O Gene Egoísta

O Gene Egoísta Richard Dawkins




Resenhas - O Gene Egoísta


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Darlley Brito 23/06/2017

Maestria
Minha amiga perguntou sobre a teoria proposta pelo autor neste livro, pois em sua turma estavam discutindo sobre o livro no curso de psicologia, uma discussão informal sobre, psicologia genética(?)
Respondi:
Primeiro que o próprio Dawkins, autor do livro, já afirmou que também não entende com perfeição sua própria teoria rs (ouvi num podcast: http://dragoesdegaragem.com/podcast/dragoes-de-garagem-91-richard-dawkins-o-gene-egoista/)
Os Genes são somente um pacote do DNA, pequenas moléculas, ou seja, não tem vida própria nem racionalizam... porém, para sobreviver, o gene de alguma característica (por exemplo, o gene para um urso Polar crescer mais que os outros) precisa de um hospedeiro, neste caso, o urso. Sem este hospedeiro ele não tem como se multiplicar: quando o urso tendo este gene, tal característica (crescimento) se espalha para futuras gerações de seus descendentes. Com isso, Dawkins "antropomorfalizou", personificou o gene: Egoísta . Porque ele tem somente um propósito, que é de se multiplicar.
Em seu outro livro chamado "A Grande História da Evolução", Dawkins compartilhou um verso bem bacana:

Disse um gene egoísta de passagem,
"Tantos corpos já vi que perdi a contagem
Te julgas tão inteligente
Mas é apenas minha aparelhagem
Para viver eternamente".

A ideia proposta por Dawkins não é compatível com minha noção de Evolucionismo Teísta(http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/evolucionismo-teista-moral-adao-e-eva), ou propriamente com o Teísmo... Mas isso não me impede de reconhecer a maestria do livro e de sua riqueza intelectual, assim como fez Bertrand Russell:

"Ainda vejo esses livros com grande respeito, embora há muito tenha deixado de concordar com suas doutrinas." Ensaios Céticos (Pg. 32)
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Carol 21/06/2017

Muito bom
Comecei a ler por indicação da faculdade. Sai do curso e continuei lendo. Livro muito bom. Parece que algumas partes ele vai muito além do que imaginamos, mas no final tudo faz sentido.
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Danilo 07/06/2016

O gene dirige e é dirigido
Não podemos negar a seleção a nível gênico, no entanto, devo acusar o Dawkins de reducionismo, não que suas pressuposições estejam erradas por completo, muitas das quais são tiros certeiros. Entretanto, sabemos hoje acerca dos mecanismos epigenéticos envolvidos na regulação gênica, principalmente dos mecanismos de metilação como inibidores da expressão gênica. Logo, fica óbvio concluir que para além do caráter meramente genético, o modo como um mesmo gene agirá em dois indivíduos dependerá e muito de seu histórico de contingências ambientais, das mais diversas (intra-uterinos, alimentares, climáticos, sociais, etc...). Neste caso não podemos assumir com certeza uma relação tão direta. O gene dirige e é dirigido, isto é, ele pode ser expresso, ou não, ter maior ou menor atividade, devido a fatores ambientais.

Não sei, no entanto se o Dawkins e outros atualmente propõem reformulações em suas preposições. De qualquer modo, dada as limitações, ainda sim vale bastante a leitura.
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Thiago275 23/04/2024

Muito interessante!
Publicado pela primeira vez em 1976, O Gene Egoísta é um dos mais famosos livros de divulgação científica e deu fama a seu autor, o biólogo evolutivo Richard Dawkins. No livro, que procurou condensar grande parte do conhecimento da biologia evolutiva da época, Dawkins defende a teoria de que a unidade básica da evolução não é a espécie, os grupos nem os indivíduos, e sim os genes.

Segundo o autor, nós e todos os demais animais não somos mais do que as máquinas mais eficientes que os genes conseguiram desenvolver para o seu objetivo final egoísta: perpetuarem-se. A qualidade predominante que se pode esperar de um gene bem sucedido é o egoísmo. No entanto, como demonstram diversos exemplos que o autor vai colocando ao longo do livro, há situações em que, para atingir seus objetivos egoístas, é necessário adotar alguma forma de altruísmo.

Embora alguns capítulos sejam um pouco mais densos, na maior parte do livro o autor se utiliza de uma linguagem bastante fluida e acessível ao leigo, explicando diversos conceitos e teorias biológicas, e expondo inúmeros exemplos para corroborar a sua teoria.

Um fato muito interessante sobre esse livro: aqui foi cunhado o termo “meme”. A palavra veio da raiz grega “mimeme”, que significa imitação, mas foi encurtada para se parecer com “gene”. Para Dawkins, um meme é uma unidade de transmissão cultural, seja uma melodia ou um slogan, seja a piada que compartilhamos na internet ou a ideia de vida após a morte ou de que Deus existe. Ele defende que esses elementos também se comportam como os genes, tendo vida curta ou longa de acordo com a sua habilidade de se replicar na mente e nos comportamentos humanos.

Embora a teoria do autor possa parecer impiedosa para alguns, é importante dizer que ele salienta uma coisa: somos muito provavelmente a única espécie que pode desafiar o poder dos genes egoístas que herdamos e dos memes egoístas que compartilhamos. Se não podemos esperar altruísmo da nossa herança genética, que possamos praticá-lo e ensiná-lo por nós mesmos. Você pode não concordar com mais nada das teorias de Dawkins, mas só por esse último pensamento, o livro já vale a pena!
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Vitor 27/10/2015

Ótimo livro
Um livro para se ter, refletir do ponto de vista filosófico e científico e que, consequentemente, te levará a uma reflexão existencial.
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Antonio Cesar 15/12/2014

“... Na molécula de hemoglobina existem 574 moléculas de aminoácidos, as quais se organizam em quatro cadeias que se torcem umas sobre as outras para compor uma estrutura globular tridimensional de complexidade estonteante. ...”

Pág.: 56
5º periodo
O gene egoísta
(The selfish gene)
Richard Dawkins.

Tudo aquilo que Darwin intuiu mas não escreveu devido aos conhecimentos científicos limitados de sua época. Uma obra essencial para quem quiser entender melhor a o mundo repleto de vida que nos cerca. Se você é daqueles que aceita a teoria de Darwin sobre a origem das espécies assim só de ouvir falar ou por ser de bom tom (se não leu a obra de Darwin sugiro que o faça, é muito interessante) ou ainda acredita piamente que a humanidade, e só a humanidade exerce plenamente o livre arbítrio, então deve ler este livro. Agora se for uma pessoa facilmente influenciável e afeto a uma depressãozinha recomendo cautela ao ler. Se resolver encarar o desafio e gostar do tema, sugiro que posteriormente leia A história de quando éramos peixes de Neil Shubin e Diversidade da vida de Edward O. Wilson.
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Fabio Vergara 26/09/2014

Dica de leitura: O Gene Egoísta (The Selfish Gene. UK. 1976)
Sinopse: Para se replicar continuamente, o gene, ao longo da evolução, desenvolveu diversas máquinas de sobrevivência.

Nota (0-10): 7.

A saber, máquina de sobrevivência é um organismo complexo, onde cada grupo de células desempenha uma função: um pra receptar luz, um pra produção de energia etc. Em outras palavras, a máquina de sobrevivência é VOCÊ! Dawkins inova a teoria da evolução (Darwin) colocando o foco no gene. Ele quem está no comando, nós somos meros títeres deles. E isso reflete em nosso comportamento, altruísta ou egoísta. Fez sentido pra mim, as metáforas (como a guerra entre pombos e gaviões) facilitam a compreensão. Entretanto, algumas questões ficaram sem resposta. Por que o humano é a única espécie cuja fêmea é mais atraente que o macho? Como a adoção se enquadra na teoria? Qual a vantagem da replicação do meme? O próprio autor reconhece algumas dessas questões e, ardilosamente, foge do assunto, reafirmando as bases da hipótese que ele defende. Enfim, a teoria é boa, só que parece incompleta. Pra mim, sobraram perguntas...
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Luísa 13/04/2011

Uma teoria que, a princípio, pode chocar pela sua crueldade e egoísmo, parece fazer todo sentido com a leitura dos três capítulos finais do livro, que nos estimula a desafiar nossos próprios genes - replicadores que, segundo a teoria, nos utilizam como veículos, como máquinas de sobrevivência.

A didática de Richard Dawkins é acessível a qualquer leigo em biologia, e suas analogias e metáforas são perfeitamente compreensíveis a um leitor atento. Os diversos exemplos da natureza que são citados para embasar a teoria do gene egoísta nos divertem - mesmo que apenas a título de curiosidade.

É incrível a lógica utilizada por Dawkins para descrever a natureza como um todo e os diversos rumos que a evolução tomou. O capítulo sobre os memes também é delicioso, numa comparação entre a cultura humana e os genes.
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Rodrigo Dias 25/09/2013

Complexo
Para uma boa leitura deste livro é necessário adotar a tática de manter-se no centro e deixar a história fluir em torno de você. Se você tentar percorrer as voltas da história, provavelmente irá se perder! Não sou do ramo da Biologia, nem pretendo sê-lo. Sendo assim, minha leitura foi totalmente isenta dos conceitos desta ciência.
Enfim, por tudo isso consegui perceber os pequenos tropeços, as pequenas incoerências no decorrer do mesmo. Sem contar que a teoria em questão não foi realmente exposta. Por tudo isso, apesar de interessante, o livro acabou deixando um pouco a desejar...
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Felipe 30/08/2013

Evolução e Sobrevivência
Entre tantos conceitos e diversificações biológicas, nos deparamos com a evolução. A simplicidade da sobrevivência, podemos dizer que está no âmago do silêncio da vida, nos meios adequados ao ambiente, no desenvolvimento caótico e selvagem, mas belo, de todo o universo biológico. A complexidade agora toma forma diante uma variação de possibilidades, a viagem é longa e duradoura aos confins da ancestralidade, onde surge a simbiose do egoísmo e do altruísmo em prol da sobrevivência. Confuso a princípio, mas sensacional.
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JPHoppe 05/05/2013

As espirais imortais
"O Gene Egoísta" não é um dos livros clássicos e mais conhecidos das Ciências Biológicas por nada. Com uma primeira edição na década de 70, o "livro do jovem autor", para usar as palavras de uma de suas mais famosas resenhas, causou uma revolução no pensamento do processo de evolução das espécies, fazendo perguntas que até hoje são motivo de debate.

"Qual é o alvo da Evolução?". Segundo Dawkins, a resposta não pode ser outra que não o gene. O raciocínio é desenvolvido em várias etapas, mas pode ser decomposto em duas pricipais.
Primeiro, apenas o gene tem permanência suficiente para ser selecionado por meio da Seleção Natural. Seus portadores, os quais Dawkins chama de "veículos", são por demais diáfanos. Os genes (ou "replicadores") carregados por eles, no entanto, são potencialmente imortais, ao realizarem cópias fiéis que são transmitidas para as próximas gerações.
Segundo, precisa ser o gene, e não o conjunto dos genes que compõe o organismo, uma vez que essa associação também é muito breve, um instante imperceptível na escala evolutiva.

"Qual a explicação, baseada na genética, para o altruísmo?". Pondo de lado as explicações teleológicas para o altruísmo (e outros comportamentos), Dawkins sugere com a teoria do gene egoísta explicações suficientes e plausíveis para a ocorrência dos mesmos, usando a "Seleção de Parentesco" como base.

A edição que li também inclui dois capítulos a mais que da primeira edição, sobre o alcance dos genes (não limitados a seus veículos), e a proposta da memética.

Tudo muito bom, mas sou obrigado a distanciar-me um pouco do autor. Aqui e ali há algumas ressalvas de qual é o alvo da seleção, e que não necessariamente é o gene, E SOMENTE o gene, mas também outros níveis na hierarquia, como o organismo e o grupo, mas não é esse o tom adotado em grande parte do livro.

Ainda que seja o genótipo o "manual de instruções" do organismo, e o gene a unidade estrutural que dita a mudança do fenótipo, compartilho a opinião de Stephen Jay Gould de que, por mais que dependa do gene (e suas mudanças), o mesmo é invisível aos olhos da Seleção Natural, que vê apenas o fenótipo. Estabelecer o gene como unidade fundamental é, para mim, uma visão muito reducionista do processo. Outros autores, como Ernst Mayr, foram mais rígidos, ao ponto de classificarem a Teoria do Gene Egoísta como "não-Darwiniana". Não é pra tanto...

Fora este tom, o livro é excelente em todos os demais aspectos, conseguindo explicar de forma suficiente, em nível introdutório, teorias carregadas de matemática que explicam alguns processos evolutivos, como as Estratégias Evolutivamente Estáveis, Teoria dos Jogos e demais.

Merece ser lido!
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Ivan. 14/10/2012

Biologia que não vemos na escola!
Varias idéias bem diferentes de tudo que já tinha ouvido, e ainda assim apresentado de forma simples e acessível.
A evolução como nunca tinha visto antes.
O capitulo final sobre evolução de Memes é impressionante.

obs: os memes daqui não são os mesmo que os desenhos da internet... mas estão ligados.
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Jefferson 13/08/2012

Richard Dawkins - Um monstro, amado por uns odiado por todos.
Estou lendo este clássico do Dawinks, ele foi parte de um seminário que fiz para o Professor Silvio César, o cara é foda, autor do RELOJOEIRO CEGO, uma linguagem acida e clara.
Recomendo esta obra prima.
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Paulo Silas 14/06/2012

Excelente obra!

Em seu primeiro livro, Dawkins aborda a questão da evolução pela perspectiva dos genes e não dos organismos, visto que os organismos se tratam de meras "máquinas de sobrevivência" utilizadas pelos genes para a sua replicação e sobrevivência.

É nesta obra que Dawkins propõe sua teria dos memes - uma alusão aos genes (tendo em vista o fato de que a replicação destes "entes" funcionaria de forma semelhante), porém, sendo os memes um "estado cultural" da sociedade.

Escrito na liguagem típica de Dawkins, o qual aborda temas técnicos e específicos de forma clara e concisa, o escritor objetiva atingir e agradar todos os três tipos de leitores interessados no tema discutido (e consegue, em que pese, eu me enquadrando na figura do "leitor leigo", encontrar alguma dificuldade ou outra quando da abordagem de alguns temas bastante específicos da matéria, fato este, porém, que em nada prejudica o agradável prazer em sua leitura): o "leitor leigo", o "leitor estudante da área de biologia" e o "leitor já graduado", como o próprio autor assim descreve.

Dawkins - recomendo sempre!
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ALEXANDRE 17/01/2011

Enxergue a vida de maneira diferente
Trata-se de um livro instigante pela falta de pudor que Richard Dawkins tem em lançar suas idéias. Ele traz uma forma muito particular, para não dizer nada romântica, de enxergar a vida e sua evolução.

OBS: à exceção daqueles que já tenham alguma intimidade com o assunto (Genética e Evolução), a leitura pode ser um pouco pesada.

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