Por Isso a Gente Acabou

Por Isso a Gente Acabou Lemony Snicket




Resenhas - Por isso a gente acabou


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Letícia Santos 31/05/2013

Não sei o que me fez passar "Por isso a gente acabou" na frente de todos os outros livros que eu deveria ler. Foi alguma resenha que li em algum lugar e, na época, acabei me identificando. E sim, me surpreendi, pois no fim das contas é um livro sincero, divertido, gostoso de ler. Não sei por que enrolei tanto tempo.

A verdade é que eu amei o Ed o tempo todo. Ele parecia tão legal, tão fofo apesar de tudo. Achava que ele não era realmente um babaca (não podia ser!) e que devia haver um jeito de eles ficarem juntos. Bem, eu pensei isso...até os capítulos finais. Aí eu chorei junto com a Min :(

Falando nela, eu gostei da Min. Apesar de sua paixão por cinema chegar ao nível de ser irritante, ela fez uma coisa que acredito que 99% das garotas já tivemos vontade de fazer no fim de um relacionamento: botar pra fora. Falar tudo porque afinal, foda-se, já era mesmo.

" You either have the feeling or you don't. "

Só não recomendo a leitura pra quem está feliz e serelepe num relacionamento. Fiquei meio deprê com o final sabe, meio "homem nenhum presta, bando de fdp". Não leia se você estiver amando.

MAIS EM: http://queroserbookaholic.blogspot.com.br/
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Karol Rodrigues 25/05/2013

Já ouviu falar do autor Lemony Snicket? Aquele, que escreveu a coleção de Desventuras em Série? Então, esse é o pseudônimo que ele usou para escrever os doze livros de sucesso. Para Por Isso a Gente Acabou, ele resolveu o usar seu verdadeiro nome: Daniel Handler. A obra, que foi lançada ano passado, ganhou a diagramação da Cia das Letras e as belas ilustrações (confira aqui) da Maira Kalman, que conseguiu deixar o livro mais lindo do que ele já é. Inclusive, acredito que ele só ficou lindo por causa desse diferencial.

O livro é basicamente uma carta (gigantesca) que a personagem Min Green escreveu para o seu ex-namorado, Ed Slaterton, com o qual namorou algumas semanas. Irritada e completamente arrependida de ter vivido esse tempo com o atleta, lindo e popular da escola, ela decide juntar todas as coisas que um dia fizeram parte do relacionamento dos dois, colocar em uma caixa, e deixar em frente a casa dele. Bom, a carta não é nada agradável de se ler.

"Estou contando por que a gente acabou, Ed. Estou escrevendo, nesta carta, toda a verdade sobre o que aconteceu. E a verdade é que, porra, eu te amei demais."

Por Isso a Gente Acabou tinha tudo pra ser um livro perfeito, mas o autor pecou em alguns aspectos. A narrativa é cheia de referências que o leitor não consegue identificar na história. É como ler uma piada interna sem fazer parte do que causou tal graça. A leitura demora pra engatar e é fácil olhar pro lado quando se estar lendo e quando voltar a leitura, não saber onde parou e o que aconteceu. Acredito que tudo seria mais fácil se o livro todo fosse lido de uma só vez. Fiz isso no fim de semana e acabei terminando a obra bem mais satisfeita do que quando eu comecei.

Apesar dos pontos negativos, o real entretenimento da obra ficou por conta das ilustrações, que não fariam sentido algum se o livro não fosse escrito do jeito que foi. A ilustração aparece, ela conta como e quando aquele objeto fez parte da vida deles e depois destrincha toda uma história e o rancor que ela guardou depois que eles terminaram o relacionamento. Interessante e criativo, mas infelizmente não foi o suficiente para se tornar a melhor história.

"Este é o ingresso do primeiro filme que a gente assistiu, que diz: Greta em Fuga, Matinê, 5 de outubro, uma data que vai me provocar para sempre."

Há humor, mas também há algumas repetições de diálogos que acabam cansando. Por ser apaixonada por filme, Min vive comparando todos os acontecimentos da vida dela com alguma cena de um filme aleatório. É exatamente nesse ponto que eu me senti fora da piada interna. Os filmes da obra são totalmente fictícios. Se o autor tivesse feito referências reais, talvez a história ficasse mais interessante.
Andréia 19/06/2013minha estante
Alguém imaginou uma trilha sonora pra esse livro, ou uma música para Min e Ed?


Karol Rodrigues 25/08/2014minha estante
Eu não costumo imaginar trilha sonora para os livros, Andréa. Mas acho massa quem consegue associar a narrativa com músicas. Infelizmente não tenho nenhuma ideia pra você :(




Raffafust 24/05/2013

Esperava bem mais...
A sensação que temos quando queremos muito ler um livro e ele não é nada do que esperamos é de decepção. Foi assim que me senti ao terminar as 368 páginas desse livro que não me disse a que veio e não consegui distinguir para qual idade se destina.
O tema de término de um namoro é complicado dos 8 aos 80 anos, afinal, que atire a primeira pedra quem nunca teve o coração partido. E a reação que temos ao sofrer e ao nos recuperar desse sofrimento rendeu milhares de livros e irão render tantos outros porque nunca a sociedade vai parar de sofrer por amor.
Nesse livro em questão a protagonista não nos ganha em nenhum momento, Min Green é uma jovem chata e enjoada que para se vingar do ex namorado que teve um relacionamento intenso de pouco mais de um mês - pausa para risos! - resolve juntar em uma caixa todas as recordações que tinha do cara que a fez sofrer explicando a ele porque terminaram.
Reunir objetos que lembrem o amado e depois destrui-los ou devolvê-los já existia em Emma de Jane Austen, já vimos em inúmeros filmes e livros e nesse não justifica nada das desculpas que ela acha ter para não terem dado certo, ela culpa o pobre do rapaz de não gostar do mesmo filme que ela, vontade de entrar na história e mandá-la crescer...quantas de nós temos namorados ou maridos que gostem de cinema francês, que se encantem pelo mesmo seriado que nós? Fácil se gostarmos de Star Wars, difícil se quisermos que ele assista pela enésima vez O diário de uma paixão ou veja Sex and the City.
Um livro imenso e bem ilustrado mas que não diz a que veio, um desperdício de tempo para quem compra e de talento de um autor tão bom como é Daniel Handler.
Pena que caí na asneira de comprá-lo!
Anelise.Sobral 20/02/2014minha estante
Exatamente como me senti. PALMAS pra sua resenha!




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Driely Meira 09/05/2013

Por isso a gente acabou

Depois de algum tempo juntos, Ed e Min terminam.
Mas Min guardou todos os momentos em que eles passaram juntos, cada presente, cada lembrança, cada ingresso de cinema ou tampinha de garrafa, tudo, dentro de uma caixa azul, que ela devolveu para Ed.

A história é narrada em primeira pessoa, e essa pessoa seria no caso, Min. Ela conta em detalhes a história de cada objeto, onde ela ganhou, e de quem, para onde eles foram etc.

Muitas páginas são imagens... Sério, faz tempo que eu não leio um livro com desenhos, então fiquei meio que “observando” todos os detalhes do desenho, página por página.

Ed – Cocapitão do time de basquete, popular, com muitas exs;
Min – Melhor amiga de Al, não popular, garota diferente e DAS ARTES;

Muita diferença não? Mas em muitos livros e filmes (séries também) a garota não-popular acaba com o garoto chefe do time – popular. Mas acontece que nesse livro eles não viveram felizes para sempre. Um conflito muito grande no relacionamento acabou de vez com o final feliz, e foi Por isso que a gente acabou.

Adorei a Min, não sei bem porque, mas já no comecinho achei que ela foi bem forte ao devolver todas as lembranças que tinha com o ex namorado.
Já Ed conseguiu me irritar no momento em que apareceu na história. Sério, sempre torço pro fim dos jogadores e capitães de futebol e tal nunca se darem bem, pois eles sempre se dão bem, populares, tem todas as meninas, zoam com os menos populares e tal... E SEMPRE conseguem o que querem.

A história é bem divertida. A primeira vez que li algo sobre esse livro foi no blog ENF (Entrando Numa Fria) em um post tinha o vídeo do autor do livro entrevistando pessoas na cidade, perguntando quem já sofreu com uma relação não muito feliz, e muitas dessas pessoas disseram já terem passado por isso.


É bem comum em livros, filmes séries, e até algumas pessoas já terem passado por isso, e o autor quis trazer esse sofrimento todo para uma história divertida (cheia de desenhos. U-hu) E o jeito como ele escreve, a forma como Min conta o seu relacionamento com Ed, todos os momentos felizes e tristes, parecem bem reais.
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Abner 30/04/2013

Os Opostos se atraem?
Eu nunca fui de namorar. Nunca me preocupei em toda a minha vida em procurar alguém que me completasse, não que eu não tivesse essa preocupação, mas acho que isso não é tão importante nesse momento da minha vida, e sendo assim, eu nunca "acabei" com ninguém. Mas tinha uma vontade muito grande de ler o novo livro de Daniel Handler( Lemony Snicket pros íntimos tá?), principalmente depois que eu li um comentário do carinha do Cabine Literária, que elogiou muito o livro, e despertou em mim a vontade de lê-lo, e lá fui eu.
Começo dizendo que gostei muito dos dois protagonistas do livro, o casal Minerva e Ed Slaterton. O mais legal é que um é totalmente o oposto do outro. Por exemplo: a Min é apaixonada por cinema( aí eu pergunto: como não amar essa personagem?), já o Ed tem o basquete como sua principal paixão. Mas isso é apenas um exemplo, eles tem a personalidade diferente, gostos diferentes, enquanto um é um atleta popular a outra é diferente e " das artes", e esses dois começam um relacionamento. Será se dá certo, duas pessoas tão diferentes assim? Será se realmente os opostos se atraem?
È esse questionamento que o autor responde durante todo o decorrer da história do livro. Com uma narrativa leve, bonitinha, divertida e sem ser melosa, o que temos aqui é o que o amor representa de verdade, toda a sua essência, numa época específica da vida: a adolescência. Nunca vi um retrato tão fiel do namoro adolescente como nesse livro. O autor realmente mostra todas as situações que acontecem quando se é jovem: de se "esquecer" dos amigos e querer ficar apenas com o namorado, de achar os pais chatos etc. È um retrato tão fiel mas tão ingenuo e tão bonito ao mesmo tempo que conquista o coração de quem está lendo.
Gostei muito também de todos os personagens. Todos foram bem construídos e com certeza conseguem nos remeter a pelo menos uma pessoa que conhecemos. Amei todo o clima leve da história, dei muitas risadas com as tiradas do autor, me apeguei demais aos personagens ao ponto de sentir saudade quando terminei o livro, mas sinceramente não gostei do final. A resposta da pergunta ' Os Opostos se atraem ?( que é uma pergunta implícita do livro, que fique bem claro) é concluída de uma forca porca e muito mal feito. È um fim bem bobinho, com a intenção de chocar e ser dramático, mas nem isso consegue, e por isso perdeu muitos pontos comigo.
Mesmo assim, eu digo que vale( e muito!) a pena ler ' Foi por isso que a gente acabou', é uma leitura envolvente, que mexe tanto com as emoções que enquanto eu escrevia essa resenha, me lembrava de tudo que senti lendo o livro. Se optarem em ler o livro, eu desejo que tudo aquilo que esse livro foi pra mim, seja também para vocês. Valeu!
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Lu 24/04/2013

"Por isso a gente acabou" traz uma história realista mas comum"
"Por isso a gente acabou", escrito por Daniel Handler - autor de Desventuras em Série, que você provavelmente já conhece sob o heterônimo de Lemony Snicket -, é um daqueles livros que chamam por você na livraria. O título, a capa, as ilustrações, tudo parece gritar por você e por um minuto da sua atenção.

O livro conta a história do romance improvável entre Min Green e Ed Slaterton, mais precisamente de como ele chegou ao fim. Depois do término, Min resolve que é hora de se desfazer de todas as lembranças que ainda restam do relacionamento e entregá-las a Ed. Todos esses pertences estão dentro de uma caixa. São tampinhas de garrafa, ingressos de cinema, um livro, um açucareiro roubado e muitos outros objetos cheios de significado.

No caminho até a casa de Ed, a garota escreve uma carta e relembra sua curta e intensa história de amor, sendo obrigada a repassar todos os detalhes mais uma vez e a repensar o por que do término. Por isso a gente acabou é justamente essa carta que Min escreve. Durante a leitura, fica a sensação de que você roubou a caixa e os escritos dela e se apoderou de todas as informações.

Descobrimos então, que Min não é nada como as outras garotas da escola, tem gostos e opiniões diferentes da maioria. Talvez tenha sido justamente isso que conquistou Ed, o típico garoto bonito e popular, co-capitão do time de basquete do colégio. Ambos não tem nada em comum, mas concordam em dar uma chance à relação.

Mesmo que o título já entregue que a relação estava fadada ao fracasso, a vontade de conhecer os personagens e os motivos que levaram ao fim do namoro atiçam o leitor e levam a uma leitura voraz, até a última página. Mais do que o enredo, o que prende mesmo é a narrativa e a maneira que Handler encontrou para falar tão bem sobre os anseios de uma garota de 16 anos. A leitura é leve e flui bem.

O livro não seria o mesmo sem as ilustrações de Maira Kalman, que representam cada capítulo e tornam tudo mais lúdico.

O romance de Handler merece, sim, parabéns, pois é diferente de tudo que eu já li. No entanto, algo ficou faltando. Algumas coisas ficaram sem explicação, como o que aconteceu com a personagem Anette. Além disso, seria bom, por um momento, saber a versão do Ed sobre os fatos. Você não consegue decidir se Ed é legal ou não até que Min tome a decisão por você. É fácil se compadecer dela e ficar do seu lado, mas não consigo pensar no Ed como um vilão. Saber do seu ponto de vista, com certeza, mudaria algumas coisas.

O fato de Min comparar tudo que acontecia com ela a um dos filmes antigos que ela tanto ama, às vezes, irrita. Ela se prolonga tanto que, muitas vezes, você perde o fio da meada. O fato de o autor ter usado apenas filmes inventados também não ajudou nesse aspecto. Daniel Handler pensou em tantos detalhes do enredo de cada um, que demora até o leitor perceber que eles não existem. É inegável a decepção de descobrir que você não vai poder assistir a nenhum dos filmes citados por Min.

"Por isso a gente acabou" é uma história realista, mas comum, portanto não espere por surpresas.

O livro vai ganhar uma adaptação para as telonas em 2014. A atriz Hailee Steinfeld já foi escalada para viver a protagonista Min. Vale a pena conferir!
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Karu 22/04/2013

surpreendentemente realista
muito bem escrito
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ladyamnesia 28/03/2013

finalmente, acabei!
basicamente, o livro é uma desgraça.
faz duvidar que daniel handler e lemony snicket são a mesma pessoa.
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Carol 21/03/2013

Posso começar a resenha perguntando quem nunca guardou alguma coisinha, por mais besta que seja, só para não esquecer nunca de um certo momento? Eu por exemplo, tenho um caixa cheia de cartinhas, ingressos, convites, algumas fotos e mais um monte de coisas que são especiais para mim e que apenas eu sei o porque (e confesso que as vezes nem eu sei qual é o tal momento).. por isso, eu acho que me identifiquei de cara com o livro.
A Minerva também fez isso, ela tinha uma caixa cheia de objetos que representavam o namoro que ela teve com o Ed, e depois que eles terminaram, ela resolveu devolver todas as coisas para ele, junto com uma carta explicativa, ou melhor dizendo, o livro é a carta explicativa. Para cada objeto dentro da caixa, a Min tem uma história, então ela conta como conseguiu e qual a importância do objeto no namoro deles.
Como ela quer ser diretora de cinema e tem uma paixão nada secreta por filmes antigos, ela SEMPRE compara os acontecimentos atuais com algum filme antigo.. mas aqueles filmes BEM antigos mesmo.. Mas isso não atrapalha em nada a história, você consegue entender tudo perfeitamente.
O motivo do fim do namoro só aparece nas ultimas páginas, assim você vai lendo, lendo, lendo e querendo muito saber o real motivo para eles terminarem. E quando eu descobri eu fiquei tipo "Nossa, Sério, Ed? Eu já estava tão apaixonada por você". E obviamente, acho que a Min foi boazinha até demais com ele.
O livro aborda além desse assunto, a amizade e como a nossa amizade muda conforme entramos em um relacionamento, de forma muito clara e verdadeira. E tem até uma cena onde o melhor amigo (visto como gay para todos os meninos do colégio) se declara para a Min e ela fica completamente sem saber como agir.. Gente, quem nunca viveu isso no ensino médio?
Mesmo o livro tendo os típicos clichês de filmes bobos americanos, afinal o Ed é um cocapitão do time de basquete, e a Min, bom.. ela é das artes, né? Eu diria que esse é um livro REAL, que não tem aquelas 'fantasias' bobas que todo mundo quer que aconteça. Ele nos mostra a realidade de uma forma viciante. Você vive e sente tudo o que acontece com a Minerva, e mesmo achando ela louca as vezes, não tem como você não ficar do lado dela.
Acho que eu me identifiquei tanto com esse livro, porque eu também adoro guardar as coisas, escrever e dou MUITA importância aos pequenos detalhes.. E quer saber, se eu terminar com alguém eu vou querer fazer a mesma coisa, vai que né :P kkkk Brincadeira a parte, a Min foi extremamente corajosa, porque na carta ela contou absolutamente tudo, se o Ed já se odiava antes por tudo o que ele fez, com certeza, ele deve se odiar mil vezes mais agora!
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Bruna Gomes 19/03/2013

Desde o título o autor deixa claro o tema a ser tratado (término amoroso) bem como nos prepara para uma história que é, na verdade, típica: garoto popular (Ed) + garota fora dos padrões (Min) = paixão avassaladora com direito a muitas lágrimas no fim.

A Min é o tipo de garota que brilha pela naturalidade e vive rodeada por amigos que a amam. Divertida e cheia de conteúdo está sempre relacionando sua vida a algum filme ou nos fazendo rir dos seus planos mirabolantes. Já o Ed é o carinha popular que até tem potencial pra surpreender, mas prefere ser um babaca. Houve momentos em que eu não sabia se deveria dar um voto de confiança ou odiá-lo de uma vez... aí ele acabou tomando a decisão por mim.

O livro todo é uma especie de desabafo, o que oferece um tom mais pessoal e verdadeiro a trama e facilita o envolvimento do leitor.A raiva e a magoa de Min ficam explicitas em cada palavra. O final é citado em todos os capítulos, criando assim uma expectativa no leitor. Você acaba amando o livro pelos detalhes, assim como acontece com pessoas.
Outro ponto que merece destaque são as ilustrações super coloridas da Maira Kalman. Presentes em todo o livro, elas dão leveza ao texto e propõe uma interação ainda maior com a história.

O personagem que conquistou meu coração foi o Al. Mesmo que no começo eu não tivesse uma opinião formada a respeito (haha), ele mostrou-se um ótimo amigo e provou que só queria a felicidade da Min (Acho que ele e a Min deveriam ficar juntos! Não, pera... Casa comigo Al?)

Eu poderia falar horas sobre Por Isso a Gente Acabou, mas não quero correr o risco de revelar muito da história. Além disso, isto aqui é pra ser uma resenha e não um livro!
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AndyinhA 04/03/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Não achei esse livro ‘o último biscoito do pacote’ como foi dito por aí, mas o tema do livro foi interessante e no meio de tanto sobrenatural foi bacana ler algo que tem a ver com o dia-a-dia das pessoas, pois o relacionamento deles é comum e todo mundo já viveu ou tem/teve um amigo que esteve nesse tipo de relacionamento.

Acho que o fez todo mundo suspirar e ficar do lado da Min foi o pouco o final, não que eu ache justo ou concorde, mas no decorrer da história eu meio que previa que a coisa ir por esse rumo. Ed é o cara popular e Min é a menina alternativa, mas até aí nenhum problema, mas o que o autor vai contando aos poucos sobre o relacionamento deles que foi o diferente.

Identifiquei-me muito com a Min, não a parte louca dela, mas a parte de não saber agir corretamente como mandam as convenções (quando e onde elas foram escritas, hein?!) e quando ela tenta se explicar para Ed. Mas ao mesmo tempo também entendi o lado do garoto, pois ele sempre namorou um padrão de meninas, aí chega ela e tudo que ele sabe vai por água abaixo.

Para saber mais, acesse: http://www.monpetitpoison.com/2012/09/poison-books-por-isso-gente-acabou.html#.UTT8dDCG08k
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Aymeee 26/02/2013

Ideia simples, desenvolvimento ótimo.
No inicio da leitura pensei em dar 3 estrelas...depois 4....e no final acabei até favoritando.

O livro se trata de uma historia muito simples,até um pouco previsível em algumas partes,mas que nao há como nao se identificar: a dor de um término e a ilusão de se gostar de alguém diferente demais de nós.

Desde o início dá aquela curiosidade em saber o que o Ed fez pra Min ter tanta raiva dele,e pela forma que ela o xinga,a gente já imagina que não foi pouca coisa.O pior é que lá pela metade do livro tudo parece estar bem entre os dois, e a gente se força a não ficar feliz ou não se apegar porque sabe que o final não vai ser bom.A cada vez que a Min se dizia feliz,eu ficava triste por saber que não ia durar.

Agora sobre os personagens,preciso dizer que adorei a Min.Ela é divertida,interessante e adorei o fato dela querer ser diretora de cinema.Vi pessoas criticando o fato dela citar autores e filmes fictícios todo o tempo. Nao achei ruim,mas se o autor citasse cenas de filmes existentes talvez fosse mais fácil a identificação.Afinal, quem nunca se sentiu num filme?fica ai a crítica.

Ed é um MALDITO.
Por mim a Minerva ja deveria ter terminado com ele logo na primeira vez que o sujeito fala merda.Aqui vai algumas pérolas desse infeliz:

"-Se ele não é gay e você sempre andava com ele, é porque ele queria ser. Ou é namorado ou quer ser namorado ou é gay. Só tem essas opções". Ou seja,logo ve que o cara não acredita em amizade verdadeira entre homem e mulher,ja acha que qualquer cara se aproxima com interesse(coisa q ele parece fazer bem)

" Mas você acabou de dizer que não toma café.
Mas isso eu sei. Se não for preto, é para menina ou gay." Afinal o cara tem de provar que é macho até na bebida.Pqp.

" O Al não é gay falei.
O cara faz bolo." MINHA NOSSA..EM QUE SÉCULO ESSE MENINO VIVE??

Entre outros absurdos,como sair com metade do colégio e mesmo assim ter a audácia de diz que A EX que é rodada.Por que esses termos pejorativos só sao usados para se referir a meninas?Enfim,ta ai meu repúdio a esse machista e todos os pensamentos asquerosos dele.

Uma das coisas que mais me afasta de romances sao os malditos estereótipos de genero e fico grata pelo autor nao ter transformado a Min numa adolescente babaca que endeusa o cara que gosta e perde todo o amor próprio,e também nao fica separando "coisa de menino e coisas de menina" ( CHEGA DISSO NO MUNDO,PFVR )Minerva Green tem personalidade,e mesmo assim faz seus esforços em participar de um mundo que nao é o seu.Namorar um cara com gostos diferentes e cheio dos amigos estúpidos,saber que seus amigos também nao gostam do cara que vc esta saindo....enfim,coisas até bem clichês mas q faz com que a gente entenda cada pensamento da Min.No final da vontade de abraça-la e dizer que entende.

"parei um segundo e tentei descobrir, como todas as garotas em
todos os espelhos de todos os lugares, a diferença entre namorada e puta." tenho certeza que nesse mundinho infeliz que a gente vive todas as garotas ja devem ter se perguntado o mesmo (ainda que desnecessário,já que meninos não são condenados por isso)

Fica aqui meu pedido ao Daniel Handler escrever um segundo livro contando qual receita a Joan (linda!) fez com a carne do irmão depois q descobriu o que ele aprontou com a Min.


Ah! E eu garanto vai ter gente querendo fazer igual a Min hein?

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Ju 20/02/2013

Tudo acaba porque o amor se esgota...
Gosto um pouco de melancolia.. sempre me achei um pouco triste, e acho que sofrer faz (p)ARTE. Comecei a ler o livro por curiosidade, achei que um livro com um título como esse responderia as perguntas sobre a minha vida e como eu (não) lido bem com relacionamentos.
Por isso a gente acabou, é aquele tipo de livro que começa com você já sabendo o final, é mais ou menos como Tom Hansen em 500 dias com ela.... não é um livro com final feliz. Mas também não é triste. É a vida... Feita de amores e de acasos que vem e vão.
O livro é escrito em formato de carta, onde a Minerva, Min, como prefere ser chamada, envia todas as pequenas lembranças que guardou dos dias especiais que teve com seu primeiro amor, e junto com essas lembranças a gente percebe que desde o começo eles estavam terminando, apesar de terem tido muitos momentos felizes. No começo o livro é monótono, depois se torna curioso, me lembrou muito o estilo de 13 Porquês, onde cada atitude tomada sem pensar, ou até um jeito de falar, ou não falar podem acarretar numa decisão.
Na minha concepção o livro merece 3 estrelas, é um passatempo, não é um livro que te prende, mas é gostoso caso você seja melancólica como eu, ou quer reviver alguma dor de cotovelo do passado...
Tem algumas frases bem marcantes no livro e isso é o que deixa tudo mais gostoso... amar demais sempre dói, mas no fim vale a pena, e ler nunca é demais. Apesar de tudo está na minha lista de livros desejados. E relacionamentos são mais ou menos como a vida... complicados, raramente dão certo, e por mais eterno que seja no fim sempre termina.. já dizia Leo da Vinci, não estamos aprendendo a viver, estamos nos preparando para morrer....
Aymeee 25/02/2013minha estante
Também me lembrei dos 13 Porques quando li




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