O Anticristo

O Anticristo Friedrich Nietzsche




Resenhas - O Anticristo


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Bernardo.Dutra 13/12/2016

Um livro superestimado
Apesar de ser ateu, não gosto muito desse tipo de ateísmo "agressivo".Além da postura radicalizada, tem uma argumentação fraca.É um livro que pode até agradar muitos que não são religiosos, mas é inútil para alguém que ainda não tenha uma opinião formada.Esperava muito mais do livro, por tudo o que é dito, mas me decepcionou.De forma alguma representa os argumentos contra o fundamentalismo ou mesmo contra a existência divina.
Bruno Maurtas 27/04/2017minha estante
O anticristo é uma opinião pessoal do Nietzsche porque segundo ele não existe ateu puro de criação, ou seja, precisa ter existido uma relacionamento prévio com Deus que cause essa ruptura. E é por isso que o livro é tão carregado de emoção e considerado agressivo por você.

Recomendo que você leia o préfacio novamente. Nele mesmo o Nietzsche expõe nas entrelinhas que o livro não serve pra formar opinião, no máximo pra consolidar.




leandronazareth 30/08/2016

Mini resenha do livro: O anticristo, Nietzsche
Um livro crítico de um autor crítico de um período do cristianismo que realmente é precisava ser criticado, a ideia central é mostrar o fracasso do cristianismo de sua época e de tudo que ele se transformou, para cristãos convictos ler o livro é um ato de reflexão crítica e é preciso entender o período histórico em que está, e, sobretudo, sobre qual cristianismo que ele está falando. Para o autor o próprio cristianismo se tornou o anticristo, ele transformou os ensinamentos de um grande homem em uma religião para fracassados, segundo o autor. Vale a pena ser lido, mas antes sugiro analisar o período histórico e o estilo e teoria deste filósofo.

site: http://leandronazareth.blogspot.com.br/2016/08/mini-resenha-do-livro-o-anticristo.html
Mateus.Henrique 13/05/2018minha estante
Tenho certeza que se Nitzsche tivesse acesso ao Cristianismo de hoje suas críticas seriam muito mais agressivas.




Albert Lucas 01/05/2016

A compaixão é para os fracos
Friedrich Nietzsche nasceu na Alemanha em 15 de outubro de 1844.
Em 1864, ingressou para a universidade de Bonn, onde voltou seus estudos para a teologia e filologia.
O livro "O anticristo" foi escrito no ano de 1888, nele, o autor critica duramente as concepções do cristianismo e afirma que Deus é um Nada.
O autor é categórico ao afirmar que o cristianismo é uma doença no mundo e chega ao ponto de afirmar que a compaixão é uma fraqueza humana e a fé, caridade e esperança são mentiras dessa doutrina a fim de domesticar o homem.
Todos os pontos analisado por ele baseiam-se em opiniões do próprio autor. Em nenhum momento foi apresentado dados para embasar seus argumentos.
Surpreende-me esse escritor ser o "Guia" de muitos ao ateísmo. Tudo que percebi foi a arrogância de Nietzsche e sua descrença na sociedade.
Ao negar o plano espiritual o o autor viu-se condenado a um mundo decrépito e triste e quando isso ocorre, o indivíduo deprime-se ou torna-se arrogante e como o próprio filósofo afirma, passa a olhar a sociedade com desprezo.
Pude aprender que o ateísmo não tem propósito na vida de ninguém e feliz é o homem que possui uma crença pois a ignorância de certa forma é uma bênção.
Bradley 05/05/2016minha estante
No ateísmo há sim um propósito. O de ser realista.


Celio.Junior 27/04/2017minha estante
Nietzsche é um filósofo que defende a subjetividade e os pontos de vistas, sendo assim, quem leu outras coisas deles, ou até uma biografia rasa sobre ele, pode deduzir muito bem que aquilo que ele escreve são percepções próprias de seu ambiente e de sua época. Ele não era um pastor ou um padre, ele não queria que quem lesse se torna-se ateu, apenas expôs seu ponto de vista. Eu admiro muito isto nele, esse senso crítico afiado, que apesar de soar arrogante tantas vezes, ainda me faz sentir refletido, pois já tinhas opiniões semelhantes às deles antes de lê-lo.




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Nena 13/02/2016

Neste livro Nietzsche mostra-se extremamente ácido e crítico voraz das religiões, em especial o cristianismo. Adorei o livro e recomendo, mas como o próprio autor adverte no prefácio:

"Este livro pertence aos homens mais raros".
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Tarcisio 17/11/2015

“No fundo só existiu um cristão e esse morreu na cruz. O Evangelho morreu na cruz!” (Friedrich Nietzsche, O Anticristo)
O Anticristo, obra do polêmico filósofo Friedrich Wilhelm Nietzsche, descreve claramente seu desprezo por aquilo que a religião cristã se tornou desde seu início, principalmente, a partir da pregação platônica do apóstolo Paulo. Portanto, é uma crítica ferrenha aos valores cristãos propostos em sua época. Afirma que o cristianismo é uma religião da decadence, herdeira do judaísmo. Porém, sua obra é mais que isso, é uma proposta para gerar a “transmutação de todos os valores” (Nietzsche, p.16).
Estruturada em 62 capítulos breves e sem muitas delongas dispara contra o seu alvo: “Pereçam os fracos e os falidos: primeiro princípio do nosso amor ao homem. É até preciso ajudá-los a desaparecer. O que é mais nocivo do que qualquer vício? – A piedade da ação com os fracassados e com os fracos: o cristianismo...” (Nietzsche, p.10). Portanto, para Nietzsche, a religião cristã é uma doença viciante e destrutiva: “Chamo o cristianismo a única calamidade, a única enorme perversidade interna, o único enorme instinto de ódio [...] única e imortal desonra da humanidade [...]” (Nietzsche, p.73).
Em seguida, dos capítulos V à VII e XVII à XIX, afirma que o cristianismo é a máxima corrupção do homem, entendendo-o no sentido de decadence. “Chamo corrompido, seja um animal, seja uma espécie, a um indivíduo que perde os seus instintos, que escolhe e prefere aquilo que lhe é prejudicial. [...] O cristianismo defendeu tudo quanto é fraco, baixo, pálido, fez um ideal da oposição aos instintos de conservação da vida sã; até corrompeu a razão das naturezas intelectualmente poderosas, ensinando que os valores superiores da intelectualidade não passam de pecados, extravios e tentações” (Nietzsche, p.11). Ou seja, o cristianismo prega o antinatural, pois prefere os valores que são prejudiciais ao homem, portanto, nega a própria vida, promovendo valores niilistas. Vê a compaixão como a pior fraqueza humana, pois contraria os impulsos vitais: “Chama-se o cristianismo religião da compaixão. – A compaixão está em oposição aos afetos tônicos, que elevam a energia do sentimento vital; opera de um modo depressivo. Quando uma pessoa se compadece, perde força.” (p.13). Dos capítulos VIII à XII declara os adversários do verdadeiro filósofo: “os teólogos e todo aquele que tem sangue de teólogo nas veias.” (p.13), pois, segundo o autor, esses são, bem como os sacerdotes, os propagadores de tais fraquezas. “O que um teólogo tem por verdade deve ser falso: é este quase um critério de verdade” (p.14).
Outro aspecto da crítica de Nietzsche vê-se nos capítulos XV à XXIII, quando afirma que o cristianismo é fuga da realidade, baseado num discurso de além-vida: “nem a moral nem a religião estão em contato com um ponto sequer da realidade. Só causas imaginárias (‘Deus’, ‘alma’, ‘eu’, ‘o livre-arbítrio’ – ou também ‘o não livre’); só efeitos imaginários (‘pecado’, ‘salvação’, ‘graça’, ‘castidade’, ‘perdão dos pecados’).” (p.18). Em seguida, compara o cristianismo ao budismo: “Ambas têm relação como religiões niilistas – são religiões da decadence -, mas ambas se acham separadas de maneira mais singular [...] O budismo é cem vezes mais realista que o cristianismo.” (p.22), elencando, dos capítulos XX ao XXIII, inúmeros aspectos em que considera a superioridade do budismo. Retoma, no capítulo LVII, alegando que “o budismo não promete, mas cumpre; o cristianismo promete tudo, mas não cumpre nada.” (p.44).
Dos capítulos XXIV à XXVI, refletindo sobre a origem do cristianismo, afirma que os instintos dessa é uma consequencia dos instintos judaicos: “não é um movimento de reação contra o instinto judaico, é a própria consequencia desse, uma conclusão mais na sua lógica terrorífica.” (p.26). Essa relação é retomada inúmeras vezes no decorrer da obra, nisso, é válido ressaltar a seguinte afirmativa: “O cristão, esta última ratio da mentira, é o judeu, ainda judeu, triplicemente judeu [...]” (p.47).
Explicita nos capítulos seguintes, XXVII à XXXIX, sua opinião sobre Jesus, sobre a psicologia do Salvador, ou seja, a real mensagem da boa-nova: “O que foi destronado pelo Evangelho é o judaísmo das ideias de ‘pecado’, de ‘perdão dos pecados’, de ‘fé’, de ‘salvação pela fé’, toda a dogmática judaica foi negada na ‘boa nova’.” (p.37). Afirma categoricamente que o dogma da divindade de Jesus, como Filho de Deus, segunda pessoa da Trindade é “um soco no olho – oh! em que olho – do Evangelho” (p.38), além disso, que Jesus não é Salvador de homem algum: “Este ‘grandioso mensageiro’ morreu como tinha vivido, como havia ensinado; não de qualquer modo para ‘salvar os homens’, mas para demonstrar como se deve viver.” (p.38). Além disso, alega que “no fundo só existiu um cristão e esse morreu na cruz. O Evangelho morreu na cruz. O que desde então se chamou ‘Evangelho’ era já o contrário do que o Cristo havia vivido: uma ‘péssima mensagem’, um dysangelium. [...] A prática cristã, uma vida tal qual a viveu o que morreu na cruz é o único cristão...” (p.41). Portanto, Nietzsche não apresenta em si nada contra o Cristo, critica a deturpação que ocorreu após a morte do Nazareno.
Discute de XL à XLIII, sobre o que aconteceu com o Evangelho após a morte de Jesus, onde afirma que seus discípulos a partir do questionamento de quem era Jesus, vão “elevar Jesus de uma maneira imprópria, separando deles, como noutro tempo os judeus, por ódio dos seus inimigos, se haviam separado do seu Deus para o elevar nos lugares altos. O Deus único, o filho único, ambos eram produções do ressentiment.” (p.44). Daí em diante, refuta seu verdadeiro “oponente”: o platonismo de Paulo, que segundo ele, “com aquela insolência rabínica que caracterizava em todas as coisas [...] converteu o Evangelho na promessa irrealizável mais digna de desprezo, a doutrina insolente da imortalidade pessoal... O próprio S. Paulo a ensinava ainda, como uma recompensa! [...] Nele se encarna o tipo contrário do “grandioso mensageiro”; o gênio no ódio, na visão do ódio, na implacável ótica do ódio. Quantas coisas sacrificou ao ódio esse ‘disangelista!’ Antes de tudo, ao Salvador: cravou-o na ‘sua’ cruz.” (p.44-45). Ou seja, o ataque de Nietzsche é contra um cristianismo baseado numa vida pôr vir (pós-morte), um reino de Deus fora da “única” realidade, com isso, retorna a condenar toda doutrina da ressurreição, alma, salvação e juízo final. Além disso, responde por que Paulo fundamentou a nova religião sobre o pilar do pensamento platônico: “A sua necessidade era o poder; com São Paulo o sacerdote quis ainda outra vez o poder; não podia servir-se senão de ideias, de símbolos, que tiranizavam as multidões, que formam rebanhos.” (p.45).
Escreve de XLIV à XLVII, sobre a falta de testemunho dos cristãos, numa vida sem ação evangélica; e usando de várias citações bíblicas, condena as contrariedades encontradas, em relação à mensagem central do Evangelho, no próprio Evangelho e nos demais livros do Novo Testamento. Questiona: “que se deduz de tudo isto? Que para ler o Novo Testamento é prudente calçar luvas. A isso obriga a proximidade de tanta imundície.” (p.50).
Nos capítulos seguintes, XLVIII à LV, partindo do mito da criação descrito na Bíblia, relaciona ‘ciência’, ‘pecado’ e ‘fé’, criações do sacerdote para dominar as multidões: “O Deus antigo foi preso de pânico. O próprio homem veio a ser o seu maior equívoco, havia criado um rival, a ciência torna igual a Deus, acabaram-se sacerdotes e homens, se o homem chega a ser científico! Moralidade: a ciência é a coisa proibida em si, só ela é proibida. A ciência é o primeiro pecado, o gérmen de todo o pecado, o pecado original. [...] O pecado, digamo-lo uma vez mais, essa forma de poluição da humanidade de ‘par excellence’ foi inventada para tornar impossível a ciência, a cultura, toda a elevação e toda a nobreza do homem; o sacerdote reina pela invenção do pecado.” (p.53-55). Em seguida, declara que “o cristianismo acha-se também em contradição com toda boa constituição intelectual [...], interessa-se por tudo aquilo que carece de inteligência e pronuncia anátema contra o espírito, contra a soberba do espírito são.” (p.57). Outro aspecto, nesse bloco, que o autor realça foi o erro das perseguições que deram vigor a doutrina cristã: “A morte dos mártires, seja dito de passagem, foi uma grande desgraça na história; seduziu [...], os mártires prejudicaram a verdade” e manda o recado aos seus adversários: “Julgais, senhores teólogos, que vos daremos ocasião de fazerdes papel de mártires das vossas mentiras.” (p.59).
Dos capítulos LVI à LVII, defende os escritos do código de Manu, “livro incomparavelmente espiritual e superior; nomeá-lo ao mesmo tempo que a Bíblia seria pecado contra o espírito” (p.63). Em seguida, de LVIII à LXI, descreve como o cristianismo transformou-se em religião universal graças à astúcia de Paulo: ao unir o conceito de fé ao pensamento platônico conquistou o poderoso Império Romano. Assim, o cristianismo fez perder “a herança da cultura antiga, fez-nos perder mais tarde a herança da cultura do islamismo” e por último, “estes impediram na Europa a última grande colheita da cultura que é possível alcançar: a da Renascença.” (p.70-71); nesse momento declara sua, a mesma guerra iniciada pela Renascença: “a transmutação dos valores cristãos; a tentativa empreendida com todos os meios, com todos os instintos, com todo o gênio, para dar a vitória aos valores contrários, os valores nobres...” (p.71).
Encerra a obra com o capítulo LXII, em que pronuncia seu juízo: “Eu condeno o cristianismo; faço contra a Igreja cristã a mais terrível das acusações que jamais acusador algum pronunciou.” (p.72). A partir dessa obra considera uma nova era, uma nova referência de contagem do tempo.
Recomendado tanto a estudantes de filosofia quanto aos de teologia, aos crentes e não crentes, mas, especialmente aqueles abertos a compreender o contexto histórico em que a obra se insere. Com certeza, a reflexão de F. Nietzsche fez com que os pensadores e líderes cristãos revisem as posturas do cristianismo. Essa afronta direta ao cristianismo, desse grande pensador moderno, continua desafiando a crentes dispostos a acolherem tal crítica a uma busca por um verdadeiro seguimento de Jesus Cristo.
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Gloria Ferreira 31/10/2015

O Anticristo.
Meu primeiro livro do Nietzsche.

Filho de pastores e de uma família extremamente religiosa, eis que surge a ovelha negra, a dinamite Friedrich Nietzsche. A abordagem critica de “O Anticristo” é bem pesada se comparada aos preceitos e dogmas inseridos no cristianismo, certamente uma afronta para os cristãs e simpatizantes dessa religião.

Ele condena o cristianismo como responsável por todas as mazelas da sociedade. Sua posição é polêmica e ousada. Defende como absurdas todas as leis religiosas e o conceito de fé, que para ele, são fatores contribuintes para uma sociedade cega, muda e alienada e para a estagnação da ciência e das descobertas, já que houve muita repressão naquela época.

Para Nietzsche não existe céu, inferno, “puro espírito”. Apenas uma vida aqui na terra, humana, onde cada um segue suas próprias leis e vive da forma que acredita ser a melhor.

“Esse universo de pura ficção se distingue com total desvantagem daquele dos sonhos, no fato de que este reflete a realidade, enquanto aquele falsifica, desvaloriza e nega a realidade” (Cap 15, pág 34)
Bia 26/02/2016minha estante
Não li o livro ainda, mas o autor está errado, ao afirmar que todos os males desse mundo foram culpa das religiões, claro, que a igreja católica já fez muita coisa errada, como pude observar no livro Sexo, Desvio e Danação , mas os cientistas também já fizeram como a criação da bomba atômica,que matou milhares de pessoas, na segunda guerra mundial, mas existem alguns aspectos positivos dentro da religião e da ciência também , e o que faz as religiões ou a ciência terem aspectos ruins, é o ser humano que é preconceituoso,idiota, que não respeita os valores, nem a ideologia , eu não sou católica, antes que comecem a me julgar, mas creio que existe um ser divino, que ainda se importa com a humanidade, mesmo depois de tantas ruins que nós já me fizemos, como guerras, assassinatos. E sobre o autor, eu penso , que ele tinha suas duvidas, com relação a isso, pois ele teve problemas mentais, no final da sua vida, talvez pelo fato de suas teorias não estarem bem explicada. nem por pra ele próprio. E existem ateus que fizeram coisas ruins, sim, como exemplo , Alfred Kinsey, um famoso biólogo que estrupou muitas crianças. Jeffrey Dahmer , serial killer famoso e ateu convicto, que matou cerca de quinze pessoas, Benito Mussolini que era um fascista maluco, que por causa de suas ideias, milhares de pessoas, morreram e era amiguinho de Rither, que era um "pedrinha" boa, só que não, Rithler era cristão. E aqui chego a minha conclusão, que não importa se a pessoa é ateia ou não e sim , seus princípios morais, seu respeito ao outro ser humano, que é da mesma especie que vc, não matar ninguém , não roubar, e não ter atitudes que prejudiquem o outro.




Israel145 27/07/2015

O filósofo Friederich Nietzsche escreveu seu último livro antes de ir para o manicômio, onde morreu anos depois. Esse livro foi O Anticristo. Muitos podem se perguntar se foi seu último lampejo de sanidade ou o primeiro indício da loucura. Prefiro ficar com a primeira opção.
A filosofia de Nietzsche exposta nesse livro pode ser considera como maldita para muitos, mas outros podem considerá-la o que Carl Sagan chamaria de “uma vela na escuridão”. As verdades contidas em O anticristo são desconcertantes, principalmente para aqueles que se consideram “cristãos”. O autor simplesmente ataca a pessoa de Jesus Cristo e tudo o que resultou das suas ações, o que podemos chamar de cristianismo primitivo. A essência do cristianismo moderno ou atual.
Nietzsche discorre sobre o que considera a grande praga que é essa doutrina religiosa, que considera como uma vitória dos fracos sobre os fortes, dos incapazes sobre os capazes, dos doentes sobre os saudáveis. Sua teoria faz com que se entenda um pouco da forte presença do antissemitismo nos países europeus no final do século 19 e do orgulho do povo alemão, que juntamente com uma série de outros fatores resultou na ascensão de Hitler e outros regimes totalitários.
Na sua totalidade, a obra pode ser encarada como a eterna busca de respostas por meio dos questionamentos filosóficos e faz com que não exista limites para a refutação e nem tema mais sagrado ou menos sagrado que possa ficar num patamar inatacável.
Obra essencial para qualquer estante.
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Rodrigo Campos 07/07/2015

Ateísmo
Beira a repulsa do autor frente ao cristianismo. Uma pena que nos dias de hoje não podemos expor a nossa forma de pensar como fez Nietzche, pois pode gerar problemas por "intolerância religiosa". Se a nossa sociedade oferecesse o livre arbítrio pra expor as diferentes formas de pensar, seria muito menos chato e mais inteligente.
Gabriela 08/07/2015minha estante
Ótima resenha, amor!




igor 15/06/2015

Sobre O Anticristo
Essa é uma leitura que te dá coisas a serem repensadas...
Nietzsche não mede palavras para meter o pau no cristianismo, é fato, e atribuindo à corrente a culpa da sociedade ocidental da época – estamos falando de 1888, momento de ferveção intelectual – estar tão corrompida.
O texto varia do jocoso ao hostil – o tom de ira em algumas passagens chega a ser desconcertante.
Quando não está usando passagens bíblicas pra embasar sua acusação (e haja hipocrisia!), está simplesmente fazendo uso delas para fazer chacota (um dos momentos mais engraçados, inclusive, é quando ele sai pinçando versículos em que os fundamentalistas mais caem em contradição).
Não é objetivo desse texto reter tudo que o livro diz, mas, em tempos de iconoclastia e ressignificação de alguns símbolos, achei o livro é um ensaio atual e pertinente se você estiver minimamente disposto a repensar a “cristofobia”.

site: http://colapsoensaiado.blogspot.com.br/
Marcelle Reis 16/01/2017minha estante
Adorei sua resenha.




Bells 10/05/2015

Sobre o cristianismo ter sido um atraso para a humanidade, sobre o homem prezar a fraqueza e negar a terra pelos céus; O maior niilista para Nietzsche é o cristão.
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Thiago.Reys 26/02/2015

Porrada na Cara
É uma porrada atras da outra que Nietzsche acerta no Cristianismo, cada frase, cada virgula é um modo de mostrar o quanto a religião é prejudicial e egoísta.
É uma ótima reflexão q vc faz sobre si mesmo.
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W Flavio 22/02/2015

um disparate de Nietzsche

Nietzsche critica a igreja de uma perspectiva diferente mas usa argumentos tão absurdos que se torna impossível levá-lo a sério.

O autor deste blog descreve exatamente as impressões que tive ao ler este livro:

site: http://madruganalapa.blogspot.com.br/2015/02/resenha-o-anticristo.html#comment-form
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Isa 23/01/2015

Entendendo o "anticristo"
Nesse livro, Nietzsche procura esclarecer que o 'anticristo' não é o filho do diabo ou qualquer ligação com satanismo, mas sim, a aversão a doutrina cristã. Ele deixa explicitamente claro não ter absolutamente nada contra Cristo e sim com Paulo, fundador do cristianismo, ao alegar que Jesus fora o único a viver plenamente os mandados da mesma e que, usar de seu nome para fundar uma religião e extorquir a população, tanto materialista como espiritualista é maquiavélico e sem escrúpulos. Nietzsche critica ainda Lutero, fundador do protestantismo, sobre o qual afirma ter perdido a grande oportunidade de evitar a decadência alemã. Aborda o budismo também, julgando-a "religião do nada". Livro inspirador e extremamente crítico.
Mateus.Fernandes 08/05/2020minha estante
excelente resenha




Rômulo 06/01/2015

Vá se foder, Nietzsche!
Bradley 20/07/2015minha estante
Foder é relativo.

Neste caso foi de forma positiva ou negativa que mandou Nietzsche se F***




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