A Rainha Branca

A Rainha Branca Philippa Gregory




Resenhas - A Rainha Branca


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Ana Bruno 30/07/2020

O melhor até agora, na ordem cronológica.
Mais um delicioso Philippa Gregory concluído. O 3° na ordem cronológica. E para mim, o melhor até agora.
Elizabeth Woodville não supera a mãe, a incrível Jacqueta Woodville, Lady Rivers do livro A Senhora das Águas, mas a história tem uma dinâmica de intriga e conspirações muito bem amarradas. A autora segue os fatos históricos conhecidos, completando as lacunas com uma rica imaginação, resultando num romance histórico envolvente, que prende a leitura do início ao fim.
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Janaina Bessoni 21/06/2020

Me sentindo cansada de tanta trama e traição.
Nesse romance histórico a personagem principal é a Rainha Isabel Woodville, a mais bonita descendente dos duques de Borgonha e descendente de Melusina, a Deusa da água. Ela conhece o rei Eduardo ao pedir que ele interceda a seu favor numa questão de herança. Eles se apaixonam e se casam. Ela não é bem recebida pela família do Rei e pelo fazedor de reis Ricardo Neville ( Barão de Warwick)que tinha outros planos de casamento para o rei. O livro inteiro então se desenvolve numa série de tramas, conspirações, guerras, traições, assassinatos, rebeliões...todos os bastidores da luta pelo poder, riqueza e pelo trono da Inglaterra. Esse período de lutas ficou conhecido posteriormente pelos historiadores como Guerra das Rosas devido aos símbolos que as casas rivais usaram:Iorque (rosa branca) e Lancaster (rosa vermelha). Daí o título. É narrada pela experiência das personagens principais femininas ( A rainha Isabel e sua mãe). Detalha as articulações que elas fazem para conseguir aliados, as estratégias de conseguir alianças e riquezas através dos casamentos de parentes, uso da magia ancestral para interferir no destino, influência sobre o rei, sacrifícios pessoais e sacrifícios da família dela.
Indico pra quem gosta do gênero. Eu particularmente achei cansativo.
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Fabiana 20/05/2020

A história da Inglaterra sempre me fascinou e é interessante ver como a autora descreve o que ela acredita ser o ponto de vista de uma mulher no período da Guerra das Rosas. Há elementos misticos no livro, mas a autora respeita as datas e locais reais durante a narrativa. Quem não está familiarizado com a história da Inglaterra, pode se confundir um pouco no início, pois as figuras históricas tinha basicamente o mesmo nome. São vários Richard e Henry que dá até para perder de vista. Assisti a série e ela é bastante fiel ao livro.
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Carolina 28/04/2020

Ótimo para quem ama história
Sempre fui fascinada pela história do trono britânico, então esse livro com certeza veio para satisfazer a minha curiosidade e para me ensinar um pouquinho mais da história desse país tão interessante.
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Gigio 28/04/2020

Uma amiga me emprestou o livro dizendo que eu gostaria.
Comecei a ler sem muita expectativa, até pq ainda não conhecia a autora.
A história é rica em detalhes históricos e costumes de época, nem todos verídicos, mas necessários ao desenvolvimento da narrativa. Me cativou logo nas primeiras páginas e me manteve preso até o final.
Gostei tanto que já adquiri o segundo livro da série.
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Dri 16/04/2020

Sequência de A Senhora das Águas
A linda Elizabeth Woodville, filha de Jacqueta de Luxemburgo, torna-se rainha da Inglaterra. Ao mesmo tempo em que tem um casamento por amor, é adorada pelo marido, enfrenta a inveja e o ódio de todos que cobiçam sua posição e de sua família, que procura criar uma rede de proteção, casando os irmãos de Elizabeth com os nobres mais influentes da Inglaterra. Excelente ambientação histórica e romance empolgante!
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Isabela | @sentencaliteraria 31/03/2020

Resenha originalmente postada no IG @sentencaliteraria
📖 A Rainha Branca | @editorarecord
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❗️ Infos: esse é o segundo livro em ordem cronológica da série A Guerra dos Primos, em que a luta pelo trono da Inglaterra continua. Eduardo de York é agora Rei, mas nem tudo está garantido. Uma curiosidade é que George Martin tirou sua inspiração para Game of Thrones da Guerra das Rosas.
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Durante a Guerra das Rosas, a viúva Elizabeth Woodville desperta a atenção do jovem rei Eduardo de York, e eles se casam às escondidas. De repente ela se vê rainha de uma corte aos pedaços, enquanto seu novo marido parte em batalhas que para assegurar sua linhagem no poder. Enquanto a guerra se torna mais próxima da família real, Elizabeth dá vários filhos Plantagenetas à Eduardo, em especial quem vem a ser a possível salvação da nação: o príncipe Eduardo.
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A rainha se cerca de seus familiares, casando-os com pessoas influentes e que podem ser de grande ajuda no futuro. Só que a união dos dois é alvo de boatos e ódio por parte de pessoas que acham que Elizabeth é uma bruxa, e acreditam que ela tenha enfeitiçado o rei.
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Mas esses inimigos não imaginam a força que ela possui, fazendo de tudo para permanecer no poder mesmo quando até os irmãos do rei planejam destituí-lo. Em meio a uma guerra que parece não acabar, acompanhamos os eventos que sucederam a chegada dos Tudors no trono da Inglaterra.
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❝Sinto-me mal como nunca me senti antes, porque agora sei que é mais fácil levar um país à guerra do que fazê-lo viver em paz...❞
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👸🏼 É chocante ver até onde uma pessoa vai pela sede de poder. Isso é claro no livro, mas não foi algo que me impediu de simpatizar com Elizabeth. Se é difícil ser uma mulher que ocupa uma posição de poder hoje em dia, imagine naquela época! Esse segundo livro mostrou mais a guerra, e as batalhas que Eduardo de York travou até o dia de sua morte. A autora insere momentos de ficção aliados à história real, mas isso de forma alguma é algo ruim.
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🏰 Para quem ama romances históricos, os livros da Philippa são maravilhosos. Estou ansiosa para ler os próximos, e adianto que já comecei a ver a série da BBC inspirada na história de Elizabeth e estou amando.

site: https://www.instagram.com/sentencaliteraria/
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Pedro.Morais 06/12/2019

A disputa e a ambição se mesclam em uma narrativa eletrizante diante de conflitos familiares onde o poder nem sempre é alcançado. Acompanhamos a transição de uma viúva idealizadora em um lugar de destaque após conquistar o coração do jovem rei que é de uma casa contrária e que pra buscar a felicidade num matrimônio despertará uma grande revolta em sua família que planeja tirar a coroa e o reino de suas mãos.
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Carol Cristina | @blogacdh 17/05/2019

Descobrir Philippa Gregory foi uma surpresa maravilhosa, PRECISO da continuação!
Esse livro é bom demaaaais! Ele me tirou de uma ressaca literária de meses, e eu realmente não esperava! Estava estacionado aqui na minha estante há séculos, e aí eu resolvi pegar pra dar uma olhadinha na história e decidir se leria em outra oportunidade ou trocava, sem pretensão nenhuma. Rum, peguei e não consegui largar mais! Além de ser muito bem escrito, a história é cheia de reviravoltas, intrigas e amores da realeza (adoooro). É um livro de época sem ser chato, muito pelo contrário: a pegada histórica é super interessante, e tudo nele te deixa empolgado e ansioso pra chegar no final. Minha única crítica é que ele faz parte de uma série, então não cheguei efetivamente a um final e fiquei doida, literalmente! PRECISO dos outros livros! kkk
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Karmille 16/09/2018

O primeiro livro da serie A guerra entre primos (também é o primeiro livro que leio de Phillipa Gregory) relata de forma bem mais detalhada da Guerra das duas rosas. Trata-se de uma história que voa em nossas mãos e quando menos se espera já se passou 20 anos na vida dos nossos queridos personagens.
Para os conhecedores da história desde o inicio fica claro qual será a ordem os acontecimentos, assim a grande sacada de Philippa é se atentar ainda mais aos fatos e aos detalhes da história de forma a envolver ainda mais o leitor que pode ver claramente acompanhar as articulações políticas, bem como os sacrifícios necessários para ascender e se manter no trono como família real. Nos levando a questionar até onde vai a ambição humana? Ou o que um homem é capaz de fazer para conseguir seu objetivo.
Mesmo com o incremento de elementos ficcionais, Philippa se mantém aos detalhes históricos, nos inserindo naquele tempo de forma excepcional. Eu diria que é como se fossemos moradores recebendo as últimas noticias sobre o que anda acontecendo com a família real. Ao se prender a esses fatos a autora acaba deixando muitos personagens pouco aprofundados, o que a principio me decepcionou um pouco, entretanto isso só torna mais claro o jogo de interesses. No fim você acaba se apaixonando pela história daquele período e realmente fez nascer em mim um interesse maior sobre a o trono inglês e a família que ele ocupa.
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Su 23/08/2018

A primeira vez que vi um livro da Phillippa foi na Bienal do Rio, em 2011. Lembro que fiquei encantada pelas capas e títulos. Apesar disso, não pude adquiri-los no momento. Apenas agora, em 2017, tive acesso a série A guerra dos primos.
O livro começa com a genealogia das casas de Lencastre e Iorque, as batalhas travadas durante a Guerra dos primos, junto com os respectivos vencedores, e a lenda de Melusina. De acordo com a lenda, um cavaleiro encontra Melusina, deusa da água, se banhando em uma fonte e lhe propõem casamento.
Elizabeth Woodville, descendente do Barão Rivers e Jacqetta de Luxemburgo, pertencente a família dos Duques da Borgonha, fundada pela deusa Melusina, se vê viúva aos vinte e sete anos, com dois filhos pequenos, no meio de uma guerra. Tudo o que ela precisa é que o jovem que pleiteia o trono, Eduardo IV, se compadeça da sua situação e lhe devolva o que é dela de direito, porém isso é algo bastante improvável levando-se em conta que o seu pai e o seu marido batalharam contra ele, a favor da casa de Lencastre.
Como não pode contar com ninguém para defender a sua causa, ela mesma, junto com os seus filhos, pretende suplicar a Eduardo IV. Dessa forma, Elizabeth espera que ele passe com a sua comitiva, na estrada que leva a Northampton. Apesar disso, quando a comitiva passa, ela não pode evitar encolher-se. É um dos seus filhos que chama a atenção de Eduardo com um grito, o que faz com que ele e toda sua comitiva pare. Eduardo pede que sua comitiva aguarde e vai ao seu encontro. Elizabeth não consegue falar, apenas fitá-lo encantada com sua beleza. O seu filho Tomás é quem a apresenta e, com muito esforço, ela consegue fazer a sua súplica ao Rei.
Amei essa leitura. O livro é baseado, em grande parte, em fatos históricos. Através dele, vemos como ocorreu a união de Elizabeth e o Rei Eduardo IV. Se a paixão entre eles surgiu devido a algum feitiço de Jacquetta ou não, não podemos afirmar. O que podemos dizer com certeza é que, de acordo com a forma como foi retratada, Elizabeth era uma mulher forte, apaixonada pelo Rei, disposta a aconselhá-lo a tomar decisões incomuns e cruel para com os seus inimigos. Enfim, muito a frente do seu tempo.

“A tragédia de Melusina, seja qual for a língua que a relate, independentemente da melodia que a cante, é que um homem prometerá sempre mais do que pode fazer a uma mulher que não é capaz de compreender.”

“- Magia - concorda ela, imperturbável. - Magia poderosa, para uma boa causa. Vale bem o risco. Vinde aqui todos os dias e enrolai-o, trinta centímetros de cada vez.
- E o que vai acontecer? - pergunto-lhe. - No fim desta vossa linha de pesca? Que grande peixe vou apanhar?
Ela sorri para mim e põe a mão na minha bochecha.
- O que o vosso coração desejar - diz ela carinhosamente.
- Não vos criei para serdes uma viúva pobre.
(...)
- Então, para que me haveis criado? - pergunto-lhe, enquanto seguimos lado a lado até à casa. - Qual o meu papel? No vosso grande plano? Num mundo em guerra, onde, ao que parece, apesar da vossa previsão e magia, estamos presas no lado vencido?
(...)
Eduquei-vos para serdes o melhor que conseguirdes ser - diz ela simplesmente. - Não sabia o que isso iria ser e continuo sem saber. Mas não vos criei para serdes uma mulher só, que sente a falta do marido, que luta para manter os filhos em segurança. Uma mulher sozinha numa cama fria, a sua beleza desperdiçada em terras desertas.”
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Coisas de Mineira 12/06/2018

'A Rainha Branca', da rainha dos romances históricos Philippa Gregory, conta a história de Elizabeth Woodville, uma das rainhas dos Plantageneta na Inglaterra, família esta que reinou anteriormente aos Tudor e que foi uma das maiores do país ficando no poder durante mais tempo. A série, que ficou conhecida no Brasil como Guerra dos Primos, é composta de 4 livros lançados pela Ed. Record sendo 'A Rainha Branca' o primeiro deles. Todos os 4 livros contam a história da Guerra das Rosas pela visão de uma mulher, e Elizabeth Woodville é a primeira delas.

O livro se passa no período da Guerra das Rosas, que ficou conhecida pela rivalidade entre duas grandes famílias, os Lancaster, que tinham como símbolo uma rosa vermelha, e os York, que tinham como símbolo uma rosa branca. As suas famílias eram formadas principalmente por primos e disputavam incessantemente o trono da Inglaterra. Elizabeth, que era uma Lancaster, era viúva e tinha dois filhos do ex-marido, que morreu durante a guerra, e em um belo dia decide esperar na beira da estrada pelo Rei Eduardo IV, um York, para reivindicar as terras de seu marido para seus filhos. Ao ver Elizabeth, o Rei Eduardo se interessa por ela e passa a cortejá-la em segredo, pois na época ele estava noivo da Princesa da França e um romance com uma Lancaster não seria um bom negócio.

Depois de alguns encontros, os dois decidem se casar, também em segredo, antes que o Rei vá para a Guerra. Eles se casam tendo como testemunha a mãe de Elizabeth, Jacquetta, um pajem, e o padre, e quando o rei parte, fica a dúvida se ele voltará para reclamar Elizabeth como esposa. Depois que as batalhas terminam, o rei anuncia para todos o seu casamento com Elizabeth e a convoca ao palácio para tomar seu lugar como Rainha, o que desperta o ódio em várias pessoas que tirariam proveito do casamento do Rei com a Princesa da França, o principal deles sendo Lorde Warwick, conselheiro do Rei Eduardo, e os jovens irmãos do Rei. A partir da posse da coroa por Elizabeth, que se torna uma York, várias intrigas se desenrolam pelo trono, e Elizabeth se mostra uma mulher forte, ambiciosa e que faz de tudo para manter a si mesma e seu marido no poder.

Pra quem gosta de romances históricos, e quando digo isto falo de romances baseados em história real (até porque infelizmente este livro não tem tanto romance assim), ler Philippa Gregory é mandatório. A autora, famosa por basear seus romances em períodos históricos da Inglaterra, sabe encantar e prender o leitor do início ao fim. Eu achei o livro fantástico, pois ela mostra toda a transição que Elizabeth passou, desde o começo quando era apenas uma mãe amorosa que queria reivindicar as terras de seus filhos por direito, até o final quando se mostra uma mulher fria e calculista e que quer se manter no poder a todo custo.

O legal da história também é que tem um pouco de magia, como Philippa gosta de adaptar seus romances. Logo no início da história, descobrimos que Elizabeth e sua mãe são descendentes de Melusina, deusa das águas, e por causa desta magia em seu sangue, são consideradas pelo povo como bruxas que enfeitiçaram o rei para que se apaixonasse, fazendo com que ela se tornasse uma das rainhas menos queridas na história.

O mais interessante é que Elizabeth, com toda sua ambição, acabou se tornando ancestral de toda a família real britânica daí pra frente, pois sua filha, Elizabeth de York, deu à luz àquele que se tornaria Henrique VIII, o famoso rei da Era Tudor, famoso pela quantidade de esposas. Ela também é bisavó de Elizabeth I. Ela também é mãe dos famosos príncipes da Torre de Londres, e só por causa disso já fiquei muito entusiasmada em ler.

Apesar da quantidade moderada de romance, o livro contém guerras, batalhas, intrigas políticas, tudo na dose certa, fazendo com que seja impossível largar a história. O próprio George R. Martin declarou que sua série Game of Thrones foi inspirada na 'Guerra das Rosas'. O difícil no livro é lembrar todos os nomes e todas as árvores genealógicas, mesmo que nas primeiras páginas tenhamos uma linha do tempo mostrando quem casou com quem (só não mostra os filhos e seus casamentos, acho que a autora não queria estragar a surpresa de quem casa com quem, mesmo que a história esteja ali a um Google de distância =D)

Outro ponto bem legal, é que existe uma série deste livro chamada The White Queen, que já esteve disponível na Netflix (Infelizmente foi removida, mas dá pra ver online tranquilamente). Na série, Elizabeth é interpretada pela linda Rebecca Ferguson, e possui vários nomes e rostos famosos. Uma outra série que dá continuação à história de Elizabeth, The White Princess, também foi lançada e conta a história de sua filha, Elizabeth de York, que foi a primeira rainha Tudor.

Eu sou muito suspeita pra falar porque simplesmente amo todos os livros da Philippa Gregory, mas 'A Rainha Branca' foi um livro que me conquistou e me fez comprar de uma vez todos os outros livros da Guerra dos Primos. Os títulos seguintes são A Rainha Vermelha, A Senhora das Águas e A Filha do Fazedor de Reis, cada um falando de uma mulher que de uma forma ou de outra fez a diferença neste período da história da Inglaterra.

Por: Jéssica Maciel
Site: http://www.coisasdemineira.com/2018/06/a-rainha-branca-philippa-gregory-guerra.html
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Isa Soares 07/08/2017

Mais uma vez tive a oportunidade de me deliciar com mais um livro da fabulosa Philippa Gregory só que dessa vez não foi um livro raro e nem sobre os Tudors. Ela agora resolveu recontar as histórias dos plantagenetas que brigavam pelo trono na famosa "Guerra das Rosas" da Inglaterra.

A Rainha Branca é o primeiro de uma série de seis livros que retratam esse período medieval da História da inglesa e conta a saga da rainha Elizabeth Woodiville. Que no início era uma simples pebléia pertencente a casa de Lancaster que encanta o coração do jovem rei de York, Edward IV, e torna-se rainha. Porém, sua vida como a mulher mais importante do país não é um mar de rosas, tendo sempre que lidar com intrigas, guerras e traições. E para manter-se de pé tem que se mostrar forte e manipuladora e provar até onde vai a sua ambição pelo poder.

Philippa não nos deixa respirar nem por um segundo. Sempre há muita ação durante a história e você não se cansa nunca de ler, sempre querendo saber mais. E achei bem mais pesado o enredo do que os dos Tudors. Por que nessa série há sempre muito do real como cenas de guerra, derramamento de sangue, intrigas, falsidade, traições, luxo, altas tramas e ambições. Não há um personagem totalmente bom ou ruim, assim como na vida e você mesmo em algum momento é testado. É preciso ter muitas vezes sangue frio na leitura.

A autora e pesquisadora, assim como nos seus outros livros não cria sozinha o enredo, são histórias totalmente reais só que reimaginadas por ela. Por que, é claro, nunca saberemos o que pensaram essas pessoas. É preciso muita pesquisa para contar essa história. E como essa retratada nesse livro é muito antiga, pouco há registros sobre ela. Então, o imaginário toma conta e Philippa sobre aproveitar muito bem isso, dando a sua protagonista um ar mágico herdado supostamente do ser místico Melusina. O que deixa a leitura ainda mais empolgante.

Super recomendo a leitura desse e também dos outros da série Tudors. Prometo que não vão se arrepender!
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