A Rainha Branca

A Rainha Branca Philippa Gregory




Resenhas - A Rainha Branca


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Larissa Zorzo 15/04/2017

Sim, Philippa é "tudo isso"
Em primeiro lugar, acho importante ressaltar que o foco do livro não é, nem de longe, o romance do casal. Eu nunca tinha lido nada da famosa Philippa Gregory e, mesmo já sabendo que o foco de suas narrativas era a trama histórica, fiquei surpresa com a carga de História que encontrei no livro.
A sinopse fala da Rainha Branca e de uma guerra entre primos, a Guerra das Duas Rosas. Mas o livro é tão, tão mais que isso.
Por vezes senti falta de um aprofundamento dos personagens. Senti que a história se desenrolava rápido demais (você muda de página e já tem outro filho na família). Só da metade pra o final do livro percebi que, na verdade, a alma e essência dos personagens pouco importavam ali. Não por descaso da autora, e sim porque aqueles personagens (e pessoas reais, em grande parte) não passavam de peões no tabuleiro do jogo de poder obsessivo que foi essa Corte. E a imagem do quão longe iam os jogos e maquinações sobre o poder, honestamente, é talvez o ponto mais cruelmente interessante do livro.
Com grande merecimento de elogios, entra a parte meio mística da história de Elizabeth. As citações da história da suposta deusa Melusina renderam trechos incríveis, e a pitada discreta de magia que a linhagem feminina da rainha possui deixaram a leitura completamente encantadora.
A escrita de Philippa é rápida, direta. Por vezes rápida demais, pra o meu gosto, e isso me fez tirar meia estrelinha da classificação final. Comecei a leitura sinceramente pensando "ok, é só isso?" e agora, minutos depois de virar a última página, realmente entendo o que a autora tem de tão único e especial.
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Gabriel 01/03/2015

Excepcional!
É incrível como esse livro conseguiu me prender à leitura. Havia assistido à minissérie antes, ou seja, já sabia toda a história, mas a forma como o livro foi escrita, o desenvolvimento dos personagens e a história em si é cativante. Foi, definitivamente, um dos melhores livros que eu já li e sem dúvidas recomendo a qualquer pessoa que gosta do estilo.
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PorEssasPáginas 21/09/2014

Já faz um tempo que li este livro e na época ainda nem pensava em fazer parte do blog. Dei uma folheada pra relembrar. Então, vamos lá.

A impressão que ficou e que me lembro bem é a de Elizabeth Woodville como uma mulher forte e apaixonada, um pouco misteriosa, que pode ouvir o canto de Melusina, uma deusa das águas, e uma mãe dedicada. Gostei muito do livro e me lembro de ter me envolvido bastante na leitura.

Como já contei pra vocês no post de Queda de Gigantes, sou fãzona de romances históricos. O interessante, pra mim, nestes romances é que os fatos em si já são conhecidos, o que se tem na obra é uma nova roupagem, um novo ângulo, uma forma mais próxima de se ver a história. Só temos que sempre ter em mente que estas são obras de entretenimento que utilizam fatos e personagens históricos e não são biografias exatas.

Enfim, este livro se passa na época da Guerra das Rosas, entre os Lancaster (rosa vermelha) e os York (rosa branca) e sua luta pelo trono da Inglaterra, que parecia uma dança das cadeiras, cada hora era um que estava no trono e outro já estava pronto para puxar seu tapete. Um período em que ninguém podia confiar em ninguém. Nem mesmo na própria família. O casamento de Elizabeth e Edward traz inimigos e eles passam todo seu casamento lutando para defender o trono.

Há uma mudança notável no comportamento de Elizabeth, acho que posso dizer até mesmo na personalidade dela. Se no início é uma mulher doce e tranquila, depois passa a ser uma mulher forte que também deseja o trono. Mas confesso que acho que na situação dela eu também mudaria. Se pra defender minha família eu tivesse que lutar pelo poder, eu lutaria.

O que fica um pouquinho confuso é que o livro é narrado em primeira pessoa, mas há relato de batalhas nas quais Elizabeth não estava presente. Nisso a autora comeu bola!

Mas, apesar disso, achei o livro muito bom e envolvente. Consegui entrar na história e no período, consegui torcer por ela e por Edward. A relação de Elizabeth com sua filha, também Elizabeth, acho que foi minha parte favorita.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-rainha-branca-e-a-rainha-vermelha
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Na Nossa Estante 03/08/2014

Em “A Rainha Branca”, Philippa Gregory nos apresenta uma história de amor nascida de uma guerra inglesa, conhecida como: A Guerra das duas Rosas. De um lado os Yorks e do outro os Lancaster, respectivamente rosas vermelhas e rosas brancas.

Lady Elizabeth Grey ficara viúva durante a guerra, e perdera suas terras para a sogra. Com medo de viver na pobreza com seus filhos e ficar condenada à caridade alheia, ela toma coragem, esquece que a família de York é sua inimiga, e vai esperar o novo rei na estrada com seus dois filhos, à espera de ajuda para recuperar seu sustento. Acontece que no sangue dessa jovem corre a herança Poderosa da deusa Melusina e o que era para ser um belo massacre se torna uma história de amor. Contra todas as estratégias concebidas para o governo de Eduardo IV de York pelo seu fiel servo Richard Neville, o Conde de Warwick, o jovem rei se apaixona e se casa.

Eu sempre tive uma atração por romances sobre a História da Inglaterra e dos outros países que compõem a Grã-Bretanha. Li algumas narrativas sobre guerra e muitos romances históricos que exploravam o folclore local, na minha adolescência, e posso dizer que poucos me impressionaram mais do que esse romance da Philippa.

A autora narra na voz de Elizabeth, então nós temos um enredo mais enfocado para o mundo feminino. Vemos o lado das mulheres nos bastidores da guerra e conhecemos a maldade e a mesquinhez velada com que nós mulheres muitas vezes nos tratamos. Em muitos momentos eu odiei a personagem principal porque sabia que ela estava usando seu poder para se vingar de certas pessoas, ao invés de usar a cabeça para alicerçar suas bases políticas, mas acho que esse é o forte do livro. Todos os personagens são bastante humanos e nos surpreendem para mal ou para bem.

Eduardo por um bom tempo me convenceu como marido apaixonado, afinal, ele teve filho a beça com a Elizabeth (quase uns 9) e mesmo assim continuava atraído por ela (grande feito para uma época em que não existia cirurgia plástica, né gente?), mas depois de um tempo descobrimos que ele arrumou algumas amantes e me choca o fato de Elizabeth permitir sem nenhuma reação, mas pensando bem, considerando o tempo que viviam, até que umas escapadelas poderiam ser consideradas normais (ou não).

Enfim, estou aguardando ansiosamente pela continuação. Quer dizer, pelo que sei até já saiu, mas preciso que o Submarino faça mais uma promoção de 50% para que eu possa adquirir. Acho que promete ser uma série muito boa. Ah! Detalhe: quando comecei a ler esta história, meu irmão estava lendo a série "Game of Thrones" e como ele nunca lê nada na dele, teve que vir me dar spoilers da série. Eu acabei percebendo muitas semelhanças na guerra das duas Rosas com a guerra que os Stark e os Baratheon travaram contra os Targeryan. Uma delas é a semelhança entre o nome “Lancastter” e “Lannister”, mas também tem a deposição de um rei, o questionamento da legitimidade dos herdeiros de Eduardo, entre outras coisinhas que vou guardar pra mim para não dar spoillers.

Recomendo para quem gosta de uma narrativa romântica com um pouco de realismo.

Um beijo a todos!

Alê Lemos.

site: http://oquetemnanossaestante.blogspot.com.br/2014/08/livro-resenha-091-rainha-branca.html
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Geraldo 17/05/2014

Rosas Vermelhas ou Rosas Brancas?
Primeiro livro que leio dessa autora, que é praticamente PHD em historia, vi que suas obras são sempre relacionadas a romances históricos; um gênero que modéstia a parte eu adoro.
Sempre gostei da família Tudor, e depois que eu soube que A RAINHA BRANCA seria a historia dos avos de Henrique VIII, fiquei mais empolgado ainda.
Elizabeth Woodville sabendo que o rei sempre passa próximo a sua casa, resolve ir ate ele para pedir que devolva suas terra que foram perdidas por seu marido em uma das guerras correntes. Numa ardilosa e calculista situação ela resolve seduzir o rei; e consegue. Começa ai a dinastia Plantageneta.
Casam-se em segredo e sua chegada na corte causa muito escândalo a todos. Ela enfrenta tudo e todos e ve que ja terá vários inimigos.
A escrita de Philippa Gregory é rápida e com pouca descrição, porém vi que é tão rapida que se voc~e perder um paragrafo ficará confuso na historia. Isso chega ao ponto de um personagem está na cama e no paragrafo seguinte o mesmo ja esta morto em guerra.
Vale muito a pena dedicar-se a leitura, são horas passadas numa corte onde a decapitação passa por cima de ate valores familiares.


CAPA: 9,0
CENÁRIOS: 8,5
DIAGRAMAÇÃO: 9,0
DIÁLOGOS: 8,5
NARRATIVA: 8,0
PERSONAGENS: 8,5

NOTA FINAL: 8,5
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Karine74 07/01/2014

O primeiro livro da Philippa Gregory que li e tenho que dizer: Eu amei!
A história é envolvente e bem dramática, os personagens são bem realistas, com seus defeitos e qualidades mostrados de forma clara. E mesmo que esse livro tenha mais ficção do que os sobre a era Tudor, segundo a própria autora, os elementos fantásticos incluídos por ela, como os feitiços de Elizabeth e sua mãe, as interferências de Meluzina (ancestral de Elizabeth), tornam a história ainda mais interessante, sem atrapalhar o ritmo da narração, ao meu ver.

site: http://orquideadepapel.blogspot.com.br/
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Desi Gusson 29/10/2012

De Desejos Atendidos e Suas Consequências
É extremamente difícil ler um livro quando já se sabe o final, principalmente um final tão trágico quanto o desse episódio na história. Uma vez mais Philippa Gregory mostra a importância da maneira como as coisas são contadas, às vezes mais influentes do que os próprios fatos em si.

Digo isso porque não há como não torcer por essa Elizabeth Woodville, admirar toda a dose de coragem e astúcia que ela empregou para manter a si e aos seus com a cabeça à tona numa época em que absolutamente nada era garantido. Independente da verdade documentada ser ainda mais amarga do que a visão de Gregory, desafio qualquer um a não se compadecer dessa viúva que domou um rei e querer que seus inimigos, os milhares deles, queimem em praça pública.

Não é segredo que sou completamente fascinada pelos períodos dos governos Plantageneta e Tudor na Inglaterra medieval, e que posso passar várias horas reunindo informações das diversas figuras que jogaram os jogos da corte e acenderam ou morreram por isso. Então quando um livro desse tipo aparece na minha reta, é meio que impossível não ler!

Ok, ok, Philippa Gregory romantiza E MUITO os fatos históricos, mas faz isso de acordo com a sua visão e através de muita pesquisa. Numa nota final ela explica onde tomou mais liberdades e onde ateve-se à história, mas a leitura livre é tão boa que te leva a maquinar e pensar junto com os personagens a ponto de criar sua própria teoria para o desfecho.

Nesse livro a acusação de bruxaria que a mãe da rainha sofreu foi levada ao nível do e se? E se essas mulheres de poder fossem mesmo pagãs disfarçadas? Sério gente, bruxaria em 1460! Como não amar??

Outro ponto interessante é saber que o rei de fato casou-se por amor com uma viúva plebeia e contrariou planos extremamente beneficentes para a seu trono tão novo e incerto ao coroá-la rainha. Eduardo fez de Elizabeth uma figura de adoração pública, inatingível a todos menos ele e fez sempre questão de assegurar que a sua louvada rainha era quem tinha seu coração. Se não por amor a ela, ao menos para dar a sensação de estabilidade ao reino. Porém não poderia ser deixado de fora, por exemplo, a quantidade absurda de amantes que ele teve ao longo dos anos. A autora converteu isso a uma noção de “Eu as desejo e as tenho, mas é para você que sempre volto, minha rainha.”

Sendo bem sincera, na época isso era bem mais do que uma mulher, principalmente na posição de Elizabeth, poderiam esperar. Era comum reis exibirem suas amantes e as deixarem ganhar influência até mesmo sobre a rainha. Vide Henrique III. Então Eduardo favorecer Elizabeth e jamais pavonear suas prostitutas na sua presença era considerado um ato de amor.

Dane-se, eu ainda queria poder estrangular o @#%!@#!

Tá, ok, talvez eu não o estrangularia, tenho que admitir que os dois juntos foram capazes de me fazer chorar de emoção mais de uma vez, bem mais de uma vez.

De qualquer forma, esse não é um livro de romance. Nossa heroína aguenta tudo com dignidade. Não será um bando de amantes menores que tirarão seu foco do que realmente importa, manter sua família toda a salvo dos trocentos inimigos que teimam em voltar e voltar para tirar a coroa de seu marido, de preferência com a sua cabeça junto.

Romance histórico com paixões tórridas, promessas, traições, surpresas e MUITA intriga, acima de tudo A Rainha Branca ensina que, quando se deseja algo de todo coração, o desejo se torna realidade. E o resultado é catastrófico.
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Vivi 16/09/2012

Maravilhoso!!! A Philippa arrasa!
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Quemlefazfilme 04/06/2012

A Rainha Branca por www.quemlefazseufilme.com.br
A Rainha Branca
Título Original : The White Queen
Philippa Gregory
Editora Record

"- Por que ele não olharia para você ? Ele olhou, e bastante, na primeira vez. Deve gostar de você ... quer que sua terra seja devolvida. Veio jantar. Caminhou no jardim com você. Por que não viria de novo ? Por que não a favoreceria ?
- Porque entre aquele dia e hoje eu tive o que queria, e ele não - replico com grosseria, largando o vestido. - E pelo que parece, ele não é um rei tão generoso quanto dizem as canções. O preço de sua generosidade foi alto, alto demais pra mim.
- Ele quis você ? - sussurra ela, horrorizada.
- Exatamente.
- Oh, meu Deus, Elisabeth. O que você disse ? O que você fez ?
- Eu disse não. Mas não foi fácil.
Ela fica deliciosamente escandalizada. "

Era um período onde duas casas lutavam entre si para defender seus interesses. Uma, a casa de York com sua rosa branca, a outra , a casa dos Lancaster, com sua rosa vermelha.
A guerra das rosas como assim foi chamada, marcou não só pela selvageria, mas por primos e muitas vezes próprios irmãos colocarem o trono acima de qualquer coisa.

Nesse primeiro volume da série dedicada a Guerra dos Primos, conhecemos profundamente a história de Elisabeth Woodville, uma jovem viúva dotada de beleza e magia que conquista o coração de Eduardo IV.


São tempos difíceis, tempos onde não se sabe ao certo quem é inimigo e quem é aliado. Talvez não dividiram a riqueza tão rapidamente, talvez não colocaram aliados confiáveis em todos os cantos da Inglaterra e países aliados, o fato é que o rei, a rainha e seus descendentes correm perigo. Os tão sonhados tempos de paz nunca chegam e a guerra coloca o trono acima de qualquer parentesco.
Uma guerra que começou entre primos e chegou até irmãos.

Philippa Gregory, narra através de nossa protagonista, uma história recheada de magia onde fatos reais se fundem com o romance. Elisabeth Woodville é uma figura com grande destaque na história da Inglaterra não só por casar-se por amor, ser acusada de bruxaria e participar de certa forma, do início da era Tudor, mas por ser a mãe dos príncipes da torre. Um mistério que até hoje mantem-se intacto.
A autora não escreveu sobre nada extraordinário como podemos comprovar facilmente na grande enciclopédia virtual (http://en.wikipedia.org/wiki/Elizabeth_Woodville) , mas entrelaçando o romance, a magia e a história, nos brinda com algo extraordinário : A Rainha Branca . Um livro onde sentimos vontade de mudar a história e dar um final feliz aos protagonistas.

*** Leia a resenha completa em :
http://www.quemlefazseufilme.com.br/2012/06/rainha-branca.html



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