Resenhas - O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá

Isabele 21/11/2020

Feito para chorar todas as vezes
Sou muito suspeita pra falar de Jorge Amado, mas é indiscutível a escrita leve, a descrição perfeita, a delicadeza que ele usa pra tratar de um amor proibido, de preconceitos e da insignificância das diferenças quando se ama de verdade. Adoro o temperamento do gato e o quanto a andorinha é destemida. Quero ler muitas vezes ainda.

Amanda Cabral 17/11/2020

O amor do gato e da Andorinha
Apesar de ser um conto antigo (1948), é super fluído e fácil de ler (J. Amado é o cara), além disso, é como um abraço que te envolve do começo ao fim.

Tenho uma relação de amor com essa história, a muitos anos, assisti a peça no Teatro Imprensa, e nunca esqueci a beleza da história. Foi muito bom relembrar!

Uma das melhores frases da história:

" E para romper uma lei é preciso uma revolução."

custodiovitoria 26/10/2020

Quando fui apresentada a esse livro, confesso que foi a curiosidade em saber como seria um livro de Jorge Amado voltado ao público infantil, que me fez ler.

Após a leitura, posso garantir que a obra escrita por Jorge Amado para presentear seu filho é uma ótima leitura para qualquer idade. É um estilo que não costumo ler, todavia, foi um livro que me surpreendeu.

julia :) 01/10/2020

Li este livro quando criança e gostei mais ou menos, porque o final dele é um pouco triste (lembro de até chorar), mas hoje eu recomendo pra mostrar para as crianças que nem tudo são mil maravilhas e que sim nem sempre o final é feliz.

Patricia.Pinheiro 01/09/2020

Melhor fábula!
Linda fábula, contada poeticamente por Jorge Amado!! Para todas as idades.

Caroline.Grossl 31/08/2020

Resenha: O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
Olá meus queridos leitores!
Como vocês estão?
Quanto a mim, estou aproveitando essa quarentena infinita X'D para colocar em dia minhas leituras e séries, tanto que para hoje trago a resenha de um pequeno conto infanto-juvenil chamado O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - Uma História de Amor. Escrito pelo brasileiro Jorge Amado em 1945, mas que só foi publicado pela primeira vez em 1978.

O livro começa com a sonhadora Manhã, que sempre se distrai ouvindo as histórias do Vento e com isso ela sempre acaba se atrasando para o seu compromisso diário de fazer o dia nascer e para evitar a bronca de seu chefe, o Tempo, a Manhã se oferece para contar a ele a última história que ouviu do Vento.
O Tempo, velho senhor que tenta sempre se distrair de sua própria eternidade concorda e promete à Manhã uma rosa azul se a história que ela contasse fosse boa. Assim, a Manhã começa a narrar para ele a história do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá.

O Gato Malhado morava no parque, ele já era um gato velho, estava sempre mal-humorado, sozinho e tinha uma má fama entre os outros moradores, tudo o que acontecia de ruim ali, os animais colocavam a culpa nele, mesmo sem provas.

A Andorinha Sinhá, também habitava nesse parque, ela era uma jovem andorinha que vivia com os pais e encantava a todos com a sua graça e beleza. Todos a alertavam para ficar longe do Gato Malhado, falando das maldades que o gato havia feito, mas a jovem se perguntava se o Gato Malhado teria feito mesmo tudo de mal que lhe haviam dito, queria ter uma oportunidade de conversar com ele.

Até que no primeiro dia de primavera, o Gato Malhado e a Andorinha Sinhá se conheceram, e o gato nota que, ao contrário dos outros animais, Sinhá não tinha medo dele, e a partir daí surge uma amizade que se aprofunda com o tempo, os dois atravessam juntos as quatro estações do ano.

No outono, os bichos já viam o Gato com outros olhos, achando que talvez ele não fosse tão ruim e perigoso, já que passara toda a primavera e o verão sem aprontar. Durante esse tempo, o Gato confessou seu amor a Andorinha e junto com esse amor, surge diversos comentários e julgamentos desse amor: duas espécies tão diferentes não poderiam ficar juntas, o amor entre os dois era impossível.

Logo o Gato descobriu que a Andorinha estava com o casamento marcado com o Rouxinol para acontecer no inverno. Desde então, o Gato Malhado passou a andar triste, voltando a ter alterações de humor.

O livro é uma fábula, escrita de uma forma leve e simples, mas repleta de significados. Ao decorrer das páginas podemos ver temas bem atuais, como a discriminação, preconceitos, pré-julgamentos da sociedade, as diferenças que quase ninguém aceita. Este é um livro que dá para ler em pouquíssimo tempo e podemos encontrar diversas ilustrações bem coloridas ao longo da história o que torna a leitura ainda mais agradável.

A leitura desse livro foi uma sugestão da minha amiga Mirai à alguns anos atrás (pra ser mais exata, em 2014! É quase um tbt de resenha XD), confesso que gostei muito na época, recentemente decidi lê-lo novamente e o bom dessa história é que em cada vez que o lemos, surge uma nova percepção em relação ao enredo.

Espero que tenham gostado e até a próxima!

site: pensamentos-em-flor.blogspot.com

Clarice Adriana 19/08/2020

Mal acabei de ler e já sei que irei reler de tão graciosa e encantadora que é essa história.
Meu pai vai amar, ele adora fábulas com animais falantes.

Livros infantis resgatam nosso lado sonhador e otimista.
É tudo muito lindo nesse livro, embora arranque lágrimas... Afinal, qual amor não causa isso?

Ninasg 29/06/2020

Infância
Primeiro livro que ganhei, no meu aniversário de 6 anos.
Reli esse ano e toda vez me emociono.

Arsantes 25/06/2020

Um sorriso e uma lágrima
Gostei muito do livro, li o livro com um sorriso no rosto do início ao meio. Q crítica que perpassa a história é bem interessante, infelizmente, para o gato e a andorinha, a hipocrisia "venceu".

amorula 20/05/2020

A escrita de Jorge Amado me impressionou bastante - seu tom lúdico, em especial. Me parecia que o autor estava brincando com as próprias palavras o tempo todo. Foi uma leitura muito gostosa e divertida. Teria avaliado com cinco estrelas se não tivesse notado um tom machista em determinadas passagens, a representação de algumas das personagens femininas também me incomodou.
Quanto ao final, achei desnecessário e problemático. Mas a obra, no geral, é muito gostosa de se ler.

PPSS 14/05/2020

Uma história um tanto surpreendente do que de fato o amor faz com a gente! Um caso de amor julgado e apontado pela sociedade, só por se tratar de indivíduos diferentes. Mas do que adianta satisfazer os anseios da sociedade e não encontrar a tal felicidade?

Antes ser feliz e ser livre pra amar, do que viver de lamentar por uma história de amor que se acabou podendo ser eterna.

No fim, fiquei a pensar...
Ser feliz sendo julgada e apontada, ou infeliz estando enquadrada para não ser julgada?

Uma história curta que trás uma reflexão profunda!

Meowth 13/05/2020

De cortar o coração
Pena que o amor não pode existir entre um gato e um pássaro. O gato mata o pássaro! É o que todos pensam, mas essa história vai contradizer e por nossa cabeça para meditar.
O que é necessário para amar?
Quando todas as crenças vão ao lado oposto, muitos vêm julgar o amor alheio!
Amar não é o suficiente? Precisa ter diretriz?
O que acontecerá com esse amor?
Só lendo pra saber... com lenços pois, o choro é garantido.

Daiane 21/02/2020

Sobre o Amor
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: Uma História de Amor, de Jorge Amado é uma grata surpresa a mim. É uma história sobre como, de forma simples e inesperada, pode surgir o amor. E uma lembrança... de que, às vezes, ele dói.

Rodrigo 12/02/2020

O genial Amado, Jorge
Fiquei extremamente encantado com essa leitura que mostrou uma nova vertente do meu escritor favorito.
Uma leitura tão densa e repleta de significados que mostra toda a sua genialidade.

Sandrinha 13/08/2019

Adorei o livro!A maneira que Jorge escreveu, demonstrou o carinho que tem pelo filho. é que havia alguém que não tinha nem um pouco de medo dele: a andorinha Sinhá. Num dia de primavera, o gato percebe que ela foi a única que não fugiu quando ele apareceu. A andorinha justifica sua coragem: ela voa, ele não. Desde aquele dia a amizade entre os dois se aprofunda, e no outono os bichos já vêem o gato com outros olhos, achando que talvez ele não seja tão ruim e perigoso, uma vez que passara toda a primavera e o verão sem aprontar.