Fincheron 03/10/2020
Altos e baixos...
O final do livro me surpreendeu, de verdade. Estou tão ansiosa para continuar a série de livros que mal consigo descrever. Tahereh me deu o final que eu queria e que estava, desesperadamente, esperando. Sinto que agora tenho a energia que faltava, a alavanca que me faria ficar com sede do restante dos livros.
É ótimo presenciar o choque da Juliette, quando ela percebe que terá de lutar a batalha sozinha, por ela e por todos aqueles que merecem outra chance. É incrível ver o crescimento dela, a realidade batendo com força nela, fazendo-a desejando usar seu poder.
A narração é boa, é poética, fácil de se identificar, me conecto com as falas da Juliette e me sinto representada por elas. A Juliette tem uma visão esperada por conta de todas as coisas que ela teve de passar, às vezes me incomodo mas logo me lembro de que passou 17 anos sendo torturada pro si mesma e pelos outros.
Uma das coisas que está me irritando e me dando nos nervos é esse triângulo amoroso, me cansa demais. Trocaria fácil as narrações da Juliette sobre como ?gostaria de poder ter, tocar e sentir o Adam? por uma narração onde ela precisa passar por mais desafios sozinha, onde o desenvolvimento dela está 100% visível. Queria poder ter mais momentos de evolução, onde não parece corrido e forçado e onde posso ver a Juliette ligando os pontos e escolhendo mudar, ou tendo algum um apoio real, como o do Kenji e do Castle, o ?apoio? que o Warner e o Adam dão me dá a impressão de que mais atrapalha do que ajuda.
Ter que ler a cada um capítulo sobre o Adam me tira do sério. O cara não é ruim, mas ele com a Juliette é péssimo, os dois são perigosos, ele para ela e ela para ele, a leitura desses dois me deixa CANSADA.
O Warner não é, de tudo, um monstro, porém gostaria que o amor dele por Juliette tivesse uma explicação mais sólida. Não me demoro nesse ponto pois já li tantos livros sobre amor à primeira vista que não é algo que me tira do sério mais.
O Kenji é simplesmente perfeito, tentei achar um defeito e não consegui, o Kenji é tudo o que precisamos para termos uma leitura leve e divertida.