nadi.bortoluzzi 17/08/2022
Obrigada por existir Kenji
Os momentos que eu mais gostei foram quando o Kenji estava envolvido e isso já é dar muito pro livro.
O traço definidor de Juliette neste livro foi que ela tem dificuldade em escolher entre Adam ou Warner. Ela também age como uma criança chorona de três anos que não sabe de nada e não pode ser uma defensora de si mesma, até Kenji abrir a boca e colocá-la de volta em seu lugar, no meio de uma missão.
Porém, Juliette não foi a única personagem irritante nesta série. Temos Adam e Aaron. Claro, eu posso odiar Warner por ele ser um idiota, mas há algo sobre Adam que me irrita demais. Depois que Juliette termina com ele, ele está constantemente implorando para que ela o aceite de volta. CONSTANTEMENTE. Foi assim que Warner se tornou o melhor interesse amoroso. Warner teve um 180 completo e começou a agir como um cara totalmente normal, nada desequilibrado. Oh espere. Isso deveria ser o arco de redenção? Brincadeira, não é, ainda. Mas virá.
O triângulo amoroso é a maior causa de todo o drama deste livro. Todos nós sabemos que Juliette vai ficar com a Warner (mesmo que a o melhor casal ainda seja obviamente Juliette x A-Terapia-Que-Ela-Tão-Desesperadamente-Precisa), então o drama do triângulo amoroso é absolutamente desnecessário.
Agora, além dos personagens, o enredo, cara? Acho que nem os personagens sabem pelo que estão lutando. Os ?superpoderes? não sao explicados, apenas sabemos que existe é o lado ?bom? tem essa vantagem. A rebelião em si, soa meio sem pé nem cabeça. Há realmente zero enredo ou construção de mundo nesses livros. Eu também não estou muito fã do estilo de escrita. Não há construção, nenhuma tensão. Sem clímax. Não tenho emoções fortes durante a leitura e é isso que faz a diferença em um livro.
A forma como terminou me deu um pouco de esperança de um melhor desenvolvimento para Juliette, então vamos ver como os próximos vão ser.