O Prisioneiro do Céu

O Prisioneiro do Céu Zafón




Resenhas - O Prisioneiro do Céu


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Cris 16/08/2014

Personagens marcantes, descrições fascinantes
" Fermín olhou para mim com lágrimas nos olhos e me abraçou com tanta força que pensei que ia morrer asfixiado." Pág 222

Como não amar Zafón?

Este não é meu preferido do autor, que continua sendo o até agora imbatível " A sombra do Vento". Mas é sempre um grande prazer ler os livros do Zafón, sua escrita é mágica, somos transportados para dentro do livro. A escrita é forte, apaixonada e não poupa o leitor.
Recomendo!
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Luan 21/08/2014

Fim de uma trilogia e a satisfação em tê-la conhecido!
No terceiro e último livro da trilogia Cemitério dos livros esquecidos, as histórias do primeiro e do segundo livros se cruzam. O foco agora é Daniel, Fermín e, claro, David embora este em menor escala, mas com papel fundamental. Tudo acontece dois anos após o término de A sombra do vento, quando Daniel e Bea estão casados e com o filho, Julián, em fase de crescimento.

A aventura, que por característica se envereda por histórias que se cruzam de forma incrível, começa quando um homem misterioso chega até a livraria Sempere e Filhos para comprar um exemplar único de O conde de Montecristo. Na hora de levar o livro, no entanto, a surpresa: o comprador paga mas deixa o volume na livraria e dentro dele um recado tão misterioso quanto o próprio homem para Fermín.

A partir daí, muitos segredos do passado de Fermín vêm a tona. E descobrimos como a vida dele se cruz com outros personagens já conhecidos da gente. Paralelo a isso, temos o casamento de Fermín com Bernarda e a volta por cima da livrar, que estava a beira da falência.

Não tenho grandes críticas ao livro. Carlos Ruis Zafón é mestre e sempre será. Claro, não é uma obra que chegue próximo da genialidade de A sombra do vendo, mas não se distancia tanto. Achei, na verdade, curto. Rápido. Um piscar de olhos e pá: acabou. Pra quem está acostumado com Zafón, isso soa estranho.

Mas aqueles mistérios, misturados a histórias que se entrelaçam, são características presentes. Muito daquilo que nos perguntávamos nos outros dois livros da série são explicados aqui. Não sei, na verdade, se Zafón idealizou toda a história antes de escrever a trilogia ou se bolou o passado revelado em O prisioneiro do céu conforme ia escrevendo os primeiros livros: mas tudo, novamente, como não poderia deixar de ser, se encaixou perfeitamente - preciso frisar: magnifica a história criada para o passado de Fermín e todo o desenrolar.

Foram várias as revelações e em vários momentos a única reação que nos cabia era a boca aberta ou a celebre frase: esse cara é fod*. Outro ponto a se destacar são os capítulos curtos e rasteiros. Isso deixou a história muito mais rápida, fluente. No entanto, tirando estas qualidade já conhecidas, tenho sim alguns poréns.

Eles se referem à velocidade impressa à história. Não entendi porque o livro teve tão poucas páginas e tamanha rapidez no desenvolvimento. A história contada tinha, sem dúvida alguma, fôlego para mais uma 100 páginas, o que seria ideal para mim. A certa altura, parecia que ele atropelava alguns acontecimentos para encerrar a história. Não deixou a desejar no desenvolvimento, repito. Mas se aproximaria da grande obra que foi o primeiro volume da série. E também não digo que o fim deixou a desejar. Mas o desenrolar de todo o mistério ocorrer apenas nas últimas quatro ou cinco páginas me surpreendeu um pouco.

Por fim, só tenho a dizer que adorei ter conhecido tantos personagens tão bem construídos. Zafón é um dos escritores que melhor sabem contar histórias, construir personagens e nos convencer daquilo que escrever. Por essas e outras, ele é um dos meu autores preferidos e um dos clássicos da atualidade. Vai ficar pra eternidade, sem dúvida. Essa série deve sim ser reconhecida e eternizada por tudo que é. E eu fico aqui com a vontade de um dia conhecer o Cemitério dos livros esquecidos e adotar um livro.

Não conhece este lugar secreto? Tá convidado a conhecer. Leia A sombra do vento, O jogo do anjo e O prisioneiro do ceú. Não te arrependerás.
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Léia Viana 26/08/2014

Perfeito!
“-Às vezes a pessoa se cansa de fugir – disse – Fermín – O mundo é muito pequeno quando não se tem aonde ir.”

Mistérios sempre rodeiam as histórias de Carlos Ruiz Zafón, e não seria diferente com “O Prisioneiro do Céu”, que é interligada com outras obras do escritor: “A Sombra do Vento” e “O Jogo do Anjo”, não sendo contínuos, entretanto, unidos por um vínculo atemporal de personagens e memórias, sem esquecer, é claro, do Cemitério dos Livros Esquecidos, presente nesta história, mesmo que com uma participação pequena. Sendo assim, acredito que, para um bom aproveitamento da história é necessário ler os livros anteriores.

O cenário continua sendo Barcelona devastada pela Guerra civil Espanhola e ameaçada pela Segunda Guerra Mundial, é uma história repleta de jogos políticos, batalhas por poder, discriminação social, autoritarismo governamental e memórias que tumultuam e dão vida a esta obra espetacular

Estava com muitas saudades de Daniel Sempere, da livraria e de tudo o mais, e gostei muito de Zafón ter criado uma história que revelasse o misterioso passado de um dos personagens mais emblemáticos, em minha opinião: Fermín Romero de Torres, e entrecruzar os destinos de Daniel Sempere - protagonista de “A sombra do vento” - com o de David Martín - personagem principal de “O jogo do anjo” – foi um jogo de mestre, ainda mais deixando mistérios serem desvendados.

Leitura recomendada!
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Portal Caneca 04/09/2014

Fechando um grande ciclo da (por enquanto) trilogia d’O Cemitério de Livros Esquecidos, “O Prisioneiro do Céu” é uma obra, ao mesmo tempo, apaixonante e desesperadora. Aos leitores já familiarizados com a narrativa de Carlos Ruiz Zafón, adianto: ele vai te surpreender!

O livro está localizado depois dos acontecimentos de “A Sombra do Vento” de forma que nos sentimos em casa ao ver descrições de certos lugares e personagens. A chave da trama está em Fermír que, prestes a se casar, enfrenta um grande desafio jurídico que o deixa angustiado. Daniel, como bom amigo que é, usa de seu conhecimento e influências para ajudar o assistente da livraria da família.

O mistério todo começa quando um estranho sujeito visita a livraria e faz um estranho pedido a Daniel. Ao sair de lá deixando uma quantia absurda no balcão, o homem pede que um recado seja dado a Fermir e, ainda que não tenha sido claro nas palavras, Daniel ficou aguçado pela atitudade dele: começou a segui-lo pela rua. No início de suas investiações, descobriu onde estava hospedado e alguns lugares que já tinha passado na cidade. Divide suas descobertas com o maior interessado na história – o próprio Fermír. O recado aguça a nostalgia, ele passa a contar a história de sua vida antes de ser encontrado na rua por Daniel e resgatado de dentre os mortos para o mundo de literatura e magia dos livros. Mal sabia Daniel, na época, que sua vida antes das ruas nunca fora muito boa.

É assim então que a história é desenvolvida: intercalado entre momentos de flashbacks de Fermir e os preparativos de seu casamento, descobrimos mais sobre a vida da mãe de Daniel, do Cemitério de Livros Esquecidos, e d’O Prisioneiro do Céu: David Martín – esse mesmo, o protagonista de “O Jogo do Anjo“. Parte da obscura história do passado de David e de Fermír convergem para a prisão de ambos em Montijuc durante a Guerra Civil Espanhola e é neste cenário que passamos boa parte do tempo: em selas sujas e úmidas sem perspectiva de liberdade e menos ainda de viver por muito tempo.

A amizade decorrente entre o fracassado escritor e o comunista desolado interlaçam no passado e origem do próprio Daniel e nesse jogo, tanto David quanto o jovem livreiro, serão vítimas de uma maldição ligados aos livros do Cemitério. É neste caráter esclarecedor que reside o lado apaixonante da obra. Seu fim, no entanto – que aponta uma evidente continuação da coleção – deixa o leitor num estado de desespero literário: saber o que decorre dali em diante ou mesmo voltar a ler todos os livros da saga atento a todos os detalhes e evidências de interlaçamento das três obras desde o princípio. O vai-e-vem entre passado, futuro e presente das obras é encantador e impressionante, beirando ao sobrenatural.

Mais uma vez, Zafón prova sua esplêndida capacidade literária de brincar com personagens e lugares em diferentes obras e em diversas linhas do tempo.


site: http://portalcaneca.com.br/
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Maria Inês 26/09/2014

A fuga
Conta as peripécias de Firmin um funcionário da livraria Sempere e filho. O autor escreve suas obras alternadamente sobre o presente e o passado, sua forma de escrita é misteriosa e engraçada, você se diverte com ele, coloca as situações e relata de forma que você nunca que que termine. Muito interessante, sua leitura é surpreendente.
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Sara 18/10/2014

Bom
Li esse livro por último. A história da trilogia está bem amarrada e é muito boa. Dei 4 estrelas porque não adianta ler esse livro separadamente e para a trilogia, de forma geral, dou 4 estrelas.
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spoiler visualizar
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marcelgianni 08/12/2014

Continuação dos livros anteriores.
Não se trata de um resumo ou sinopse do livro (para ver a resenha da trilogia, acesse o link no fim do texto), mas sim de um relato do que me chamou a atenção no livro, e que pode influenciar outras pessoas na sua decisão de lê-lo ou não. Sem o uso de spoilers, faço uma análise sucinta da obra, justificando minha nota atribuída.

Com a mesma maestria de seus livros anteriores, Zafón interliga, com esta obra, as três histórias que envolvem o cemitério dos livros esquecidos, e consegue unir muitas pontas soltas deixadas naquelas histórias, fazendo com que, de uma forma surpreendente, seja uma continuação de ‘A Sombra do Vento’ e de ‘O Jogo do Anjo’ simultaneamente. Indicado para quem leu as tramas anteriores, por se seguir a elas em ordem cronológica da história. É o menor dos três, com capítulos menores também, o que faz com que a leitura flua de forma extremamente rápida, o que não é necessariamente um ponto positivo, já que o leitor se pega no fim do livro torcendo para que a leitura não termine tão cedo. É uma obra declaradamente escrita para os amantes dos livros.

site: https://idaselidas.wordpress.com/2016/07/06/breves-analises-2015-parte-ii-zafon/
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Lais 20/05/2015

Fantástico
Último livro da trilogia A Sombra do Vento, o Prisioneiro do Céu esclarece tudo que ficou de mistérios nos seus livros antecessores.
Foi o meu preferido!
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geo 20/04/2024

.
Eu amei muito a história, fico sem palavras pra descrever o universo que Zafón criou, é simplesmente encantador, o cenário, os personagens e principalmente a trama que fica cada vez mais envolvente e gostosa de ler. cada ponto final deixa aquele gostinho de quero mais sabe, tudo vai se encaixando perfeitamente. Daniel Sempere provou que são os livros que nos escolhem e não o contrário.
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Simone 29/10/2015

É o terceiro da trilogia o cemitério dos livros esquecidos,e assim como o jogo do anjo(resenha aqui) e a sombra do vento (resenha aqui)o livro é magico,poético e as vezes sombrio até.Eu particularmente detesto trilogias,essa porém os livros podem ser independentes então fica mais fácil,o escritor tem uma narrativa cativante,em tanto na maneira como descreve barcelona e os lugares da historia como na descrição dos personagens,tudo muito elaborado,pra quem acha john green um escritor ótimo não sabe o que é Carlos Ruiz Zafon,o escritor está de parabéns, a linguagem do livro é excelente também,é difícil escrever sobre algo que você gosta,quem lê me entende .
O personagem do Fermin é o que eu mais gosto,mesmo sendo secundário ele é muito engraçado,tipo autentico,usa uma linguagem muito divertida,algumas partes mistura o real com o sobrenatural,adorei o livro,mesmo achando que ele não correspondeu todas as minhas expectativas,da trilogia achei a sombra do vento o melhor livro.

site: http://simonesps.blogspot.com.br/2014/06/eu-indico-o-prisioneiro-do-ceu.html
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babisenberg 22/11/2015

bom
O livro é bom, mas acho que esperava mais. Ele me deixou confusa em muitas partes. Não sei, talvez não fosse a hora certa para ler este livro...
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Canto da Resenha 19/01/2016

O Prisioneiro do Céu, de Carlos Ruiz Zafón

Depois de ler A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo, e ter me apaixonado pela escrita de Carlos Ruiz Zafón, estava ansiosa pelo último livro da trilogia Cemitério dos Livros Esquecidos, O Prisioneiro do Céu.

Esperava que nesse volume todos os mistérios inexplicados dos demais livros fossem solucionados, e que eu fosse encontrar um grande desfecho para tudo.

No entanto, o que encontrei foi um grande livro, soluções de alguns enigmas, mas muitas coisas sem explicação. E o que é pior, mais mistérios sem solução.

O autor sabe como ninguém despertar no leitor um senso de detetive, você se pega tentando desvendar os mistérios, mas só o que consegue é se perder ainda mais no novelo dessa trama.

Quer conferir a continuação? Visite o Canto da Resenha:


site: http://cantodaresenha.blogspot.com/2016/01/resenha-o-prisioneiro-do-ceu-carlos-ruiz-zafon-canto-da-resenha.html
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Julia5017 26/01/2016

A sombra do Anjo.
Não espero que ninguém entenda o amor que eu tenho pelos três livros que dizem respeito ao Cemitério dos Livros Esquecidos. Obviamente não foram os únicos do Zafón que li, mas foram os livros que mais me chamaram a atenção.
Adoro a escrita que o escritor emprega nesses livros, sendo de uma leitura fácil que nos prende até o último parágrafo e nos faz imaginar o que vai acontecer a cada capítulo. Uma das coisas que mais gosto é o jeito com que Carlos retrata Barcelona em seus livros, nos fazendo entrar na cena e se apaixonar pela cidade a cada uma de suas esquinas. A história prende, sim. E os personagens também.

Nesse livro todas as histórias se misturam ainda mais. Sendo um misto de personagens de O Jogo do Anjo e Sombra do Vento, contando com a presença de David Martín como O Prisioneiro do Céu e o mistério que envolve a presença de Fermín na vida de Daniel Sempere finalmente é revelado. O livro é um misto de presente e passado, contando não apenas a história de Fermín durante a guerra civil, mas também como sua história se mistura, pouco a pouco, com a família Sempere e a morte de Isabella (Jogo do Anjo), nos fazendo relembrar personagens queridos e mais uma vez nos colocando de volta na cidade dos malditos.
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