Resenhas - O Prisioneiro do Céu

Isabelle 04/05/2022

Nem sei o que dizer. Zafón sempre entrega uma história impossível de largar. Quando vi, já tinha terminado. Recomendo demais!

Nina Madruga 04/05/2022

Maravilhosoooo
Delícia de livro para os que são apaixonados por essa saga. O mergulho na vida de Fermin, às referências aos dois outros livros? tudo simplesmente maravilhoso.

Leitura super fluida e do jeitinho que os leitores de Zafon gostam: cheio de mistérios, intrigas, investigações, sede por vingança é um realismo encantador. Me vejo dentro de cada cena. AMO as descrições de Barcelos que o autor faz.

Fez jus à maravilhosidade que um livro da sequência de a sombra do vento merece??

Araujo20 24/04/2022

Uma história entre histórias
Li ?O prisioneiro do céu? em menos de um dia logo após terminar ?O jogo do Anjo? e fiquei completamente impactada.
Demorei anos entre a leitura de ?A sombra do vento? e os outros livros, mas parece que a narrativa está viva e salta aos olhos cada vez mais.
Esse livro é essencial para entender alguns mistérios deixados pelo livro anterior e creio que seja um prólogo para o próximo.
Aqui o protagonista é Fermín e as chaves que possui para desvendar o passado. Esse homem que é, sem dúvidas, um dos meus personagens favoritos nos mostra que os livros podem ser a liberdade ou a prisão e que nada é exatamente o que parece.

Dany 17/04/2022

Uma prisão de promessas e palavras
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Em O Prisioneiro do Céu, voltamos à Barcelona no exato ponto em que deixamos os queridos personagens de A Sombra do Vento. Aqui vamos encontrar Daniel Sempere vivendo as alegrias e os sufocos da vida de adulto; ele agora está casado e é responsável pela Livraria Sempere e Filhos. Ao seu lado vemos Beatriz e o filho que batizaram Julián, em homenagem ao escritor maldito do primeiro volume da série. Quem também volta, para felicidade dos fãs, é o inseparável amigo, incansável “detetive” e engraçadíssimo conselheiro, Fermín Romero de Torres, que se tornou o novo guardião do Cemitério dos Livros Esquecidos.
Para quem se apaixonou por esse personagem no primeiro livro da série, a história de O Prisioneiro do Céu se torna um deleite, pois, focamos muito mais no passado de Fermín, no seu tempo na prisão de Montjuic e nas histórias dos homens que ele conheceu em seu tempo por lá; inclusive, na de um “louco”, destinado a escrever incansavelmente a pedido do odioso diretor da prisão, Maurício Valls.
À medida que Fermín revela suas memórias a Daniel acabamos, junto dele entendendo de que forma as histórias dos dois primeiros livros da série estão relacionadas. Fermín é nosso fio condutor, passando por décadas de uma Barcelona sombria e perigosa para os amantes da liberdade, e nós sentimos esse terror, amenizado somente pela personalidade e narrativa espirituosa do personagem.
Recheado, mais uma vez, de referências literárias e evocando, principalmente, O Conde de Monte Cristo, Zafón nos leva mais uma vez para o labirinto de histórias fantásticas que criou, dando espaço para personagens que poderiam parecer secundárias, mas acabaram “roubando a cena”. De todos os livros da série, o que menos funciona – pelo menos, para mim – como história isolada, funcionando realmente como elo entre as duas primeiras.

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Erika 15/04/2022

PERFEITO
Pra mim o Fermim é o melhor de todos os personagem e a história dele fazendo referência ao Conde de Monte Cristo foi maravilhoso.

GIZ 13/04/2022

Terceiro livro da série Cemitério dos livros esquecidos de Zafon, o mais curtinho da série e tão interessante quanto os outros dois. Aqui temos a explicação de muitas coisas sobre Fermin, Isabela, Martin, entre outros, envolvendo cada vez mais o leitor, principalmente após seu final. Tive que fechar esse livro e abrir o último da série.

Igor14 24/03/2022

O prisioneiro do céu
Nessa história conhecemos mais sobre Fermín, que sem sombra de dúvidas é o melhor personagem da série e o elo que liga todo o universo da série.

Fer 19/03/2022

Surpreendente.
A história dos Sempere,David Martin e de Fermin na Barcelona entre um presente distante e um passado cheio de curiosidades se inicia na livraria e mostra através deste ambiente de livreiros e escritores a trama de amigos feitos em período de guerra e repressão e dos caminhos da vida de cada um dos personagens afetados, por óbvio, pelo contexto da Barcelona daquela época.
Um charme a parte, é ser possível viajar por Barcelona a cada momento e através da escrita de Zafón se sentir próximo a cada personagem deste romance. Intrigada, até irritada com alguns personagens? e obviamente também cativada por outros, sentimentos que só são possíveis pela escrita incrível.
Um desfecho que traz surpresa, inspira e nos dá vontade de continuar a ler um livro novamente e também desperta o anseio por mais páginas quando chegamos ao fim.

Lobinha Sincera 18/03/2022

Como não rir de Fermín??
Esse é o livro mais leve se for vê que li do zafon... Sem aranhas ou bonecos kkl

Bella 17/03/2022

Mais uma obra prima de Zafón
A verdade é que eu só queria levantar e aplaudir essa obra de arte mirabolante produzida pro Zafón. O Prisioneiro do Céu consegue, de uma forma perfeita, vincular A Sombra do Vento e o Jogo do Anjo, e não só isso: deixa um gostinho de ?quero mais?!

Daniel Sempere, quero caminhar sempre ao seu lado.

Sidney.Prando 15/03/2022

Uma prisão, uma fuga e muitos mistérios desvendados
Barcelona, 1957. Após alguns acontecimentos que dão continuidade a certos ocorridos em “A sombra do vento”, tudo parece estar se estabelecendo aos poucos e assumindo uma modorra tediosa que é o “bem-estar”. Mas, para a felicidade do leitor, algo de estranho tinha que acontecer para dar início a uma nova saga de mistério e tensão.
Certo dia, quando Daniel estava sozinho na livraria, um cliente incomum e interessado em uma edição de colecionador do livro “O conde de Montecristo” chama a sua atenção. Mais do que isso, o sujeito ainda deixa um bilhete: “Para Fermín Romero de Torres, que retornou de entre os mortos e tem a chave do futuro”. Suspeito, não?
É após o bilhete que Daniel começa a investigar e buscar por respostas, e para isso será necessário desenterrar o tão secreto passado do personagem Fermín. Porém, essa é uma tarefa árdua que envolverá voltar ao passado e o que de mais hediondo aconteceu no Castelo de Montjuic durante o governo ditatorial de Franco. Nesse processo, temos maiores informações sobre o passado de muitos personagens, inclusive da mãe de Daniel e do tal “prisioneiro do céu”. Da até um frio na barriga ao relembrar o que acontece!

Para mim, esse livro serviu para remendar e acrescentar detalhes sobre as personagens que não foram trabalhadas a fundo nos livros anteriores.
Esse livro é o terceiro da série (em ordem de lançamento) e vai unir os personagens e acontecimentos de “A Sombra do Vento” e “O Jogo do Anjo”. Ademais, vai buscar a fundo o passado de Fermín, esse personagem que nós nos sentimos tão íntimos desde a sua primeira aparição. Mas, embora o personagem seja carismático e engraçado, um passado sombrio e enigmático, que até então ele preferiu esconder de todos a sua volta, acaba sendo jogado no ventilador. A Guerra civil Espanhola é tratada com mais vigor e detalhes aqui, então se você gosta de história, assim como eu, tenho certeza de que vai gostar muito desse livro.
Fugas alucinantes, personagens cada vez mais misteriosos, ciganos, ditadores, tortura e muitas outras coisas te esperam em “O Prisioneiro do Céu”. Aqui vai uma dica, se você já leu os livros anteriores, já deve ter uma ideia de quem é o tal “prisioneiro”. Não sabe?

site: https://www.instagram.com/p/CWGYJWsLLXa/?utm_source=ig_web_copy_link

Mari 13/03/2022

O Cemitério dos Livros Esquecidos encontra o autor maldito
Em O Prisioneiro do Céu, Zafón consegue costurar com muita precisão as narrativas que apresentou nos dois livros anteriores e, confesso que antes da leitura deste livro pareciam um pouco desconexas entre si para mim. E amei entender como as duas histórias se ligam, foi uma grata surpresa!

Além disso, adorei reencontrar Daniel Sempere e Fermín Romero de Torres, mais engraçado e carismático do que nunca, que não tinham aparecido de forma direta em O Jogo do Anjo. Rever e conhecer mais da história de David Martín também foi uma surpresa, já que na minha cabeça a história dele tinha sido concluída em O Jogo do Anjo. Aí a prova que não dá para esperar obviedades de Zafón.

Um ponto que me chamou a atenção foi perceber que O Prisioneiro do Céu se desenrola muito mais no passado que no presente, parecendo que Zafón escolheu retroceder alguns passos para fechar pontos em aberto e no próximo livro andar ?para frente? com a história, finalizando o mundo que construiu.

Após o estranhamento que tive com O Jogo do Anjo (e agora entendi o porquê do livro ser tão bizarro kk), foi uma grata surpresa ler uma narrativa mais tranquila e mais parecida com a Sombra do Vento, meu livro favorito até o momento da tetralogia. A escrita de Zafón é primorosa e a capacidade de ligar vários pontos da história, trazendo surpresas para o leitor, é de se admirar. Nunca me canso de ler mais desse universo tão mágico, mas ao mesmo tempo, crível que Zafón criou.

?? 4,5/5

?Sem querer ofendê-lo, sr. Martín, agradeço imensamente a sua assessoria e seu apoio moral, mas temo perder o pescoço ou outro apêndice muito amado nessa história e, à luz da versão mais disseminada que diz que sua cabeça está batendo pino, a ideia de colocar minha vida em suas mãos me deixa bastante preocupado.?

Thalinho 14/02/2022

Sem palavras
Sendo o terceiro livro da série do cemitério dos livros esquecidos, O Prisioneiro do Céu veio pra esclarecer vários pontos que não foram esclarecidos nos outros dois livros. Não tem como, a maestria que esse universo se entrelaça é algo simplesmente de outro mundo. Um livro impossível de parar de ler, personagens que refletem pelas páginas suas dores, angústias, felicidades e acima de tudo o amor pelos livros. Gostaria que fosse um universo infinito, que cada dia ao acordar surgisse uma nova página para ser vivida, mas infelizmente ou felizmente, tem fim.

Edilene 13/02/2022

Uma história amizade e lealdade, com muita aventura, sofrimento superação e amor. No final deixa aquele gostinho de quero mais. Indico e recomendo.


Leitura extra - fevereiro/2022 do grupo Sociedade do Leitores Vivos (@sociedadedosleitoresvivos1 )

PAULINE 10/02/2022

O prisioneiro somos nós
O prisioneiro do céu
Carlos Ruiz Zafón, definitivamente, diverte-se em ver seus leitores ansiosos, reféns de suas tramas. Na verdade, os prisioneiros somos nós, que apenas com muita força de vontade conseguimos pausar a leitura dessa narrativa que, ao mesmo tempo em que esclarece situações das outras obras da série, traz em suas linhas outros mistérios por desvendar. Para aqueles que concluíram o livro II e têm a esperança de esclarecer suas dúvidas nesse volume, adianto: não será dessa vez. Entretanto, já aviso que gostarão de (re)encontrar o prisioneiro do céu. Alguém se aventura a dizer quem é?