Eu sei por que o pássaro canta na gaiola

Eu sei por que o pássaro canta na gaiola Maya Angelou




Resenhas - Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola


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Kaline.Kelli 31/12/2022

Se não me engane, tem continuações..
Para mim, um já basta ? é complicado falar sobre obras que retratam vidas reais, como você avalia a vida da outra pessoa? Ou você gosta ou não!! Ela é uma mulher negra que cresceu em tempos difíceis, não havia muita demonstração de amor ou conversa sobre coisas que uma garota deveria saber, tomou certas decisões que determinaram o rumo de vida de forma permanente.. é lento, retrata o preconceito, tem gatilhos consideráveis e deve ter sido muito difícil para ela expor sua vida da forma como fez, é uma boa leitura
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Nayara 31/12/2022

Marguerite Ann Johson não teve uma vida nada fácil, mas conseguiu fazer de cada detalhe dela uma obra essencialmente poética.
O que tem Toni Morrison de dureza, me refiro ao tom narrativo, tem de delicado o de Maya Angelou.
Eu sei por que o pássaro canta na gaiola é um relato autobiográfico da autora, por meio do qual ela compartilha conosco como foi a sua infância na cidade de Stamps, Arkansas, quando ela e seu irmão Bailey são mandados para a casa da avó.
Cada parágrafo é um presente para o leitor. E eu me sinto hoje, no último dia do ano, a pessoa mais privilegiada do mundo, por ter sido marcada por esta leitura, ainda em tempo.
Junto com Maya pude ter a ?sensação de estar atravessando as fronteiras do mapa e caindo sem medo algum da beirada do mundo?, além de descobrir que sons podem ter cheiros, e odores podem ser ouvidos, pois na prosa poética tudo é permitido.
Ganhei este livro no ano passado, como um presente de amigo secreto. De regra damos e recebemos apenas um, e, como ganhei três livros, este aqui estava entre eles, sorte a minha ! @anni_azevedo , ele foi como um elogio.

Último livro traçado este ano, porém daqui a pouco tem mais!

E para quem se interessar (LEIAM ESTE LIVRO!!!) fica de dica para o próximo ano ?? https://amzn.to/3ZcVlh8
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GiArgia.Gschwendtner 29/12/2022

Transgressão
Maya tem o potencial de escolher palavras precisas e sutis para descrever cenários amargos. Embora seja um livro de sua juventude, reforça como ainda vivemos, em certo aspecto, o racismo da mesma forma. É um retrato desconcertante e necessário, escrito em primeira pessoa e trazendo uma experiência pessoal de uma realidade social.
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Gabi 28/12/2022

Geralmente não leio biografias no geral, mas esse livro é escrito de uma forma tão cativante e mostra fatos reais de uma forma como a vida realmente é...enfim, foram tantas emoções sentidas que no final fiquei com o "gosto de quero mais"
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Sofia 28/12/2022

Reconhecido mundialmente, “Eu sei por que o pássaro canta na gaiola” passa, através de uma narrativa leve e forte ao mesmo tempo, os primeiros anos da vida da própria autora, que viveu sua infância em Arkansas com seu irmão Bailey, criados pela avó entre as décadas de 30 e 40. Episódios de racismo, abuso infantil e representatividade se mostram na vida da autora em um contexto segregacionista, todos relatados a partir da visão pura de uma criança.


Adoro quando consigo mergulhar nas entrelinhas e observar pequenos detalhes que falam por si só sobre a atmosfera e a sociedade da época em que se passa a história. Esse foi um desses livros. Mesmo com a inocência de Maya por ser apenas uma criança, que via o mundo sem compreender suas intenções por completo, a autora consegue deixar explícito o que estava acontecendo naquele momento. Para mim, as partes mais marcantes da narrativa foram a idealização que a menina tinha da mãe e a não conexão imediata com o pai; a reflexão que ela passou a ter com relação à religião, onde chegava a ela a informação de que os negros eram destinados a sofrer na terra para alcançar o “lar abençoado […] no fim das contas”; a representatividade negra com figuras importantes que tiveram destaque nacional e já era percebida pela própria criança - “minha raça gemeu”, escreve Maya ao acompanhar as lutas de Joe Louis -; e, sem dúvidas, o mais forte, o relato dos estupros que ela sofreu a partir dos seus 8 anos pelo padrasto. Desde a descrição do ato até seus sentimentos naquele momento de segurança e afeto, e posteriormente de medo e culpa por guardar um segredo do irmão. Além de tudo isso, ainda havia o julgamento dos adultos pelo comportamento pós-traumático da criança, ainda com dificuldade de compreender pelo que estava passando. Realmente, um livro bastante forte.
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Lara 20/12/2022

Na narrativa autobiográfica de " Eu sei porque o pássaro canta na gaiola", Maya Angelou, uma das maiores poetisas negras norte americanas, relata parte de suas experiências durante a infância e a adolescência. Permeada pelo racismo, a vida da autora revela momentos de encontro com a violência, com o abandono e com a rejeição.
A história real de Maya escrita de forma leve e poética, mas ao mesmo tempo popular, caracterizam essa obra como uma das melhores para entender o racismo nas décadas de 40/50 nos EUA.
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Cíntia Costa 10/12/2022

Biografia
Eu li esse livro por indicação. E pela indicação, pela capa, achei que eu fosse gostar muito, que seria mais um favorito da vida. Mas não foi. É uma história razoável. Na verdade, eu tenho muita dificuldade de avaliar livros biográficos, porque é a vida da pessoa ali contada. E quem sou eu para avaliar se é bom ou ruim o que a pessoa passou. Então eu analiso a escrita, a narrativa, e não a história de vida em si. Porque se eu fosse avaliar a história de vida desta pessoa eu daria 5 estrelas, com certeza. Porque é uma menina negra que passa por tanta coisa, tanto sofrimento. Há inúmeros relatos de abusos, de estupros (terrível essa narrativa dela), de abandono, de racismo (chega a ser repugnante) tudo o que ela passa só por ser preta. (O relato do dentista foi desumano).
Enfim, diante de tudo isso é um livro muito instigante. Em alguns pontos me lembrou de O sol é para todos porque tbm é um relato de racismo e contado por uma criança.
Mas achei regular, porque a autora se perde em alguns relatos, e alguns capítulos achei desnecessários e até enfadonhos.
Vale ressaltar, que apesar de tanto sofrimento relatado, a escrita dela é poética.
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Aline Casellato 10/12/2022

Fundamental
É chocante ver o desconforto de ser quem é, principalmente nos tempos iniciais de uma vida.

Comprei esse livro sem saber que era uma autobiografia e fiquei totalmente desconfortável lendo esse livro. Uma das coisas mais abomináveis da humanidade foi a segregação, aliás tudo o que os negros passaram ao longo da história é terrível.

Maya nos leva pelos caminhos tortuosos de sua vida, e como passou por tantas coisas desde a infância. Simplesmente por ser quem é.

E além disso temos a questão do abuso, do ser mulher.

O final é um tanto abrupto, mas entendi como um marco: a finalização da vida infantil/ juvenil para a vida adulta.

Livro primordial para não cometermos os erros de nossos antepassados, quem não conhece a história está eternamente fadado a repetí-la.
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Cilmara Lopes 08/12/2022

Maya, escrita que ressoa
Essa leitura é difícil de ser reduzida a algum parecer, não tem como reduzir.
Foi impactante, pra ser mais precisa, foi dilacerante! Mas ao mesmo tempo, foi acolhedora, foi acolhedor ver ali os meus sentimentos, as minhas dúvidas e inquietações também em outra pessoa.
Mas não qualquer pessoa, Maya traz a tona problemas sociais dialogados de forma precisa e objetiva.
Sem delongas, rapidamente fui envolvida nessa autobiografia.
Termino a leitura muito feliz por ter tido essa experiência que com toda certeza me marcou de forma única.
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Laura F Souto 06/12/2022

.
Uma leitura muito forte e íntima. A autobiografia de Maya Angelou nos leva a ver e entender a perspetiva de como foi sua infância e adolescência de forma crua e poética.
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Camila 05/12/2022

Maturidade.
Leria facilmente sem saber que se trata de uma autobiografia. Crescer é mais doloroso do que parece, e tomar ciência da sua condição de existência, da dureza da realidade, acrescenta à dor. "Se crescer é doloroso para a garota Negra do Sul, estar ciente de seu não pertencimento é a ferrugem na navalha que ameaça a garganta."
Nesta autobiografia Maya (Marguerite) compartilha suas memórias de infância de uma maneira a criar uma narrativa envolvente, é fascinante conhecer um pouco da trajetória dessa autora reconhecida, e que compartilha de experiências comuns às pessoas negras.
Ela parece relatar suas vivências dirigindo à sua versão jovem uma empatia comovente, Marguerite foi uma criança que não se encaixava nos padrões sociais, tanto por ser negra quanto por ser uma menina grande e de certa forma desengonçada, porém inteligente e educada. Seus pais a enviaram e ao irmão para serem criados pela avó, e só retornaram a vê-los tempos depois, entre essas mudanças de ambiente aprenderam durezas da vida, e a obra aborda temas como racismo, abuso sexual, negligência e exploração, ainda temos a contextualização histórica da virada do século, Grande Depressão e Segunda Guerra.
Os pássaros cantam na gaiola por que tem medo, por que precisam?
"A decisão deles de ficarem satisfeitos com as injustiças da vida era uma lição para mim."
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Luma 03/12/2022

Bom livro
O livro nos leva a acompanhar o crescimento de uma garotinha negra crescendo em Stamps. Uma história forte e sensível. O único detalle é que pra mim o desenrolar foi um pouco lento e me dava preguiça, por isso me demorei bastante nesta obra.
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Larissa Destro 02/12/2022

?Está vendo, você não precisa se preocupar em fazer a coisa certa. Se quer fazer a coisa certa, vai fazer sem nem pensar?.
??
Biografia da autora até os 16 anos de idade.
Fiquei positivamente impressionada com a mudança da linguagem ao decorrer do livro de acordo com a idade da personagem.
Um clássico tão bem falado, com razão, mas achei que o final foi super "do nada".
Fiquei assim ?????
Muitos personagens ficaram sem desfecho.
Parece que o livro ficou inacabado.
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Nica 30/11/2022

NAO É UMA LEITURA FÁCIL
Esse livro não foi uma.leitura fácil, que você começa e logo termina, que dá vontade de ler, que é poético. Essa foi uma leitura crua, a vida crua da pior forma jogada por duas crianças que passam de casa em casa.
Esse livro é uma obra prima.
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Gabi c-137 29/11/2022

Imperdível
"Ficar sozinha na corda bamba do desconhecimento da juventude é vivenciar a beleza excruciante da liberdade total e a ameaça de eterna indecisão. Poucos - se é que alguém - sobrevivem à adolescência. A maioria se rende à pressão vaga e assassina da conformidade adulta. Fica mais fácil morrer e evitar conflitos do que travar uma batalha constante com as forças superiores da maturidade"
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