O Outro

O Outro Bernhard Schlink




Resenhas - O Outro


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Vivian 30/10/2022

Surpreendente, mas com final previsível.
É livro de leitura fácil e rápida. No início é bem contagiante, mas o final deixa um pouco a desejar. Traz uma história que poderia ter acontecido nas melhores famílias: Um homem comum, num casamento perfeito, perde sua esposa para um câncer. Logo após ficar viúvo, recebe uma carta que pode destruir toda a boa imagem que sempre teve da esposa.
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Matheus656 29/11/2020

Lido e Relido
Foi minha primeira experiência com uma obra do Bernhard Schlink. É uma leitura rápida por se tratar de um livro com 95 páginas. Eu já tinha umas ideias sobre o que seria o livro por ter lido alguma resenhas aqui no Skoob, e concordo com algumas delas. A sinopse promete muito mais do que o livro é, apesar de não ser um livro ruim, não chega a ser um livro que talvez eu vá lembrar daqui um tempo.

Parte dois da resenha: sim, eu reli esse conto quase um ano depois. Como eu disse na resenha da primeira leitura, achei um conto nada memorável, e tanto foi, que já não lembrava certo envolvimento do "outro" com a Lisa. E cá estou, novamente para dizer que essa não é a melhor obra do autor. A mesma visão que tive ao ler pela primeira vez, foi a mesma que tive ao ler agora pela segunda vez.

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aquelesuin 24/11/2009

Eita! Depois que terminei de ler Crepúsculo devorei o livro em apenas uma hora. É um livro curto, com pouco mais de 90 páginas, tipografia Times New Roman tamanho 14. Uma narrativa interessante que prende logo no primeiro capítulo. Se bem que ao chegar ao final não fiquei tão surpreso quanto esperava. Tudo bem, não pretendo estragar a surpresa.


O final?! Você só saberá se ler o livro, claro. Mas isso é apenas uma questão pessoal. Cada qual tem sua própria opinião.
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Marcelo 08/01/2010minha estante
Oi, Vivaldo! Também li o livro "O Outro", mas achei o desfecho muito desinteressante. Na verdade, esperava mais do autor, se compararmos esta obra com "O Leitor", esse sim, um bom livro.

Abraços!




Marcos Bassini 15/05/2009

Eu é um outro.
Para que saber o lado maior do triângulo? Ou o ângulo, dos três, o mais agudo? De que serve reconhecer a gramatura do papel ou a força aplicada ao lápis, na hora do desenho? Há um risco delicado, quando se tenta decifrar o enigma de um polígono: dissipá-lo (e, portanto, dissipar-se). O grafite que se retira para analisar o traço é como o tijolo que se extrai para compreender a ponte: além de não revelar o que a tornava confiável para a travessia, corre-se o risco de, desmoronando-a, solidificar a própria solidão: pode-se nadar, pode-se alugar um bote, mas, afinal, por que fazer isso se você não compreende mais o motivo que o levava à outra margem do rio?
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Lê® 13/05/2009minha estante
Descobrir as meias-verdades ou meias-mentiras...a personagem de cada um de nós...[pensei muito sobre o q falamos/escrevemos hj]...afinal, "somos suspeitos de um crime perfeito, mas, crimes perfeitos não deixam suspeitos"...


Marcelo 08/01/2010minha estante
Acredito que alguns acontecimentos pertecem exclusivamente ao passado, mas a dúvida é um câncer que consome as entranhas do homem. É como perder um ente querido e uma catástrofe de grandes proporções e jamais encontrar o corpo. Fica pra sempre a dúvida?




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Matheus Lins 23/08/2009

http://omegageek.com.br/oneuromancista/2009/08/08/o-outro/
Bernhard Schlink é, internacionalmente, um dos autores alemães mais bem-sucedidos da atualidade. Seu polêmico O Leitor, cuja premissa funciona como metáfora para o zeitgeist de culpa e vergonha alemão do pós-guerra, foi um best-seller tanto dentro quanto fora do seu país, culminando numa adaptação para os cinemas em 2008, dirigido por Stephen Daldry e com Kate Winslet e Ralph Fiennes nos papéis principais.

No Brasil, o título repetiu o sucesso internacional, com uma reedição lançada concomitantemente ao filme que permaneceu várias semanas na lista de mais vendidos, o que incentivou a Record a publicar outros de seus trabalhos por aqui, caso deste O Outro.

Um sujeito comum descobre que sua falecida esposa, a quem ele confiava totalmente, teve um caso, por anos, com Outro, ao checar uma correspondência do dito cujo, ignorante do falecimento dela. O víuvo, então, aproveitando-se da anonimidade da língua escrita, personifica-a em cartas, a fim de descobrir as circunstâncias e a natureza dessa traição e, no processo, aprendendo a respeito dela, de si e do Outro

A premissa é instigante, mas o seu desenvolvimento não faz jus à expectativa criada – a narrativa de Schlink é tão concisa que todo o potencial dramático da história é sufocado. Os eventos são narrados friamente, com escassos lampejos poéticos; os personagens são meros esboços de pessoas, vazios, desprovidos de empatia e com caracterizações pífias.

A proposta do livro havia de oferecer farto material para reflexões, se abordada com mais sensibilidade. Bengt (chamado Peter no longa-metragem) encontrara conforto na rotina, e, sem perceber, afastara-se emocionalmente da sua esposa, o que se manifesta na sua total ignorância quanto aos anseios de sua falecida amada, embora, fisicamente, nunca tenham se separados. Infelizmente, esses são temas trabalhados superficialmente, jamais alcançando um efeito dramático poderoso no leitor.
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Marcelo 08/01/2010minha estante
Ótima resenha. Gostei bastante de suas reflexões, mas, talvez, haja um porque de Schlink criar personagens que são "meros esboços de pessoas", como você magistralmente coloca. Levando-se em consideração as parcas lembranças que Benner tinha de seu relacionamento com sua esposa e seu distante relacionamento com sua filha, acho que a narrativa se (con)funde com a maneira "superficial" como ele via e tratava sua família.

Abraços!




Jéssica Amorim 30/06/2009

Bom mas poderia ser melhor
É o segundo livro deste autor que leio depois de O Leitor. Gosto da narrativa dele por ser bem direta, objetiva, seca até, como diria alguns. Mas mesmo assim, ele consegue passar todos os conflitos internos dos personagens brilhantemente.
Só achei que este ele poderia ter desenvolvido mais, pois me parece um conto, e não um romance. A história é ótima, e fica sempre aquela dúvida no ar.
Após a morte de sua esposa, um senhor descobre em suas coisas cartas de um possível amante. O Outro volta a escrever e Benner, o marido, passa a se corresponder com ele como se fosse a mulher, para ter mais informações se os dois poderiam estar tendo um caso. A correspondência flui até que os dois ficam frente a frente.
A consistência da traição da mulher não é tão explorada, mas sim a angústia do marido ao saber que conhecia pouco sua mulher e a inconformidade de ela ter tido um caso com um sujeito completamente diferente dele, em todos os aspectos. Bom livro.
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Nessa Gagliardi 18/05/2009

O livro é quase um conto. 96 páginas com letras garrafais.
Talvez eu estivesse com uma expectativa maior que a devida, esperando mais de um autor que teve dois de seus livros adaptados para o cinema em grandes produções.
Sei lá, não me marcou, mas não é de todo ruim.
Passa-se o tempo.
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CrociDB 27/08/2009

Boa história, mas...
Eu gostei bastante da história, porém acho que ela não é bem contada neste livro.
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Marcelo 08/01/2010minha estante
Oi, cara! Também concordo com você. A ideia de Schlink, se é que alguma ideia seja original de fato, é muito boa. Mas acho que ele não soube aproveitá-la como deveria. Principalmente o desfecho do livro deixou muito a desejar.

Abraços!




Maristela 06/06/2018

Sucinto
Uma história de traição pode render bem mais páginas sim . Porém , o autor optou por ser sucinto . Escrever de forma breve , porém sem deixar de ser profundo . Ele discorre sobre a vida , sobre a morte , sobre as relações . Expõe de maneira bem clara , a deterioração de um casamento, a maneira como nos comportamos nas relações , achando que conhecemos muito a fundo o outro : Como na passagem que ele diz que a esposa não era vaidosa , quando na verdade ela esconde que tem um câncer para não tirar um seio . Também quando ele não sabe como sua mulher é alegre .
Por último , vale lembrar que um dos personagens nos faz refletir sobre nossos olhos em relação ao outro . Como escolhemos vê -lo?
Enfim, um bom livro , que se lê rápido e depois se reflete vagarosamente...
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Marcelo 08/01/2010

Conto ou Romance
Comprei "O Outro" influenciado pela leitura de "O Leitor", bom livro de Bernhard Schlink explorando o vergonhoso período em que a Alemanha Nazista tentou subjugar o povo judeu.

Neste curto romance, que mais parece um conto, a ideia central é a de um homem que, após a dolorosa morte de sua esposa, recebe uma carta que revela um segredo do passado: um amante.

Amargurado pela dor da perda e da traição, Benner resolve personificar sua esposa para descobrir, entre outras coisas, quem era esse Outro e se ela fora mais feliz com esse affair do que em seu casamento.

A ideia de Schlink é muito instigante, mas ele comete, em minha opinião, alguns deslizes que comprometem a beleza da obra.

Saiba mais em: http://etalivrobom.blogspot.com/2010/01/o-outro.html
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Heidi Gisele Borges 10/09/2010

O Outro (1962), conta a história de Bengt, que perde a mulher para o câncer.

“Poucos meses depois que ele se aposentou, sua mulher morreu”.

Antes era ele quem cuidava dela, enquanto ela estava doente. Depois também. Teve de arranjar todos os preparativos para o enterro e tudo o mais que se precisa depois que uma pessoa morre e a outra fica solitária.

“Não conseguia se decidir a abandonar a casa, aquele invólucro de sua vida”.

Ele sentia muita falta dela.

“Ele a achava bela e fazia questão de lhe mostrar o quanto sua beleza lhe agradava”.

Algumas cartas endereçadas a ela ainda chegavam, e ele leu. Em uma delas um homem escreveu detalhes que ele, o marido, desconhecia. Então, começou a imaginar se todos os gestos de carinho dela eram repetidos com o Outro. Sentiu ciúmes.

Isso o fez lembrar da distância com a qual tratava a esposa durante certo tempo. Achou as primeiras cartas enviadas pelo Outro. Uma datava de 11 anos atrás, exatamente do tempo em que a repelia. Nada se lembrava do casal nesta época.

Começou a se passar por ela e responder as cartas do Outro. Até que Berg foi ao encontro dele.

“Você só enxerga o que se apresenta para você e não o que se esconde por baixo das coisas”.

Um bonita história, para se valorizar antes de perder o que ou quem gostamos...

*****
Mundo de Fantas no mundo dos livros
http://mundodefantas.blogspot.com/
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Diogo 23/04/2022

Há vários anos havia lido "o leitor" do mesmo autor e gostado bastante. Também gostei bastante desta obra. Livro curto e de leitura fácil. Mas muito bonito.
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Nati Medeiros 01/07/2010

pela sinopse acreditei que o livro seria mais interessante, mas achei morno, a história não decolou, terminou sem chegar ao clímax.
Janaina Edwiges 02/05/2013minha estante
Concordo com você ... esperava mais deste livro!!




Paulatictic 29/12/2011

bom
Poxa, isso é um livro ou um conto? Eu li esse livro em meia hora, mas acabei deixando para fazer a resenha depois, ou seja, agora. Eu já tinha lido um livro do autor anteriormente, “O leitor” e gostei bastante, por que achei que ele trazia um tema que mexe com questões de valores e isso às vezes é meio complicado de se abordar. Mas nesse livro que é super curto, não chega a ter 100 páginas, o autor também traz um tema complicado, que é a traição, ou seja, um terceiro na relação e como isso pode afetar a imagem que se tem da pessoa que esteve ao seu lado durante muitos anos e até mesmo a fazer você pensar sobre como você era nessa relação. E o autor traz exatamente isso.

Bem, o livro conta sobre um homem chamado Bengt que acaba de perder sua mulher e continua a viver sua vida de maneira simples com suas tarefas cotidianas, até que um dia ele recebe uma carta de um suposto amante da sua mulher, e a partir daí ele começa a ter diversos questionamentos sobre quem era a sua esposa com esse homem, e quem é esse homem que ela se relacionava, e com essas questões ele passa a se corresponder com esse homem e se faz passar pela esposa e a cada carta ele descobre algo novo sobre a sua própria vida e cada vez mais ele se sente atraído por essa figura que teve uma relação com a sua mulher.
Eu gostei desse jogo de sentimentos que envolve o livro, sobre o querer descobrir aquilo que poderia estar na sua frente, mas que muitas vezes deixamos passar, por que era possível ver que Bengt estava buscando conhecer a sua esposa, mesmo depois de morta, tentando encontrar um jeito de vê-la de um jeito que nunca pode ver. Só que isso, faz com ele se perceba também como marido e como homem, que por muitas vezes foi ausente e que não se importava em conhecê-la, por que sabia que já a tinha e isso o bastava, e quando ele percebe que ela tinha Outro, isso faz com que ele se questione e talvez esteja aí o melhor do livro.
Acho que é um livro bom e que se lê num espirro, e por isso vale a pena.
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