O Quinze

O Quinze Rachel de Queiroz
Shiko




Resenhas - O Quinze


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Bia @biaeseuslivros 05/11/2020

4/5
A obra de cara?ter regionalista que retrata uma fami?lia de retirantes do nordeste, que viajam a pe? para Fortaleza em busca de uma vida melhor, apo?s a seca de 1915 atingir a regia?o em que moravam. A histo?ria conta de forma real e visceral a mise?ria, a fome, a sede que essa fami?lia passa nesse trajeto. Surpreendente saber que Rachel de Queiroz escreveu esse livro com apenas 19 anos.

?Chegou a desolac?a?o da primeira fome. Vinha seca e tra?gica, surgindo no fundo sujo dos sacos vazios, na descarnada nudez das latas raspadas.?

site: https://www.instagram.com/biaeseuslivros/
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Ian 10/05/2021

Aos 19 anos
Dos ?livros da seca?, que aparente são tantos, este foi meu primeiro contato. Fiquei encantado com o fato de Rachel o ter escrito com meros 19 anos, esse livro é coisa de gente grande. A leitura é fluida e interessante, os cortes bem feitos, mas como as próprias críticas pontuaram, lhe falta algo para alcançar a perfeição.
No entanto é um belíssimo retrato da condição do sertanejo nordestino em estratos que se intercedem e se intercalam de maneira orgânica e interessante. O romance que atravessa a leitura não é demasiado como a seca nem escasso como a água, e é exatamente esse o tom da narrativa. Um tom de equilíbrio entre personagens e histórias. Inacreditável ser a primeira obra e ainda mais aos 19 anos. Merece seu lugar de destaque na categoria de literatura da seca, superando livros de autores muito mais experientes e consagrados.
Para finalizar, cabe a mim destacar como senti a crescente desnutrição dos sertanejos na virada de cada página. Os olhos pesavam ao pensar no cansaço batido e rebatido de dias sem comer, sem beber e sem dormir sob o sol forte. Pobre desenvolvimento dessas crianças. Maldita miséria. Um livro necessário.
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Milena.Santos 29/12/2020

Clássico do Regionalismo: O quinze
Retrata a seca de maneira realista, transmite a influência dela na vida das diversas classes sociais vigentes. E principalmente como a fome transforma e degrada o físico e mental.
Bom, o livro tem críticas políticas contra o governo e suas ações aos retirantes, além de uma história onde a personagem feminina não deseja o matrimônio - dado na época de lançamento da obra foi algo bastante chocante.
Em suma é extremamente interessante observar o impacto da primeira obra da autora e como esta influenciou diversas outras histórias que se seguiram ao longos dos anos.
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Walber Santos 27/04/2024

Meu primeiro livro.
Esta não é uma resenha sobre o livro em si, mas um fato curioso pessoal sobre ele: foi meu primeiro livro que li na adolescência, em 1988, mais ou menos. Minha mãe ganhou em um sorteio na reunião dos pais e era para ler durante as férias de julho e fazer um resumo dele e entregar no primeiro dia de aula da "tia" Luzia, em agosto daquele ano.
Já não lembro mais de nada, talvez seja o caso de uma releitura.
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OgaiT 16/07/2022

Registro de uma História esquecida
Estruturalmente, o romance é contado pela perspectiva de 3 personagens: Conceição, Vicente e Chico Bento. A primeira é um professora que divide a sua vida entre o magistério, os cuidados dedicados a sua vó idosa e os retirantes dos Currais do governo. Já Vicente é o símbolo da teimosia de uma gente que insisti em permanecer em sua terra, ele também é apaixonado por Conceição que, assim como ele, prefere não assumir uma relação. Por fim, temos o Chico Bento, vaqueiro que já não tem nada que o alegre, muito menos esperanças para continuar ali em meio a grande seca.
Por mais piegas que essa sinopse possa ser, nada te prepara para o que você vai ler nesse romance. É, aliás, uma leitura de fôlego, em que você só sossega ao chegar à última página. A miséria do povo sertanejo do Nordeste brasileiro é sem dúvida o grande responsável pelo impacto dessa obra. Nesse sentido temos duas cenas em que a fome transforma aquilo a que chamamos de ser humano, são crianças que desesperadas de fome comem o que encontram pela frente, até mesmo uma mandioca braba.
Engraçado como o tempo passou e o meu gosto continua o mesmo. Ao lado de Vidas Secas, Menino do Engenho e Os Corumbas, O Quinze é um dos meus romances regionalistas favorito. Além de possuir um escrita leve e nada prosaica, Rachel Queiroz faz um recorte histórico de um fato pouco conhecido pela população brasileira: Os Currais do governo (campos de concentração do Ceará), criados para evitar que os retirantes da seca chegassem à capital Fortaleza.
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@limasamara__ 08/06/2022

Amei a leitura
A questão de abordar sobre a seca, os currais de fome que existiram e como Rachel retrata claramente o sofrimento das pessoas pobres daquela época, me doeu a parte da morte do meninozinho
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Lucas 31/08/2022

Monótono
Na ilustríssima obra O Quinze, que Rachel de Queiroz nos seus dezenove anos de idade publicou e muitos intelectuais da época não acreditaram que foi uma mulher que escreveu algo tão maduro para sua idade... A escritora narra um romance vivido em meio a seca de 1915 que aconteceu no sertão, especificamente no Ceará onde a história se passa.
Rachel descreve um ambiente semiárido e monótono do interior do Ceará e a miséria que os retirantes passavam a procura de saciar a sua fome. Em meio a narrativa, vai ser apresentado a família de Chico Bento, sua mulher e seus cinco filhos que saem do sertão em direção a capital na estrada vermelha e escaldante em meio a caatinga.
Vai ocorrer também um romance entre Conceição e Vicente que cuida de gado. Fora toda essa narrativa, a escritora vai apresentar os problemas que haviam sobre a fome, o trabalho escravo que os retirantes passavam no próprio local e em outras regiões como no Norte do país, direção percorrida pela maioria dos pobres daquele tempo e também o campo de concentração que existia em Fortaleza, usado pelo governo da época com o intuito de isolar os que viam do sertão atrás de ajuda.
Uma belíssima obra como essa não se pode passar despercebido por ninguém ainda vindo de uma escritora e tradutora cearense, primeira mulher a ocupar uma cadeira na (ABL) Academia Brasileira de Letras, e uma personalidade intelectual nordestina.
Cadê a Aline? 31/08/2022minha estante
eu amo esse livro




Reiseane 04/05/2020

O sofrimento do retirante, fugindo da seca no Nordeste, retratado de forma simples e realista por Rachel de Queiroz. Gostei da forma como ela traz à tona as emoções e esperanças diante do sofrimento, mas sem fazer com que o texto fique sentimentalista.
Não tinha costume de ler autores brasileiros, mas tô amando!
Bruno B. 08/05/2020minha estante
https://brunobts2014.wixsite.com/maisumcapitulo/post/o-quinze-raquel-de-queiroz
Saiu mais uma publicação do Blog Mais Um Capítulo. Vai lá conferir!!


Bruno B. 30/05/2020minha estante
Mais um vídeo no YouTube, se puder assistir, ficarei grato.

https://youtu.be/AS8MzpyoOLw




Pablito 10/04/2020

Ótimo livro. História triste dos retirantes do Ceará. Só ficou faltando a conclusão da história do Chico Bento. Poderia ter falado o destino da personagem.
Bruno B. 08/05/2020minha estante
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Bruno B. 30/05/2020minha estante
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RoSousaAlenc 10/04/2020

Um retrato poderoso sobre a seca no sertão do Ceará no ano de 1915, conhecida como "a grande seca", e a condição penosa de quem enfrenta essa realidade. Um livro que comove, faz chorar e causa agonia pela descrição do sofrimento pela fome, pelas perdas, pela morte, pela desesperança. Prepare o coração e a caixa de lenços!
Bruno B. 08/05/2020minha estante
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Bruno B. 30/05/2020minha estante
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Gutierrez.Lellis 16/03/2021

Não sei se é por causa da sensibilidade da quarentena, mas chorei lendo um livro. Quanto sofrimento e aspereza transmitidas na escrita seca de Rachel de Queiroz.
Muito interessante também a edição trazer as críticas da época à obra, somou bastante.
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Maisa 17/04/2022

Um clássico com Louvor
Começo dizendo : que privilégio foi poder ter tido a oportunidade de ler essa obra.
Provavelmente como a maioria que foi apresentado a esse livro, foi uma leitura obrigatória na época do ensino médio, mas nunca algo obrigatório me deu tanto prazer.
A escrita de Rachel de Queiroz é envolvente, necessária, sem rodeios.
Nos deparamos aqui com a história da família de Chico Bento, Conceição e Vicente, pontos de vistas onde o cenário é nada mais nada menos do que a maior seca que já tivemos no país no ano de 1915 ( desse se origina o título do livro), uma história sobre a miséria no sertão, sobre uma realidade nua e crua, que nos faz ter empatia pelos personagens e até mesmo sofrer com eles, mesmo que para muitos essa seja uma realidade distante ( digo isso como nortista, somos o contraponto da história, mesmo assim não há como ser indiferente)
Uma leitura que nos comove, ensina e enquiquece.
Um verdadeiro clássico da literatura brasileira.
Simples, impactante e inesquecível.
Recomendo fortemente!
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Fernanda Bitencourt 11/06/2023

Triste e angustiante
Este não é um livro fácil de ler. E digo nos dois sentidos. No sentido literal, trata-se de um livro com uma linguagem marcada pelo regionalismo em quase todas as frases. Sendo assim, caso você não esteja habituado, pode demorar um pouquinho até ?pegar o jeito?. Além disso, é difícil de ler por ser muito triste. É duro, é desolador? De toda forma, gostei muito da experiência de leitura e me fez refletir em vários momentos e passagens.
Renato375 12/06/2023minha estante
Constatar que, mais de 100 anos após a publicação dessa obra, a fome ainda assola uma parcela gigantesca da população brasileira é desolador.


Fernanda Bitencourt 12/06/2023minha estante
Sim, você tem toda razão. Foi e ainda é muito dolorido




rayssa600 02/05/2023

Comovente
A leitura apesar de um pouco arrastada é compreensível, a história do chico bento de longe é a melhor, tem um mix de sentimentos te leva ao riso e ao choro em páginas.
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