Insubmissas lágrimas de mulheres

Insubmissas lágrimas de mulheres Conceição Evaristo




Resenhas - Insubmissas Lágrimas de mulheres


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Rebeca 22/03/2024

A solidão das mulheres negras
Nesta obra, Conceição Evaristo apresentas varias histórias protagonizadas por mulheres, a maioria delas, são de mulheres solitárias que tiveram uma vida sofrida, apesar das demasiadas circunstâncias que boa parte delas viveram, dentre as quais: abusos, vítimas de violência doméstica, abandono parental, infelicidades, divórcio, etc, todas mostraram sua força ao longo de suas vidas. Mas nem tudo é lama, o último conto, diferente dos outros, tem o desenvolvimento e o final felizes.

Os contos que mais gostei: Natalina Soledad, Rose Dusreis, Maria do Rosário Imaculada dos Santos, Mary Benedita e Regina Anastácia.
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Rodrigo 09/01/2022

Escrevivência
Leitura intensa e repleta de significados. Quanta sensibilidade exala das histórias apresentadas por Conceição Evaristo e sua escrevivência.
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Adriana Scarpin 05/08/2021

Depois que a Elvira Vigna faleceu demorei um tempo para cicatrizar o fato que minha autora brasileira viva preferida deveria passar o cetro para uma outra, passado esses anos degustando das mais variadas literaturas feitas por mulheres, acho que Conceição Evaristo é hoje minha autora Brasil viva favorita. Explico o porquê.
Evaristo escreve com uma prosa poética que me é muito cara, mas que vai além da questão estética, ela também resvala na ética e sentimentalmente é bastante madura em expor nossos corações sem nunca descambar para pieguice.
Uma autora completa, fazendo bom uso do cérebro e coração.
Esse mês o @filosofiaemperspectiva irá discutir o sei Insubmissas Lágrimas de Mulheres, um livro em que Evaristo descreve histórias de mulheres reais com sua habitual prosa poética e nos comove como ninguém.
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Elide 06/03/2023

Mulheres com nomes e sobrenomes
A escrita inconfundível de Conceição Evaristo nos agracia com as histórias de treze mulheres, com nomes e sobrenomes. Vidas com dores e esperanças diversas, compartilhando apenas sua negritude e a mistura de ficção e, talvez, realidade.
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Lais Duanne 11/05/2021

Conceição é sempre impecável
Mais um livro da Conceição que eu sou completamente envolvida enquanto leio.

Como todas as obras de Conceição esse é livro que merece ser lido e relido.
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Jane.FAlix 22/07/2023

Insubmissas lágrimas de mulheres
Conceição Evaristo reúne nesse livro contos intitulados com o nome de suas protagonistas, todas mulheres negras com histórias marcantes que são lindamente narradas. Algo que me chamou a atenção é a introdução de cada conto mostrando o momento antecedente da escuta que envolve tanto a protagonista quanto a narradora, momento esse que vale de sensibilização e tbm como uma forma de aproximar o leitor ao que vai ser narrado.
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Carol 20/04/2023

Muito bom e muito pesado, histórias tristes e histórias felizes, gostei muito do livro e recomendo para todas as pessoas
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Laís Gonçalves 22/01/2023

Insubmissas
Conceição Evaristo prende a atenção do leitor e abre espaço para discussões muito necessárias
Dá pra se identificar com as personagens e seus dilemas, enquanto também se vê a reflexão do Brasil em si.
Meus contos favoritos: Shirley Paixão, Isaltina Campo Belo, Mary Benedita, Mirtes Aparecida da Luz, Maria do Rosário Imaculada dos Santos, Rose Dusreis e, finalmente, Regina Anastácia.
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Mavete07 17/09/2023

Que livro incrível
Tem umas histórias realmente pesadas e tristes, mas ver como essas mulheres conseguiram superar seus passados doloridos foi lindo. Acho que a maioria delas já é de idade e isso me faz pensar em como cada um guarda a própria história dentro do peito por tanto tempo
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Cíntia T. 31/08/2020

Mulherismo brasileiro em atos catárticos
O que a autora cunha de "escrevivências" eu talvez possa chamar de atos de catarse.
Mesmo se tratando de histórias de mulheres negras, há muita diversidade nos contos e em alguns a gente se identifica em parte só por ser mulher, ou fora do padrão.
A essência das experiências tem um misto de força, superação e muita personalidade, que derruba abaixo qualquer vitimismo. Mesmo assim, é preciso estar preparada para gatilhos emocionais a respeito de abusos físicos e psicológicos, violência e racismo.
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@eu_rafaprado 21/06/2022

Leia Drª Conceição Evaristo.
Insubmissas lagrimas de mulher.
Drª Conceição Evaristo, nasceu em 1946 em 29 de novembro, sagitariana, possui por natureza do signo o dom de acreditar que tudo acontece por um motivo e que há sempre uma solução.
O sagitariano encara a vida com autoconfiança e seja por característica do signo ou não, fato é que a menina Conceição, que viveu seus primeiros anos na comunidade do ?Pendura Saia? desocupada na década de 70 na zona sul de BH, precisou ser resiliente e ter muita confiança em si para chegar onde chegou.
Ano passado no clube, lemos ?Becos da memória?, onde Conceição narra um pouco sobre a vida de alguns personagens, reais ou não, dessa comunidade.
Essa característica de escrever vivencias, nem sempre contadas em sua mais fiel verdade, está presente também nos 13 contos de insubmissas lagrimas e mulher.
Personagens que sofrem, lutam e vivem as tristezas de serem quem são no país que diz não ser racista, sem reconhecer que o racismo está na estrutura como um todo.
Vale ressaltar que nem só de tristezas se faz a escrita de Conceição, meu conto favorito foi o conto 13.
Conceição trabalhou como empregada doméstica antes de se formar em letras, depois fez mestrado em literatura brasileira pela PUC-Rio e Doutorado em literatura comparada pela UFF.
Leia mais mulheres nacionais, leia mulheres pretas, leia a Drª Conceição Evaristo.

#lendomulheresnegras #lendomulheresnacionais #conceicaoevaristo #insubmissaslagrimasdemulheres
#clubedolivrosaojosedoscampos
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Mari 01/08/2022

Eu amei esse livro, é sobre ser mulher e enfrentar as adversidades do mundo, é sobre sonhos, lutas e memórias, escritora incrível!
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Lais Porto (@umaleitoranegra) 18/04/2019

Insubmissas lágrimas de mulheres
Insubmissas lágrimas de mulheres foi o quarto livro que li de Conceição Evaristo, como sempre terminei muito rápido, li em dois dias, não sei o que acontece, Conceição escreve de um jeito que prende completamente, não importa mais nada da vida, apenas terminar a leitura do livro, e quando acaba tem aquela sensação e tristeza e de quero mais, então nos deixa loucos para querer conseguir ler o próximo livro.

Mais uma vez Conceição trouxe a tona toda a questão e subjetividade do nome, eu sempre lembro de Lélia Gonzalez nesse quesito quando ela disse “negro tem que ter nome e sobrenome, senão os brancos arranjam um apelido qualquer ... ao gosto deles”, esse significado do nome esteve muito forte no livro Ponciá Vivêncio, mas dessa vez Conceição foi além, escreveu de forma muito enegrecida e explicita as escrevivências que cada nome carrega, aquilo que se mostra para todos e também o que se mostra apenas para pessoas intimas, ela nos mostrou todos esses detalhes.

Algo que achei engraçado é que sempre falava Insubmissas lágrimas de mulheres negras, com o livro percebi que falava errado, não existe no título essa parte - negras, mas com a leitura percebo que todas as mulheres são negras, todas, se alguém pensou diferente não discordo, mas peço que faça o exercício de reler cada história com maior atenção e perceberá que elas são negras, não sei porque não tem o negras no título, isso foi algo que me chamou a atenção, se alguém tiver essa resposta vou adorar saber.

No livro temos 13 histórias, 13 mulheres negras, por mais que as vezes uma história lembre a história de outras, todas elas são diferentes, cada mulher com suas vivências, essa é uma das belezas de Conceição, ela mostra pro mundo que somos DIVERSAS, na mídia em geral representam a vida toda das mulheres negras em apenas uma mulher, como se todas as mulheres negras tivessem o mesmo modo de viver, de ser feliz, de sofrer, nós mulheres negras percebemos muitas semelhanças nas vivências, porém é notório que temos complexidades em nossas vidas que nos torna diferentes.

Conceição demonstrou com um esmero magnifico as 13 histórias dessas mulheres negras. Cada uma me chamou a atenção de forma especial, contudo duas mulheres me arrebataram, Isaltina Campo Belo e Lia Gabriel. Não sei ao certo como explicar o modo que essas duas histórias me tocaram, mas era como se fosse possível presenciar essas histórias perto de mim, não são histórias que refletem a minha própria história, mas foram histórias que me despertaram bons e dolorosos sentimentos, era tangível a dor que elas sentiam, assim como seus momentos de alegria e de resistência.

Logo no inicio Conceição falou sobre a sua escutatória, lembrei de Rubem Alves, das pretas velhas, das benzedeiras, das parteiras, fiquei pensando em como estamos perdendo esse manejo das nossas de saber escutar, essas mulheres antes de fazer qualquer coisa ou procedimento com as pessoas que lhe procuravam elas escutavam tudo que era relatado, Conceição resgatou a necessidade do saber escutar, não apenas ouvir, inclusive fica ainda mais explicito toda essa importância na história de Mirtes Aparecida da Luz, espero que com esse livro possamos despertar o significado para o poder que é escutar.

Nas outras resenhas dos livros de Conceição aconselhei que vocês lessem devagar, nessa faço a mesma coisa, leiam Insubmissas devagar, sintam cada história, se deixem ser afetados pela escrita de Conceição e depois que terminar a leitura é como se não fossemos a mesma pessoa, pelo menos eu me sinto diferente, é como se eu tivesse vivido mais, vivido também a história das mulheres que li, isso só Conceição consegue nos proporcionar.

site: https://leitoranegra.blogspot.com/
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dulce 01/04/2023

Esse livro é lindo, trágico e pesado. Nunca vou esquecer. Conceição Evaristo escreve "escrevivências", a literatura e a ficção junto com a realidade, com a vivência. A gente lê e se identifica, porque é real.
Conceição, você é gigante, você é maravilhosa. Obrigada por contar nossas histórias, por ampliar nossas vozes, por construir memória social, por não nos deixar esquecer, por tirar a poeira que estava escondida debaixo dos tapetes. Obrigada, Conceição, por mostrar que somos insubmissas, mesmo na dor. Que somos fortes, quando não deveríamos ser. Por não romantizar o "guerreira", porque ser "guerreira" não é uma opção. Obrigada por mostrar a sociedade adoecida, a masculinidade que adoece, entristece, machuca, violenta. Por mostrar a objetificação, as dores, as tristezas, a resiliência. Obrigada por mostrar que identidade é importante, que NOME é pertencimento, reconhecimento, representação. Obrigada por mostrar nossa potência. Por mostrar que a maternidade salva, mas também por mostrar a maternidade compulsória. Obrigada por não fazer julgamentos, que já são muitos. Obrigada por se colocar no lugar de outrem, por ver além dos olhos. Queria, algum dia, te conhecer.
Que a arte nos salve. Que o amor, a literatura, a arte, pintura e a dança nos incentive a viver. Que saibamos PERTECENCER.
Não abaixem a cabeça diante da elite ou da nossa falta de privilégios. Perante o preconceito. Está na hora de escrever nossa própria história e se orgulhar dela. Somos plurais, divergentes e talentosas. Que aprendam a nos reconhecer da maneira que somos.
Viva a literatura nacional.
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Beto | @beto_anderson 29/09/2022

Excelente
Não se pode esperar mais do que isso de uma obra da Conceição Evaristo. Cada capítulo é dedicado a contar um episódio da vida de uma mulher, cujos os nones são os mais engraçados possíveis. São histórias fortes e ao que já conheço das questões sociais no Brasil, situações recorrentes entre as mulheres. Possibilita boas reflexões e a facilidade da autora em descrever faz com que, mesmo falando de temas sensíveis, seja uma leitura agradável e rápida. Recomendo.
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