O Torreão

O Torreão Jennifer Egan




Resenhas - O Torreão


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Isaías_arma_x 19/01/2023

As emoções do Torreão.
Após concluir minha leitura e ser levado por Egan, ao Torreão e acompanhar as empreitadas de Danny e conhecer a vida de Ray e os projetos nada claro de Howard para o castelo fui levado para um oceano de medo, desconfiança, desonestidade, culpa e remorso. Ao acompanhar atentamente a essa estória que se desenrola devagar e tem os seus momentos de virada que você fica perplexo e depois começa a entender que Egan já dava indícios do rumo que a estória chegaria, porém aí final do livro, pensei que podia me deparar com a mesma virada que encontrei em outras partes do livro. Ótima leitura, agradável e as vezes chata, mas o Torreão vale a pena ser lido. É muito bom de acompanhar todo aquele alvoroço.
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Dorva 14/08/2012

Baita livro
Quando eu vi a dica do Braulio Tavares, mestre da FC brasileira, sobre este livro, fui logo correndo comprá-lo. Já tinha lido o A Visita Cruel do Tempo, com o qual a Jennifer Egan ganhou om Pulitzer, e gostado bastante do estilo da escritora. Mas, em O Torreão, ela consegue ser melhor ainda. É um livro que te ganha a cada página, daqueles que tu lamenta ter que deixar na cabeceira pra dormir e só pegá-lo de novo na manhã seguinte.
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Carol 20/03/2015

Sinceramente achei o livro bem ruim, as 3 estrelas são pelo desenvolvimento individual das diferentes histórias que são, na minha opinião, desastrosamente interligadas.
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Tati Bom 05/09/2020

Um dos meus livros favoritos
O comprei há alguns anos atrás em uma bienal do livro.
História interessante. Preço muito bom. Comprado (e ignorado com sucesso por bastante tempo).

Peguei para ler e MEU DEUS!! QUE LIVRO INCRÍVEL!!
Ler esse livro foi como degustar de um prato muito saboroso, onde se deve apreciar com cuidado cada temperinho e combinação dele.
A história contém um grande misto de gêneros : drama, terror, mistério...
A escrita da Jennifer Egan é algo incrível. Me tornei fã número 1.

O livro é contado em grande parte por 2 personagens, até no fim do livro aparecer um 3? narrador. A princípio esses 2 personagens não possuem tanta ligação e seguimos com o livro sendo uma parte a de um presidiário que está escrevendo um conto para as aulas de literatura na cadeia e a outra parte o próprio conto.

Porém, tudo se desenrola, a cada página uma emoção diferente, uma descoberta nova, um questionamento e um sentimento novo.

Se contar mais, me empolgarei e darei spoilers. Por isso, finalizo dizendo que é um dos melhores livros que já li e recomendo demais a quem quiser ter uma experiência literária totalmente diferente e inusitada.
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@APassional 19/10/2012

O Torreão * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
O neogótico da natureza humana.

“... Fantasia e realidade, emoção e perigo, páginas vertiginosamente inventivas, inteligente, desafiador, empolgante, um livro que vale a pena ser lido.”

Logo no anverso da primeira página, nos deparamos com menções de diversas mídias sobre a obra. Como Jennifer Egan é jornalista e colunista do The New York Times, pensamos “assessoria potente e puro rasgamento de seda”, então você lê pra crer e... É tudo verdade!

Em seu Torreão, Egan penetra no “não dito”, nos segredos e culpas escondidas na memória do carismático e irreverente Danny, que ao explorar os sinistros e úmidos caminhos do castelo, irá nos conduzir aos limites sombrios de suas aventuras e desventuras.

“Alto: ele estava no meio de um fim de mundo desgraçado. Era uma coisa radical e Danny gostava de coisas radicais. Elas o distraiam.”

Ao adentrar aos limites do Torreão, que muitas vezes associa-se ao próprio Danny, já percebemos que toda a ambientação descrita, relaciona-se à angustia de seu passado secreto com seu primo Howie. No entanto, apesar do relato de mistério, suspense e medo vinculado a fantasmas do inconsciente, mescla-se uma ironia sarcástica e mordaz, traço marcante da personagem, que não se deixa abater, ergue-se dos escombros, não é corajoso, é ousado, atrevido e cínico.

“... cheiros que alguma vez o fizeram pensar apenas por um segundo (mas depois esquecer) que a vida normal era fina, era frágil: uma película tênue esticada por cima de uma outra coisa que nada tinha a ver com ela, uma coisa grande, estranha e escura.”

A inventividade e gênio criativo da autora nos surpreende a cada página com esse Danny anti-herói, bipolar e carismático, que monopoliza a narrativa de oito capítulos alegremente saltitando em suas botas da sorte.

Os conceitos de “alto” e “verme” que Danny interpõe a determinadas situações são marcantes e inesquecíveis.

Ele próprio, um ícone da era da informação com sua “absoluta” e droga adicta necessidade de estar conectado para sentir-se alguém, ou parte de algo, numa paródia entre a rede e a falta de sentido que amplia a solidão contemporânea.

E aí vamos nós, aos caminhos bifurcados da metalinguagem, pois Danny é o fantástico protagonista, mas quem está contando a historia é o enigmático Ray, temos então uma viagem à parte, ou seja, a relação entre abrir as portas da imaginação como uma passagem de primeira classe para a liberdade, pois é do interior de uma prisão que ele escreve.

Nesta construção híbrida, fatos relacionam-se, pessoas, rancores, amores, mulheres, desejos e sonhos aparentemente impossíveis com um desfecho surpreendente e genial.

Embarque para Praga agora mesmo, o Torreão está a sua espera.

Excelente leitura!
Rosem Ferr .

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 19/10/2012:

http://www.arquivopassional.com/2012/10/resenha-o-torreao-de-jennifer-egan.html
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Nat 18/02/2014

Demorei um pouco pra ler. Comecei, li 3 outros livros, voltei para esse.
Mas adorei!
Um pouco de mistério, muito bem escrito, com um final muito bom.
Para quem escuta música clássica: combina com esse livro. Li os últimos capítulos, escutando uma boa coletânea. Intensificou a leitura e me deu arrepios com Carl Orff (O Fortuna).
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Eddie.Erikson 13/04/2018

Conheci o livro de Jennifer Egan por ter ganhado o prêmio Pulitzer: a visita cruel do tempo. Me decepcionei.
Dei uma segunda chance e comprei então O Torreão. Um pouco melhor que a visita cruel do tempo. Mas no fim concordo com a primeira impressão da autora. Na escrita ou no enredo não encontrei nada tão excepcional.
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Thyeri 22/11/2017

Uma de minhas satisfações ao ler algum livro da Jennifer Egan é poder mergulhar em seus personagens e nunca saber como e/ou onde eu vou emergir. Sempre me surpreendo. Aconteceu em A visita cruel do tempo, onde o romance se mistura com contos e a uma apresentação de powerpoint; ou em Olhe para mim, onde a lentidão de uma recuperação é passado na própria narrativa sem a tornar massante. A autora se permite experimentar, e mergulhar nesses experimentos narrativos está se mostrando uma vivência prazerosa.

Depois de anos sem ver o primo Howard, Danny recebe um convite para trabalhar com ele na restauração de um castelo medieval em alguma cidadezinnha afastada no meio da Europa. Longe de toda a tecnologia e com o peso de sua história com Howie e de sua própria vida, faz com que Danny comece a adentrar cada vez mais em seu passado e comece a questionar a realidade.

Dos três livros que li da autora, esse, pra mim, acabou sendo o mais experimental. Me senti levado a sair de uma história e ir pra outra, pensar em outro ponto de vista, tentar perceber o que da ficção está na realidade, e a realidade na ficção. E a curiosidade fica sempre a espreita: por onde ela vai me levar em seguida? pra onde esse corredor escuro vai? que fantasmas me aguardam por trás dessa porta?

Adentrar no torreão, para Danny, foi entrar em si mesmo; pra mim, foi prazeroso, empolgante e reflexivo; e para você, como será essa experiência?

site: http://osopaprimordial.blogspot.com.br/2017/11/o-torreao-jennifer-egan.html
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Quatro mulheres e um livro 18/04/2016

Tradição x Tecnologia
Esse foi um livro que comprei por causa do preço na Bienal de São Paulo e ficou na estante por dois anos esperando o momento certo para ser lido. Não conhecia muito o trabalho da autora, havia lido apenas alguns trechos do livro Caixa Preta.

O torreão apresenta o Danny um viciado em celular, que aos olhos do pai não havia conquistado nada. Mas as conquista de Danny estavam relacionado com questões práticas como ter relações sociais, acesso socais, saber como conseguir um taxi na tempestade e etc. Sua vida toma um rumo diferente, quando seu primo Howard o convida para ajuda-lo a transformar um antigo castelo em um hotel de luxo. Quando Danny chega ao castelo, ele fica envolvido com os mistérios do torreão, uma torre impenetrável onde mora a condessa, o último membro da família que continua no castelo, mesmo após a venda dele.

Em paralelo a narração do castelo, somos levados a penitencia onde vamos acompanhar a história de Ray, um detento que frequenta a aula de escrita, para ficar longe de seu companheiro de cela que possui comportamentos muito estranhos.

Achei uma história simples e com algumas pitadas de elementos fantásticos que criam uma atmosfera de mistério. Esses elementos, sempre me causam uma sensação de estranhamento e dúvida, pois os eventos podem estar mesmo ocorrendo ou o personagem está imaginando tudo.

Jennifer Egan faz uma forte crítica em relação ao excesso da utilização de tecnologia principalmente da utilização do celular por parte de Danny, que levou uma antena para captar o sinal do satélite, pois não conseguia ficar sem se comunicar, ele sentia um grande vazio. Ele possuía um dom um pouco fora do comum, era capaz de saber se o lugar possuía o sinal de celular pela pele.

E outra critica é ao consumo do entretenimento pronto que fazem com que as pessoas não tenham a necessidade de criar. Tanto que Howard queria seu hotel fosse um lugar sem acesso tecnológico, para que seus hospedes poderiam ser turista de suas próprias imaginações.

As pessoas estão entediadas.Estão mortas! Vá a um shopping e dê uma olhada nas caras. Fiz isso durantes anos...Ia de carro para os shoppings no fim de semana e ficava lá sentado, só observando as pessoas, tentando entender aquilo. O que está faltando? Do que elas precisam? Qual será o próximo passo? E então, um dia, entendi: imaginação. Perdemos a capacidade de inventar coisas.

Eu gostei e achei muito interessante o modo utilizado para montar a narrativa, contar uma história dentro de uma história, isso me deixou curiosa para descobrir o que acontece com os personagens e como as histórias contadas iriam se entrelaçar. Não posso deixar de mencionar o narrador, que durante a narração conversa com o leitor e vai esclarecendo alguns pontos absurdos da história que passaram despercebidos por mim. Egan não utiliza os travessões para o diálogos, coloca o nome do personagem e dois pontos. Outro recurso que ela utiliza é enumerar os pesamentos de Danny.

Algumas passagens do livro, principalmente o relacionamento da Condessa com Danny, que vê sempre jovem e os outros personagens a veem muito velha, me fez lembrar muito do livro Aura de Carlos Fuente.

site: www.quatromulhereseumlivro.com.br
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@tigloko 06/04/2016

Hotel de Luxo
Um suspense muito bem orquestrado que realmente te prende a historia, com um nível de detalhes impressionante, o que torna a experiência muito mais prazerosa.

O livro conta a historia de Danny, um viciado em celular (maquinas, como ele mesmo se refere) de 36 anos, que recebe uma proposta do primo Howard para ajuda-lo a reconstruir um castelo antigo e transforma-lo em hotel. Mas o fato é que Danny se afastou do primo muitos anos antes devido a uma brincadeira de mau gosto que deixou cicatrizes psicológicas tanto nele quanto no primo. Depois de chegar ao castelo coisas estranhas começam a acontecer e deixam-no mais intrigado e desconfiado do que ele já é.
Em contrapartida temos outro protagonista, que no inicio da historia sabemos que ele é um criminoso na cadeia escrevendo uma historia no grupo de textos do presídio.

A autora Jennifer Egan consegue te prender na historia devido à profundidade do protagonista Danny (que é estranho, paranoico, invejoso, arrogante e tudo que há de ruim kkk).Também pelo fato que certo momento você já não sabe o que é sonho e realidade dentro da narrativa, o que deixa um sentimento de confusão, brincando com sua atenção aos detalhes. Tanto é que a autora junta às falas com os pensamentos, o que causa mais confusão.

Ponto negativo é que o livro não consegue manter o suspense até o momento devido , quando se tem a maior revelação do mistério , o mesmo já esfriou faz tempo e fica aquela sensação de decepção.

Enfim, o livro é bom, pois não entrega ao final todas as respostas, deixando a sua interpretação, coisa que gosto muito. Além disso, o livro alterna entre os dois protagonistas de forma a te deixar interessado nas duas partes (particularmente gostei mais das partes no presídio).Mas podia ser um livro excelente...

Recomendo!
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Karina 24/03/2015

Muito incrível...
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Clóvis Marcelo 05/08/2015

Comecemos O Torreão sem saber para onde estamos sendo levados. O livro é narrado por um prisioneiro, Ray, e intercala acontecimentos do seu cotidiano com a vida do protagonista Danny. Logo de cara sentimos que esse narrador não é tão confiável e que, de certa forma, esteve envolvido na fábula do castelo. Mas afinal, o que se passa nas cercanias do torreão é uma história fictícia ou realmente aconteceu?

Essa dúvida causa uma sensação de desconforto e nos deixa mais atentos ao que está acontecendo. Grande parte da história se passa no castelo, com algumas passagens monótonas; o foco se encontra sobretudo na prisão, as partes mais interessantes, para mim.

Jennifer Egan escreve todo o livro em diálogos não convencionais. Parece uma peça teatral mostrando o nome dos personagens, porém misturando as conversas com os pensamentos deles (estilo Saramago, só que com menos rigor). A perspectiva masculina lhe cai perfeitamente bem, e sente-se que estamos lendo sob o olhar de um homem.

O livro é um quebra-cabeça feito para brincar com a imaginação do leitor. O tipo de história que ou amamos a resolução do mistério, ou odiamos aquilo que fomos levados a acreditar.

Não existe maneira de conversar muito sobre essa trama sem revelar os grandes segredos que a cercam. Contudo, em resumo, posso dizer que O Torreão é um livro inteligente que inicia com uma critica a dependência aos meios de comunicação e finaliza com o poder avassalador de uma história bem construída.

É impossível concluir esse livro de forma impassível. Fica a recomendação.

ME FEZ LEMBRAR...

Aura de Carlos Fuentes, devido a sobrenatural baronesa. Orange is the new Black, por motivos de prisão.

CITAÇÕES

"Danny não tinha a menor ideia do que era a coisa. Tudo o que sabia era que vivia mais ou menos num estado constante de expectativa de alguma coisa, a qualquer dia, a qualquer hora, uma coisa capaz de mudar tudo, virar o mundo de cabeça para baixo e pôr a vida toda de Danny em perspectiva, como uma história de sucesso absoluto, porque toda reviravolta e guinada, todo impasse e fracasso sempre teriam levado a isso."

"O que está faltando? Do que elas precisam? Qual será o próximo passo? E então, um dia, entendi: imaginação. Perdemos a capacidade de inventar coisas. Passamos esse trabalho para a indústria do entretenimento, e ficamos sentados por aí babando na camisa, enquanto eles fazem isso por nós."


site: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2015/08/resenha-o-torreao-jennifer-egan.html
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Janaina Alves 20/07/2015

Enigmático!!!
Um livro que quando terminei fiquei pensando se tinha deixado escapar algo, pois no fim ele não te dá todas as respostas. Particularmente gosto disso, desse mistério, que nos dá margem pra interpretações. Gostei da leitura.
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