O Pêndulo de Foucault

O Pêndulo de Foucault Umberto Eco




Resenhas - O Pêndulo de Foucault


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Mayara 21/04/2013

Umberto Eco ecoa na minha mente quando eu o leio. Nesse livro podemos ler sobre pirâmides e suas relações astronômicas em relação a lua, sol, e estrelas.
Ele consegue permear caminhos distintos simultaneamente. Une paradoxos. Sintetiza o mundo e uma época histórica num livro. O livro é bem europeu, e como a Europa bastante antigo as histórias que ele aviva. Os contos místicos que pela Europa fizeram 'sucesso'.
É um livro tão completo. Contudo não é um livro cronológico é bastante anacrônico. A psicologia que faz funcionar o livro é uma maneira nova de ler um livro.
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Thiago 01/03/2013

Um lixo
Um lixo que se traveste de erudição para esconder todo o grande NADA que ele é.
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L F Menezes 14/10/2012

Diabolicamente mágico
Numa primeira vista, uma história interessante sobre um grupo de amigos que trabalham numa editora fazendo um livro sobre história das sociedades secretas; que depois acaba virando numa obsessão desenfreada de ambos para conseguir uma "verdade maior".
Umberto Eco simplesmente pega vários ícones da história geral, monumentos importantes, fatos históricos e conhecimentos culturais e simplesmente os une em uma só trama diabólica em que tudo parece se ligar. Isso faz com que seus personagens fiquem presos em um mistério fictício (cheguei até a duvidar sobre a ficção do livro de tão bem elaborado que é) simplesmente fascinante, nos quais eles acabam se afogando e ocupando a maior parte do seu tempo.
Mas o que era pra ser só um livro interessante, extremamente criativo, culto e misterioso, acaba por se mostrar como uma obra mágica que nos proporciona vários ensinamentos (como disse um crítico: "esse livro concebe várias interpretações), mas, pra mim, o mais importante foi o que diz que a vida não possui segredos, não possui um porquê; mas sim ela é o próprio porquê, ela se explica por si só.
Como disse Causabon: "Compreendi. A certeza de que nada havia pra compreender, esta devia ser minha paz e meu triunfo". Por que perder tempo e procurar um sentido para a vida? Não seria bem mais fácil viver sem preocupar com isso?
Grande e às vezes cansativo. Mas vale mais do que a pena ler esse livro extraordinário.
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Adriana 11/10/2012

Erudito
Chega a tanta erudição, que o livro se torna muito cansativo.
Para quem não força de vontade é dificil chegar ao final.
Gosto de livros bem urdidos, tramas complicadas e coisas do genero, mas esse....ultrapassou a barreira.
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Voz do Além 11/09/2012

O Pêndulo de Foucault. Ou: Umberto Eco como escritor é um grande intelectual pedante
Existem duas maneiras de encarar O Pêndulo de Foucault. A primeira é como um dos piores livros ficcionais que você já leu, e a outra é como uma gigantesca e arrastada auto-afirmação de um intelectual, que em alguns momentos se permite descer do trono criado por ele próprio para ele próprio e ter umas sacadas geniais. Infelizmente, sob nenhum dos dois ângulos, a leitura é satisfatória o bastante para encher os olhos.

Pra quem conheceu Umberto Eco – um semiólogo, filólogo e um monte de outros ólogos, tido como um dos três maiores intelectuais vivos – em O Nome da Rosa, apesar da qualidade notável do livro, percebeu alguns pontos dos mais incômodos na escrita dele. O cara simplesmente descreve tudo com uma carga tão densa de detalhes inúteis que incomodaria até Tolkien sob efeito de psicodélicos. Até porque gastar 10 PÁGINAS para descrever o portal de um mosteiro não é missão pra qualquer escritor, e Umberto Eco faz isso com uma mão nas costas e fazendo embaixadinha com um livro de Semiótica Avançada.

Em O Pêndulo de Foucault essa máxima é levada às últimas consequências. Últimas de verdade. Ao ponto do livro servir de mera muleta para Eco mostrar o quanto é fodão e manja de ocultismo e sociedades secretas. São mais de 500 páginas com ideias, referências, inserções de textos antigos, conspirações sobre conspirações sobre conspirações e um monte de coisas que levariam Dan Brown a cometer harakiri se ele tivesse o mínimo de vergonha na cara. O problema é que Umberto tropeça na própria regra criada por ele: o livro é pornográfico.

Não pornográfico no sentido estético, de nudez, mas sim narrativo. No livro Seis Passeios pelo Bosque da Ficção, Umberto define o que é uma narrativa pornográfica. Segundo ele, é aquela que não corta o que é desimportante, justamente para não cansar o público com cenas de sexo demais, e nem cansar os atores por atuarem somente trepando. Essa alternância de sexo e vida real seria o âmago da pornografia legítima. Assim, são gravadas cenas inúteis, como um motoboy indo entregar uma pizza, um limpador de piscina que realmente limpa toda a piscina… tudo mostrado em tempo real, para preencher os momentos entre o sexo desenfreado e mal encenado.

É isso que é O Pêndulo de Foucault, pura pornografia narrativa no pior dos sentidos.

A ideia do livro é excelente. Um trio de colaboradores – Belbo, Diotallevi e Casaubon – de uma editora italiana especializada em livros espiritualistas trabalha na criação de uma coleção mística, e acaba por desenvolver o que eles denominaram O Plano, que seria a Conspiração Final, o Grande Segredo, que envolve todas as sociedades secretas do mundo e a reescrita de séculos de história mundial desde as primeiras cruzadas e a ascensão do poder dos Cavaleiros Templários. Porém, como todos os apitos de clichês anunciam, o Plano se mostra real e a vida de todos corre perigo. O ano em que rola a história toda, os revolucionários anos 1960, dá margem para uma série de reflexões e inserções interessantes, mas o autor faz questão de passar por cima disso sem dó, se fixando unicamente na missão de pegar na mão do leitor e traçar linhas entre a existência da Maçonaria e dos Assassinos – entre milhares de outras coisas.

É basicamente isso. Os personagens são mais rasos que uma piscina infantil, com motivações bestas e conflitos tão divertidos quanto ser acordado por uma Testemunha de Jeová às oito da manhã de um domingo.

Mas se os personagens, a narrativa e o ritmo parecem saídos de um romance barato de Sidney Sheldon, o livro ganha força quando as descrições históricas entram em cena. Umberto não cansou de dizer aos quatro ventos que estudou cerca de mil livros para compor a hiper-teoria-da-conspiração de O Pêndulo de Foucault, e lá pela página 300 não é muito difícil concordar com isso. São tantos fatos, encontros, teorias e organizações secretas que a certo momento o Plano começa a fazer sentido dentro da cabeça de quem está lendo. Principalmente se o leitor tiver a mínima curiosidade de pesquisar ao menos por alto a profundidade e o contexto histórico dos fatos descritos no livro.

Referências a livros extremamente raros também permeiam diversos bons capítulos, mas se perdem no meio de uma zona descritiva extremamente enfadonha que afoga qualquer tentativa de tudo se tornar verossímil. As boas sacadas – como a genial relação entre a Kabbalah e o funcionamento de um carro – também somem ante a estupidez de Eco de construir qualquer fluxo narrativo minimamente decente.

Na cabeça dele deve ter vindo a “brilhante” ideia de fazer literatura com o mesmo estilo caudaloso e enfadonho que Eliphas Levi escreveu livros de Magia – porém, Levi tinha um objetivo bem claro: espantar qualquer curioso que estava ali para aprender a ficar invisível facilmente, ou seja, o público que tornou as obras de São Cipriano um sucesso. Já Eco aparentemente só queria mostrar somente a distância a que vai o próprio conhecimento dele – vasto pra cacete, só pra acrescentar.

Para os brasileiros existe o atrativo do livro ter diversos trechos passados no Brasil, com referências ao Candomblé e outras religiões afro, xamanismo e o estado de possessão, características bem presentes nas nossas religiões mais mágicas. Mas o interessante é notar que esses respiros narrativos – uns 70% do livro corresponde ao trio de personagens discorrendo sobre teorias, lembranças distantes ou falando sobre amores perdidos – somente servem para dar voltas e fazerem com que Eco descanse da queima de fosfato que foi elaborar a série de teorias e correspondências histórico-conspiracionais que são a estrela do livro.

Mas vamos lá: supomos que você é um cara com sede de aprender e encontre no livro o tipo de mensagem que pode transmitir um pouco de conhecimento secreto e a História Não-Escrita. O livro será uma aventura, principalmente depois da página 300 (quem disse que a vida é fácil?), quando os três conspiradores iniciam a jornada para escrever o Plano. É fácil ficar grudado no livro para querer saber os próximos passos e por alguns instantes chamar Eco de gênio ao vê-lo incluir nazistas, os Assassinos – sim, aqueles matadores furtivos de Assassin’s Creed, em um belo dia escrevo um texto sobre eles -, os Rosa Cruzes no mesmo balaio, tudo com humor absoluto e desprendimento o bastante para dizer que a criação da Maçonaria não passou de um chamariz para atrair parte dos protagonistas do Plano.

Mas mesmo para essas pessoas – meu caso – o livro ainda guarda um pouco do rancor e pedantismo de Umberto Eco. O final é extremamente tosco, vê-se que Eco não segue o exemplo de autores clássicos como Mircea Eliade e trata a Magia “simplesmente” como Magia, mas como uma sub-ciência que deve ser tratada com desdém. Como um mero artifício literário, e esse tom por demais afastado termina com qualquer tentativa de apreciar o livro.

É justamente o inverso de Dan Brown, que passa a impressão que acredita estar mudando o mundo a cada página, cada revelação e cada nova roupagem pop a teorias antigas que ele enfia nos livros dele. Enquanto um parece querer cuspir na sua cara o que sabe, com certo desdém e com uma tonalidade que parece gritar “Puta merda, camarada, você acredita nessas coisas?”, o outro diz em nas entrelinhas “Amigo, você é louco de não enfiar na sua cabeça que a linhagem de Jesus está por aí e que Leonardo Da Vinci escondeu dezenas de mensagens secretas nas obras dele”. Sinceramente, não sei quem é pior.

Para não dizer que o livro não tem nenhuma proposta literária, é possível extrair a lição de que “criações mentais podem tomar vida”. É preciso manter a desconfiança até mesmo no próprio Inconsciente, pois é possível ser engolido pelas próprias crenças, por mais absurdas que sejam ou pareçam.

Mas O Pêndulo de Foucault não é um livro, não possui narrativa, personagens ou outra coisa básica que qualquer livro possui. Como um caudaloso livro cético sobre teorias conspiracionais e sociedades secretas se sairia muito melhor.

Mas, como Eu não ouço meus próprios conselhos, comprei o mais novo livro de Umberto Eco: O Cemitério de Praga, vamos dar uma última chance ao pedante italiano. Quem sabe com uma história que envolve espionagem e a criação do Protocolo dos Sábios de Sião (citados em O Pêndulo), Eco não acerte em cheio de novo?!

Nota: 4
Vitor.Canestraro 23/08/2017minha estante
Eu gosto de todos os detalhes, toda essa pornografia. Pra mim, serve e muito bem




fabianelima 18/08/2012

Definitivamente, Umberto Eco inventou Dan Brown
...e depois olhou pra criatura e pensou: "Eu criei um monstro!"
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Jeffer 16/06/2012

Difícil mas prazeroso
Ele está na lista dos dez livros mais difíceis de ler (http://listverse.com/2010/06/07/top-10-difficult-literary-works/). O autor revelou que foi neste livro que inventou Dan Brown (http://veja.abril.com.br/blog/meus-livros/t ag/umberto-eco-paul-auster-jose-saramago-leya-ben-naparstek/).Apenas estas duas notícias já seriam o suficiente para despertar a curiosidade sobre o que há de exótico em O Pêndulo de Foucault, do italiano Umberto Eco. Acrescente que Eco é meticuloso xiita incansável nas pesquisas preparatórias para os livros que escreve, tendo consultado mais de 1500 manuscritos e documentos antigos sobre sociedades secretas como templários, rosacrucianos, maçons etc. e personalidade famosas como Galileu, Leonardo Da Vinci, Isaac Newton, entre outras. E justamente esta pesquisa extensa é que torna a leitura lenta e complicada – muitas vezes chata e repetitiva – pois muitos títulos e citações pesquisados não são traduzidos para o português, aparecendo em francês, italiano, inglês etc. Mas é também o que torna o livro atraente: a possibilidade de incontáveis documentos e pessoas reais estarem envolvidos em uma teoria de conspiração mundial. Podemos dizer que enquanto muitos escritores tentam superficializar a sua escrita para facilitar a leitura e atingir o máximo de leitores, Eco vai na contramão, selecionando e limitando os seus leitores e forçando-os ao extremo para que a experiência com a leitura seja diferente. Por causa disso, este é o primeiro livro que eu recomendo aos interessados corajosos a antes ler o resumo do enredo (que na Wikipédia é imenso: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_P%C3%AAndulo_de_Foucault_(livro) ) mesmo com spoilers para depois se aventurarem a lê-lo, pois terão um pequeno vislumbre do desafio que enfrentarão.
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Yussif 16/05/2012

O Pêndulo de Foucault, é um romance do filósofo, escritor, semiólogo e linguista italiano Umberto Eco, publicado em 1988.

Dividido em dez segmentos representados pelos dez Sefirot, é cheio de referências esotéricas à Kabbalah, à Alquimia e a teorias conspiratórias. O título do livro refere-se ao pêndulo projetado pelo físico francês Léon Foucault para demonstrar a rotação da terra.

Na trama, sociedades secretas estão envolvidas em um suposto plano que governaria a humanidade. O texto é rico em informações e idéias, além de conter trechos de livros antigos e raros.
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Gentil 11/05/2012

Um livro erudito
A maior dificuldade na leitura deste livro fantástico reside na técnica de escrever adotada por Umberto Eco. Pode-se dizer que o livro é escrito de trás para frente. No início o leitor fica confuso com tanta informação e não consegue amarrar bem as pontas da trama. Só quando vai chegando ao final ele entende tudo. Umberto Eco abusa do vasto conhecimento que possui. Por exemplo, entre as dezenas de citações que incluiu no livro, lá pelas páginas tanto ele joga um "Et in Arcadia Ego", sem explicação nenhuma, e vai em frente. O leitor atento fica louco. Esta expressão latina (sem nenhum verbo) controversa quer dizer, segundo alguns especialistas, "eu existo mesmo na Arcádia", referindo-se à morte. Ela está inscrita no famosso quadro de Poussin existente no Louvre. O livro é fantástico e recomendo a quem nunca o leu.
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flavinho 21/04/2012

Ecos da erudição
Acho que na outra encarnação toquei fogo na Biblioteca de Alexandria...
Esta é a sensação que tenho com a maioria dos livros do Eco. Sempre boas histórias, mas repletas de uma erudição muitas vezes complexa para um cara que gosta de filme de cowboy como eu.

O "Pêndulo de Foucault" é para mim o mais difícil que lí. Uma boa história, cheia de suspense , exoterismo e uma dose de um policial erudito. Um "Código da Vinci" com propriedade intelectual, numa linguagem nada bestseller e sem as bobagens especulativas do Dan Brown.

Que livrinho difícil...Não sei como consegui chegar ao final. Espero poder reler novamente e entender mais do que pude inicialmente.

Para quem realmente lê, este é um livro para ser lido.

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Lili Machado 20/04/2012

“O melhor dos thrillers é aquele em que o próprio leitor é o assassino!” – Umberto Eco
Umberto Eco, neste O Pêndulo de Foucault, lançou a premissa literária da conspiração religiosa complexa, com uma seita secreta – popularizada com o Código da Vinci de Dan Brown.
Até o advento de Dan Brown, Umberto Eco e seu Pêndulo de Foucault, foi, durante anos, um símbolo de intelectualidade a ser ostentado em mãos, em reuniões importantes.
Um Pêndulo de Foucault, assim chamado em referência ao físico francês Jean Bernard Léon Foucault, é uma experiência concebida para demonstrar a rotação da Terra, em relação a um referencial, bem como a existência da força de Coriolis. A primeira demonstração data de 1851, quando um pêndulo foi fixado ao teto do Panthéon de Paris. A originalidade do pêndulo reside no fato de ter liberdade de oscilação em qualquer direção, ou seja, o plano pendular não é fixo. A rotação do plano pendular é devida (e prova) a rotação da Terra. A velocidade e a direção de rotação do plano pendular permitem igualmente determinar a latitude do local da experiência sem nenhuma observação astronômica exterior.
Agora, vamos ao livro:
Entediados com seu trabalho, três editores de Milão elaboram um plano fictício, que conecta o desaparecimento dos cavaleiros medievais templários, com seitas secretas dos tempos antigos e modernos.
Esse plano produz um mapa indicando os pontos geográficos através dos quais os poderes da Terra podem ser controlados – um em Paris, França, no Pêndulo de Foucault.
Ao alimentar o plano no computador, eles se tornam obcecados com sua trama, e prevendo o reaparecimento dos Templários, a tempo de retomar o poder.
Mas, o que acaba acontecendo é que a brincadeira torna-se real demais, quando grupos de satanistas tomam conhecimento do tal mapa, e dele resolvem se apossar, indo até o ato de matar um dos editores, em sua luta pelo controle do planeta.
Denso e provocativo, o thriller é uma mistura de meditação metafísica, estórias de detetives, filosofia, história, enigmas matemáticos, mitologias religiosas e multiculturais, ocultismo, mistérios herméticos, Rosacruz, Jesuítas, Franco-maçons, voodoo, magia, computadores tentando reproduzir o nome verdadeiro de Deus, mistérios da Torá judaica, druidas, túneis subterrâneos que conectam pontos estratégicos do planeta, séculos de conspiração e uma batalha pelo domínio do mundo, segredos passados de geração a geração aos poucos escolhidos – ad infinitum. – entenderam agora?
A narrativa é um exercício cerebral no qual Eco sugere que a arrogância intelectual não leva a bons termos.
Provavelmente, foi o primeiro livro que li (há muito tempo atrás), que me fez pensar sobre a natureza da realidade – o que é real, o que é conhecimento científico, como sabemos e quem decide.
Adorei os jogos mentais, as tramas de conspiração.
Houve momentos que pensei estar envolvida na conspiração e que poderia estar em perigo também. No fim do livro, seu ponto de vista sobre o mundo vai mudar.
Achei a linguagem muito densa, sim; mas com toques de saboroso prazer intelectual – uma jóia genuína. No começo você pode achar que não está entendendo nada – não importa – continue. Umberto Eco planejou exatamente isso! Aproveite o livro e passe por cima de pequenos detalhes e datas – absorva o conjunto da obra. Você terá bastante tempo para pensar sobre tudo isso depois de ter terminado. Não pare para pensar: Eu não estou entendendo, vou parar de ler. – não! Termine o livro!
Umberto Eco escreve dessa maneira – os livros dele são apena para os fortes de espírito – pessoas com perseverança e que lutam para conseguir o que poucos conseguem. Seus livros são deliberadamente criptografados – são para os fortes que permanecem no campo de batalha, recebendo, ao fim, a recompensa, como pétalas de rosas.
O próprio Umberto Eco admitiu que incluiu as primeiras 100 páginas de pura história em O nome da Rosa, para desencorajar os leitores que não possuíssem a tenacidade necessária para continuar o livro.
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Vivi Koenig 12/04/2012

Difícil... quase abandonei...
"Deveria estar em paz. Pois compreendi. Não disse um daqueles que a salvação nos chega quando se atinge a plenitude da consciência? [...] Talvez não tenha compreendido tudo, falta-me um espaço, um intervalo." É com essa sensação que termino a leitura desse livro... Ficcção torturante de Eco, complexa e perturbadora. Talvez algum dia venha a relê-la.
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camilaputz 08/02/2012

Difícil versus Simples
Difícil pra caceta [como sempre, nos livros do Mr. Eco], mas a simplicidade do final, a "explicação" do "mistério" é tão comovente... Li apenas três livros do Umberto e sempre, no final de cada um, uma sensação nova, nunca igual, que sempre eleva de alguma forma.
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Gláucia 19/07/2011

O Pêndulo de Foucault - Umberto Eco
Avalio a obra pelo modo como ela me tocou, me envolveu e não pelo seu valor literário, que reconheço ser elevado quando se trata de Umberto Eco. Não apreendi seu significado, sua essência e foi realmente difícil terminar a leitura. Um mau momento talvez?
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Angelo 13/05/2011

"A certeza de que nada havia para compreender, esta devia ser a minha paz e o meu triunfo."
Neste breve comentário, vou me abster de comentar o enredo básico da história ou a trama principal do livro, tanto porque outras resenhas anterioras já trataram disso, quanto pelo fato de que inúmeras fontes na internet preenchem mais do que satisfatoriamente essa lacuna.

Gostaria apenas de recomendar o livro por um outro valor seu além de simplesmente seu enredo. É verdade que O Pêndulo de Foucault está recheado de inúmeras descrições pormenorizadas de todos os tipos de teorias conspiratórias e de ocultismo que a humanidade sonhou conceber nos últimos mil anos. É também verdade que esse conjunto de informações, junto com a citação de centenas de livros sobre o tema, tornam a leitura bastante árida na maior parte da história. Contudo, o leitor interessado, prefencialmente munido de uma enciclopédia ou do Google, poderá extrair daí inúmeros novos conhecimentos que não possuía anteriormente.

Foi isso o que aconteceu comigo, eis que saio do livro conhecendo inúmeras teorias conspiratórias e de ocultimo que me escapavam e diversos personagens principais desse "sub-mundo do conhecimento", como, por exemplo, respectivamente, a Teoria da Terra Oca e o impagável Conde de Saint-Germain (traduzido, na minha edição, como São Germano). Também serve o livro para nos ajudar a lembrar de outros fatos históricos conhecidos, como as Cruzadas, que, embora tratados sobre a perspectiva "esotérica", não deixam de nos ensinar algo sobre o passado do mundo. Recordou-me o Pêndulo, também, o triste Protocolo dos Sábios de Sião, como maior exemplo do perigo e das consequências que um texto ou livro, embora falso, possa causar à humanidade.

Por fim, o livro não termina senão com uma poderosa reflexão sobre as razões pelas quais buscamos sempre o "segredo" e somos incapazes de nos contentar com a realidade como ela é.

"Compreendi. A certeza de que nada havia para compreender, esta devia ser a minha paz e o meu triunfo."
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