Profissões para mulheres e outros artigos feministas

Profissões para mulheres e outros artigos feministas Virginia Woolf




Resenhas - Profissões para mulheres e outros artigos feministas


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Katita 16/07/2020

Virgínia ??
A autora mantém a sua personalidade e o seu cuidado no preservar mais uma vez da necessidade do auto reconhecimento de cada mulher que exista.
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Nat 09/07/2020

Ela é uma escritora consagrada e meu interesse nela surgiu por isso e pelo filme vita e Virgínia onde conta a história do romance das duas. O livro são a reunião de artigos da mesma, casa um com uma temática diferente porém por se tratarem de mulheres foi classificado como feminista. Foi uma leitura difícil pois a escrita dela não facilita porém com pontos muito interessantes e outros que não considero muito.
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thaw 06/07/2020

A cada dia mais apaixonada pela Virgínia! A descrição do anjo do lar foi uma das coisas mais belas - e duras ao mesmo tempo - que eu já li. Livro lindo e autora perfeita!
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natália rocha 02/06/2020

Nesse livro estão reunidos alguns ensaios com a temática feminista escritos por Virginia Woolf, desde críticas literárias, cartas, introdução a livros.
Gostei muito, é incrível como essa mulher estava a frente de seu tempo e como ela foi importante no mundo literário, com um talento imenso. Por favor, leiam Virginia Woolf.
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BrunaMenori 20/05/2020

Gente, é uma das melhores leituras que já fiz! Você ri dos deboches que a Virginia fez dos macho escroto que falaram dela ou que disseram coisas absurdaz de mulheres em geral. Perfeito
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cecile 18/05/2020

O que mais me marcou nesse livro foi a reflexão da mulher como "anjo do lar". Virginia Woolf faz uma crítica muito consistente ao sistema misógino que faz as mulheres "escolherem" neutralizarem-se para satisfazer o homem e deixá-lo na sua zona de conforto. É uma leitura muito rápida, fluida e infelizmente atual, apesar de ter sido escrita no século XX. Recomendo muito!

site: https://medium.com/@resenharia/livro-profiss%C3%B5es-para-mulheres-e-outros-artigos-feministas-autora-virginia-woolf-40ff81a7e4da
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Sofi 10/05/2020

Há mulheres que não nasceram para ser mães, que não se sentem capazes de se doarem e amarem um ser mais do que a si mesmas, e está tudo bem. Grande parte dessas mulheres nasceram para serem um outro tipo de mãe: as mães dos direitos das mulheres. Elas irão se doar e lutar pelos direitos e chances iguais assim como uma mãe luta pela sua criança. Elas irão trabalhar doze horas por dia e ainda terão energia para criar discursos que comovam os homens brancos de terno que controlam a legislação. Todas as trabalhadoras que poderão votar, que terão direitos trabalhistas, salário mínimo, horas diárias de trabalho e leis feministas serão suas filhas; irão herdar todas essas dádivas do seu suor e do seu sangue (nesse caso, literalmente). Quando convidada para fazer a introdução de uma coletânea de cartas das mulheres trabalhadoras que lutavam pelos direitos feministas, Virginia não se sentiu à vontade, pois se considerava muito inferior, jamais tinha passado tantas dificuldades quanto elas, não era digna de fazer tamanha honraria. Mas ela fez e mostrou que as palavras também têm o poder de comover e de unir, juntou a nós, mulheres, em um grupo só, para venerar aquelas que lutam tanto por nós! ? Virginia também é nossa mãe, que registrou no papel nossas lutas e nossos mais profundos desejos de liberdade, tornando-os eternos. Feliz dia das mães.
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Camila 02/05/2020

No dia 8 de Março, organizando uma estante de livros, encontrei esse, de Virgínia Woolf. Eu não lembrava. No artigo que abre a coletânea, ela conta como se tornou escritora e comprou um gato com seu primeiro salário. Conta também sobre a necessidade de matar o Anjo do Lar e as dificuldades em falar a verdade sobre as experiências do próprio corpo, além de outros obstáculos muito grandes, mesmo na Literatura, a profissão mais livre de todas para as mulheres. Quem dirá nas outras profissões. Neste dia internacional de luta da mulher trabalhadora, por acaso, esse achado.
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Stefanie 10/04/2020

Adorei a leitura.
Um livro curto, mas com grande ensinamento. Gostei da escrita, foi meu primeiro livro da autora. Foi ótimo entender o feminismo da época e saber como as mulheres eram tratadas e como grandes escritoras precisaram se esconder atrás de pseudônimos para publicar suas obras. Vou ler outros livros da autora em breve.
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Macys 05/04/2020

Importância das mulheres
Livro objetivo que aponta fatos históricos sobre a opressão vivenciada por mulheres ao longo das décadas, apontando a importância do feminismo.
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Julia Dutra @abibliotecadebabel 03/04/2020

Eu amo uma mulher
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Luísa Anjos 03/04/2020

É sempre uma honra ler Virginia Woolf. Neste livro, temos sete artigos de Virginia, que tratam de temas como literatura, feminismo, ficção, mulheres operárias e lutas políticas. De certa forma, todos esses temas acabam sendo mesclados, abordados ou tangenciados ao longo dos artigos, de modo genuíno e verdadeiro, reconhecível da escrita da autora. Ao fechar o livro, não vejo como fugir das diversas reflexões propostas pela escritora, pois suas palavras sempre me atingem a mente e a alma.
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Livros da Julie 28/03/2020

Um livro arrebatador!
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O livro é composto dos seguintes textos, escritos entre 1905 e 1941:

- Profissões para mulheres
- A nota feminina na literatura
- Mulheres romancistas
- A posição intelectual das mulheres
- Duas mulheres
- Memórias de uma União das Trabalhadoras
- Ellen Terry
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"Minha profissão é a literatura; e é a profissão que, tirando o palco, menos experiência oferece às mulheres"
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"Escrever era uma atividade respeitável e inofensiva. O riscar da caneta não perturbava a paz do lar. Não se retirava nada do orçamento familiar."
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"(...) foi por causa do preço baixo do papel que as mulheres deram certo como escritoras, antes de dar certo nas outras profissões."
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"(...) creio que é uma experiência muito comum entre as mulheres que escrevem - ficam bloqueadas pelo extremo convencionalismo do outro sexo."
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"(...) uma mulher (....) ainda tem muitos fantasmas a combater, muitos preconceitos a vencer."
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"E não será uma mulher o crítico adequado das mulheres?"
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"Teriam finalmente decidido a escrever porque desejavam retificar a opinião corrente sobre o sexo feminino, expressa em tantos volumes e por tantos séculos por autores do sexo masculino?"
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"(...) o público vai julgar se os padrões de pureza moral apresentados na obra correspondem aos que ele tem direito de esperar do nosso sexo."
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"A tentativa de acalmar ou, mais naturalmente, de ofender a opinião pública é um desperdício de energia e um pecado contra a arte."
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"(...) qualquer ênfase deliberada, seja por orgulho ou por vergonha, no sexo de um escritor é, além de irritante, supérflua."
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"Pois a degradação de ser escravo só se equipara à degradação de ser senhor."
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"(...) quase impossível convencer o mundo de que uma bela mulher obteve suas honras de maneira justa."
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"(...) uma jovem culta ou mesmo talentosa é o monstro mais intolerável de toda a criação."
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"E está certo gastar o dinheiro em chapéus e conduções em vez de livros instrutivos?"
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"Naturalmente a leitura levou à argumentação."
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"(...) o bem mais precioso que existe - uma sala onde podiam sentar e pensar, longe das panelas fervendo e das crianças chorando"
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Este foi o primeiro livro do projeto #Virginiando2020, promovido pela @naneandherbooks, e o primeiro que leio da autora. São resenhas literárias, discursos e ensaios que nos mostram a visão feminista de Virginia, sua forma de pensar não convencional e a perspicácia com que analisa o rumo da literatura, a situação da mulher e diferentes histórias de vida. São textos curtos, alguns irônicos, outros pungentes, que ensejam longas reflexões. Guardadas as devidas proporções, as observações feitas pela autora ainda podem ser aplicadas aos nossos tempos.

Inicialmente, Virginia fala sobre suas experiências profissionais e a facilidade de se dedicar à escrita e ter retorno financeiro, mas teve que se livrar dos pensamentos e do comportamento normalmente exigido de uma mulher à época para poder ter liberdade de expressão e opinião em suas resenhas e obras.

Ela ressalta a necessidade de se estudar não apenas a literatura, mas também a história social e a repressão doméstica e moral das mulheres para falar sobre as romancistas. Ela aborda o desestímulo familiar e as restrições educacionais, econômicas e profissionais impostas às mulheres. Desde muito, a mulher é exigida em tempo e energia como procriadora e mãe e o potencial feminino para atingir os mais altos níveis é limitado pela falta de acesso completo à educação e pela falta de liberdade e autonomia para dedicação ao aprimoramento de suas capacidades.

Ao longo do livro, Virginia contesta opiniões como "a mulher romancista está acabando com o romance como forma de arte", "as mulheres são intelectualmente inferiores aos homens, principalmente em capacidade criativa", "só há grandes poetas, romancistas, pintores, escultores, músicos, filósofos e cientistas homens" e "o menor intelecto cria um desejo instintivo de submissão". Citando renomadas autoras e personalidades femininas, a autora pontua que a tentativa de definição e conceituação da romancista é limitante e não deixa de ser uma forma de enquadramento. As obras de homens e mulheres diferem nas experiências e na descrição dos personagens, o que é um incentivo para que ambos os sexos sejam autores, pois isso enriquece o mundo literário e amplia os pontos de vista.

Virginia aproveita para enaltecer a determinação e o propósito das mulheres envolvidas na política e a importância dos temas e leis que eram debatidos (salário, impostos, jornada de trabalho, direito de voto, educação, divórcio). Ela afirma seu distanciamento dessas questões, por levar uma vida privilegiada, sem as agruras de uma mulher trabalhadora. Apesar disso, entende que 'operárias' e 'damas' são dois lados de uma mesma moeda, indissociáveis, não sendo cabível o preconceito ou o desprezo de um lado ou outro, mas sim a troca de experiências, a amizade.

Uma maior empatia com a classe trabalhadora só ocorre após a leitura de relatos de algumas de suas representantes, quando passa a ter maior noção da dura realidade de quem começa a trabalhar ainda na infância. Com senso de responsabilidade social, Virginia reporta a crueza e a beleza desses relatos, sabendo que trará ao conhecimento comum histórias de uma classe que não é a mesma de seus leitores. Ao mesmo tempo, se questiona sobre escolhas: devemos determinar nosso caminho ou seguir nossa natureza? É necessário que a mulher faça uma escolha ou ela pode ser uma, duas, toda e qualquer coisa, a qualquer tempo?

site: https://www.instagram.com/p/B-NJhhRDb2q/
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Etiene ~ @antologiapessoal 27/03/2020

Intelecto significa dominação, ainda que para dominar você precise diminuir o outro, fazendo-o crer que não há nada de fértil em suas opiniões. Essa trajetória de submissão foi própria das mulheres ao longo da História. E este é o ponto que Virgínia esmiúça nos ensaios desse breve, porém reverberante, livro.

É concreto o anseio da autora para que as mulheres não mais sejam símbolos reformadores - para não dizer excêntricos - de uma época e possam ser indivíduos, valorizados por suas próprias opiniões. Porém, se alguma precisou servir de símbolo para que as seguintes se tornassem indivíduos, saberemos então que sua jornada não terá sido em vão. Parafraseando Saramago, "as mulheres ressuscitam umas nas outras".

Estar sob um teto onde pudessem sentar e pensar, um teto diferente daquele de suas casas e longe de obrigações domésticas, concedeu poderes inimagináveis às mulheres do século XIX: ao conversar, ler ou escutar, conhecer outros pontos de vista e se inteirar dos assuntos políticos e sociais da sua época, lhes foi permitido também que remodelassem suas casas e suas vidas. Portanto, se "a escrita é tingida de vida", ler esses ensaios me mostra uma vida tingida de coragem. Os textos provam o quanto fomos subjugadas pelos homens exatamente por sermos mulheres, mas revelam em seguida o quanto fomos corajosas ao encará-los como iguais.
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