O Reino

O Reino Clive Cussler
David Michaels, Grant Blackwood




Resenhas - O Reino


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P. M. Zancan 03/10/2012

O perigo está onde menos se espera.
“O Reino” é uma excelente aventura em terras exóticas. Os heróis desta estória (...) correm contra o tempo em busca a um artefato perdido contra vilões ardilosos e perigosos.

(...)

Os Fargo são um casal incomum (...) que usam sua merecida fortuna para financiar suas expedições aos quatro cantos da terra buscando “tesouros” e resolvendo mistérios (...). Em uma destas expedições, são contatados por um multimilionário texano com um pedido incomum: procurar uma pessoa (Frank, amigo dos Fargo), e não um artefato. (...) Isso motiva o casal Fargo a encontrar Frank e o que quer que ele estivesse procurando.

(...)

Do início ao fim, esta estória surpreende. Os dois relatos do prólogo permitem uma idéia do que os Fargo virão a encontrar, mas só isso. O que começa com a busca por um amigo desaparecido, se transforma em uma luta pela sobrevivência contra um oponente impiedoso e com recursos fantásticos. A cada momento, Remi e Sam podem sofrer uma emboscada ou tropeçar em assuntos que não deveriam lhes dizer respeito, aumentando o perigo. Sua esperança está não só em encontrar primeiro o artefato perdido, como voltar em segurança depois de fazê-lo.



A resenha Completa encontra-se em:

http://ladyweiss.blogspot.com.br/2012/10/resenha-de-o-reino.html

P. M. Zancan
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Paula 15/11/2012

Engraçado como eu fiquei com um pé atrás com O Reino, assim como O Espião. Acho que o que me deixou um pouquinho receosa foi o fato de ainda não estar acostumada com o tipo de literatura que Cussler escreve.

No entanto, eu adorei O Espião, fiquei apaixonada pelo charmoso investigador Isaac Bell e gostei ainda mais do livro pela história se passar no início do século XX. Clive Cussler possui uma narrativa incrível, limpa e cheia de detalhes interessantes que transportam o leitor até onde o autor quer. Os detalhes não são cansativos, pelo menos eu não achei (em nenhum dos dois livros) e transformam a história em um filme que vai rodando na sua cabeça.

A sinopse de O Reino me deixou intrigada, pois fala de um casal especialista em caçar tesouros. Os Fargo são uma espécie de Indiana Jones e como eu sonhava em ser arqueóloga quando criança, o enredo me interessou bastante. E a história é realmente de tirar o fôlego!

Sam e Remi Fargo são um casal que se complementam, possuem conhecimentos diversos sobre arqueologia, antropologia, paleontologia etc. E Sam ainda de quebra tem um "quê" de MacGyver.

O casal é extremamente rico e suas buscas por tesouros (que vão para instituições) são mais um hobby. Com uma ótima equipe que os ajuda em casa enquanto estão viajando e se aventurando, eles levam uma vida que não pode nem de longe ser chamada de pacata.

No entanto, as coisas estão prestes a mudar quando um homem muito rico, barão do petróleo do Texas, procura-os para uma missão especial: procurar o pai do barão. Sam e Remi não fazem esse tipo de trabalho mas um investigador foi chamado antes deles para realizar a tal missão, o problema é que este investigador é amigo dos Fargo e agora está desaparecido. Armadilha do acaso ou um plano bem elaborado para atrair o casal?

Os Fargo não aceitam o dinheiro do barão, Charles King, utilizando-se de seus próprios recursos para partir em busca de seu amigo e do pai de Charles.

A primeira coisa que fazem é visitar a casa do pai de Charles, Lewis "Bully" King, desaparecido há 38 anos. A casa, por incrível que pareça, está limpa, apesar do terreno abandonado. Remi encontra um pergaminho em um alfabeto antigo do Nepal, com a anotação de um tradutor, apesar de não existir nenhuma tradução. Sam pega seu iPhone e descobre que a casa, comprada nos anos 1950 e aparentemente desabitada, possui rede wireless. Charles King é um cara estranho, ambos já perceberam isso, mas quando descobrem que a casa está sendo monitorada suas dúvidas com relação ao barão do petróleo só aumentam...

O casal agora tem uma pista: o pergaminho Devanagari, a única coisa que parece que irá levá-los para algum lugar. Logo os Fargo estão no Nepal e são surpreendidos pelos simpáticos e bizarros gêmeos King, que controlam cada um de seus passos.

No decorrer da história o casal irá se deparar com o comércio ilegal de fósseis, um baú centenário, um dirigível do século passado... enquanto suas vidas correm perigo. Perseguições, acidentes, muita ação além de um mundo perdido e um esqueleto que poderia transformar a história humana.

Um livro cheio de enigmas e agradavelmente surpreendente, com uma narrativa clara, limpa, coesa.

O Reino é o terceiro volume das aventuras do casal Fargo, mas não se preocupe, assim como O Espião, que também é uma série, cada livro possui uma história com início, meio e fim, o que não atrapalha a leitura e nem deixa o leitor perdido.

www.electricbeans.blogspot.com.br
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ricardo_22 02/10/2012

Resenha para o blog Over Shock
O Reino, Clive Cussler e Grant Blackwood, tradução de Marcos Maffei Jordan, 1ª edição, Ribeirão Preto-SP: Novo Conceito, 2012, 336 páginas.

Na grande maioria de seus livros, o autor best-seller Clive Cussler – O Espião (Resenha) – conta com a parceria de especialistas em algumas áreas exploradas em determinados livros. Em O Reino, mais recente trabalho do autor lançado no Brasil, a parceria é com Grant Blackwood, veterano da Marinha dos Estados Unidos, autor de uma série e co-autor de duas outras séries.
O Reino é o terceiro livro da série As Aventuras dos Fargo e começa narrando acontecimentos de uma época muito distante. Voltando para os dias atuais, somos apresentados – já que é o primeiro da série a ser lançado no país - ao casal Sam e Remi Fargo, dois aventureiros caçadores de tesouros. Apesar de serem especialistas em tesouros e não em pessoas, o casal é chamado por Charles King, um rico empresário da área petroleira, para descobrir sobre o desaparecimento de um antigo amigo dos Fargo que estava trabalhando em busca do pai de Charles King. Pouca coisa é revelada ao casal, que aceita entrar nessa aventura sem imaginar que a história é muito mais complexa.

“De cada lado e à frente deles, caixões de madeira erodidos estavam empilhados, oito na altura e quatro na profundidade, formando um corredor que era pouco mais largo que os ombros deles. Lanternas de cabeça iluminando o caminho, foram até o fim do corredor. Descobriram-se numa encruzilhada em T. Para a esquerdar e a direita, mais caixões” (pág. 213).

Diferente de O Espião, onde havia muitos termos técnicos que deixaram a leitura cansativa, em O Reino isso é praticamente inexistente e quando usado de alguma forma é com algo comum para o leitor, principalmente por se passar no século XXI. Dessa vez, o autor explora a descrição de tesouros e de lugares que os protagonistas se aventuraram ao longo da história, dando uma realidade maior ao livro – já que não importa se está fora ou dentro de uma caverna; em um lugar misterioso ou não. Entre os países, as aventuras no Nepal, China e Bulgária são as mais empolgantes, por inúmeros motivos, e também pela importância na história.
Até determinado momento, o leitor pode pensar que tudo não passa de uma invenção da cabeça genial de Clive Cussler, mas o autor demonstra mais uma vez trabalhar ficção e realidade como ninguém - tanto que o título se deve a essa junção. Nesse caso os tesouros estão relacionados ao século XVII, quando o italiano Francesco Lana Terzi projetou uma aeronave mais leve que o ar – assim como sugere a capa e o prólogo. Cussler se aproveitou de uma parte perdida da história de Terzi para construir o enredo de O Reino, que ligou presente e passado em diversos pontos, explorando segredos, lendas e tesouros, sejam eles arqueológicos ou não.
Mas quando se trata de uma caça ao tesouro, o espectador/leitor espera que a história seja repleta de aventura e ação, não deixando de lado a investigação para que a história chegue em seu clímax de uma forma convincente. Cussler sabe como elaborar um enredo do início ao fim, porém neste caso há momentos desnecessários e que às vezes se estendem mais do que deveria, ainda que se trate de um livro relativamente curto. Demorar alguns capítulos para deixar um lugar fácil – para os personagens, que fique claro - não é o que se espera de um livro que deveria prezar pela agilidade, afinal, qualquer erro pode ser fatal.
Um dos grandes destaques no livro O Espião é o protagonista Isaac Bell, que começa de forma pouco agradável, mas que aos poucos mostra sua verdadeira personalidade. Já em O Reino, os protagonistas não chamam a atenção se estiverem sozinhos e sim pela união perfeita de Sam e Remi. Mais do que um simples casal, os personagens se completam pelo estilo aventureiro, o romantismo característico e os diálogos marcantes que têm um tom bem humorado. Não importa a situação. Sam e Remi conseguem encantar e tirar diversas gargalhadas do leitor, ao contrário dos vilões da história, que não têm nenhuma atitude digna de um grande vilão, que no caso de O Espião era uma atração à parte.

Mais em: http://www.blogovershock.com.br/2012/10/resenha-109-o-reino.html
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Ká Guimaraes 08/12/2012

Resenha feita pela Carolina Durães no Blog Acordei com vontade de ler
Após ter lido "O espião" fiquei super ansiosa para ler o "O reino". Assim que eu recebi o livro que a Ká me enviou, fiquei super empolgada e comecei a ler. Quando fiquei sabendo que era o livro 03 fiquei preocupada, pensando que poderia perder alguma coisa por não ter lido o livro anterior. Felizmente, isso não aconteceu. Os livros contêm histórias independentes, e tudo é muito bem explicado. Para os fãs de livros de detetive, com investigações, viagens pelo mundo, esse livro é ótimo. Apesar de só ter lido um livro do autor antes desse, é possível observar que o autor mantêm as descrições detalhadas, principalmente em história e geografia. Vocês conhecem os filmes "A lenda do tesouro perdido 1 e 2", com o Nicolas Cage? O livro tem mais ou menos esse clima. Nós temos um casal de caçadores de tesouro envolvidos em uma trama que envolve ganância pelo poder e riqueza. O sequestro de um barão do petróleo, o desaparecimento de um amigo e muito mais esperam os excêntricos Fargos em "O reino". A leitura, eu admito que foi um pouco densa, mas valeu totalmente a pena. Com cenários internacionais incríveis, descrições ricas e precisas. Admito também, que preferi mais "O espião", mas mesmo assim "O reino" me surpreendeu de modo bem positivo. Adorei a capa, que dá um ar de filmes de detetives antigos, amei a diagramação, encontrei alguns erros sim, mas nada que impediu a leitura do livro. Graças ao extenso detalhamento em algumas partes, a leitura não fluiu tão bem assim, mas me impressionou bastante.
Espero que tenham gostado da resenha!
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Brilho 17/09/2012

O Reino
Pela segunda vez a Editora Novo Conceito está publicando um livro de Clive Cussler, desta vez, O reino.
Como eu já havia lido O espião deste autor, lançado pela Novo Conceito. Esperava que este livro me conquistasse mais ainda do que O espião, mas infelizmente foi um engano.
No livro conhecemos Os Fargos um casal de aventureiros especialistas em resolverem mistérios conhecidos como "CAÇA TESOUROS'. Quando um empresário muito rico convida eles para uma conversa eles ficam tentando saber o que ele tem para conversar com eles.
Este empresário chamado Charles King contrata eles para resolverem um grande mistério envolvendo o pai dele. Sam e Remi só aceitam a proposta por causa de um amigo deles que foi contratado para realizar esta mesma tarefa , mas após aceitar e começar a investigar, desapareceu...

No começo das investigações eles acreditam em uma coisa, mas depois o livro vai se desenvolvendo e eles descobrem coisas que nunca imaginariam descobrir.

A narrativa do livro é muito boa, o autor tinha tudo nas mãos para criar uma bela história de suspense, Sam e Remi os Fargos são dois personagens muito bem construídos e cativantes com todos os requisitos para conquistar os leitores, mas Clive acabou se perdendo na história e criando algo muito extenso sem necessidade com muitas descrições e partes desnecessárias, deixa o livro muito cansativo em algumas partes. A momentos em que a leitura é tão cansativa, que da vontade de parar de ler. Mesmo assim gosto da escrita do autor que tem muito talento, mas infelizmente não conseguiu aproveitar o seu próprio talento. Outro ponto negativo é o livro ser muito surreal até parece que Os Fargos são invencíveis nada é capaz de detê-los. O livro de todo o conjunto não é uma perda de tempo total, tem uma história excelente, mas por causa da quantidade imensa de descrição acabou sendo uma leitura cansativa.
Mesmo assim indico sim a leitura, principalmente aqueles que gostam de um livro com muitas descrições de ambientes e novas culturas. Quando for ler o livro tenha calma e preste muita ATENÇÃO a leitura para não perder o andamento da história!
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Poly 06/11/2012

Não gosto muito de aventuras no estilo detetive, mas mesmo assim insisti em ler esse livro.
O começo é interessante. O casal Fargo é contratado para localizar o pai de um milhonário texano e um amigo deles, que desapareceu na busca do pai, mesmo a especialidade deles sendo a busca de objetos.
Eles aceitam tal desafio e o primeiro lugar que vão é a casa do pai desaparecido. Ao chegar lá procuram provas que mostrem onde ele estava quando desapareceu. Olhando alguns documentos eles descobrem que o homem estava em busca do chamado Homem Dourado, um esqueleto, no formato humando, banhado a ouro.
Então eles saem à procura desse Homem Dourado e descobrem que na verdade o Sr. King (o milhonário) estava em busca do objeto e que ele está envolvido com contrabando de fósseis na China.
Achei a construção da história muito boa e as paisagens excelentes. Viajava imaginando aqueles lugares exóticos. Mas achei o desenrolar e a conclusão do enredo bem a desejar.
Parecia que o casal Fargo tinha super poderes ou que o vilão era um verdadeiro idiota. Acho que ficaram faltando alguns elementos para dar mais veracidade na maldade do vilão.
Somente após terminar de ler que eu descobri que esse é o terceiro livro das aventuras dos Fargo, então acho que alguns elementos em relação ao casal que eu não consegui entender possam ser explicados nos livros anteriores. Mas são histórias independentes, então não teriam tanta relevância assim para o entendimento desse livro em questão.
A leitura é agradável e tem uma boa dose de aventura, mesmo não sendo meu estilo preferido gostei do livro.
Eu detestei a capa, acho que ela faz jus à história, mas não foi algo que me cativou. Em relação ao miolo, encontrei alguns erros de formatação nos capítulos finais. Trechos que eu acho que não deveriam vir com negrito vieram e outros que deveriam ter e não tiveram. Mas fora isso, tudo dentro dos padrões de qualidade Novo Conceito.
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Rainy Girl 24/02/2013

As Aventuras dos Fargo
Resenha original do Blog Sook >>> http://the-sook.blogspot.com.br

Sam e Remi Fargo são caçadores de tesouros, juntos eles aventuram-se por diversos lugares em busca de artefatos que muitos consideram impossíveis de encontrar. Eles recebem um convite de Charles King ¬— poderoso contrabandista de artefatos antigos — para visita-lo e quando chegam, o milionário diz que quer contratá-los para encontrar Frank Alton, que desapareceu levando consigo muito dinheiro de King. Frank Alton é um investigador que goi contratado por Charles para encontrar seu pai — Lewis King — que está desaparecido há 40 anos. O fato de o casal conhecer Alton faz com que eles aceitem a missão e assim partem em uma aventura que os leva para o Tibete, Nepal, China, Veneza e na Sibéria.

Sam é um engenheiro e Remi uma antropóloga e historiadora, eles começam a procurar não somente seu amigo, Alton, mas também Lewis King e logo entendem que a missão deles não vai ser tão simples como imaginaram. Segredos são desvendados e o casal descobre que Lewis King estava procurando um artefato importante quando desapareceu. No Nepal eles escutam sobre a lenda de um artefato com mais de mil anos que havia sido usado como divindade. Logo concluem que esse deve ser o artefato que Lewis procurava.

Pelo fato de Charles King ser um milionário do petróleo e um contrabandista que sempre está procurando artefatos valiosos, Sam e Remi começam a desconfiar que sua missão possa não ser encontrar Frank Alton e Lewis King e sim encontrar o artefato. Será que Charles King quer seu pai ou o artefato?

“O Reino” é uma mistura de história antiga com uma moderna que apresenta uma narrativa encantadora. Os personagens principais são tão bem construídos assim como os secundários, e os cenários adaptam-se totalmente no rumo dessa misteriosa aventura. Um ponto positivo é que a narrativa não é maçante.

A diagramação da editora Novo Conceito apresenta uma capa linda, que combina com a estória do livro, páginas amareladas e fonte agradável. Para quem gosta dos gêneros aventura e mistério, não perca tempo e leia logo esse livro!
Myllena 25/02/2013minha estante
Ainda não li nada desse autor...




Literatura 28/12/2012

Mate sua sede de aventura
Antes de começar vamos aos esclarecimentos. Não, O Reino não é a continuação de O Espião, pelo contrário, assim como ele, O Reino é o terceiro livro da série As Aventuras dos Fargo. Então por que fazer uma capa parecida com a d’O Espião?

Bom, acho que a editora quis dar uma marca ao autor e o fazer como tal, mas confesso que eles deveriam ter pensado em uma coisa mais diferente, apesar da capa ter ficado muito bonita. Mas continuando...

Enquanto O Espião é mais um livro policial, com uma sucessiva série de investigações e assassinatos, O Reino é mais uma aventura com uma busca árdua a um determinado objeto. Me arrisco até a dizer que é um livro estilo de Indiana Jones.

Bom, agora vamos a história:
Desde que se conheceram e se casaram, Sam e Remi Fargo nutrem uma intensa paixão por descobertas, o que os levaram a ser especialistas em caçar tesouros. Suas famosas descobertas tomaram conta do mundo, possibilitando o reconhecimento dos mesmos em qualquer lugar. Eis que então, o casal Fargo é procurado por Charlie King, um barão de petróleo do Texas, com a intenção de que fossem atrás de Frank Alton – um investigador/amigo dos Fargo – que havia desaparecido quando saiu a procura do pai de Charlie. Em nome da amizade por Alton e a sua família, Sam e Remi Fargo decidem pegar o caso, mesmo sem recebem maiores informações.

Algumas perguntas passam a rodar na cabeça dos heróis: porque Alton havia desaparecido? Porque o pai de Charlie King também havia sumido?

Sempre quando entram num caso os Fargo vão a procura de respostas, vivendo assim uma aventura perigosa, altamente árdua e bastante arriscada, o que deixará o leitor sem fôlego, sem contar com os diversos lugares maravilhosos que visitamos junto com esta aventura.

Veja a resenha completa no site:
http://migre.me/czxOW
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stsluciano 03/01/2013

Estava ansioso por este livro. Minha primeira aventura com um livro de Cussler, em “O Espião”, foi muito boa, com um personagem interessante e uma trama bem construída. Aqui sai Isaac Bell, o detetive bonitão e cheio do dinheiro e entra em cena o casal igualmente endinheirado Sam e Remi Fargo.

O primeiro ponto a se dizer é que não há como deixar de comparar suas aventuras às de Indiana Jones. Está tudo lá: os cenários exóticos, os inimigos inescrupulosos, as altas doses de ação e aventura e, é claro, o humor. Mas daí você me pergunta: isso é ruim? Não, muito pelo contrário, se bem trabalhado isso é muito bom!

Em “O Reino”, o casal Fargo é convocado por um bilionário americano maníaco por controle para que busquem por seu pai, que, desaparecido há anos, fora visto recentemente em uma fotografia tirada no Nepal. A princípio este não é um caso que Sam e Remi costumam aceitar, pois são caçadores de tesouros, mas como antes de apelar para o casal o tal bilionário havia empregado um amigo íntimo deles, que agora também se encontra desaparecido, eles decidem aceitar a proposta.

Partem então para o Nepal e logo se veem em meio a uma verdadeira conspiração, e questionam a sinceridade de seu empregador, os bons modos e prestatividade dos filhos dele, assim como de sua, hum, digamos, concubina. Claro que este quarteto logo se sobressai como os vilões da vez, e se lembrarmos o fato de que possuem alguns bilhões de dólares nas mãos temos um vislumbre do que o casal vai enfrentar.

Assim como nos filmes de Indiana Jones, o casal Fargo viaja muito, visitando cenários exóticos muito bem descritos, então a localização onde o capítulo se passa que é dada antes que ele se inicie é mais que bem vinda para que o leitor não se perca. Grandes saltos geográficos e de tempo são dados, então estes avisos colaboram no entendimento. Gostei também da forma como os autores explicam os saltos de tempo: se estão presos em algum lugar e um deles consegue, com sacrifício, se soltar e parte em busca de socorro, os autores encerram o capítulo e, no início do seguinte, dão uma noção geral de como o outro foi resgatado. Por mais que algumas pessoas possam questionar isso, achei que ele dinamiza a narrativa e nos livra de passagens desnecessárias ao andamento da história.

E falando nos autores, em sua parceria com Grant Blackwood, Clive Cussler teve incorporado ao seu texto, por sinal muito bem construído, uma dose deliciosa de humor. Sam e Remi são as pessoas mais felizes do mundo, e não senti vontade de esganá-los por isso. Eles não são do tipo felizes-chatos, que sorriem o tempo todo e etc., mas a forma como fazem piada das maiores desgraças e das situações mais desesperadores fazem com que ganhem o leitor.

Acho, inclusive, que são personagens mais interessantes que Bell. Todos são competentes, honrados, e amam o que fazem, mas o fato de um casal trabalhar junto em uma fina sintonia conta ponto em favor dos Fargo. Assim quando ele promete a ela um banho de espuma enquanto estão no fundo de uma caverna não-mapeada, podendo morrer de hipotermia ou esmagados contra as rochas, e ela diz que ele é o amor da vida dela, bom, isso soa de uma forma tão positiva que não se pode deixar de sorrir. E é justamente nos momentos de maior tensão e aperto que este humor vem à tona, sem, no entanto, quebrar o suspense em torno deles.

Apesar de não ser a primeira aventura dos Fargo, o livro pode ser lido sem problemas. Logo no início os autores introduzem os personagens, relatando, resumidamente, quem são e o que fazem, de modo a traçar uma espécie de panorama geral que cumpre seu papel de não deixar os leitores perdidos.

Não sei os motivos de optarem por lançar as aventuras do casal a partir do livro três, mas Cussler já foi publicado no Brasil, então pode ser que os direitos pertençam a outra editora. Acho muito bom que a Novo Conceito tenha resgatado o autor, e reacendido o interesse do público em sua obra. Ele e é competente, tem sempre o desenrolar da história nas mãos e, o principal de tudo: a todo momento tem o leitor do seu lado, cúmplice.

Seja de Bell ou dos Fargo, embarco em outra aventura de Cussler sem pestanejar.

Resenha publicada originalmente aqui: http://www.pontolivro.com/2012/12/o-reino-resenha-089.html
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André 14/01/2013

Mais do mesmo
"O Reino" é o segundo livro do Clive Cussler - esse em parceria com o veterano da marinha de guerra Grant Blackwood - lançado pela editora Novo Conceito no Brasil. Dessa vez, ao invés de uma trama de espionagem encabeçada pelo infalível Isaac Bell, o protagonismo do filme é levado pelo casal Sam e Remi Fargo.

Essa não é, entretanto, a primeira aventura deles pelas mãos de Cussler que já tinha escrito "Spartan Gold" e "Lost Empire" em 2009 e 2010, respectivamente. Como é o segundo livro publicado pela Novo Conceito, fica inevitável a comparação junto ao primeiro romance. A começar pela capa que apresenta a mesma identidade visual de "O Espião", um trabalho bem feito e bonito de ser admirado. As semelhanças entretanto acabam por aí.

Diferente de "O Espião", a aventura do casal Fargo se passa em tempos modernos em uma aventura internacional em busca de um artefato antigo há muito esquecido. Contratados por Charles King, um texano ridiculamente rico, o casal inicia a busca por um antigo amigo que desapareceu quando participando de uma exploração encomendada pelo próprio King. Rapidamente o casal descobre que tudo não passava de um jogo em que eles eram objetos numa busca por um artefato que os leva por países como Nepal, Bulgária, Índia e China.

Uma trama gigante como essa seria um problema para os heróis mais modestos mas, assim como Isaac Bell, o casal Fargo tem a o melhor dos poderes - o poder aquisitivo - e isso associado à sagacidade do casal e a inteligência e habilidade da consultora profissional, Selma, acaba removendo qualquer tipo de obstáculo por parte deles.

Não bastasse toda essa ajuda, o casal Fargo ainda apresenta uma combinação propícia para qualquer tipo de aventura: ele engenheiro, ela antropóloga. Essa dupla consegue resolver qualquer problema, seja ele físico ou mental usando as qualidades de um ou de outro. Talvez entretanto o mais interessante seja o fato de que, independentemente da situação em que se encontram, Sam e Remi sempre arranjam um tempo para uma linha cliché de elogio ou uma carícia de casal que vive há anos juntos e teve seu amor, assim como suas habilidades, aguçadas.

Enfim, para quem procura um romance de aventura em que tudo da certo sem criar grandes pontos de emoção, "O Reino" pode ser uma boa pedida. Para aqueles que procuram por uma trama mais desafiadora, consistente e adulta recomendo esperar pela próxima aventura dos Fargo.
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Milla 22/01/2013

www.amorporclassico.com
Um dos meus projetos do primeiro semestre de 2013 é acabar com todos os livros de parceria que recebi em 2012 e O reino é o primeiro livro dessa saga. Então, não estranhem se eu publicar várias resenhas na mesma semana.

Esse é o terceiro livro de uma série e, sinceramente, não gosto de ler séries fora de ordem :/
É um livro interessante (Alessandra, não leia este resenha ;D), mas terminou me decepcionando em alguns aspectos porque o autor se arrastou muito e usou de artifícios que poderiam ser dispensados sem subtrair nada ao livro, aliás, aqui certamente se encaixaria perfeitamente bem a ideia de que menos é mais.

Mas, primeiro vamos conhecer a história:


Sam e Remi Fargo são um casal e trabalham juntos "caçando tesouros". (1) Acredito que nos livros anteriores conhecemos melhor o trabalho deles e toda a sua vida. Inesperadamente, um homem muito rico e importante, Charlie King, entra em contato com eles porque precisa de sua ajuda para encontrar uma pessoa. Essa pessoa, um homem, amigo do casal e também caçador de tesouros, havia sido contratada para procurar pistas do desaparecido pai do King, mas ele também desapareceu e agora os Fargo seguem atrás de duas pessoas desaparecidas.

Mas King não falou todas as verdades e logo eles começam a perceber que estão metidos em um problema muito maior do que uma busca à uma pessoa desaparecida. Viajando pelo Nepal, China, Índia, visitando territórios e fronteiras perigosas, eles não sabem em quem podem confiar e começam a encontrar coisas que podem mudar completamente a história da humanidade.

Promissor? só que não.

Um livro que promete muita aventura, muito mistério, muita ação e não tem nada disso espontaneamente. O começo do livro é arrastado, o meio dá uma melhorada, mas no fim eu já estava saturada da leitura, das reviravoltas forçadas que o autor incluiu na trama. E me senti bem frustrada com tudo isso.

Os Fargo são protagonistas carismáticos e agradáveis, mas os vilões dessa trama não são fortes o bastante para satisfazer o leitor. Eles não são maus, perigosos, espertos, ardilosos. E continuo naquela minha ideia de sangue: faltou maldade, faltou aventura, faltou riscos.

Algumas cenas soaram bem surreais e outras têm explicações suprimidas tipo "eles estavam se afogando. Eles estavam dentro de um carro agora e o motorista os salvou sem saber" COMO?? Não, não coube. "Abandonei" o livro por um longo período e não conseguia sentir saudade dos personagens ou curiosidade para desvendar a história até porque o contexto fica mal explicado. Em alguns momentos nós não sabemos o que eles estão procurando e, no fim das contas, toda a busca resultou em algo tão mínimo.

Fiquei com a impressão de que o autor aumentou coisas que poderiam ter sido excluídas sem prejuízo e não deu ênfase a outras que teriam sido maravilhosas. Eu gosto desse clima de história, arqueologia, descobertas e a trama tinha conteúdo suficiente para fazer um livro alucinante, mas foi muito falho.

A capa é linda e eu ainda estou me sentindo receosa de tirá-lo da minha estante. Espero ter mais sucesso com O espião e, de verdade, acredito que o Clive Cussler e seus coautores ainda podem me surpreender, assim espero.
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Jéssica R. 23/01/2013

Fiquei um pouco decepcionada com esse livro, pois o autor tinha em mãos uma história maravilhosa, com um “Q” de Indiana Jones, mas não com a mesma qualidade, uma história forte com heróis e vilões fracos e um final digamos “ridículo” de tão fraco. Acredito que faltou interação entre os personagens, não dá pra entender o que os personagens sentem, ficou uma história mecanizada, eu diria correta e sem emoção.


O livro tem seu mérito o casal Remi e Sam Fargo são simpáticos e cativantes, apesar de bem escrito fiquei um pouco cansada com excesso de detalhes e pouca aventura, em vários momentos pensei em abandonar o livro. Com um enredo fantástico, mas sem a emoção que espero de um livro de aventura.Uma coisa tenho que admitir foi legal conhecer o Nepal. Eu não indicaria esse livro, mas vale lembrar que esse é o meu ponto de vista.
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Miloca 05/02/2013

Leia e comente em: http://colecionadores-de-historias.blogspot.com.br/2013/01/124-o-reino-os-fargo-03-clive-cussler-e.html

Acho que nem preciso começar com o mesmo comentário da resenha de O Espião, não é?
Vamos falar logo do livro que é melhor.

Cussler parece gostar de iniciar seus livros com fatos nervosos. Em O Reino, somos levados, no prólogo, ao ano de 1677 na China, quando os irmãos Lana de Terzi terminam a construção de uma aeronave para o imperador da Dinastia Quing. Essa seria a primeira embarcação aérea a ser usada em guerra.
Após isso, o primeiro capítulo nos trás aos dias atuais e ao casal Fargo, Sam e Remi, que está em Pulau Legundi fazendo escavações e é repentinamente chamado a se reunir com Charles King, um homem muito poderoso que tem informações sobre Frank Alton, detetive particular e amigo do casal.
Frank desapareceu enquanto fazia um serviço para King no Nepal e o magnata quer que os Fargo, famosos por encontrarem coisas tachadas como impossíveis, procurem Alton para ele. Além disso, ele também parece querer que eles achem Lewis “Bully” King, pai de Charlie, desaparecido há 38 anos.
À primeira lida, King me pareceu um ricaço bonachão, apesar de a assistente dele – Zhilan Hsu – ser muito sorrateira para o meu gosto e dos protagonistas, mas uma conversa dele com um empregado depois de se despedir dos Fargo me deixou ressabiada.
A busca dos Fargo pelo amigo os leva ao Nepal e à descoberta de uma lenda sobre um possível artefato de mais de mil anos que teria sido reverenciado com divindade por muito tempo. E que pode ser o verdadeiro objetivo de Charlie King ao contratar o casal.
Viajando também para o Tibete, a Bulgária, a Índia e a China, Sam e Remi vão desvendando a história por trás do artefato e percebem que King realmente não é um exemplo de ser humano.

A narrativa de O Reino é eletrizante, com investigação histórica, trilhas em meio a florestas pouco exploradas, perseguição, tiroteio, alguns dias numa geleira sem as devidas proteções e muita aventura, o casal Fargo – caçadores de tesouros – faz uma viagem por alguns dos recônditos do planeta, descobrindo fatos incríveis.
São tão bonitinhos os diálogos amorosos de Sam e Remi (eu acho que eles se conheceram e casaram no primeiro livro, mas não dá para saber PORQUE A NOVO CONCEITO SÓ LANÇOU O TERCEIRO! Desculpem o ataque, mas foi mais forte que eu. u.u), mesmo em meio ao perigo, explorando uma caverna ou simplesmente estudando documentos, eles são fofos. >.<
Os vilões são bem construídos e explorados. E me deram muita raiva! (Sabem quando você quer entrar na história e se livrar deles pessoalmente? Foi isso que eu quis fazer.)
Além desses personagens, há a equipe com a qual os Fargo trabalham, especialmente a Selma, que é presença constante e me divertiu; e aqueles que eles vão encontrando pelo caminho e de quem recebem alguma ajuda, em especial Jack Karna, estudioso que mora “escondido” numa vila do Nepal.
Cheio de mistério e aventura, além de uma óbvia pesquisa histórica e geográfica, é indicação garantida!
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Jaque 19/02/2013

Resenha do Blog: http://estantevirtual-silva.blogspot.com.br/
Em O Reino o que não falta é aventura, conhecemos na historia o casal Sam e Remi Fargo. Sam é um esperto engenheiro e Remi uma arqueóloga apaixonada pela profissão, junto eles vivem de desvendar mistérios e achar artefatos que ao ver de muitas pessoas seria impossível encontrar. Durante uma escavação eles recebem uma visita inesperada, uma mulher asiática misteriosa que traz um recado do Charles King um poderoso contrabandista de artefatos antigos
.
O recado informava ao casal Fargo que ele havia contratado um grande amigo deles Frank Alton um investigador de primeira para encontrar seu pai Lewis King que esta desaparecido a 40 anos , mas durante a procura Frank também acaba desaparecido, e é ai que os Fargo entram.

Charles pede a eles que saiam à procura tanto de Frank como de seu pai Lewis, já que o casal tem a fama de encontrar o que ninguém consegue. Em consideração ao amigo eles aceitam e viajam para o Nepal pra começar a procura, lá eles percebem que a procura pelo amigo não seria tão simples assim.

Charles colocou o casal de filhos gêmeos dele na cola dos Fargo, o que é estranho sendo que eles estavam trabalhando pro próprio pai deles. Mas passando um tempinho de investigação eles percebem que o que realmente Charles queria era muito mais do que encontrar Frank ou até mesmo seu próprio pai.
Sam e Remi descobrem que Lewis, pai de Charlie, estava procurando um artefato muito importante na época em que desapareceu, e como os Fargo tem fama de serem os melhores no que fazem, Charles meio que deu um jeitinho de colocá-los a procura desse artefato, é assim em meio a tantos mistérios e perigos que Sam e Remi se aventuram por vários lugares pelo mundo a procura desse artefato que tanto interessa ao tão poderoso Charles King. Com ajuda de um ancião do Reino Tibetano de Mustang, eles chegam cada vez mais perto de encontrar o tão desejado objeto.

Será que eles encontram o Frank? E Lewis ainda estaria vivo depois de tanto tempo desaparecido?

Eu Amei a história, devido minha ultima leitura de aventuras que foi bem decepcionante estava muito receosa em relação ao O REINO, mas realmente me surpreendeu de uma forma bem humorada e otimista, Sam e Remi passam por todos os obstáculos durante a procura do tal objeto e se tornam assim em minha opinião, um casal muito simpático. Achei muito fofo a forma que Sam tenta sempre proteger a esposa e como os dois formam uma bela equipe juntos.

A história fluiu bem pra mim achei que foi bem escrita, você consegue entrar no espírito de aventura que o autor propõe. O livro não tem nada haver com O ESPIÃO também do mesmo autor, O REINO é de uma série e O ESPIÃO é de outra, a única coisa em comum são as capas que a Novo Conceito manteve o padrão, que por sinal eu acho belíssima me lembra muito quadrinhos. As paginas amarelinhas proporcionam uma comodidade maior e as letras também tem um tamanho ótimo. Pra quem gosta de uma ventura emocionante cheia de mistérios e muito bom humor é uma ótima opção. =)
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