A casa das sete mulheres

A casa das sete mulheres Letícia Wierzchowski




Resenhas - A Casa das Sete Mulheres


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fev 13/01/2021

O livro começou até bem. Era pra ser uma grande história, mas ficou meio aleatória com o tanto de personagem que não tiveram as suas histórias contadas direito. Não há um desenvolvimento até chegar no ápice. Há personagens que tem a vida explorada e resolvida nos últimos capítulos. E antes foram esquecidos em algum churrasco qualquer.

Eu gostei bastante de como algumas batalhas foram exploradas. O modo como foram contadas engrandeceram o livro.

A quantidade de personagem trouxa nesse livro não faz sentido. Uma tristeza ter a vida resumida em um amor que nunca aconteceu.

É ok!
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Barbara (@estantedaba) 06/01/2021

Casa das sete mulheres
O livro conta a história da espera das 7 mulheres, entre esposa, irmãs, sobrinhas e filha do general Bento Gonçalves durante os 10 anos da revolução farroupilha. Além de cenas da revolução, o livro conta muito como foi a vida, sofrimento e espera dessas mulheres por todos esses anos. Livro muito emocionante.
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Milena 06/01/2021

Traz a história gaúcha mais para perto
Eu como gaúcha, amo descobrir mais sobre as histórias que envolvem o pampa gaúcho.

O livro tem guerra, romance, drama, fantasmas, filhos bastardos, amores proibidos, tudo o que encanta o leitor. E a autora soube como ninguém dose bem a parte da ficção e parte real, fez com que a história ficasse mais palpável, mais próxima da realidade e encantadora. Pois eu como uma apaixonada por história ainda mais a que se passa no meu Estado fiquei encantada com cada detalhe.

Os dois livros dessa trilogia vão ser leituras obrigatórias para mim, não sei quando, mas em algum momento irei ler esses livros, pois me apaixonei pela escrita da autora.
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Valeria C. 03/01/2021

Romance histórico
Raras vezes prefiro as adaptações do cinema/TV aos livros. Nesse caso, a mini série global é melhor e mais emocionante.

A história em si é ótima e envolvente, permitindo que o leitor compreenda melhor esse capítulo relevante na história do Brasil. No entanto, embora a obra tenha um inegável valor, a acho um tanto pretensiosa demais, pois perde-se em meio a tantos personagens, muitas vezes tratados de forma bem superficial, mas que ao mesmo tempo rendem várias páginas. Acho que alguns cortes faria muito bem, afinal, embora histórico, é um romance, e em algumas partes parece que a preocupação com as minúcias dos fatos históricos se sobrepõem ao próprio problema da trama.

São dois narradores: um onipresente e onisciente, com uma escrita mais direta e pouco poética, e Manoela, por meio de seus cadernos, que são, sem dúvida, a parte mais interessante da leitura, recheada de emoção. Aliás, a autora merece todos os elogios pela criação dos ?Cadernos de Manoela?, que tornaram a leitura mais intrigante e envolvente.
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Garcia 18/12/2020

"Mortos da nossa terra, que apenas estão do outro lado, que acreditam num sonho, ou lutam, por dinheiro ou glória, junto aos imperiais. Será que um deles, um que seja, foi nosso conhecido, frequentou nosso saraus, esteve em nossa casa tomando um mate com meu pai, foi amigo de Antônio ou é enamorado de uma das minhas irmãs? Não há como sabê-lo…"

De 1835 a 1845 aconteceu a Revolução Farroupilha, uma luta entre latifundiários do Rio Grande e o Império brasileiro. Para proteger as mulheres da família, o líder do movimento, general Bento Gonçalves da Silva, resolve isolá-las em uma estância afastada dos pontos de combates. A guerra tinha expectativa de ser curta e com outros objetivos no início, porém, dez anos se passaram e as vidas das sete mulheres confinadas na Estância da Barra se transformaram com a solidão, a perda de familiares e a descoberta de paixões.
A casa, propriedade de D. Ana Joaquina da Silva Santos, fica cheia quando as seis mulheres da família chegam com as crianças menores. Maria Manuela traz as filhas Manuela, Rosário e Mariana e, Caetana a filha Perpétua. Inicialmente a dinâmica é amena e cada uma ocupa-se com bordados ou leituras de livros, porém, todas ficam apreensivas com as notícias que chegam das batalhas e algumas perdem entes queridos.
As sete mulheres têm experiências diferentes, mas, ao mesmo tempo, iguais dentro daquela casa. Os filhos menores crescem cercados de apreensão e medo sobre seus parentes voltarem ou não da guerra e alguns desses filhos mudam-se para a Estância enquanto crianças e chegam a lutar nos conflitos quando atingem a idade necessária.
A autora narra dez anos de história, intercalando trechos em terceira pessoa sobre a dinâmica na Estância da Barra e nos confrontos, o diário de Manuela (escrito desde o início da Revolução até anos após seu fim), além de trazer cartas e bilhetes trocados entre os personagens principais. A escrita é fluída, a ambientação é muito bem feita e as situações descritas são verossímeis. Uma ótima ficção histórica que acredito se firmará como um clássico nacional. 5/5.

site: https://www.instagram.com/p/CI893B5jEIc/
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Sparr 06/12/2020

Eu amei esse livro com força
Somos transportados, ano por ano, pela vida dessas mulheres, enquanto esperam que seus homens voltem da guerra mais sangrenta do continente, vivos e salvos. Em alguns momentos a narrativa sai de terceira pessoa e ganha tom de primeira, ao entrar diretamente nos diários de Manuela sobre como foi aquele período. Não podemos dizer que Manuela seja a principal ponta nesse enredo, mas é sem dúvida, a grande importância da narrativa. A mulher que se apaixona por Giuseppe Garibaldi e mesmo ante à sua união com Anita, (Anita Garibaldi), seguindo desdobramentos, ainda o espera de um jeito quase inerte.
O livro fala de valentia e descuido, do perigo que o poder e a política tem em fomentar batalhas. Fala sobre a escravidão, sobre a violência, em suas muitas formas. Mas principalmente é um livro sobre a força e a fraqueza das mulheres do séc XIX. Daquelas em tempos de guerra. São mulheres que sentem os efeitos da guerra, tanto ou mais do que os homens em campos de batalha. " A solidão sufoca. A solidão enlouquece. As mulheres adoecem de solidão. As mulheres rezam. As mulheres esperam."
PRIMEIRO VOLUME DE UMA TRILOGIA FOCADA NA VIDA NOS PAMPAS.
Recomendado pelo meu querido amigo e bibliotecário, Ray.
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Barbara.Colodette 25/11/2020

Muito bom...
É uma história angustiante, sem muitos acontecimentos mas escrita de uma forma belíssima. Foi muito fácil comparar a situação delas com a que vivemos agora durante a quarentena, quando os dias são longos e iguais. Contudo, mesmo com as angústias, há sempre aquela ansiedade por um fim que parece não chegar nunca.
Durante a leitura se observa os mais profundos sentimentos dos personagens, isso tudo, é claro, graças a riqueza de detalhes da autora. Obra excelente e, com toda certeza, uma das melhores da nossa literatura nacional.
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Jania Marta 14/11/2020

A escrita da autora é muito parecida com a de Érico Verissimo, usa parágrafos longos sem se perder neles para descrever fatos históricos envoltos a romances, tragédias, esperanças, enfim retrata a vida com suas agruras encenando com esse mundo e o outro tornando a trama envolvente e cativante. É uma pena que atualmente Letícia não esteja em destaque.
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lillimarlene 13/11/2020

Ah!! Os Pampas....
Mais uma volta histórica ao passado! Romanceado, trazendo personagens ricos, humanos, fortes. Com meandros de fantasia ( quem não as tem,?) que só enriquece os personagens.
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Sayonara 10/11/2020

Perfeito!
Romance, guerra, revolução e fatos históricos sobre o RS. O livro é muito bem ambientado e tudo é tão bem descrito que nos leva a sentir o cheiro das flores, o vento minuano e as dores e angústias das sete mulheres que passaram (e perderam) anos de suas vidas na Estância da Barra esperando o fim da guerra. Recomendo a leitura.
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Nine 07/11/2020

Espera....
Achei um livro fluído, que consegue mesclar as informações entre passado e futuro.

As personalidades dos personagens sao bem definadas. É uma historia em minha opinião triste, sao muitas percas, amores não vividos, esperas eternas, mas uma bela leitura.

Pretendo ler os demais livros da saga.
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Natalia.Martineli 02/11/2020

Sabe aquele livro que você se envolve tanto com as personagens, história, cenário, a ponto de querer vivenciar tudo de perto? Foi isso que aconteceu comigo nesse livro.
Mas, vamos lá, do que se trata essa obra? ⠀⠀⠀⠀
Contexto histórico: o livro se passa no Rio Grande do Sul e retrata toda a Revolução Farroupilha, a qual aconteceu no Brasil ao longo do período regencial entre os anos de 1835 e 1945, foram longos 10 anos e os rio grandenses formaram uma república própria, tendo como principal líder da revolta Bento Gonçalves. ⠀
Muito mais que história: em a casa das sete mulheres a guerra se faz muito presente sim e essa parte histórica do Rio Grande do Sul deve sim ser lembrada, mas muito mais que esse contexto histórico, aqui acompanhamos a vida dessas 7 mulheres, as quais vivenciaram a guerra, a solidão, a perda de entes queridos, a falta de seus maridos e filhos. Mas também vivenciaram paixões, encontraram e desencontraram o amor, enlouqueceram, e, sobretudo, esperavam. Esperavam pois era isso que deviam fazer, enquanto seus maridos e filhos lutavam.
Basicamente, a história irá retratar o cotidiano dessas mulheres e de todos que viviam na casa. Por vezes, há cenários da guerra, mas não é o foco principal da história. Acompanhamos também os cadernos da Manuela, que narra, do seu ponto de vista, a sua vivência na guerra, mas com os olhos do futuro.
Eu me envolvi do início ao fim nessa leitura. A casa das sete mulheres é o primeiro livro de uma trilogia, e possui uma leitura, extremamente fluída, possibilitando ao leitor emergir nos acontecimentos da época. Você se envolve e se apega as personagens, emociona-se e toma todas as suas dores. Afinal, o livro retrata uma guerra de longos 10 anos e em toda guerra há perdas, mas há também amores.
Acho importante salientar que o livro se passa no contexto da escravidão, embora tenha sido publicado em 2002. Portanto, de acordo com o seu contexto histórico, há sim registros de uma sociedade escravocrata e machista, o que nos faz refletir e fazer um paralelo com a nossa atual sociedade, principalmente, a respeito das conquistas que fizemos, mas também dos preconceitos que se mantiveram, vale essa ressalva.

No mais, eu indico a todos que almejam conhecer um pouquinho mais essa parcela da nossa história e a se envolver com as mulheres dessa casa e suas respectivas histórias, porque eu tenho certeza que vocês irão amar!!
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Maria Tereza 30/10/2020

Sete Vidas, Amores e Guerras
A Casa das Sete Mulheres narra, entre fatos e ficção, o cenário da Guerra dos Farrapos concomitante com a vida das sete mulheres mais importantes da vida de Bento Gonçalves, o líder da revolução.
A idealizada paixão e determinação dos heróis de guerra é cativante para quem gosta de um bom romance histórico.
No entanto, as mulheres são as protagonistas deste livro, pois são exemplo de força e resiliência, demonstrando a cada dia se tornarem mais hábeis, mas também exaustas, na arte da espera. A espera pelo fim da guerra, por tempos melhores, por antigos amores.
As mulheres gaúchas vêem suas vidas passando e continuam a esperar. Parece simplório ao narrar assim, mas a realidade da guerra as afetou para sempre. "Havíamos vivido a História, e seu gosto era amargo, no fim". Obrigada Letícia Wierzchowski.

Trilha Sonora: Álbum Sete Vidas, Amores e Guerras - Marcus Viana.
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Thalita 29/10/2020

É um livro bem envolvente.Parece que você está ali,na estância da barra junto com as personagens confinadas, você sente a mesma ansiedade para ler uma carta que chegou,a emoção dos momentos felizes e tristes. É uma obra que requer um pouco de paciência mas,a história vale a pena.
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Ariella 06/10/2020

Gostei
Achei a história boa, porém em alguns momentos fiquei entediada por parecer sempre a mesma coisa
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