A casa das sete mulheres

A casa das sete mulheres Letícia Wierzchowski




Resenhas - A Casa das Sete Mulheres


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Fernanda.Zaccaria 04/05/2021

Uma história de família
Um livro que, apesar de um pouco arrastado em alguns momentos, foi muito gostoso de ler.

Ele conta a história da Revolução Farroupilha, uma guerra que aconteceu no sul do Brasil, que começou por motivos econômicos e terminou querendo a independência do Sul e durou 10 anos.

O livro nos mostra a história do ponto de vista das mulheres da família de Bento Gonçalves, principalmente do ponto de vista de Manuela, sua sobrinha. Elas ficaram isoladas durante a guerra em uma Estância da família no interior gaúcho. Lá elas passaram esses 10 anos agoniadas, esperando o fim da guerra, o retorno de seus maridos e filhos e rezando por eles. Durante esses anos, alguns homens morreram, as crianças cresceram, algumas das mulheres se apaixonaram, casaram e uma delas acabou morrendo.

Uma história de família em um momento histórico do Brasil, cheio de sentimentos e angústias vivenciados por essas mulheres, que estavam condenadas a assistir tudo e, simplesmente, esperar.
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Rapha 01/05/2021

Intrigas de 1800: entretenimento de qualidade
A farroupilha foi o melhor pano de fundo para as fofocas e intrigas de 1800...... brincadeira, é tudo muito bem costurado, a história e a vida íntima das mulheres é eletrizante de acompanhar. Gosto muito de livros que se baseiam em fatos reais e usam a história assim. Os cadernos da Manuela me prenderam MUITO e as irmãs do Bento são muito boas nossa senhora leitura boa demais
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Rodrigo 30/04/2021

Linda história da minha terra. Vale a leitura com certeza. Mas para quem espera ser como a série se engana é muito diferente.
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Isabel.Dornelles 24/04/2021

Uma viagem na história
Mais uma narrativa incrível dessa autora. Realmente, uma joia da literatura gaúcha! Personagens e narrativas envolventes que nos fazem ter uma perspectiva nova da Revolução Farroupilha. Mulheres fortes mais uma vez como um marco na obra da autora. Recomento muito a leitura!
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Fabíola 18/04/2021

A casa das sete mulheres
Em um passado distante assisti a série baseada nesse livro e em minhas velhas memórias guardava um sentimento bom.

Comprei a trilogia e aos poucos estou me deliciando mais uma vez com a autora Leticia Wierzchowski.

Ela tem uma escrita leve e ao mesmo tempo intensa. Consegue nos prender do início ao fim.
Após terminar o livro cheguei a sonhar com o amor de Manuela e Garibalde.
Sem margens de dúvida A casa das setes mulheres está entre minhas obras favoritas.
Escolhi essa leitura em meio ao que vivemos. Pensar em uma verdadeira guerra vivida por essas mulheres tão fortes e com suas peculiaridades nos faz refletir sobre o hoje. Sobre o nosso papel como mulheres.
Chorei, sorri e amei cada página.

"O homem volta pelo mesmo caminho. As ruas desertas são varridas pelo vento. Há cadáveres nas esquinas. O mar brame, lambendo com ânsia as paredes da grande muralha já tomada pelos republicanos.
E então o mundo é envolto nun único e terrível rugido. Línguas de fogo se alçam para o céu, provocando a chuva e o vento e os raios... Ouvem-se gritos. Soldados farroupilhas são destroçados na explosão, outros arrastam, sob a chuva, seus corpos mutilados e queimados. A noite de repente se ilumina de chamas e de horror. "
Nesse trecho acima é possível perceber com a autora possui uma escrita poética e profunda.
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Ana 08/04/2021

Magnífico
Letícia consegue nos mostrar de uma forma muito tocante todos os efeitos que as guerras causam, tanto para quem combate quanto para quem os espera. A espera dessas sete mulheres as modificou de uma forma muito profunda e, devido à narrativa da autora, você se sente dentro do livro compartilhando as angústias e as incertezas com as personagens.
O que eu mais gostei nesse livro foi a sensibilidade das personagens de sempre terem pressentimentos, visões, sonhos... As mulheres do pampa de Letícia são mágicas. Recomendo muitíssimo a leitura!
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Tielli 02/04/2021

Envolvente
Eu como gaúcha resolvi ler este livro e descobrir um pouco mais sobre as histórias do meu Rio Grande do Sul..
E me encantei com esse livro...me envolvi com todos os personagens, é como se eu sentisse o que eles estavam sentindo ( medo, dor, amor, solidão, esperança, alegria, sofrimento pelas perdas e pela espera ) durante os 10 anos da Revolução Farroupilha.
Durante esse tempo a família de Bento Gonçalves ( filhos, esposa, irmãs, sobrinhos) esperaram na estância.
Amei a leitura, super envolvente.
Com certeza irei ler os outros dois livros.
Recomendo a leitura...
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Gabriella.Anderson 31/03/2021

A Casa das Sete Mulheres
Durante a guerra, 7 mulheres se isolaram numa estância a fim de aguardar seus homens. Os anos passam e a vida segue. A guerra demora a findar. Nessa espera, a solidão, a tristeza, as decepções, os amores acontecem.
Que sensibilidade na escrita. Amei o livro. Recomendo.
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Nêssa 24/03/2021

Você conhece as dores da guerra?
Falamos dos soldados, de suas dores, fome, miséria, o esforço desumano, cenários hediondos e torturantes. E isso é um fato inegável. Contudo, nos esquecemos de quem fica na casa, nesse caso, as mulheres. Nesse livro nacional, conheceremos os reflexões da Guerra dos Farrapos na vida de sete mulheres diferentes. Veremos seu crescimento, suas lutas internas, suas loucuras, seus amores e desamores; veremos que quem fica de fora também sente, e muito, as consequências dos conflitos politico sociais. Das mais velhas as jovens observamos a bravura, a resistência e a sabedoria de pessoas ao verem seus maridos, filhos e amantes sendo dilacerados e assassinados pelo amor a suas convicções.

A leitura é super agradável, a autora se preocupou em usar os sotaques do sul e as falas dos estrangeiros. E claro, teremos um apanhado histórico sobre o Brasil. Indico a todos.
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spoiler visualizar
leticiavianac 08/03/2021minha estante
eu nao aguentava mais a autora escrevendo o nome inteiro delas que ooodio


Ana@anapwatrin 09/03/2021minha estante
Nem eu hahahahah desnecessário




Kayrine Vitória 12/02/2021

Lindo
Que obra bonita, forte e delicada, histórica e romântica, triste e ao mesmo tempo arranca sorrisos involuntários. Letícia Wierzchowski foi extremamente pontual ao escrever.
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Cacá 09/02/2021

Impossível colocar em palavras o que esse livro me causou. Um respeito enorme pelos momentos vividos em cada dia que se passou nos longos anos de espera. Primeiro livro que me trouxe arrepios nas últimas linhas lidas.
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Mariana 16/01/2021

Foi uma releitura difícil
Eu li esse livro pela primeira vez em 2009, mas recentemente resolvi fazer uma releitura. Isso porque lá em 2009, eu deliberadamente pulei todas as partes políticas. Eu queria ler o romance naquela época, a parte da Manuela e do Garibaldi.

Mas agora, minha experiência foi diferente. Eu não pulei nenhuma parte e consegui entender muito melhor o que estava acontecendo. E a primeira coisa que eu percebi nessa releitura foi a romantização de uma guerra que não serviu para nada.

Foram 10 anos de jovens morrendo e batalhas perdidas porque um grupo de homens brancos ricos estava insatisfeito com o que estava ganhando pelo seu trabalho. Imagina se todos nós fizéssemos uma guerra toda vez que rolasse insatisfação com pagamento, né?

Enfim, o que eu quero dizer com a romantização é que o livro trata alguns assuntos com muita leveza e, às vezes, nem chega a tocar em assuntos delicados, como o massacre aos lanceiros negros, aos criados escravizados na casa das sinhás e todo o "grande" propósito dos generais com aquela luta.

O livro tenta vender que é pela liberdade, que todo mundo estava lutando pelo mesmo objetivo, que Bento Gonçalves queria a liberdade do RS sem custar a vida da população... porém, tudo cai por terra quando a gente olha por outro ângulo que não o da família rica do Bento Gonçalves.

Eu entendo que a ideia da autora foi retratar o que era ser mulher nesse ambiente. E o livro consegue nos dar essa ideia, de que as mulheres podiam apenas esperar. Existe essa aura de espera, de paciência, de conforto e força que as mulheres têm.

Mas ao mesmo tempo, a gente não pode esquecer que essas eram mulheres ricas e brancas. O período de guerra para uma mulher que não está isolada na estância da família é muito difícil. Eu senti falta de conseguir ver um pouco disso, de ter um recorte diferente.

Além disso, eu fiquei muito incomodada com a narrativa e o estilo de escrita. Não gostei do estilo de escrita, algumas frases são confusas, cheias de adendos, e não tem um ritmo legal.

E a narrativa em si, e eu não consegui identificar se foi proposital ou não, é bem racista. O tratamento com os criados escravizados, os pensamentos dos personagens em situação de poder ao falar deles... chega um momento em que o Bento Gonçalves comenta sobre "como é bom tirar a virgindade de uma negrinha".

Eu entendo que a gente precisa saber que esse tipo de coisa era falado e feito (ainda é, na verdade), mas em nenhum momento eu senti que a autora classificou esse tipo de pensamento como errado. Era dado apenas como "algo que acontecia".

Porém, o RS tendo a fama que tem, tendo a história que tem, me incomodou que a narrativa não tivesse tomado o cuidado de contar algo, mas comentar sobre esse algo.

Sobre as mulheres na estância: de maneira geral, eu gostei de acompanhar o dia a dia sem nada acontecendo na vida delas porque consigo entender que isso devia acontecer mesmo. A coisa só animava quando vinham notícias da guerra, e quase nunca eram notícias boas, então elas tinham alguma agitação por alguns dias.

A trama da Mariana é a que eu mais gosto, desde a primeira vez que eu li. Manuela, eu acho chata. Entendo, mas não gostei muito dela nessa segunda leitura. A trama da Perpétua se resolve tão rápido que no final, ela nem parece ter acontecido.

E a trama da Rosário merece um parágrafo só para ela:

Eu não entendi ainda o que aconteceu com a Rosário e o motivo disso. Ela simplesmente ficou louca porque foi isolada. Não tinha mais bailes e nem soldados, então ela ficou louca e imaginou um soldado morto que falava com ela. Eu odiei essa trama e entendo agora porque a Globo modificou o background do Estevão (Steban, no livro) na minissérie.

Eu entendo que a família do Bento Gonçalves tem um lance um tanto mágico no sangue, eles conseguem sentir coisas, tem uma intuição aflorada (a Manuela até consegue prever coisas), mas não fechou para mim a trama da Rosário.

Enfim, foi uma releitura difícil porque a romantização me incomodou desde o início. Porém, consegui finalizar a leitura de maneira certa dessa vez, sem pular nenhuma parte.

site: http://marianabortoletti.com.br/blog
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fev 13/01/2021

O livro começou até bem. Era pra ser uma grande história, mas ficou meio aleatória com o tanto de personagem que não tiveram as suas histórias contadas direito. Não há um desenvolvimento até chegar no ápice. Há personagens que tem a vida explorada e resolvida nos últimos capítulos. E antes foram esquecidos em algum churrasco qualquer.

Eu gostei bastante de como algumas batalhas foram exploradas. O modo como foram contadas engrandeceram o livro.

A quantidade de personagem trouxa nesse livro não faz sentido. Uma tristeza ter a vida resumida em um amor que nunca aconteceu.

É ok!
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Barbara (@estantedaba) 06/01/2021

Casa das sete mulheres
O livro conta a história da espera das 7 mulheres, entre esposa, irmãs, sobrinhas e filha do general Bento Gonçalves durante os 10 anos da revolução farroupilha. Além de cenas da revolução, o livro conta muito como foi a vida, sofrimento e espera dessas mulheres por todos esses anos. Livro muito emocionante.
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