Resenhas - A Casa das Sete Mulheres

Tamara Octaviano 01/04/2022

A história da revolução Farroupilha é fantástica
mas esse é um livro EXTREMAMENTE chato, paradão mesmo e a minissérie é melhor que o livro.

Cristiane 17/03/2022

A autora traz uma parte da nossa história, a Guerra dos Farrapos, sobre a visão das mulheres que ficam presas na estância em quanto a Guerra acontece. Pelos anos acompanhamos os amores, as desilusão e a morte.

Vanuza.Dias 02/03/2022

Tudo por causa da minissérie...
Quando era criança já nutria um fascínio por aquela "imagem" das sete mulheres que passava na Globo. Só agora descobri que foi baseada em um livro e fiquei curiosa para ler à proporção que assistia à minissérie, e de fato foi uma leitura um pouco arrastada e meio cansativa... Não é algo que te deixa vidrado do início ao fim, mas o que instiga a terminar a leitura é a curiosidade em saber o desfecho das personagens em meio a amores proibidos, triateza causada pelo isolamento e e incertezas futuras e é claro, a Guerra dos Farrapos como "pano de fundo". Pra quem curte novas perspectivas sobre acontecimentos históricos, Revoluções Brasileiras e uma história de amor trágica e verídica como a de Giuseppe Garibaldi e Manuela vale a pela persistir na leitura.

Nath 22/02/2022

Todos deveriam ler.
Simplesmente perfeito, muito bem detalhado, muito bem escrito. Tu entra dentro da história, sofre junto com Caetana pela espera de Bento, sente raiva por Manuela por ela amar Giuseppe, raiva e amor por Rosário. Angústia por querer que Bento volte para a casa. Livro incrível. Para quem gosta de romance de época, ele é perfeito. Eu que moro no Rio Grande do Sul, amei demais, por todas as gírias, por ler como era a antigamente. Incrível. Recomendo demais.

estevesandre 19/02/2022

Passei algumas semanas com esse livro na minha mesinha de cabeceira, porque não é uma história que você pega para ler numa sentada. É uma narrativa densa, minuciosa e, muitas vezes, bem lenta. E pode parecer estranho, mas isso é um ponto a favor do livro, porque essa morosidade te faz compreender a longa espera de todas essas mulheres, que sacrificaram anos de suas vidas presas em uma estância enquanto seus homens guerreavam. Acredito que se o ritmo fosse mais célere, muito dessa sensação teria se perdido.

A escrita da Leticia, que eu não conhecia, é muito rica e simbólica. Em todos os momentos, você consegue visualizar o sul do país por meio de suas descrições sobre o pampa gaúcho, que se confundem muito com os sentimentos e emoções das personagens. A vastidão do campo, os dias de vento, de sol e de chuva, as noites intermináveis, as estações do ano tão definidas, tudo conspira para entender as angústias das personagens, reféns do tempo.

Em relação à temática, eu ainda prefiro O tempo e o vento, do Erico Verissimo, mas não dá pra subestimar o que a autora desse romance conseguiu combinando fatos históricos e ficção.

Neto 12/02/2022

muito chato arrastado são 500 páginas que podiam ser escritas em 200 tranquilamente, não me importei com nenhuma personagem e nem pela história em si, mas é muito bem escrito e mostra muito a solidão que as mulheres sentiram

Mika 10/02/2022

Guerra dos Farrapos
Uma leitura que começa cautelosa, vagorosa as vezes cansativa, aos poucos ao adentrar nas histórias de cada uma das sete mulheres, a leitura vai se tornando cada vez mais prazerosa. Personagens verdadeiros detalhados nas suas ambições e fraquezas, que fizerem parte da formação da história do nosso Brasil.
Uma ficção com contexto real.

Belquis.Rosson 10/02/2022

A casa das sete mulheres
A casa das sete mulheres trata-se de um romance em meio as tristezas da guerra, sete mulheres fortes e decididas tem seus destinos cruzados pela guerra. A espera do amor vivem entre alinhar tênue da vida é da morte a beira da louca e da razão.
Uma história que marcou nosso Rio Grande com seus grandes nomes como Garibaldi, Bento Gonçalves entre outros.
Como já havia visto o seriado em alguns momentos muitas cenas me vinham a mente assim como as personagens.
Apesar de ter 465 páginas recomendo é uma leitura gostosa que flui.

Lígia 31/01/2022

Acompanhamos a história da angústia das mulheres em uma espera que parece interminável, enquanto a solidão as acompanha. Carregado de sentimentos e emoções, a história envolve facilmente o leitor, não somente criando entre ele e os personagens uma afinidade, mas fazendo com que ele se torne parte da história, onde todo o cenário e contexto é tão bem descrito e desenvolvido que faz com que seja fácil nos imaginarmos vivendo a vida daquelas mulheres.

Holly 10/01/2022

Emocionante
Fico feliz de ter escolhido ler a casa das sete mulheres, impossível não relacionar a espera delas com a espera na quarentena durante a pandemia de covid-19. Conheci mais da história do Rio Grande e ainda tive a companhia dessas sete mulheres.

Vogel 04/01/2022

Que livro maravilhoso, li a primeira vez quando tinha 17 anos e agora resolvi reler, e gostei até mais do que dá primeira vez! A autora foi intensa na escrita, fazendo o leitor entrar de cabeça na história, sentir as dores daquelas mulheres e tbm a dos homens que enfrentaram a ira dos imperiais! Favoritado com sucesso

Dayane Nunes 27/12/2021

Muita expectativa e pouca interação
Achei que não fosse terminar nunca, linguagem um pouco difícil, cansativa e a quase monótona. Porém, em alguns desfechos até consegue atrair a nossa atenção com as bagunças, guerras e amores proibidos.

Manter a atenção se torna ainda mais cansativo quando há a quebra da narração com o diário de uma personagem no meio, mas você consegue se sentir ainda mais íntimo do dia a dia de tantos anos de guerra com as escritas no diário.

Nada de felizes para sempre, a realidade dura e cruel da vida real permanece.

Bruna | @bmartinssss 27/12/2021

Talvez pelo fato de ser gaúcha, essa história sempre me tocou muito. Lembro de ter assistido a minissérie e ter amado, quando soube que era baseado em um livro, não descansei até comprar.

Confesso que no início achei meio cansativo, demorei muito para realmente engatar na história. Mas fico feliz de não ter desistido por que é realmente um livro maravilhoso.

Quando falamos na Revolução Farroupilha sempre falamos na perspectiva da guerra em si, dos combates e seus soldados, mas nunca paramos para pensar nas pessoas que não estavam lutando, mas ainda assim sofreram os 10 anos de revolução.

Acompanhar essas mulheres que sofreram, choraram e se permitiram a pequenas alegrias enquanto esperavam o final da guerra, foi uma experiência incrível. Foi angustiante e foi sofrido "ver" os impactos da guerra, as perdas (todas elas) talvez tenham sido as mais marcantes para mim.

É um livro que eu super recomendo para todo mundo!

Leticia.Justo 12/12/2021

Um livro sobre a guerra e a espera...
Quando a calma se restabelecia, todas nós estávamos mais gastas, mais sofridas, mais frágeis. Aprendia-se assim. Aprendia-se que as mulheres do pampa tinham essa sina, de sofrer e de temer, mas sempre com coragem, tomando chá à beira do fogo, enquanto soldados inimigos rondavam a casa. Nunca altear a voz, nunca pôr em palavras um medo ou uma angústia: era assim que se enlouquecia.

Samantha.Godoy 02/12/2021

Decepcionante
Já começo essa resenha pedindo desculpas aos fãs do livro porque não é minha intenção ofender. Sou muito fã da minissérie e respeito bastante o trabalho da autora.

Já faz anos que sou muito fã da minissérie A Casa das Sete Mulheres e já faz bastante tempo que estava querendo ler o livro. E enfim concluí ele hoje, com muita dificuldade. Eu não gostei da leitura, achei extremamente monótona. Apesar de saber que é intencional essa monotonia e lentidão justamente porque a história é contada mais do ponto de vista das mulheres que ficam a espera de seus homens na guerra, ainda assim a leitura foi bastante maçante.

O livro conta história da Guerra dos Farrapos, ou como muitos gaúchos gostam de falar " Revolução " Farroupilha. Eu sou gaúcha e vivo no Rio Grande DO Sul desde que nasci, então todo esse orgulho pela própria terra, o sentimento de honras e admiração pelo estado que foi lido nas páginas, pra mim causou uma identificação. Aqui no Rio Grande do Sul a Guerra dos Farrapos é lembrada sempre com o 20 de setembro e todas as escolas fazem a semana farroupilha, momento de desfiles e lembranças pelo que aconteceu historicamente.

Nem preciso comentar que o livro romantiza muitos fatos históricos, mas tudo bem porque é uma obra que está ali também trazendo elementos fictícios. A autora pesquisou muito a história do Rio Grande do Sul, mas o que eu não gostei mesmo foi seu modo de escrita e as descrições sobretudo as descrições das pessoas negras.

Ela sempre usa os mesmos adjetivos e as mesmas descrições: falar dos dentes e do contraste da cor da pele das pessoas negras. Isso me incomoda porque a autora usa a mesma descrição sempre, não varia. Como se fossem objetos, quando na verdade foram pessoas que viveram escravizadas em meio a uma guerra que lhes prometia liberdade e que obviamente não tiveram. No final do livro, a autora brevemente menciona o Massacre de Porongos, em que os lanceiros negros foram largados a própria sorte e morreram em troca da liberdade. Que não iriam ter de qualquer maneira. A autora menciona isso de uma forma rápida, sem dar o peso necessário, enquanto martiriza o general Bento Gonçalves que estava "sofrendo" pela doença que o acometida no fim da guerra.

Ela criou um pouco uma exaltação aos personagens mas ao mesmo tempo descreve o que eles realmente eram: senhores de escravos.

Mais para o final do livro você não sabe muito bem pra que tantos anos de guerra e a impressão que fica é que no fim não serviu pra nada toda aquela luta. A única personagem que prende mais a atenção é a Rosário que causou um espanto pra mim na leitura. A parte dela é sempre assustadora e teve um plot twist bem interessante. Ainda estou chocada com a parte do cachorro.

A Manuela que é minha personagem preferida da série, no livro me causou certa aversão. Não dá pra entender essa paixão toda por Garibaldi e porque ela esperou tantos anos por ele. Não faz nem sentido.

Um ponto que eu gostei foi as descrições das paisagens. Eu como gaúcha e que vive numa área mais rural, entendo a descrição do minuano, dos pampas e etc. Foi a primeira vez que me identifiquei com a descrição de paisagens em um livro.

De resto, sei que há mais dois livros que compõem a leitura. Não sinto vontade de ler, acredito que esse livro bastou.