A casa das sete mulheres

A casa das sete mulheres Letícia Wierzchowski




Resenhas - A Casa das Sete Mulheres


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paulla.costa.779 06/03/2020

A guerra dos farrapos foi o tema tema de fundo de um livro, está guerra foi abordada. E tendo personagens femininas bastante fortes , decididas e unidas . Onde nesta guerra mostra a transformação destas mulheres. E ao longo da história elas sofrem , algregram se e amadurem com o passar do tempo
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Jader 27/02/2020

Excelente ficção histórica, muito bem estruturada, personagens bem construídos e escrita fluida.
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Rafs 18/02/2020

Não sei definir...
É difícil definir esse livro. A escrita da autora foi impecável, porém, se tratando de 1835 é totalmente compreensível que eu tenha encontrado dificuldade de interpretar certos acontecimentos ao longo da leitura. Me inconformei diversas vezes com o racismo e machismo muito presentes e bem descritos ao longo da estória, reação totalmente normal visando que estamos em 2020 e tendo nascido neste século encontro dificuldade em aceitar que esse tipo de coisa acontecia/acontece.
Me peguei perdida em alguns momentos pois a estória oscila de um personagem para outro muito rapidamente, ora pensava que estava com a Rosário mas na verdade, era sobre Manuela, hehe.
Apesar de tudo, ao final, estive grata por ter tido a experiência de poder ler essa obra e aprender pouco mais sobre essa parcela da história do país em que vivo. Esperava muito mais romance do que guerra, mas se paro para pensar, a vida é isso, não é mesmo?
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Biblioteca Álvaro Guerra 13/02/2020

A Casa das Sete Mulheres é um romance escrito pela autora gaúcha Letícia Wierzchowski, lançado em abril de 2002. O livro levou à produção de uma minissérie com o mesmo nome, exibida pela Rede Globo no ano seguinte.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788501063304
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Ohana Taís 07/02/2020

Guerra dos Farrapos em profundidade
Foi a leitura que parecia que nunca chegava ao fim. Embora seja muito bem escrita e de fácil compreensão, é repleta de expressões da época e da terra gaúcha. Talvez essa demora para finalizar a obra seja mais um fator que Letícia usou ao seu favor para expressar com profundidade o que demonstra na obra: espera, mais espera e muito vazio.


Essa poderia muito bem ser uma história que falasse sobre como os homens revolucionários foram fortes, aguerridos e bravos nessa luta que durou quase 10 anos. Acompanhamos parte da trajetória de Bento Gonçalves e seus homens nessa guerra, mas, o que nunca é falado ou mostrado se torna o principal cenário dessa obra: a longa espera recheada de sentimentos nas entrelinhas das fiéis mulheres da família Gonçalves: Caetana, D. Ana, Maria Manuela, Perpétua, Manuela, Mariana e Rosário. D. Antônia, da Estância do Brejo e irmã de Bento, também participa ativamente dessa longa jornada.


Desde que a família Gonçalves sai de Pelotas para a Estância da Barra em Camaquã, a guerra põe fim aos bailes para dar lugar às rezas, aos bordados, a necessidade de manter tudo em ordem para a volta incerta dos seus homens. Nisso, amores e desamores, tristezas e pequenas alegrias, passeios e comilanças, mortes e ferimentos, desafios aos padrões da sociedade e, acima de tudo, o famoso sexto sentido, por meio de sonhos, minuanos, fogos e sensações são apresentados com maestria.


Talvez eu ainda não ame essa obra como um dia vou amar, mas talvez seja por ainda não ter digerido completamente todas as 516 páginas, que mostraram que a Guerra dos Farrapos não foi exatamente como a cultura gaúcha tem o costume de exaltar. Vale muito a leitura!
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Karol 27/01/2020

Um história sobre esperas e perdas
Durante a leitura, me veio muitas vezes aquele mesmo vazio que senti quando li Cem Anos de Solidão. O sentimento de compactuar de alguma forma com o que aquelas mulheres sentiam. Um amor lancinante muitas vezes não correspondido, a espera, a perda, o medo da solidão, o abandono, a impossibilidade de não poder fazer nada para mudar as coisas. Percebi que tenho um pouco da cada uma daquelas mulheres; e em diferentes fases da minha vida, tive mais a ver com umas do que com outras. Esse livro também me fez pensar sobre como as mulheres eram (e são) educadas. Com certeza se a educação fosse outra - de mulheres mais fortes, independentes, autoconfiantes e de alta inteligência emocional - as coisas teriam sido diferentes e não teriam sofrido tanto assim - e sem o destino trágico que algumas tiveram. Depois de terminado o livro, preciso dizer que a mulher que mais me inspirou foi D. Antônia. Equilibrada, ponderada, solícita. Quem eu preciso mais me aproximar um dia.
arrobasamara 17/04/2020minha estante
Nossa, eu também SUPER lembrei de cem anos de solidão quando tava lendo a casa das sete mulheres




Anna 20/01/2020

Adorável
Valeu a pena toda a expectativa para ler esse livro, e demorou mais de um ano. Mas a história é linda e cativante do começo ao fim, com essas sete mulheres, cada uma guerreira ao seu modo de ser, e pacientes.
Na longa espera, para ver os seus homens voltando da longa guerra, vivos ou não. Mas sempre rezando, para que voltassem...
Maravilhoso!
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Cristina.Melo 20/11/2019

Um total de 0 defeitos
5 estrelas, um dos favoritos da vida com certeza. É extenso, as cartas mais pro final do livro são bem difíceis de compreender! Mas é maravilhoso, sem palavras já quero ler o próximo dessa trilogia com certeza!
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Mari 14/08/2019

Amooooooo
Completamente apaixonada por esse livro...
Amo tudo nele, a história,os personagens até a edição ♥️
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Lucas 02/06/2019

Um romance histórico de amor e espera
A Casa das Sete Mulheres, lançado em 2002, é um livro universal. É uma daquelas obras que transcende o tempo, capaz de emocionar leitores de toda e qualquer época. Toda essa sensação de encantamento quase mágico em alguns momentos deriva de um contexto histórico de medo e apreensão, que corresponde à Guerra dos Farrapos, intenso conflito ocorrido especialmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina entre 1835 e 1845.

Letícia Wierzchowski (1972-), a autora, fez d'A Casa das Sete Mulheres a sua obra-prima e um dos melhores romances nacionais deste século. Tamanha rotulação é justa: o livro é fruto de uma intensa pesquisa a respeito de personagens reais (a base principal do romance e a imensa maioria dos personagens existiram de fato, muitos deles símbolos máximos da cultura gaúcha).

Praticamente todos os livros que tratam de um contexto histórico próprio precisam de uma pré-contextualização para que as nuances da narrativa sejam mais bem assimiladas. Mas A Casa das Sete Mulheres foge dessa regra no que se refere ao conflito em si: é totalmente explicativo em narrar as principais ocorrências que marcaram a Guerra dos Farrapos. Inclusive, recomenda-se até que o leitor que não tem muito conhecimento dos detalhes do conflito ou que não tenha muito contato com a cultura e tradição gaúchas não pesquise antes ou durante a leitura a respeito dos personagens históricos mencionados, pois essa pesquisa pode trazer spoiler's acidentais.

No que tange ao contexto histórico geral, é necessário, contudo, tecer algumas observações. A década de 1830 foi marcada por vários movimentos sociais que visavam, mesmo que indiretamente, o fim da monarquia. Isso porque em 1831 o imperador Dom Pedro I abdicou em favor do seu filho, Dom Pedro II, que, na época da abdicação, contava com pouco mais de 5 anos de idade. Assim, até que ele atingisse os 15 anos, o Brasil foi controlado por quatro regências, compostas basicamente por militares e importantes elementos próximos da monarquia. Aproveitando-se desse ambiente instável, foram diversas as revoltas, como a Balaiada (Maranhão, 1838), Sabinada (Salvador, 1838) e a Cabanagem (Belém, 1835 a 1840), tendo como base bandeiras como o fim da monarquia e da escravidão. A Guerra dos Farrapos foi a mais longa, contundente e sangrenta dessas revoltas.

Além do fim da monarquia e instauração da república, os "farrapos" (como eram chamados os revoltosos, em função do estado deplorável das vestes que a maioria deles usava), defendiam melhores condições econômicas ao charque, carne bovina produzida com sal e secada ao sol, o que aumentava a sua durabilidade, e que era o principal produto da economia do Rio Grande do Sul. O charque era muito utilizado especialmente na alimentação dos escravos do sudeste, mas que advinha em grande parte do Uruguai, que possuía isenções tarifárias para exportação. Assim, o charque produzido no Rio Grande do Sul não era economicamente viável. Tal fato foi gerando revoltas dos grandes estancieiros do estado, e, ao provocar um latente sentimento de ódio e revolta contra o Império, trouxe ao movimento um sentido de busca por liberdade, seja econômica ou social (eles também defendiam a libertação dos escravos, apesar de muitos desses senhores de terra, inclusive os personagens d'A Casa das Sete Mulheres, possuírem vários deles). Tudo isso acabou eclodindo em 20 de setembro de 1835, quando Porto Alegre foi tomada pelos revoltosos (a data hoje é um feriado muito importante no Rio Grande do Sul) e houve a criação da chamada República Rio-Grandense, um "país" inicialmente com bandeira e hino próprios, correspondente ao território do Rio Grande de Sul, mas sem o reconhecimento do Império, óbvio. A partir daí, A Casa das Sete Mulheres narra com pormenores emocionais e históricos os fatos que marcaram o conflito.

Bento Gonçalves da Silva (que foi homenageado com o nome de uma bela cidade da Serra Gaúcha, capital nacional do vinho) assume um papel central na obra, apesar de estar longe de ser o protagonista da narrativa. Grande líder farrapo, ao perceber a inevitabilidade do conflito, acaba por agrupar todas as suas parentas na chamada Estância da Barra, situada à beira do Rio Camaquã, a cerca de 30km a oeste da foz do rio, na famosa Lagoa dos Patos. A estância era de propriedade de D. Ana, irmã de Bento, e abrigou por lá sua outra irmã, a caçula Maria Manuela com suas três filhas (Rosário, Mariana e Manuela) e Caetana e Perpétua, respectivamente esposa e filha do líder revolucionário. Ainda havia D. Antonia, a "oitava" mulher, irmã mais velha de Bento, viúva, que vivia na Estância do Brejo, fazenda que ficava na foz do Rio Camaquã, e que visitava regularmente as outras mulheres. Cada uma das sete mulheres possuía outros irmãos e/ou maridos, que, junto com Bento Gonçalves, resolveram desafiar um Império em nome de um ideal de liberdade e justiça social, o que traz uma aflição intermitente aos dias delas nessa quase reclusão. Elas também possuíam filhos e filhas menores, que residiam com elas no refúgio (a "casa" não era apenas ocupada pelas sete mulheres, portanto).

A narrativa, rica em detalhes, não se restringe apenas às duas estâncias. Se, de fato, no começo da história há uma relativa monotonia (os primeiros 25% da obra são basicamente a leitura de cartas advindas dos parentes homens na guerra e o seus respectivos impactos entre as mulheres), aos poucos a autora direciona o escopo da sua narrativa para questões mais práticas do conflito. Ela faz isso principalmente pela inserção histórica do italiano Giuseppe Garibaldi, aventureiro dos mares e que, identificado pela causa farroupilha, acaba por se envolver na guerra e no círculo feminino principal do livro. Figura emblemática, Garibaldi também se tornou um símbolo de bravura e liberdade e isso é reforçado aos olhos do leitor quando a história se debruça sobre as suas heroicas ações na guerra.

É a filha mais jovem de Maria Manuela e sobrinha de Bento quem assume o papel discreto de protagonista do livro. Os capítulos, divididos de acordo com os anos da guerra, possuem diversas inserções em primeira pessoa de Manuela, por meio dos seus diários. Algumas dessas inserções datam de muito depois do fim do conflito, onde se percebe um olhar nostálgico para um momento muito difícil vivido no passado. Estas descrições vão deixando pistas do que vai ocorrer na obra, mas fica claro o caráter doce, ingênuo e romântico da personagem. Mesmo após o fim dos combates, ela seguiu travando seu "conflito" particular, diante de um adversário intransponível: o tempo, incapaz de desconstruir os laços com um amor impossível. Estes relatos também servem para ilustrar o talento narrativo da autora, já que eles são ficcionais (todos os personagens citados realmente existiram e o "enclausuramento" que prende a narrativa também ocorreu de fato).

Quando se fala em A Casa das Sete Mulheres é inevitável que não se tenha por referência a produção seriada da Rede Globo, exibida pela primeira vez em 2003. De forma geral, o trabalho artístico ali desenvolvido é espetacular: trilha sonora impecável, excelente escolha de atrizes e atores e outros pontos tornam a minissérie um marco no que tange a produções históricas nacionais. Mas é igualmente inevitável que não se compare a obra literária com a adaptação; o livro possui uma atmosfera mais real da época em termos de conservadorismo feminino e alguns personagens são deixados de lado na série. Tanto a série quanto o livro merecem ser apreciados, todavia, pois ilustram bem a resiliência silenciosa das mulheres gaúchas da época, que se tornaram um símbolo do período mais sangrento da história do sul do Brasil e que tão bem Letícia Wierzchowski consegue descrever (a travessia por terra de dois barcos de 12 e 18 toneladas cada um por quase 90 quilômetros de pampa, idealizada por Garibaldi e seus homens e traduzida em imagens na adaptação, torna esse momento do livro ainda mais sensacional; mesmo que não tenha relação com essa resiliência feminina, é um exemplo bem representativo da qualidade da minissérie).

Esta resiliência, esse caráter quase infinito de espera das mulheres do Rio Grande do Sul, a sua força de superar a agonia da falta de informação e estar sempre pronta para receber de volta seus homens após as guerras ou enterrá-los, se for preciso, está longe de ser uma criação de Letícia. Erico Verissimo (1905-1975) esteve na vanguarda dessa descrição, ao colocar mulheres fortes como maiores elementos da saga d'O Tempo e O Vento, em especial no seu primeiro volume, o incrível O Continente, de 1949 (que, dentre outra infinidade de conflitos, também descreve a Guerra dos Farrapos, mas sem personagens reais na narrativa). A relação, portanto, entre os dois livros é bem latente nesse aspecto de paciência feminina. Há certa semelhança também com o excelente E O Vento Levou (1936), da norte-americana Margaret Mitchell (1900-1949), que narra a brutal Guerra de Secessão dos EUA (1861-1865) sob o ponto de vista predominantemente feminino. A verossimilhança com A Casa das Sete Mulheres se refere, nesse caso, aos ideais norteadores dos revolucionários, que visavam à liberdade e o fim da exploração econômica, alimentados por uma esperança convicta em torno de uma visão de sociedade que precisava destruir certas estruturas sociais para florescer (as semelhanças políticas se restringem a isso, todavia. Os sulistas norte-americanos defendiam muitos pontos antagônicos aos defendidos pelos farrapos, se é que podem ser comparados, mesmo que rasamente). Outro ponto em comum (este mais nítido) é o enfoque narrativo direcionado ao lado derrotado de um conflito que, cada um a sua realidade e cultura, marcou gerações e deixou marcas eternas.

A Casa das Sete Mulheres é uma obra magnifica, não só por relatar situações reais que tornaram mais especial e inconfundível a cultura gaúcha como também por funcionar como um monumento histórico do mais relevante movimento de revolta do Brasil Império. Debruçar-se sobre a excelente escrita de Letícia Wierzchowski é ter uma aula de história com tons pessoais, marcada por um heroísmo, ora épico, ora melancólico, que sempre irá encantar e emocionar qualquer leitor de qualquer origem.
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Darlene_Poetisa 07/05/2019

O livro que originou a série de TV produzida pela TV Globo e exibida em 2003, “A casa das sete mulheres” conta a guerra dos farrapos sob o ponto de vista feminino, expondo não apenas fatos históricos mais importantes como também a forma como tais fatos alteraram a rotina das mulheres da família do General Bento Gonçalves, que liderara a Revolução Farroupilha.

O ano é 1835. Os fazendeiros sulistas estão descontentes com a política nacional em relação ao charque. Alegam que o governo permite que o charque de países vizinhos entre livremente no país ao mesmo tempo em que impõe tributos altos ao charque nacional e ao sal, imponto um grande prejuízo aos estancieiros (fazendeiros). Em 19 de Setembro de 1835 eclode a revolução, que duraria até 1845 e deixaria um rastro de mortes, sangue, dor e amor. Inicialmente o intuito da revolução é apenas depor o presidente da província para que em seu lugar o imperador designe outro, mais sensível às necessidades dos produtores. Para resguardar a segurança das mulheres de sua família, o General Bento Gonçalves reúne todas na Estância da Barra. São sete mulheres em uma única casa, isoladas da sociedade, dos bailes, condenadas a uma espera permeada pelo medo e pela solidão. Na estância vizinha, a Estância do Brejo, vive sozinha D. Antônia, irmã do General Bento Gonçalves

site: https://devaneiosepoesias.wordpress.com/2014/09/18/146/
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Lara 29/04/2019

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A guerra é sempre triste, e o livro mostra o lado das mulheres que ficam em casa esperando as noticiais, vivendo os dias em meio a angustias, lutos e solidão, tentando seguir em frente. Fiquei incomodada com algumas coisas da época, mas se tu consegue ''''relevar'''' isso...é uma leitura muito boa, a escrita da Letícia é cheia de detalhes, tanto de sentimentos das personagens como de cenas de batalhas.
Mas é bem triste, viu.
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Wal - Ig Amor pela Literatura 16/02/2019

E o vento ainda sopra...
A trilogia "A casa das sete mulheres" foi, certamente, uma das coisas mais lindas que já li.

________ 📚1°volume: “A casa das sete mulheres”: as mulheres da família do general Bento Gonçalves foram confinadas em uma estância, enquanto os homens da família lutavam na Revolução Farroupilha. Esperavam estar longe dos perigos da guerra, mas não sabiam que o embate duraria 10 anos e que nesse tempo suas forças seriam minguadas. Perderiam parentes, conheceriam o amor, a loucura, a desilusão; saberiam, enfim, que a guerra não atinge só quem está no fronte, ela lança sua tristeza a uma alongada distância.
Manuela viu a guerra trazer e levar o grande amor de sua vida, seria para todo o sempre a "eterna noiva de Garibaldi". Chorei, sofri, torci...vivi momentos inesquecíveis com essas mulheres maravilhosas. A espera sempre foi a maior batalha de todas e nem sempre a vitória chegou.

________ 📚2°volume: “Um farol no pampa”: não tente lê-lo sem ter lido o primeiro, não vai entender. Que saudade sinto de Manuela, ainda escuto os meninos passando pela rua, gritando "Olha a noiva, a noiva de Garibaldi, a louca.", enquanto ela sorri na janela. Esperou uma vida inteira pelo seu único amor; esperou ciente do peso de sua escolha, das renúncias e dores que seriam consequências desse ato -, mas escolheu ser, "para sempre", "A noiva de Garibaldi". A Guerra do Paraguai é a batalha desse volume, mas as guerras íntimas são inúmeras; a dor e a alegria de enxergar o tempo mudando tudo, o vento varrendo certezas, o farol guiando histórias nem sempre felizes.

_______ 📚3°volume: “Travessia”: seguimos com Anita e Giuseppe Garibaldi. Um homem que amava e defendia a liberdade e a justiça; uma mulher à frente de seu tempo; um amor que ultrapassou regras e uniu dois espíritos carregados de uma vontade incansável de trazer igualdade entre os povos. Garibaldi, um eterno guerreiro sedutor; Anita, uma fortaleza que lutava, enfrentava inimigos poderosos, mas que era consumida por um ciúme que corroía suas forças. Ela nunca aceitou ver seu "José" partir para as batalhas, enquanto ela ficava a cuidar da casa e dos filhos. Queria pelear ao lado do italiano que foi o único amor de sua breve vida.
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