A casa das sete mulheres

A casa das sete mulheres Letícia Wierzchowski




Resenhas - A Casa das Sete Mulheres


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Dioneia.Rios 14/01/2016

A Revolução Farroupilha é um tema amplamente explorado em toda a literatura riograndense, por sua dimensão e histórico na vida deste povo, porém a grande maioria das obras explora a guerra em si, os heróis, as escaramuças, as batalhas, as relações masculinas. Nesta obra de Letícia Wierzchowski o enfoque é a mulher e tomando por ambiente a casa da família de Bento Gonçalves. Os acontecimentos vão sendo narrados com uma grande carga emocional, que vai envolvendo o leitor ao longo da narrativa, fazendo-o sentir o peso do tempo, da solidão, da distância, da longa espera e dos amores não correspondidos, proibidos ou platônicos.
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Angela 06/09/2015

Maravilhoso
Um dos livros mais emocionantes que já li. Seja pela história ou pela forma como foi escrito. Decidi ler o livro depois que soube que se tratava da Revolução Farroupilha, a qual meus antepassados lutaram também. E assim como aconteceu com os personagens, ficou marcado também na história de minha família. Pude sentir as agonias de Caetana. A ansiedade de Manurla. O medo de dona Ana. E com elas também senti as tristezas.
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Jhoni 19/07/2015

Foi o meu primeiro contato com a autora.
O livro segue a linha de um romance muito bem construído, no qual temos de cenário um período muito importante sobre a história do Brasil, mais especificamente da região Sul, a guerra dos farrapos.
A obra conta a vivencia das mulheres do general Bento Gonçalves em uma estancia, isoladas da guerra. As sete mulheres, constroem um painel sobre amores, perdas, paixões, devaneios, angustias. Cada uma em sua particularidade.
A escrita da autora é muito poética, é um texto gostoso de ser lido, criando perfeitamente cenários e situações que trasporta o leitor para aquele universo, tando quando se trata dos romances vividos pelas mulheres, quanto se trata em relatar cenas da guerra da revolução farroupilha e o império.
Livro mais que recomendado.
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lilianamabelo 16/06/2015

Uma historia de amor
Esta é uma novela historica, sobre la familia do General Bento Gonçalves da Silva, das sete mulheres, sua esposa, sua irma,sua filhia y suas sobrinhas, que ele isolou para protege-las
das áreas de conflito. Todas as experiencias destas sete mulheres, na estancia da Barra,
seus amores, os conflitos entre elas e sua mae e esta guerra que leva até 10 anos em finalizar. É um livro ótimo, nao perca.
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Emerson 01/10/2014

Um épico envolvente e angustiante
Ao longo do livro você consegue sentir os sentimentos que afloram dos tantos personagens fascinantes da história. Alegria, esperança, raiva, tristeza, resignação, mas principalmente angústia. Um livro tão intenso, que acompanha a saga de tantos personagens cativantes, que mesmo você sabendo como o fato histórico termia, você torce por uma licença poética que mude a história real. Ao relatar a história de vários personagens, vemos que ninguém passou impune a essa guerra, e que na vida do ser humano a realização e alcance dos seus sonhos é uma tarefa árdua, em que muitos sucumbem antes de alcança-los.
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AndersonPacheco 04/08/2014

"A Casa de minha tia ia se esvaziando aos poucos, enchendo-se de sombras e de silêncios. Para sempre marcada por aqueles anos, a grande casa acabrunhava-se na sua nova solidão, envelhecia. Ficavam para trás, as longas horas de espera, os bailes com os republicanos, o medo nas noites de inverno. Ficavam para trás, as minhas tardes com Giuseppe, o casamento da prima Perpétua, os banhos de sanga, as músicas de D. Ana ao piano, tudo de bom e tudo de ruim ficava para trás: As vozes, os cheiros, as lembranças... Tudo se ia perdendo no limbo do tempo que passava. Havíamos vivido a História, e seu gosto, era amargo no final.
Manuela"
Data de 30 de agosto de 1890

Pelas páginas do diário de Manuela Ferreira de Paula e pelas hábeis palavras de Leticia, A Casa das Sete Mulheres vai tomando forma em uma maravilhosa obra, que mistura "heróis, morte e amor, numa terra que sempre vivera de heróis, morte e amor", as batalhas sangrentas; cúmplices da morte... Os romances ardentes que vão se tecendo ao longo das páginas, a dor da partida derradeira, a angústia da espera por notícas. A vida de oito mulheres que existiram e ficaram nos bastidores de uma guerra. Nenhuma delas é mencionada em nenhum livro de História, nenhuma delas é lembrada na Data Farroupilha de hoje em dia. Mas todas elas estão eternizadas para sempre nessa obra que fascina o coração e a alma.
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ruti 10/08/2013minha estante
fascinante. adoro os livros com descrições que nos fazem visitar a cena onde a trama se desenrola. me pegava pensando sobre os personagens como conhecidos pessoais.


Marcela Mello 18/11/2013minha estante
o_O Quero ler. :D




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Mila 1 15/07/2013

Eu amo esse livro, para quem não viu a minissérie leia antes.
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Francieli 06/06/2013

O desenrolar da Guerra dos Farrapos é contado através do olhar feminino. As longas esperas, os amores e as perdas. Uma história que tem mais poesia do que ação.
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Ana Carolina 22/02/2013

Como a História foi escrita por seres humanos do sexo masculino, sendo quase sempre relegado às mulheres serem meras mães de seus filhos, é muito interessante ler um livro em que 7 mulheres fazem parte da História e cada uma com uma personalidade única e cativante. Quantas assim existiram e nunca ficamos sabendo??
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Wilton 16/12/2012

Livro trata da Revolução Farropilha sob a ótica das mulheres. Enredo desenvolvido com segurança e muita sensibilidade. Aprendemos, pela leitura, que não são apenas os guerreiros afetados pelos combates; sofrimento semelhante têm as mulheres do círculo familiar dos soldados que envelhecem mais cedo e logo perdem as ilusões e a esperança.
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Kelli 15/12/2012

ESTIGMAS NO CORAÇÃO DO PAMPA
Um grande ícone da Literatura rio-grandense, Leticia Wierzchowski, nasceu em quatro de junho de 1972, em Porto Alegre, RS. Depois de abandonar a faculdade de Arquitetura e a confecção de roupas que possuía, foi trabalhar juntamente com seu pai no escritório de construção civil da família. Nessa época começa a escrever obras de ficção. Estreia com o romance O anjo e o resto de nós, em 1998 – relançado em 2001 –. Um ano depois a publicação de Eu@teamo.com, baseada na sua história romântica com o marido, e também Prata do tempo. No ano de 2002 chega ao auge da carreira com A casa das sete mulheres. Depois lança diversos livros: O pintor que escrevia, 2003; Cristal polonês, 2003; Um farol no pampa, 2004 – continuação da saga A casa das sete mulheres; Uma ponte para Terebin, 2005; De um grande amor e de uma perdição maior ainda, 2007; Os aparados, 2009; Os Getka, 2010. Entre esses há obras infanto-juvenis: O Dragão de Wawel e outras lendas polonesas, 2005; Todas as coisas querem ser outras coisas, 2006; O menino paciente, 2007; Era uma vez um gato xadrez, 2008.
A casa das sete mulheres retrata a Guerra dos Farrapos sob o ponto de vista da mulher gaúcha, sua espera e dor. Com os altos impostos, o preço do charque se elevou e os conflitos provenientes do descontentamento do povo sulino eclodiram numa revolta popular. Diante da resistência do império, mais tarde se tornaria a Revolução Farroupilha, uma luta em favor de um ideal: a liberdade de um povo e de uma terra. Com o desencadeamento da Revolta, o coronel e líder do movimento, Bento Gonçalves propõe às mulheres de sua família o isolamento na estância da Barra. Com o intuito de protegê-las, porém, não imaginava que jamais poderia poupá-las psicológica e emocionalmente dos acontecidos no decorrer daqueles dez anos longos e devastadores naquele pampa.
Leticia expõe o diário de Manuela, sobrinha de Bento, a única pessoa a prever os maus presságios que 1835 carregava em suas entranhas e, a narrar de forma exímia o sofrimento de suas parentas. As mulheres mais moças da família, habituadas com a vida social agitada e os bailes de Pelotas, se deparam com o tédio e rotina maçantes, desprovida de novidades, salvo as vezes em que o coronel trazia ou encaminhava revolucionários para a estância. Já as mais velhas, irmãs do coronel, são o alicerce da casa. Mostram-se fortes nos momentos mais conturbados: na morte de Paulo e Anselmo – maridos de D. Ana e Maria Manuela, respectivamente –, e também no fim trágico de Pedro – filho de D. Ana –, na prisão de Bento e nos delírios de Rosário, apaixonada pelo fantasma de Steban, imperial uruguaio morto em combate.
A monotonia e os tempos de guerra, contudo, não impedem que as moças, Perpétua e Mariana, se apaixonem, casem e formem suas próprias famílias. A primeira encontra um charqueador estancieiro a favor da revolta, na época, delegado da cidade de Rio Pardo, que depois de viúvo, lhe faz a corte e com ela se casa. E Mariana enamorada por João, peão recém-chegado a estância, engravida. Depara-se com a rejeição da mãe Maria Manuela, que ao saber do acontecido a deixa confinada em seu quarto durante três meses, enquanto João vai unir-se as pelejas. Findo esse período, D. Antônia, angustiada com a situação da sobrinha a leva para sua estância para cuidar-lhe a saúde. Com o retorno de João, devido à amputação de sua mão direita, o casal é acolhido pela tia da moça, e passa a residir na Estância do Brejo.
A vinda do italiano Giuseppe Maria Garibaldi com marinheiros de diversas nacionalidades para a Estância do Brejo tinha como finalidade a construção de barcos para o propósito de conquistar as águas internas do estado. Durante a estada desses, o clima de excitação reinou entre as moças. E, como efeito colateral, surge a devastadora paixão entre Garibaldi e Manuela, a mais moça da casa. Prometida a Joaquim, seu primo, ela é impedida de dar continuidade a sua intenção de casar-se com o italiano. Apesar de eles noivarem às escondidas, o destino, sempre implacável, o leva para longe de sua amada. Mesmo com as promessas de retornar quando a guerra findasse, Garibaldi, no meio de tantas pelejas, apaixona-se por Anita, uma corajosa guerreira que abandona o marido para ficar ao seu lado. O marinheiro que outrora fazia juras de amor a Manuela, escolhe por ficar ao lado de Anita, cujo espírito livre e aventureiro se assemelha ao seu. Deixa assim, uma Manuela arrasada por um amor a que foi fiel até sua morte. “Noiva de Garibaldi”, como fica conhecida no Rio Grande.
Bento Gonçalves, eleito presente República Rio-Grandense encontrava-se preso quando essa foi declarada. Mas o gaúcho de personalidade forte e astuto por natureza, encontra na transferência para o Forte do Mar, Bahia, uma oportunidade de fugir. Praticando natação todos os dias no mar, aproveita-se de uma distração de um guarda e foge a nado da prisão. E enfim regressa ao seu Rio Grande, tão adorado. Retorna para tomar as rédeas de suas lides. Para felicidade de Caetena, sua esposa, que muito sofreu, sem nunca perder a postura, por seu marido e filhos tão expostos naquelas pelejas. Com a morte de três homens da família Gonçalves da Silva o desejo de vitória e vingança se intensifica entre os sobrinhos e os filhos de Bento, os quais vêm do Rio de Janeiro para pelear ao lado do pai.
Rosário, no decorrer da guerra e de sua loucura, se torna silente e distante. Apenas a sombra da moça meiga e jovial que outrora fora. Seu amor impossível a atormenta e a alimenta ao mesmo tempo. Maria Manuela presenciando agoniada os delírios de sua estimada filha, encontra uma única solução plausível: mandá-la para o convento. A jovem continua a encontrar-se com o fantasma do oficial, mantendo incursões noturnas pelo convento. E, no auge da paixão insana, crava no peito uma espada que seu Steban lhe dá. Quando as freiras encontram-na morta, no dia seguinte, ficam abismadas, sem entender de onde surgira aquela espada uruguaia, tão antiga.
Com a renúncia de Bento do seu posto de presidente e muitas tentativas de acordo, cansados já de guerrear, os farrapos assinam, finalmente, um acordo de paz, que concede anistia aos revoltosos e liberdade aos escravos. As cicatrizes, no entanto, permaneceram no seio do povo farroupilha. Cicatrizes de um luta, de um sonho não realizado, de um ideal não conquistado. Na vida desses heróis, que tanto perderam para pouco ganhar.
Ao leitor que não aprecia o sentimentalismo transcrito numa obra, essa não é recomendável, pois pode, muito provavelmente, entendiá-lo. Apesar dessa característica, a autora segue habilmente a risca os acontecimentos da Revolta, misturando realidade e ficção, o que, deve-se dizer, teve um resultado extraordinário. O livro é, conforme se constata, uma agradável ferramenta de apoio para a história rio-grandense. A autora deixa uma obra-prima em formato de livro para as futuras gerações gaúchas.
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Silvana (@delivroemlivro) 24/11/2012

Quer ler um trecho desse livro (selecionado pelos leitores aqui do SKOOB) antes de decidir levá-lo ou não para casa?
Então acesse o Blog do Grupo Coleção de Frases & Trechos Inesquecíveis: Seleção dos Leitores: http://colecaofrasestrechoselecaodosleitores.blogspot.com.br/2012/10/a-casa-das-sete-mulheres-leticia.html

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