A casa das sete mulheres

A casa das sete mulheres Letícia Wierzchowski




Resenhas - A Casa das Sete Mulheres


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Andrea 25/03/2016

Uma guerra narrada sob dois prismas
Em 20 de setembro de 1835 teve início a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos, evento, até hoje, considerado como a maior guerra civil de nosso país.
O general e grande idealizador do conflito, Bento Gonçalves da Silva, decide enviar para o interior do Rio Grande todas as mulheres de sua família a fim de protegê-las do conflito que estava se aproximando. É a partir dessa ideia que desenrola-se toda a história de A casa das sete mulheres, mostrando-nos os problemas, pensamentos, conflitos e angústias de D. Antônia, D. Ana, Maria Manuela, Caetana, Perpétua, Rosário, Mariana e Manuela, sendo que, esta última é a única personagem a possuir uma voz relatando, através de seus cadernos, o futuro dessas e de outras personagens, bem como seus próprios sentimentos e escolhas que a eternizaram na memória popular como "A noiva de Garibaldi".
Acompanhamos durante toda a leitura, de um lado a revolução e do outro a vida dessas mulheres e, com certeza, as mais "agitadas" são as das irmãs Rosário e Manuela, pois uma apaixona-se por um fantasma e a outra por um paladino da guerra. Além desses romances fadados, há um grande sentimento de aflição que permeia toda a obra. O ambiente claustro onde as protagonistas femininas se encontram, aliado à angústia de verem seus homens partindo para a guerra sem retornar, torna cada vez mais evidente a completa impotência delas, o que só aumenta o desespero e o medo de enlouquecerem ali, sozinhas.
Do começo até metade do livro, temos uma narrativa bem desenvolvida, ágil, repleta de ação, até mesmo na estância onde se encontram as sete, visto que estas tentam levar uma vida "normal" em meio a guerra, mas, quando próxima do desfecho, a história perde o brio, tornando-se enfadonha e cansativa.
Poderia falar muito mais a respeito desse livro, no entanto, recomendo que o leiam, apesar do final, e apreciem os relatos de Manuela, as loucuras de Rosário e os pormenores da guerra que modificou a vida de tanta gente, que destruiu tantos lares e construiu outros e que trouxe tantos amores impossíveis para serem recordados por toda uma vida...

site: http://olhoscastanhostambemtemoseufascinio.blogspot.com.br/
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Mariene.Boldiere 09/02/2016

Escrevi sobre o livro no meu blog

site: http://ocorvoliterario.blogspot.com.br/2016/02/a-casa-das-sete-mulheres-leticia.html
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Dioneia.Rios 14/01/2016

A Revolução Farroupilha é um tema amplamente explorado em toda a literatura riograndense, por sua dimensão e histórico na vida deste povo, porém a grande maioria das obras explora a guerra em si, os heróis, as escaramuças, as batalhas, as relações masculinas. Nesta obra de Letícia Wierzchowski o enfoque é a mulher e tomando por ambiente a casa da família de Bento Gonçalves. Os acontecimentos vão sendo narrados com uma grande carga emocional, que vai envolvendo o leitor ao longo da narrativa, fazendo-o sentir o peso do tempo, da solidão, da distância, da longa espera e dos amores não correspondidos, proibidos ou platônicos.
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Angela 06/09/2015

Maravilhoso
Um dos livros mais emocionantes que já li. Seja pela história ou pela forma como foi escrito. Decidi ler o livro depois que soube que se tratava da Revolução Farroupilha, a qual meus antepassados lutaram também. E assim como aconteceu com os personagens, ficou marcado também na história de minha família. Pude sentir as agonias de Caetana. A ansiedade de Manurla. O medo de dona Ana. E com elas também senti as tristezas.
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Jhoni 19/07/2015

Foi o meu primeiro contato com a autora.
O livro segue a linha de um romance muito bem construído, no qual temos de cenário um período muito importante sobre a história do Brasil, mais especificamente da região Sul, a guerra dos farrapos.
A obra conta a vivencia das mulheres do general Bento Gonçalves em uma estancia, isoladas da guerra. As sete mulheres, constroem um painel sobre amores, perdas, paixões, devaneios, angustias. Cada uma em sua particularidade.
A escrita da autora é muito poética, é um texto gostoso de ser lido, criando perfeitamente cenários e situações que trasporta o leitor para aquele universo, tando quando se trata dos romances vividos pelas mulheres, quanto se trata em relatar cenas da guerra da revolução farroupilha e o império.
Livro mais que recomendado.
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lilianamabelo 16/06/2015

Uma historia de amor
Esta é uma novela historica, sobre la familia do General Bento Gonçalves da Silva, das sete mulheres, sua esposa, sua irma,sua filhia y suas sobrinhas, que ele isolou para protege-las
das áreas de conflito. Todas as experiencias destas sete mulheres, na estancia da Barra,
seus amores, os conflitos entre elas e sua mae e esta guerra que leva até 10 anos em finalizar. É um livro ótimo, nao perca.
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Emerson 01/10/2014

Um épico envolvente e angustiante
Ao longo do livro você consegue sentir os sentimentos que afloram dos tantos personagens fascinantes da história. Alegria, esperança, raiva, tristeza, resignação, mas principalmente angústia. Um livro tão intenso, que acompanha a saga de tantos personagens cativantes, que mesmo você sabendo como o fato histórico termia, você torce por uma licença poética que mude a história real. Ao relatar a história de vários personagens, vemos que ninguém passou impune a essa guerra, e que na vida do ser humano a realização e alcance dos seus sonhos é uma tarefa árdua, em que muitos sucumbem antes de alcança-los.
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AndersonPacheco 04/08/2014

"A Casa de minha tia ia se esvaziando aos poucos, enchendo-se de sombras e de silêncios. Para sempre marcada por aqueles anos, a grande casa acabrunhava-se na sua nova solidão, envelhecia. Ficavam para trás, as longas horas de espera, os bailes com os republicanos, o medo nas noites de inverno. Ficavam para trás, as minhas tardes com Giuseppe, o casamento da prima Perpétua, os banhos de sanga, as músicas de D. Ana ao piano, tudo de bom e tudo de ruim ficava para trás: As vozes, os cheiros, as lembranças... Tudo se ia perdendo no limbo do tempo que passava. Havíamos vivido a História, e seu gosto, era amargo no final.
Manuela"
Data de 30 de agosto de 1890

Pelas páginas do diário de Manuela Ferreira de Paula e pelas hábeis palavras de Leticia, A Casa das Sete Mulheres vai tomando forma em uma maravilhosa obra, que mistura "heróis, morte e amor, numa terra que sempre vivera de heróis, morte e amor", as batalhas sangrentas; cúmplices da morte... Os romances ardentes que vão se tecendo ao longo das páginas, a dor da partida derradeira, a angústia da espera por notícas. A vida de oito mulheres que existiram e ficaram nos bastidores de uma guerra. Nenhuma delas é mencionada em nenhum livro de História, nenhuma delas é lembrada na Data Farroupilha de hoje em dia. Mas todas elas estão eternizadas para sempre nessa obra que fascina o coração e a alma.
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ruti 10/08/2013minha estante
fascinante. adoro os livros com descrições que nos fazem visitar a cena onde a trama se desenrola. me pegava pensando sobre os personagens como conhecidos pessoais.


Marcela Mello 18/11/2013minha estante
o_O Quero ler. :D




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Mila 1 15/07/2013

Eu amo esse livro, para quem não viu a minissérie leia antes.
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Francieli.Tonello 06/06/2013

O desenrolar da Guerra dos Farrapos é contado através do olhar feminino. As longas esperas, os amores e as perdas. Uma história que tem mais poesia do que ação.
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Ana Carolina 22/02/2013

Como a História foi escrita por seres humanos do sexo masculino, sendo quase sempre relegado às mulheres serem meras mães de seus filhos, é muito interessante ler um livro em que 7 mulheres fazem parte da História e cada uma com uma personalidade única e cativante. Quantas assim existiram e nunca ficamos sabendo??
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Wilton 16/12/2012

Livro trata da Revolução Farropilha sob a ótica das mulheres. Enredo desenvolvido com segurança e muita sensibilidade. Aprendemos, pela leitura, que não são apenas os guerreiros afetados pelos combates; sofrimento semelhante têm as mulheres do círculo familiar dos soldados que envelhecem mais cedo e logo perdem as ilusões e a esperança.
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