Resenhas - A Casa das Sete Mulheres

denilson 10/11/2012

genial
o livro narra os dez anos da revolução farroupinha, quando o rio grande do sul sonhou se separar do brasil atraves de uma guerra civil de 1835 a 184, com um toque de 5,.
o seu comandante e primeiro presidente de republica rio grandense - isso mesmo já nasceria uma republica, sem escravos e com um presidente - bento gonçalves vive as agruaras de uma guerra ingloria, em que a derrota ao final já era prevista muitos anos antes;
é a historia das mulheres desta familia do bento que o livro conta, magistralmente com um toque de sentimentos e emoções sensacionais.
não vi a serie da globo, mas me interessei pelo tema e pra dar continuidade a conhecer novos autores que nunca havia lido. a literatura latino americana ganhou pontos com esta novela.
o final é trriste para amaioria das personagens, que sofreram a perda de anos de luta, que enloqueceram , perderam amores, choraram mortes....
bem, o que me resta é no proximo ano ler a continuação do livro - um farol no pampa - e ler outros livros da leticia tb.

Dani 30/10/2012

Uma história muy bela
Uma longa e linda história, um romance bárbaro pra quem gosta da Revolução Farroupilha e o Rio Grande do Sul. Meu concelho seria ver primeiro a minissérie e despues ler o livro. Embora no livro não apareça várias coisas que na minissérie tem. Coisas desnecessárias, apenas para aumentar a história na tv.
No livro o que eu mais gostei é que citam a aparência e a idade de cada um. É bem detalhado e empolgante, a linguagem é fácil, pelo menos pra mim foi. Tem uma leve mistura de espanhol e italiano e o linguajar típico do gaúcho.

Karina Faine 13/10/2012

LEIA, LEIA, LEIA!
Este livro é simplesmente perfeito. Literatura nacional que todos os brasileiros deveriam fazer. História linda, livro bem escrito e rico em detalhes... É uma narrativa que transporta o leitor! :))

diademaazul 12/10/2012

A CASA DAS SETE MULHERES
Autora: Letícia Wierzchowski
Número de páginas: 542 (edição de bolso)
Editora: Bestbolso
Sete razões para ler A Casa das Sete Mulheres:
1. É envolvente. No começo, você vai se acostumando com a narração (nº 2), e parece um pouco cansativo, mas ao ler as páginas, você não somente observa aquela casa mas mora nela. Você vive os anseios das sete mulheres, chora com elas, ama com elas e sofre todos os 10 anos de Guerra Farroupilha.
2. A narração é muito boa. Acho que uma das coisas que faz um livro ficar bom, é isso, e esse já entrou para os meus favoritos. São as discrições do pampa, do minuano, das roupas, do estado emocional de cada personagem, do barulhinho dos pássaros, das estações que nos faz exatamente sentir a atmosfera do ambiente. Letícia Wierzchowski escreve MUITO bem!
3. A variedade de personagens é grande, então não tem jeito: com alguma você se identifica. Pode ser na solidão de Manuela, na imaginação de Rosário, no amor de Caetana, na força de D. Antônia ou até mesmo na coragem de alguns homens guerreiros!

4. Mistura ficção com realidade,e, acredite o resultado é ótimo.
5. Te ensina a nunca desistir e ter MUITA paciência. São dez anos angustiantes para oito mulheres que nunca perdem a fé, e ainda tentam não se perderem. A guerra não é acontece só lá fora, mas dentro da Estância é cada uma lutando com a dor em seu próprio peito.
6.Os romances. Ah, os romances. Não sei como, mas Letícia Wierzchowski conseguiu que cada uma das personagens, sendo elas mais velhas ou não tivessem um par romântico (ou mais de um). Cada um com suas características próprias, com suas promessas e sonhos...
7. Um verdadeiro balde de cultura sobre nossas cabeças. O livro retrata o dia a dia de uma estância no sec. XIX, os costumes, a fé, o jeito gaúcho de falar. Mistura português e espanhol (ás vezes até mesmo italiano) e catolicismo com espiritualismo.
Beijos,
Marcela
http://garotadadiademaazul.blogspot.com.br

Hester1 02/06/2012

O livro é excelente. Embora um tanto triste e pesado. Li muito lentamente alternando com outros, pois em alguns momentos me deixou bastante triste, parecia que eu tb fui contaminada pela angustiante atmosfera da guerra e da espera...
Em alguns trechos me lembrou muito de Érico Verisimo, meu escritor brasileiro, depois de Machado, preferido. Como na obra "O Tempo e o Vento", aqui a autora cita muito o tempo e o vento, o tempo de espera, infindável, daquelas mulheres de certa forma confinadas na estância, sem notícias de seus maridos e filhos, e o vento que soprava como que trazendo sempre notícias da guerra distante e ao mesmo tempo perto.
Excelente livro.

Li 29/05/2012

DESAFIO LITERÁRIO 2012 - MAIO - FATOS HISTÓRICOS *LIVRO 4*
Sinopse: Este romance de Leticia Wierzchowski mostra a Guerra dos Farrapos - (1835-1845) e suas conseqüências maléficas sobre o destino de homens e mulheres. O líder do movimento, Bento Gonçalves da Silva, isolou as mulheres de sua família em uma estância afastada das áreas em conflito com o propósito de protegê-las. A guerra começou a se prolongar. E a vida daquelas sete mulheres confinadas na solidão do pampa começou a se transformar...

Eu assisti a série da globo e amei... Daí surgiu a vontade de ler o livro! Sopa no mel!

O problema de ver filmes, seriados e afins antes de ler o livro que deu origem é que você tenta encaixar uma coisa que foi adaptada no texto original. Personagens que são só citados no livro tem um papel super importante na série, alguns foram colocados lá e não tem nada a ver com a paçoca do livro, outros não apareceram, enfim, muitas diferenças entre os personagens, suas personalidades, fisionomias, no enredo, enfim... E a autora tem um estilo muito romântico e poético, então achei meio cansativo de ler.

De qualquer forma, é interessante saber da revolução por uma visão mais doméstica, mais... Contemplativa, talvez, por pessoas que lutam a batalha que é viver dia a dia a esperar! Ela divide a narrativa em partes gerais e nas anotações de Manuela, acho que na segunda o estilo romântico vinha a calhar, mas na primeira seria bom que o tom fosse mais seco.

Acho que este trecho descreve bem o livro... Tirei das anotações de Manoela:
“Sim, sempre os homens se vão, para as suas guerras, para as suas lides, para conquistar novas terras, para abrir os túmulos e enterrar os mortos. As mulheres é que ficam, é que aguardam. Nove meses, uma vida inteira. Arrastando os dias feito móveis velhos, as mulheres aguardam... Como um muro, é assim que uma mulher do pampa espera pelo seu homem. Que nenhuma tempestade a derrube, que nenhum vento a vergue, o seu homem haverá de necessitar de uma sombra quando voltar para a casa... Minha avó Perpétua dizia isso, disse-nos isso muitas vezes ao contar das guerras que meu avô lutara. É a voz dela agora que ecoa nos meus ouvidos.
E lá fora os grilos cantam.
Deve ser bem tarde.”
E antes que alguém diga que o trecho é machista, lembrem-se da época que a revolução farroupilha se deu!

É um bom livro, mas é outro que é interessante para se conhecer os “bastidores” da história, e só.


http://desafioliterariobyrg.blogspot.com.br/

Endry 17/04/2012

Um livro escrito incrivelmente bem pela Letícia, que estava há tempos na minha lista de "vou ler". Os acontecimentos da Guerra aparecem em ordem cronológica, apesar de que estes não exercem grande importância na história, somente nos momentos que interferem na vida das sete mulheres que foram afastadas na estância de D. Ana. Manuela, Caetana, Perpétua, Rosário, Maria Manuela, D. Antônia... Mulheres fortes ou nem tanto. Mulheres modificadas pela Guerra. Uma história bonita, triste até, mas de grande sensibilidade. Letícia conseguiu passar todo o sentimento envolvido em uma situação dessas. Não irei entrar no mérito da Revolução em si (pois não acredito neste fato, enfim), pois a história foi impressionante, em termos de ficção. Em vários aspectos da realidade da vida daquelas mulheres foi colocado muito bem, com grande veracidade. O livro é realmente muito bom e indico! Para quem assistiu à minissérie, é obrigatório! :)

http://sonhos-de-princesa.blogspot.com.br/2011/02/livro-casa-das-sete-mulheres.html

Alessandra 05/04/2012

Sinopse - A casa das sete mulheres - Letícia Wierzchowsky
Romance que ganhou as telas de televisão em uma superprodução da TV Globo adaptada por Walther Negrão e Maria Adelaide Amaral, com direção de Jayme Monjardim. Este livro da gaúcha Leticia Wierzchowski mostra a Guerra dos Farrapos, ou Revolução Farroupilha (1835-1845) – a mais longa guerra civil do continente –, e suas conseqüências sobre o destino de homens e mulheres. O líder do movimento, General Bento Gonçalves da Silva, isolou as mulheres de sua família em uma estância afastada das á;reas em conflito com o propósito de protegê-las. A guerra começou a se prolongar, a vida daquelas mulheres transformou-se para sempre. As complexas razões da luta dos latifundiá;rios rio-grandenses contra o Império brasileiro estão nos livros de História, o que não está; nos livros de História sobre a Guerra dos Farrapos está; neste bem construído romance de Leticia Wierzchowski. “Leticia concretizou uma idéia fabulosa.”

Sté 08/03/2012

a vida é dura,mas é a vida.
Comecei a ler esse livro sem ter idéia de como ia ser.Nunca tinha lido um livro como esse,sobre guerra.O livro é inteligente,bem pensado na escrita e de encaixe para a Revolução.Gosto de livros assim que você aprende lendo,igual A Menina Que Roubava Livros.O romance ajudou bastante com que esse livro fosse interessante porque por mim se fosse só falar sobre a guerra já teria parado.Lendo esse livro eu comecei a ter idéia de como era o Brasil naquela época (1835-1845).Parei de estudar no Brasil na quarta série e pouco sei sobre o Brasil.Eu li esse livro antes de ver a série da globo e quando tentei assistir a série não gostei muito do que fizeram da série.Ao contrário de muita gente que gostou mais da série do que do livro.Esse livro não é aquele que te faz viajar na fantasia,é mais a realidade.As coisas não vão do jeito que a gente quer como nos livros com o final feliz.Mas posso dizer que você pode aprender sobre a vida igualmente como qualquer outro livro.Recomendo muito ler esse livro.Se você não leu ainda,largue qualquer coisa que você irá ler e leia esse livro primeiro.

Júlia 30/09/2011

guerra contra a angústia
O livro é maraviliosamente bom, retrata o povo gaúcho como nenhum outro que li, apesar de alguns trechos repetitivos e pouco necessários. Nas guerras, a maioria das vezes os autores se esquecem de quem fica pra trás, orando e sofrendo pelos homens que podem a qualquer momento morrerem. Isso explica o tamanho do livro, pois conta dez anos de guerra e também de espera. Posto aqui um resumo da história:


Graças ao baixo preço do charque, a desvalorização do povo gaúcho pelo império e esquecimento de nossas necessidades mínimas por parte do imperador, inicia-se uma revolução liderada pelo general Bento Gonçalves, seu primo Onofre, homens de suas irmãs e outros de sua extrema confiança. Esses ideias beseados na libertação de escravos e valorização do comércio de nosso povo, foi se perdendo por estes dez anos de lutas que enfraqueceram nossos exércitos, mataram muitos pais, filhos e irmãos das famílias guardadas a sete chaves, compostas por quem dá seguimento a vida enquanto outros lá fora definham. As mulheres.
Naquele início do ano de 1835, Manuela vê o céu se tingir de névoa vermelha indicando maus presságios. A família nunca mais estará completa, ela percebeu, com pesar.
Com a guerra iniciada, Bento manda as mulheres de seu sangue para a estância de Ana, sua irmã, de dois filhos e um marido feitos farrapos. Mais tarde, soube ela da morte do homem e de um dos filhos, mas, como se é costume dos Gonçalves da Silva, não se derramava uma lágrima perante ninguém, se trancava no quarto para tal.
Caetada é mulher de Bento Gonçalves e mãe de Perpétua. Ela casa-se com Inácio, a mais sortuda das quatro jovens que viveram na estância. Caetana também é progenitora de Joaquim, a quem se promete Manuela quando criança, e a ama desde então.
Maria Manuela, por sua vez, têm Manuela, Rosário e Mariana como filhas, completando assim as sete mulheres que deram origem a tão belas - e por vezes trágicas - histórias que irei brevemente contar.
Com a chegada do verão e também de homens com a missão de construir as estruturas navais de nossos republicanos, Manuela conhece o mais corajoso e belo homem que já vira: Giuseppe Garibaldi. Em todos os finais de tarde os dois se encontram, para desespero de Maria Manuela, pois a mão da filha já pertencia a outro, filho do homem mais importante daquela sonhada República Riograndense. Depois de alguns meses e promessas, Garibaldi pede a mão da moça a seu tio Bento, pois o pai de Manuela não retornava nunca da guerra e veio a morrer em emboscada imperial com um tiro nas costas.
Bento Gonçalves nega a Garibaldi a mão de Manuela, e o manda em missão à Santa Catarina com intuito de fazê-lo esquecer-se daquele verão e de sua sobrinha. Lá, ele vem a conhecer Aninha, quem intitula Anita Garibaldi e vai embora dos pampas para não voltar. Manuela o esperou até morrer.
Rosário Ansiava pelos bailes e comemorações do fim da guerra, que nem os mais pessimistas almejavam tão tardia. Depois de um tempo, passa a ver Steban, fantasma uruguaio que diz amar. Em consequência disso, Maria Manuela a manda para um convento denominada louca, mas o espírito - ou a loucura - a segue sempre, até seu derradeiro fim no último ano da peleia farroupilha.
Mariana se apaixona por um companheiro de Giuseppe que morre em Santa Catarina em um naufrágio. Tempo depois, vem cuidar dos cavalos de D. Ana João Gutierrez, de quem faz-se grávida para total desespero de Maria Manuela, com uma filha louca e outro eternamente solteira. Mariana é trancada no quarto e proibida de ver João, mas recebe apoio de Manuela e D. Antônia, também irmã de Bento Gonçalves como Ana e Maria Manuela, mas que mora em outra estância.
Mariana vai morar com D. Antônia - mulher viúva e sem filhos, o que tem de semelhante com Manuela -, e lá cria seu filho com o homem que ama.
Ao fim da guerra, Bento Gonçalves está doente, fora traído por Bento Manuel e seu primo Onofre, que outrora foram seus aliados, e morre dois anos após essa, alguns dizem que por desgosto. Um gosto amargo e a não mais matança de homens pelo Rio Grande, são os resultados de dez anos de bravas lutas e tristes derrotas, além de amores mal resolvidos, proibidos ou sobrenaturais, na casa onde marcou para sempre a história de sete mulheres que deram seguimento aos Gonçalves da Silva.

Mel 01/07/2011

Cinco estrelas pois considero este livro maravilhoso quanto à história, quanto à escrita, quanto à época, quanto à essência e ao romance.
A Casa das Sete Mulheres conta sobre o período da Revolução Farroupilha, onde Bento Golçalves e os rebeldes partem para a guerra em busca de um ideal: a liberdade.
Enquanto isso, as sete mulheres da família esperam por seus maridos, filhos, irmãos e amados na Estância da Barra: Dona Ana, Caetana, Maria, Rosário, Mariana, Perpétua e Manuela. Das últimas quatro, uma se apaixona pela alma de um imperial uruguaio já morto há muito tempo, outra vive um amor inaceitável pela sociedade com o peão da estância vizinha, outra se apaixona por um homem casado e a última, Manuela, vive um grande amor com um dos grandes heróis desta guerra, Giuseppe Garibaldi, e a ele se mantém fiel até o fim de sua vida, mesmo após ele se casar e partir para o exterior com Anita.
Li, reli várias vezes e recomendo.

Raffafust 28/06/2011

Um livro para emocionar do início ao fim!
Cada livro faço questão quando lembro de colocar aqui como parou em minhas mãos, esse eu ganhei no mesmo ano em que foi lançada a série de tv e de minhas amigas da loja na qual trabalhava, foi uma emoção muito grande receber esse romance lindo da terra de minha mãe!
Vamos a ele, para mim esse livro é um clássico, ele me emocionou em tantas partes que cheguei a sublinhar as coisas que a personagem Manuela escrevia no diário sobre sua paixão e sobre seus mais diversos sentimentos pois me identificava de imediato!
A escritora Leticia Wierchowski que até então não havida lido nada dela, acertou em cheio em tudo que descreve no livro!
Ela descreve com tantos detalhes as cenas que na mesma hora nos imaginamos dentro do livro. O livro se passa no meio da Revolução Farroupilha, que como sabemos começou em 1835 e teve seu fim dez anos depois em 1845, para quem nunca gostou de história lembrará de poucas coisas que o livro relata mas quem curte como eu vai se impressionar com tudo que ela descreve!
Fora que Bento Gonçalves é narrado de forma maravilhosa! Inserido na história como se o conhec;essemos e soubéssemos de tudo que sente e vive.
Ah...e o amor de Manuela e Garibaldi ( não consigo parar de pensar em Thiago Lacerda quando ecsrevo isso! hahha) ao lermos imaginamos até a música de fundo!
Livro para ser ler sentada mas se aplaudir de pé!

Jéssi. 07/02/2011

Nas primeiras trinta páginas do livro quase larguei de mão, era uma leitura que parecia que não ia ter fim e tinha cara de que seria muito cansativa. Por sorte me enganei totalmente. São livros como esse que provam que a literatura nacional é muito boa! São sete enredos marcados sobretudo por sangue, lágrimas e amor, e apesar disso ter soado piegas, são esses três fatores que permitem a você mergulhar na vida de cada uma dessas mulheres e sentir como se estivesse vivendo na pele delas.