A casa das sete mulheres

A casa das sete mulheres Letícia Wierzchowski




Resenhas - A Casa das Sete Mulheres


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C r i s 26/01/2011

Bom, em primeiro lugar, não custa dizer que ele é muito superior a mini-série (que é ótima). A única coisa que eu não gostei, foi do personagem Bento Gonçalves, que o Werner Schunemann o fez bem melhor que o retratado no livro, que chega a dar nojo.
Gostei muito também do que aconteceu com a Mariana e o índio, que foi cortado da série. Eles são o meu casal preferido na história toda.
Enfim, Letícia Wierzchowski está de parabéns.
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Nat 02/11/2010

O livro é sobre a Guerra dos Farrapos - (1835-1845) e suas conseqüências maléficas sobre o destino de homens e mulheres. O líder do movimento, Bento Gonçalves da Silva, isolou as mulheres de sua família em uma estância afastada das áreas em conflito com o propósito de protegê-las. A guerra começou a se prolongar. E a vida daquelas sete mulheres confinadas na solidão do pampa começou a se transformar...

A leitura foi legal porque gosto de história. E um romance histórico traz mais luz a acontecimentos que a gente às vezes não entende.
É um livro ótimo porque une dois assuntos que eu adoro: história e literatura. O romance da vida de Manuella, sobrinha de Bento Gonçalves, é tocante. Eu não consigo mais dissociar a personagem da atriz que fez a série homônima.E o Thiago Lacerda de Giuseppe Garibaldi..... Meu Deus, esse homem tem descendência italiana, não é possível como ele cai bem na pele de italiano!!! O romance dos dois começa tão puro. O pior é que eu já sabia, desde as minhas aulas de história, que ele casa com Anita, mas eu queria que ele ficasse com a Manuella. Enfim. O legal do livro é que os “capítulos” são divididos em Cadernos da Manuella. Apesar disso, não consegui identificar quem é o narrador, algumas vezes parece que é o narrador observador. Mas uma frase: Meu Garibaldi era um homem forte...” me fez pensar diferente. E no fim descobre-se que narra. A linguagem, a descrição dos acontecimentos, tudo isso faz o livro ser interessante. O fim do livro é como o fim da série, a Manuella falando sobre os acontecimentos seguintes a revolução e ao que aconteceu com sua família. E a frase final sobre a eterna “noiva de Garibaldi”... O livro é lindo. Se você gostou da série e tem na cabeça ainda todas aquelas cenas lindas com Marcus Vianna ao fundo, vai amar o livro.


site: http://meucantinholiterario.blogspot.com.br/2010/09/desafio-literario-setembro-casa-das.html
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Fernanda Nunes 10/06/2010

Amores, esperanças e perdas
A casa das sete mulheres mostra nada mais do que a espera e a guerra, não tem como ponto principal os ganhadores e as frentes de batalhas, porém mostra o que está por trás de tudo isso, mostra a família dos grandes guerreiros e soldados, mostra as longas esperas, que parecem nunca ter fim.
O amor que se perde, e perca é o que mais se acontece nas guerras, a mulher que perde o marido, o filho, o irmão, o primo, o tio.
E não são apenas as percas pessoais, são também as percas emocionais.
A guerra seca a vida, corroe a fé, a esperança e também o amor.
Espera-se por homens que talvez, jamais voltarão. Os filhos crescem sem o pai, tendo o como um visitante, em alguns momentos da frágil vida.
Perde-se um pouco da infância, e muito mais da adolescência e da sanidade.
Isso é o que o livro nos conta em suas páginas de espera.
A espera de um bilhete, de um recado, de uma rápida aparição, a espera do amor.
O mais triste de todo o livro, não foi nem o fato de Manuela ter morrido como a "noiva de Garibaldi", pq esse, foi o fim que ela mesma lhe traçou, mas foi por Caetana, que esperou amargamente por seu Bento Gonçalves, que voltou para casa, já velho e doente, sem forças para viver. Totalmente desapontado com a guerra.
10 anos da vida de Bento e Caetana foram enterrados, pela espera e a vontade de um dia poder voltar.
Apesar de não ter morrido fisicamente com a guerra, Bento morreu espiritualmente a cada dia em que a guerra durava, seu corpo físico foi sepultado 2 anos depois, porém ele já estava morto, desde antes do fim da guerra, Bento já havia morrido, e com certeza, Caetana já sabia disso, devido sua angustia pelo marido, mas ela sabia a quem amava, sabia que Bento era da república, e mesmo assim ela esperou e anciou por sua volta a cada dia, com suas rezas, com sua família e principalmente o amor.
O amor que não era como o de Manuela por Garibaldi, o de Rosário por Steban, o de Mariana por João, ou o de Perpétua por Inácio, mas era um amor que suportou todos os enlaces da guerra, todo o medo da perda, suportou tudo, até mesmo as traições, mas mesmo assim ela desejou por Bento todo os momentos, não que suas cunhadas não esperassem pelos maridos, mas eles morreram nos primeiros anos da guerra, apesar da dor que elas sentiram, acostumaram-se com a perda, já Caetana não, ela não perdeu o marido fisicamente na guerra, mas no decorrer dos 10 anos, foi como se matasse o seu amado a cada dia, torturando-a com o passar do tempo.
E para mim, essa foi a dor que mais senti, de saber que depois de anos, Caetana que tanto esperou por seu Bento, já o havia perdido sem que ela soubesse de verdade, mas que involuntariamente já o sabia disso.
Jane 25/04/2018minha estante
;')


Juuh 24/09/2020minha estante
Não gostei desse livro


Harma 27/06/2023minha estante
Livro maravilhoso que mostra uma realidade vivida por muitas mulheres.. leitura complexa mas muito bem desenvolvida? A espera de Manuela em algo romantizado em sua mente? A loucura de Rosário por acreditar num amor que já teve seu fim? A longa espera de Caetana por todos os seus anos recebendo o mínimo do seu amado? As viúvas retratando uma vida infeliz pq renunciou a felicidade? A infelicidade de Perpétua por conta da sua culpa? e as outras com o desejo de ter mais do que lhe era permitido?

- O livro e a minissérie valem muito a pena de serem lido e assistido? As guerras e conflitos são nosso passado de maneira direta ou indireta.. precisamos conhecer a angústia da espera e tortura do tempo, para que não volte a se repetir!
É um romance mascarando a verdadeira intenção que seria retratar todo conflito da época!




*** Nin@!! *** 30/05/2010

Lindo mesmo!
No começo eu não me interessei muito... nas 100 primeiras páginas não tinha me identificado com a história... mas logo depois tornou-se esplêndida,,, mostra força, determinação, amor,, ahh é lindo! É forte também... detalhes da guerra,, do sangue... torna-se tão real...
Cada história de amor é envolvente... Rosário é um enigma... é assustadora e triste...
A história de Mariana me fez chorar muito,, que maravilhosa... que determinação! Que amor!
Chorei também com o amor não correspondido de Joaquim por Manuela,,, ele não merecia...
O amor de Manuela é auto-sacrificante... simplesmente surreal.
Amei o livro! Porém no começo focou muito na guerra... e eu esperava mais foco nos romances.
O livro é tão bom quanto a minissérie... que deveria repetir!
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Dominique 20/03/2010

Simplesmente maravilhoso!
Aqueles foram tempos de espera.

E a espera trazia a incerteza, a angústia, o medo e a solidão, que disputava com a insanidade um lugar no coração do pampa. Mas na casa também repousavam a vida e a obstinação. A esperança de que uma ferida não fosse encontrar a morte ao cair da noite. Na casa as mulheres colocavam as dores para quarar ao sol.



A Casa das Sete Mulheres conta a história de uma família que vive em meio ao caos da maior guerra civil ocorrida em nosso continente, que aconteceu no Rio Grande do Sul (1935-1945). Os homens dessa família são os líderes e precurssores dessa guerra, deixando suas mulheres, filhas, irmãs e tias na segurança do lar. A história em si acontece no rancho onde as sete mulheres estão abrigadas. Unidas, elas superam e passam pelas maiores atribulações de suas vidas.

Na casa do general farroupilha Bento Gonçalves da Silva, líder dos farroupilhas, ficaram Ana Joaquina, Maria, Manuela, Mariana, Rosário, Perpétua e Caetana. Elas esperam pacientemente a volta dos maridos, filhos, irmãos e sobrinhos que foram para guerra. Enquanto isso, cuidam da casa, das crianças, da comida, das roupas. À noite, elas conversam, brincam, lêem, cantam. Diferente dos homens que vão para guerra e estão em constante combate, em casa elas tem que lidar com a rotina e com a incerteza do porvir e se seus homens irão voltar.

Devido as dificuldades e perigos das estradas, visitas são raras ao rancho, onde essas mulheres ficam completamente isoladas. Elas somente ficam sabendo das notícias externas por esporádicos mensageiros e viajantes, ou por cartas enviadas da guerra por seus familiares. Quando ocorre a oportunidade de um dos homens voltarem para casa, a alegria de vê-los se transforma em festa ou pesar. Festa, pois um dos membros da família ter retornado vivo; Pesar quando eles trazem a notícia pessoalmente da morte de um dos familiares.

Letícia Wierzchowski nos encanta com sua narrativa fácil e envolvente. Ela consegue nos puxar para dentro da história a ponto de nos confudirmos com um dos personagens. Nos sofremos suas dores, sorrimos suas alegrias.

O livro é dividido entre a história do rancho e o diário de Manuela, onde ela conta em primeira pessoa, suas angústias, incertezas, alegrias e sonhos de amor. Amor por Garibaldi. Homem forte e corajoso a quem Manuela ao exitar em segui-lo, perde-o para sempre.

Esse é um dos poucos livros da literatura brasileira que conseguiu me cativar de verdade. Os diários de Manoela são emocionantes e conseguem exprimir todo amor que ela sentiu por Garibaldi. Chorei, sorri, revoltei-me... Eu ansiava por ler seus diários e largar para lá a outra parte do livro, mas acompanhei com penosa paciência o desenrolar dos fatos e o emaranhado de emoções que surgiam. Manuela não passou mais que uma semana perto de Garibaldi, mas mesmo assim o amou e foi fiel até o dia de sua morte. Outra história que me comoveu foi a de Rosário, que se apaixonou por um soldado fantasma, morto na guerra. Seu fim foi muito triste.

Eu recomendo com certeza!!! Até porque foi uma história verídica. Alguns desses personagens realmente existiram, como Manuela e Garibaldi, e por fim, Anita Garibaldi.


Veja mais:

http://livrosfilmesemusicas.blogspot.com/2010/03/aqueles-foram-tempos-de-espera.html
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Marisjac 10/02/2010

Menuela!
São poucos os livros que conta alguma história de guerra no Brasil que eu gosto!
Mas, esse livro ficou Show!
gamei na mini-série e gamei no livro!
Manuela bichinha sofre até o final!
Aff.
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Talita 15/12/2009

O romance de uma guerra: na guerra e no amor tudo é permitido
O livro conta a história da revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos que ocorreu no Rio grande do Sul (1835-1845). E foi a maior guerra civil do continente. Trata com detalhes e com uma pitada de romance, as conseqüências sobre o destino de homens e mulheres.

“O romance trata de todas as guerras e de suas conseqüências pessoais e coletivas. O que nos toca, enfim, é a proximidade humana dos fatos narrados” O Globo.

O líder do movimento general Bento Gonçalves da Silva, isolou as mulheres de sua família em uma estância afastada das áreas de guerra com o propósito de protege-las. E enquanto a guerra acontece o destino daquelas mulheres muda para sempre.
Muito bem escrito ele se torna uma leitura fácil e viciante, porque fica impossível não torcer por seus personagens.
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Regina Alonso 01/08/2009

Fantático livro, fantástica mini série
Perfeita dramatização da mente feminina e dos fatos históricos.
Vi primeiro a mini série e quando li, os diálogos e o pensamento da personagem/narradora e de todas as outras me remetiam as atrizes, o que não deixou nada a desejar. Ao contrário achei uma belíssima adaptação.
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zette 14/05/2009

Ótima escritora
Um livro para quem deve conhecer bem os pampas gauchos e principalmente a historia da revolução farroupilha e a época em que se passa a historia.A autora une o mistico com o real sem exageros.So não gostei muito da parte que se refere a Garibaldi. Achei um certo exagero aquele amor desesperado da Manuela, ficando maniaca pelo resto da vida.
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Ka Castoldi 30/04/2009

Foi um livro que me deixou completamente fascinada, absorta enquanto lia. A história dessas sete mulheres sozinhas na imensidão do pampa é simplesmente indescritível. Os sete destinos unidos em um,e em tramas de amor, ódio e coragem consagraram Leticia aos meus olhos. Quanto mais eu tento explicar a perfeição desse livro, mais difícil fica. Só lendo para se entender a complexa simplicidade de um livro tão bem escrito. Como se não bastasse, se passa no meu amado Rio Grande do Sul. Não há palavras para explicar.
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Bia09 09/04/2009

Maravilhoso!
Lindo, praticamente poético e apesar de tratar de um assunto delicado como a guerra, é de uma leveza impressionante!
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Leilinha Diniz 23/03/2009

Excelente!
Por ter gostado tanto da minisérie da Globo, me interessei por este livro e tenho que dizer que não me arrependi! Na evrdade gostei bem mais do que a versão televisiva!
O livro é muito rico em detalhes e conteúdo. Escrito de forma primorosa! Sem dúvidas a autora merece nossa atenção!
Totalmente recomendado!
=)
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Valquiria 13/03/2009

Mostra o cotidiano e importância das mulheres durante a revolução farropilha. O dia-a-dia à espera de notícia de seus homens que estevam na guerra. Consegue narrar história e romance com personagens ficticios e reais.
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Francielly 02/03/2009

Livro ótimo! Que me surpreendeu muito.
Só deixa a desejar um pouco quando troca a narrativa pra outro personagem, pois como a maioria são mulheres , as vezes o assunto troca de personagem e a gene demora um pouco pra saber de quem está falando.
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