A casa das sete mulheres

A casa das sete mulheres Letícia Wierzchowski




Resenhas - A Casa das Sete Mulheres


267 encontrados | exibindo 196 a 211
1 | 2 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18


Alessandra 05/04/2012

Sinopse - A casa das sete mulheres - Letícia Wierzchowsky
Romance que ganhou as telas de televisão em uma superprodução da TV Globo adaptada por Walther Negrão e Maria Adelaide Amaral, com direção de Jayme Monjardim. Este livro da gaúcha Leticia Wierzchowski mostra a Guerra dos Farrapos, ou Revolução Farroupilha (1835-1845) – a mais longa guerra civil do continente –, e suas conseqüências sobre o destino de homens e mulheres. O líder do movimento, General Bento Gonçalves da Silva, isolou as mulheres de sua família em uma estância afastada das á;reas em conflito com o propósito de protegê-las. A guerra começou a se prolongar, a vida daquelas mulheres transformou-se para sempre. As complexas razões da luta dos latifundiá;rios rio-grandenses contra o Império brasileiro estão nos livros de História, o que não está; nos livros de História sobre a Guerra dos Farrapos está; neste bem construído romance de Leticia Wierzchowski. “Leticia concretizou uma idéia fabulosa.”
comentários(0)comente



Karina Faine 13/10/2012

LEIA, LEIA, LEIA!
Este livro é simplesmente perfeito. Literatura nacional que todos os brasileiros deveriam fazer. História linda, livro bem escrito e rico em detalhes... É uma narrativa que transporta o leitor! :))
comentários(0)comente



fernandaugusta 01/04/2016

Os romances gaúchos são maravilhosos. Eu tinha visto a série, e fiquei muito satisfeita com o livro. A amarra histórica é muito boa, e as sete mulheres são um viés diferente da narração da Revolução Farroupilha. Para minha surpresa, Caetana (que achei que seria uma das minhas personagens favoritas) continuou envolta em mistério, pois achei que D. Ana e D. Antônia aparecem mais do que ela. D. Antônia sempre maravilhosa, esteio firme da resistência feminina, justa e coerente. D. Ana, uma alma suave, sofredora com a perda do marido e de um dos filhos. Manuela para mim continuou sendo uma chata: não consegui simpatizar com ela e toda aquela melação com o Garibaldi. Mariana é a mais sensacional e corajosa das irmãs. Rosário, a louca, tem um triste fim, pois os estigma do suicídio e da loucura é trazido de maneira bem densa. A mãe delas, Maria Manuela, é a mais apagada das irmãs do lendário Bento Gonçalves da Silva, o principal personagem masculino do livro: um guerreiro sem "suerte". Dos outros homens, acredito que João Gutierrez e Joaquim são os que merecem melhor destaque. Não deve ser fácil romancear fatos históricos, mas a autora tem a habilidade de colocar quem lê dentro da Estância da Barra, na espera das mulheres. Eu adorei o livro. Achei as passagens dinâmicas e mesmo as narrativas das batalhas curtas e precisas, na medida certa para não arrastar a história. Tomara que "Um Farol no Pampa" seja tão bom quanto.
comentários(0)comente



Thirza 29/09/2016

Tocante
Sem dúvida, um dos melhores livros que li. Correndo sério risco de ser "o livro da vida". É impressionante a forma como é escrito, fazendo com que entremos nas cenas. Fiquei pensando sobre como os não gaúchos compreendem essa obra, tão cheia de peculiaridades locais, linguagem, descrição das paisagens, do frio, do minuano, dos costumes da época. Talvez por isso eu tenha gostado tanto. Reconheci ali as minhas origens. E a forma como a Leticia escreve é tão bonita, chega a ser poética. #superindico
comentários(0)comente



Roberta Galdino 03/01/2017

10 anos de confinamento na Estância da Barra
A casa das sete mulheres... O livro é uma obra prima que discorre-nos sobre os 10 anos de confinamento na Estância da Barra, de 7 mulheres e 4 crianças pertencentes a família de Bento Gonçalves da Silva. Tem como pano de fundo a Revolução Farroupilha. Repleto de personagens marcantes, entre os quais; o próprio Bento Gonçalves, Manuela, Giusepe e Anita Garibalde... É um livro cheio de emoções, tristeza e beleza, em que conta parte da nossa história! Amei... perfeito, simplesmente sensacional... super recomendo. Nota 10
comentários(0)comente



Silvinha.Teles 21/01/2017

Belíssimo
Em vários momentos me senti lendo o tempo e o vento, mulheres fortes e determinadas com sua sina: a espera.
comentários(0)comente



Flavia 24/01/2017

Estudei várias vezes a Revolução Farroupilha. Mas após ler este livro foi que compreendi melhor o que esta guerra que durou 10 anos.
comentários(0)comente



Neilania 11/04/2017

Forte, poético e encantador!
Demorei a ler mas bebi cada parágrafo com encantamento. A história narrada a partir de um ponto de vista feminino, cheio das limitações do período, é maravilhoso! Você não consegue ficar alheio aos amores, dores e medos dessas mulheres que nada podem fazer além de esperar. Um belo retrato da sociedade da época. A farroupilha nunca teve cores tão impressionantes e momentos tão vivos.
comentários(0)comente



Rodrigo Coxta 25/07/2017

Sobre frágeis mulheres fortes!
A casa das sete mulheres é um romance histórico narrado em terceira e primeira pessoa, escrito pela autora Leticia Wierzchowski. O livro faz parte da trilogia que teve relançamento em maio de 2017 pela Bertrand Brasil.

Pulando a aula de história sobre a Revolução Farroupilha vamos focar na narrativa que essa obra maravilhosa apresenta. A história inicia com a chegada das mulheres numa estância afastada de onde a guerra tinha estourado. Bento Gonçalves, o líder da revolução e principal membro da família, resolveu deixar "suas mulheres" e crianças o mais isolados possível. Assim, sua esposa, filhos, irmãs e sobrinhos vão para a Estância da Barra.

A chegada naquele lugar tão afastado apesar das belezas naturais e fartura que a família possuía, mexeu de imediato, apesar de ainda pouco, com os ânimos, expectativas e anseios das mulheres que lá ficariam por tempo indeterminado, esperando sempre pelo fim daquela guerra.

As 7 mulheres são Ana, Maria Manuela e Caetana, irmãs e esposa de Bento Gonçalvez, respectivamente. E as moças são Perpétua, filha de Caetana e Bento e suas primas Rosário, Mariana e Manuela.
"Como um muro, é assim que uma mulher do pampa espera pelo seu homem. Que nenhuma tempestade a derrube, que nenhum vento a vergue, o seu homem haverá de necessitar de uma sombra quando voltar."

Na narrativa, temos os "Cadernos de Manuela", escritos da personagem contando de seus sentimentos e sua visão da história. Manuela é uma personagem de destaque pelo seu envolvimento com um italiano aliado de Bento Gonçalves chamado Giuseppe Garibaldi. A moça vive um amor impossível e um tanto quanto dramático na trama.

E drama é o que absolutamente não falta. Mulheres, esposas, irmãs, mães e filhas sofrendo a dor e a ânsia de ver os homens da casa indo para a guerra, sem ter muito o que fazer a não ser esperar. Se valendo de orações, preces e sofrimento por aqueles que estão no constante banho de sangue que durou quase 10 anos. Além de suas próprias dores, onde as mais jovens perderam todo o ânimo que sua época e a expectativa criaram para suas vidas tomando rumos totalmente inesperados e especialmente tristes.

A história da revolução é recontada com os pesares da guerra, das batalhas e das perdas. Mas o sentimento e a angústia o leitor acompanha através da agonizante paciência disfarçada daquelas que esperam. Romances impossíveis, inacabados, proibidos e até algo sobrenatural está sobre o véu que cobre a vida da casa das 7 mulheres. A tragédia não está somente nas batalhas...

"Havia um céu azul e uma brisa morna de manhãzinha. Havia um céu azul, agora tudo é negro e sujo e moribundo por um momento, até que a poeira desce e outra vez se descortina o movimento ritmado dos corpos vivos pisando sobre os corpos mortos. E o céu permanece inalterado,o olho de Deus."

Um livro longo e que tem absolutamente tudo pra ser cansativo, mas não é! Há muito força nas perdas, muito coragem nos medos e muito vida a ser contada entre essas quase 500 páginas. Se você acompanhou a série da Globo (muito boa, por sinal) irá sentir falta de algumas coisas que, confesso, se estivessem no livro seria melhor ainda. Mas não deixa a desejar. A edição está maravilhosa, sem nenhum erro de revisão encontrado por mim e essa arte da capa apaixonante! Uma obra e tanto.

site: https://estantelivrainos.blogspot.com.br/2017/07/resenha-livro-casa-das-sete-mulheres-de.html
comentários(0)comente



Lina DC 25/07/2017

A sinopse é bem explicativa. A história começa em 1835, quando no Brasil teria início a Revolução Farroupilha. O livro é narrado em primeira e terceira pessoa alterando a perspectiva da história. O General Bento Gonçalves da Silva decide mandar as mulheres de sua família para um local mais isolado, para que ficassem protegidas.

Então ele envia as Sete Mulheres para a Estância da Barra: Ana, Maria Manuela, suas irmãs e Caetana, sua esposa; Perpétua, filha de Caetana e Bento e suas primas Rosário, Mariana e Manuela.

"A Estância da Barra ficava na ribeira do Arroio Grande, às margens do Camaquã, a doze léguas da Estância do Brejo, esta de propriedade de D. Antônia, irmã mais velha de Bento e D. Ana. A Estância do Brejo também situava-se às margens do Rio Camaquã e possuía um imenso laranjal, famoso entre todas as crianças da família Silva.”

Ao serem mandadas para longe, essas mulheres começam a sentir o peso da realidade que as abate. Elas estão confinadas enquanto o seu futuro é incerto, pois uma guerra está para acontecer. As tensões na casa aumentam e os humores ficam voláteis. Algumas das mulheres desabam diante da nova realidade, enquanto outras prosperam e descobrem dentro de si uma força antes desconhecida.

Os trechos em primeira pessoa estão relacionados aos Cadernos de Manuela, uma espécia de diário que ela mantêm durante todo esse período. Manuela é apaixonada por Giuseppe Garibaldi, um aliado italiano de Bento. Manuela alterna contando o seu dia a dia com as lembranças do passado.

“As mulheres da sala se puseram a pensar no mar, nos mistérios das suas ondas, em praias remotas que decerto nunca veriam. E Manuela recordou a distante noite em que ele lhe surgira pela primeira vez, entre as névoas da sua intuição, os cabelos ao vento, no convés de algum navio, e soube que decerto ele já rumava para ela, e que aquela guerra toda, tudo aquilo, era apenas para que ambos se encontrassem e vivessem o que lhes estava destinado. E, nesse momento, segurando o bordado com mãos trêmulas, Manuela descobriu-se a mais feliz das criaturas.”

A história tem uma narrativa arrebatadora, que traz para os leitores a consciência de todos os que sofrem durante um período de guerra. Sim, os soldados são as principais vítimas, mas seus familiares também, pois ficam presos em um período de incertezas e mudanças e precisam aprender a lidar com novas situações por conta própria.

"Como um muro, é assim que uma mulher do pampa espera pelo seu homem. Que nenhuma tempestade a derrube, que nenhum vento a vergue, o seu homem haverá de necessitar de uma sombra quando voltar."
comentários(0)comente



Luiza.Thereza 03/08/2017

A Casa das Sete Mulheres
Lá pras bandas de 2003 a Rede Globo produziu uma minissérie que ficou marcada na minha memória pela quantidade de atores bonitos reunidos em uma mesma produção (recorde esse que não foi superado até hoje).

Anos depois descobri que A Casa das Sete Mulheres foi uma adaptação de um livro escrito pela escritora gaúcha Leticia Wierzchowski e, mais recentemente, descobri que a história não apenas era um livro como fazia parte de uma trilogia.

Em comemoração ao lançamento de "Travessia", livro que conclui a série iniciada em 2002, a Bertrand Brasil relançou os dois primeiros livros em um novo projeto gráfico.

Quem se lembra da série com certeza se lembra do enredo (difícil esquecer uma boa produção, e A Casa das Sete Mulheres foi excelente), mas, para quem não se lembra (ou não é dessa época),a história se passa durante a Revolução Farroupilha, revolução de caráter republicano ocorrida no sul do país entre os anos de 1835 e 1845. De um lado, estancieiros sulistas descontentes com o preço dos altos impostos cobrados pelo Império Brasileiro e também pelo baixo preço do charque e do couro, principais produtos da região.

Quando a guerra se fez iminente, o general Bento Gonçalves da Silva isolou as mulheres de sua família mais as crianças pequenas em uma estância afastadas das áreas de conflito com o propósito de protege-las.

Era para ser por um curto período de tempo, mas a guerra começou a se arrastar. Um ano virou três. Três anos tornaram-se cinco, e de cinco, para dez. E nesse meio tempo, as sete mulheres confinadas naquela estância aprenderam a conviver com a solidão e o silêncio da guerra e a esperar... Sempre a esperar.

A narração é feita em duas frentes: uma que acompanha episódios pontuais de todos os personagens envolvidos na estancia e na guerra. Seus pensamentos, medos e desdobramentos são ditos em terceira pessoa, como uma câmera acompanhando a pessoa. A outra frente são os "Cadernos de Manuela" (que na série foi interpretada por Camila Morgado) e, como o próprio nome sugere, são partes de seu diário, escritos durante o confinamento no campo ou mesmo muitas décadas depois dele.

Este não foi um livro fácil de se ler, e também muito difícil de se largar. O conhecimento prévio da história (pelo que aprendemos na escola ou mesmo pelas reminiscencias da série) já adiantava que não era uma história com final feliz (e histórias de amores partidos me cortam o coração até reduzi-lo a cacos).

Ao mesmo tempo, a narração de Leticia Wierzchowski é precisa e não te deixa largar o livro. Mesmo sabendo que esta é uma história de espera, me senti compelida a esperar e sofrer junto com aquelas mulheres, a sentir suas raras alegrias e a suportar o fardo das tristezas. No fim, além de tudo, é preciso também dividir o gosto amargo da derrota, e reunir os cacos para viver sem aqueles que pereceram ao longo da guerra.

Terminei este livro temendo pelo próximo, o Um Farol no Pampa deve chagar a minha casa por estes dias. Sei que vou lê-lo da mesma maneira que li A Casa das Sete Mulheres: agoniada pela espera e pela guerra em curso, e também envolvida em uma narração impecável e amarga.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2017/08/a-casa-das-sete-mulheres-leticia-wierzchowski.html
comentários(0)comente



Luciane.Gunji 06/08/2017

Definitivamente, a literatura brasileira está bem representada por uma mulher gaúcha. Letícia Wierzchowski é a autora de um dos melhores livros que tive oportunidade de escolher em parceria com o Grupo Editorial Record, me fazendo ter a certeza de que todo o meu preconceito com os livros daqui é pura ignorância.

Muitos devem se lembrar da minissérie exibida pela Rede Globo durante o ano de 2003, onde sete mulheres viviam confinadas em uma casa durante a Revolução da Farroupilha, também conhecida como Guerra dos Farrapos, e que aconteceu de verdade entre os anos de 1835 e 1845. A narrativa de A Casa das Sete Mulheres é dividida entre os relatos da escritora com trechos do diário de Manuela, filha de Maria Manuela e irmã de Rosário e Mariana.

Aliás, essa foi a primeira vez que registrei os principais personagens e a relação entre eles, visto que o livro carrega muitos nomes. Na maioria das vezes, me confundi e tive que reler as páginas para tentar entender a importância de cada um na história.

Em resumo, A Casa das Sete Mulheres é simplesmente um livro sobre sete mulheres (Maria Manuela, Caetana, Manuela, Rosário, Mariana, Perpétua e D. Ana) que são levadas para uma casa isolada e distante dos solos em guerra. Mulheres estas que são obrigadas a conviverem juntas, cada uma com seu tormento, tentando sobreviver ao medo de perder seus entes queridos na batalha que durou pelo menos 10 anos.

Seria injusto fazer uma resenha que consiga fazer o leitor entender a importância deste livro para a literatura brasileira. Com maestria, Wierzchowski narra a angústia de quem vive esperando pelo pior e por uma guerra que parece não ter fim. Fiquei bastante impressionada com os pontos de ligação dessa história, onde cada personagem tem seu papel e não passa despercebido.

Quando cheguei à última página, fiquei tentando entender como poderiam ter mais dois livros dando continuidade. Um Farol no Pampa e Travessia prometem explicar aquilo que ficou sem respostas, mas confesso que não senti necessidade de mais explicações. Lembrando que é preciso ter bastante paciência para decorar os personagens e, enfim, entender a relação entre eles. Se você gosta de um desafio, vale a pena encarar esse.

site: http://www.pitacosculturais.com.br/2017/08/05/a-casa-das-sete-mulheres-wierzchowski-leticia/
Gustavo Rodrigues de Vargas 06/08/2017minha estante
Eu lembro de assistir a série da Globo quando mais jovem e adorei. E é bom saber que o livro é de qualidade também!


Luciane.Gunji 06/08/2017minha estante
Espero que você tenha a mesma impressão quando tiver oportunidade de ler, Gustavo. :)




Anna 20/01/2020

Adorável
Valeu a pena toda a expectativa para ler esse livro, e demorou mais de um ano. Mas a história é linda e cativante do começo ao fim, com essas sete mulheres, cada uma guerreira ao seu modo de ser, e pacientes.
Na longa espera, para ver os seus homens voltando da longa guerra, vivos ou não. Mas sempre rezando, para que voltassem...
Maravilhoso!
comentários(0)comente



Luana 09/06/2020

A guerra pela perspectiva de quem espera
Esse livro chegou à mim na hora certa. Escolhi lê-lo durante a pandemia, pois o livro é longo e quando as aulas voltarem eu não terei mais tempo, e não poderia ter escolhido um momento melhor do que esse período de quarentena.
Eu me apeguei à história, dor, felicidades e sonhos de cada uma daquelas mulheres. Eu reconheci um pouco de cada uma delas em mim.
A ansiedade por não saber o que cada dia nos reserva; o medo que sentimos pela nossas vidas e pelas vidas de quem amamos; a tristeza de sonhos e planos que foram deixados de lado por conta da situação; a raiva pelas autoridades que não cumprem seu papel, e principalmente, a esperança de que apesar tudo, ainda há vida pela frente.
comentários(0)comente



267 encontrados | exibindo 196 a 211
1 | 2 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR