Marighella

Marighella Mário Magalhães
Mário Magalhães




Resenhas - Marighella


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Wolsey 02/04/2021

Notável!!!!
Excelente e exaustivo trabalho jornalístico, sem viés ideológico e muito transparente. Imaginei que seria uma simples biografia, mas na realidade trata-se de um documentário de mais de um período de ditadura no Brasil, cujo fio condutor seria a personalidade título. Em determinado momento Marighella some do livro, inclusive. Imagino que em função da preocupação do autor com a fidedignidade da narrativa.
Acontece que os personagens e os fatos são tantos que por diversas vezes tive que voltar pra me localizar quanto aos fatos.
Mas a narrativa é tão instigante e envolvente que é quase inevitável fazer consultas paralelas em mídia eletrônica (dê-lhe Google). Por esse motivo acabei levando quase um mês pra ler todo o livro e devo ter virado alvo suspeito da ABIN pelas buscas que fiz. ?
História é história e deve ser contada sem pudores ou viés político. A história do Brasil é rica e apaixonante, mesmo em seus momentos mais dramáticos e, conforme a opinião de muitos, momentos não gloriosos. Somos fruto de todo esse processo, e eles DEVEM ser conhecidos sem ranço ideológico e sem "censura".
Este livro consegue.
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Danilo 22/08/2022

Um herói
Livro extremamnte importante não só para mostrar o quanto Marighella lutou pela desigualdes como demostra os eventos historicos e saber que vc está lutando por uma sociedade justa.

Leitura de suma importancia para o proletariado.
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Celaro 30/06/2022

Completo demais
Uma biografia beeem completa, feita com base em cerca de 250 entrevistas e 600 livros. Achei detalhada demais para quem, como eu, queria ter uma ideia mais superficial de quem foi o personagem. Mas valeu a leitura para entender melhor o cenário político da primeira metade do século XX até os primeiros anos da ditadura militar
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ThelioFarias 14/04/2015

A biografia do escondido
Mariguella passou praticamente sua vida escondido. Mesmo assim, Mario Magalhães escreveu uma linda biografia desse grande brasileiro, mundialmente famoso. Poeta, deputado, homem simples, guerrilheiro, honesto, enfim, um desconhecido que merece as luzes da história.
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Kein 02/02/2014

Não somente Marighella...
Não é só um relato sobre a vida de Marighella, mas como também traz fortemente boa parte da história da esquerda no Brasil, isso talvez traga para o livro aspectos bons e ruins. Bom, pois acrescenta ao leitor mais informações sobre o comunismo no Brasil e como nosso país se encaixou nesse levante comunista mundial, mostrando desde os mais pequenos detalhes sobre a vida dos guerrilheiros até suas expansões para Cuba e União Soviética, por exemplo. E ruim, pelo motivo de se perceber que Mario Magalhães empaca o texto com diversos nomes de envolvidos e detalhes que parecem tentar justificar sua vasta pesquisa. Ao primeiro momento, isso pode encher os olhos, mas com o tempo torna o texto confuso e pesado com o acréscimo de tantas pessoas que influenciaram pouco ou quase nada na história. Por conta disso, acabei demorando demais para terminá-lo, pois fiz questão de só ler um capítulo por dia visando não se perder na leitura por conta de um simples cansaço.
A escrita de Mário Magalhães é realmente muito boa, em dados momentos se vê que quase poetiza belamente em cima da história de Marighella, tornando-o um personagem totalmente carismático aos olhos do leitor, de uma forma um tanto tendenciosa. Mas vai do leitor ter um lado crítico para não cair para o lado da idolatria.
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soph 03/01/2022

primeira vez que leio um livro de fator histórico tão importante, foi cansativo pela quantidade de páginas mas marcou meu 2021. viva marighella por muitos anos!
com certeza vou estudar mais sobre ele e espalhar sua importância por muito tempo.
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Montim 07/08/2020

Fundamental.
Leitura fundamental para conhecer a vida do grande revolucionário e brasileiro Carlos Marighella. Livro bom de ler, um pedaço da história do Brasil.
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Rapha 01/05/2021

Pesquisa impecável e biografia maravilhosa
Ao longo da leitura eu só conseguia pensar no quão INSANA foi a pesquisa. Reunir detalhes da vida e reconstruir os passos de uma pessoa que passou tanto tempo na clandestinidade como o Marighella não deve ter sido fácil. 10 anos de trabalho, tanta informação que fico biruta. as primeiras 200 páginas são de arrebentar a boca do balão, mas demorei anos pra terminar porque no meio senti que o marighella vira coadjuvante e muita gente toma a frente, desviando o foco d+, mas depois engata não vida dele de novo e fica incrível
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juliasilva 26/01/2022

Resenha de Marighella
O livro escrito por Mário Magalhães descreve a turbulência da vida do militante Carlos Marighella, onde a obra relata todas as idas e vindas desde as greves na Bahia até a guerrilha urbana na qual se destacou. Um dos meus medos pra esse livro antes de lê-lo era que Carlos fosse transformado em um mártir, alguém a ser idolatrado e copiado em suas ações; mas não, o autor coloca os atos com neutralidade, onde cabe ao leitor se concorda ou não com os ideais pregados por Marighella nos anos 60.
Em primeiro ponto, uma das qualidades desse livro é a riqueza de detalhes, o compromisso com a verdade e a importância de mostrar os momentos mais obscuros da história brasileira para que essa ¨ideologia¨ de demonização ao inimigo externo não seja repetida, visto que tal afirmação do governo foi justificativa e base para milhares de atos contra os direitos humanos, e o livro de Magalhães traz com uma maestria essa relação política de Marighella como tanto o mesmo que sofreu mentiras, torturas e omissão do governo brasileiro, mostrando também o lado humano de Marighella, sendo um brasileiro apaixonado por versos de Vinicius de Moraes, Jorge Amado e outros, sendo Carlos mesmo um escritor de versos sobre a caminhada da vida de militante no Brasil.
É preciso não ter medo
é preciso ter a coragem de dizer
Há os que têm vocação para escravo,
mas há os escravos que se revoltam contra a escravidão

Em segundo tópico, uma das minhas críticas ao livro seria o excesso de informações, que foi o único detalhe que me impediu de ser uma leitura contínua, pelo fato que a partir de um ponto, a cabeça se cansa e você precisa realmente parar, mas visto que, não é algo que interfere na qualidade do conteúdo exposto no livro.
O que mais me atrai na história, é a paixão dos guerrilheiros pela nação, quebrando um tabu de quê demonstrações patrióticas exacerbadas seria de alguma forma advindas de uma pessoa militar que contém respeito pelo país ou uma pessoa que tem similaridades com a direita política; Isso é demonstrado a partir de centenas de falas dos guerrilheiros, tendo como exemplo Jonas, onde o mesmo sob tortura, grita que o governo está matando um brasileiro, um brasileiro que quer a instauração da democracia e o respeito pelos direitos humanos de cada um. Sendo Marighella por fim, o grande nome da frase ¨eu prefiro morrer a perder a liberdade¨ mostrando que ser livre, vai além de todas as coisas, ser livre é ter vida.
Por fim, admito que comecei a leitura receosa de que fosse encontrar um livro que colocasse somente o lado político esquerdista como o ̈certo ̈ devido ao Marighella ter sido um comunista, mas me surpreendi sendo uma história que mostra os acertos mas também diversos erros dos praticantes dessa política durante o caminho da história de Carlos, desde sua militância na Bahia até erros pontuais em ações ¨terroristas¨ em meio urbano. É uma leitura que recomendo a todos, tanto devido a conjuntura política que estamos atualmente para nos lembrar do quão horrível foi a ditadura brasileira para todos, colocando a manutenção do poder e a repressão do ̈inimigo constante¨ como prioridades acima dos direitos humanos de cada opositor do regime, que não há o que admirar nessa história, mas sim, nos envergonhar do que aconteceu e nos lembrar que isso jamais deve acontecer novamente na história brasileira.

E eu que por ti, se torturado for,
Possa feliz, indiferente à dor,
Morrer sorrindo a murmurar teu nome

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Roberta 26/11/2012

Vigoroso mergulho na vida de um personagem que simbolizou, como poucos, a vida por uma causa. Vibrante relato da história política brasileira dos anos 1930 a 1970.
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Andre.Costa 10/12/2019

A história de um brasileiro que é pouco estudado nos colégios e escolas desse país, apesar de ser um dos grandes personagens que passaram por sua história no século passado, que mesmo com algumas ressalvas e contradições, enfrentou com coragem os tempos conturbados que passou, em busca de uma sociedade mais justa e próspera para os que nela vivem
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Felipi Fraga 09/06/2023

Este é um livro que merece revisitas para consultas em futuros não muito distantes. De minha parte, fica a inveja da coragem, dedicação e desapego que teve Marighela, para lutar por suas causas, e se opor a ditadura capitalista, muito mais do que seus contemporâneos Brizola, João Goulart e até mesmo Luiz Carlos Prestes. Como figura simbólica na América Latina só pode ser comparado a Che Guevara e Fidel Castro, guardas proporções de contexto.

Ainda sobre o livro concordo com a frase do autor Mário Magalhães: "Este livro não é uma HAGIOgrafia, promovendo o personagem principal, ou um libelo de oposição a ele. E sim uma reportagem que escrutina seus triunfos e tropeços, grandezas e pequenezas, os altos e baixos próprios da espécie humana. Ninguém precisa amar ou odiar Marighella. Mas é difícil ficar indiferente ao seu épico."
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Helena 03/02/2023

Patriotismo
Do começo ao fim do livro, eu só tive uma certeza: Marighella é muito valente. Além de corajoso, otimista, patriota e... poeta.

O que mais me deixou reflexiva é o quão recente essa escrita é, mesmo sendo publicada em 2012. Conseguimos fazer várias analogias com atualidade do Brasil após uma polarização de esquerda e direita nas últimas eleições.

É irônico notar os comunistas serem chamados de traidores da pátria por defenderam um novo sistema econômico e por lutarem contra um governo autoritário e sanguinário. É irônico, pois os que auto se consideram 'patriotas' são os que rasgam a constituição e clamam por mortes das pessoas da esquerda ? perseguida desde sempre.

Marighella é um revolucionário a favor da luta armada e ele a defende com unhas e dentes, afinal não existe revolução sem sangues e mortes. Conhecido como "inimigo público número um", o "terrorista" e o homem mais caçado do mundo. Bem, conhecido dessa forma pela direita que sempre tenta distorcer os ideais socialistas/comunistas, como: esquerdistas são contra a família e religião, terroristas e qualquer outra baboseira que inventarem.

Marighella foi um revolucionário, lutou a favor e pelo povo. Ele incendiava o mundo se fosse necessário, faria isso se essa medida tão radical trouxesse mais pessoas para lutar ao seu lado pela democracia.

Ah, vale ressaltar: Marighella pregava violência somente com quem era conivente com a ditadura e o fascismo. Não espalhe notícias falsas sem antes saber ou consultar.

"O governo demonizava Marighella, que retrucou: 'a pecha de assaltante ou terrorista é uma condição que enobrece qualquer homem honrado, pois significa exatamente a atitude digna do revolucionário que luta à mão armada contra a vergonha e a monstruosidade da atual ditadura militar'".

[Coloquei 4 estrelas por esse livro ser repleto de fatos e pessoas, fazendo com que fique maçante em algumas partes ou demorado por nos fazer pesquisar em outros lugares para entender, mas é PERFEITO]
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Carol 24/01/2023

"Não tive tempo para ter medo"
Durante o Ensino Médio estudei ditadura militar, ouvia falar sobre as torturas e perseguições políticas, mas nenhum professor nunca deu nome a ninguém que fazia oposição. Sempre falavam que havia oposição, mas nunca falavam os nomes das pessoas que lutaram nela, e menos ainda das que pereceram diante do terrorismo de Estado.
Se Marighella errou ou acertou em suas escolhas, nunca serei capaz de fazer esse julgamento. Nasci e fui criada em um país democrático, que embora tenha sua democracia ameaçada por um monte de fascista, continua sendo democrático. Não tem juízo de julgar decisões de ninguém, em tempo algum, mas uma coisa é certeza: Marighella é uma figura histórica admiravel e esse livro mostra que antes de militante, ele era um ser humano.
A direita teme e tenta deslegitimar pessoas como Marighella e Lamarca porque elas são tudo o que eles não são: humanos. Eles não pensam em coletivo, somente no individual. Não pensam no povo, somente em si mesmos. Por isso eles nunca terão heróis para se admirar: porque herói é quem luta pelo bem coletivo e não quem luta somente por seus interesses pessoais.
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