Selvagens

Selvagens Don Winslow




Resenhas - Selvagens


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Literatura 23/11/2012

Metal frio e sangue quente
- Vai se foder. – Assim começa a obra de Don Winslow, que é ex-detetive particular, além de autor de vários outros livros, dentre eles A morte e vida de Bobby Z. Mas dessa vez DW caprichou, criando seu melhor livro!

A história gira em torno de Ben, um pacifista e filosófico garotão na casa dos vinte, mas muito maduro, sensato, racional e expert em química, produtor do melhor baseado dos EUA. Junto com ele, temos Chon, ex-seal (marinha americana). Ele é frio, cruel, experiente na guerra e sem dó, só violência, ou quase. Os dois tem a mesma namorada, a garota mimada, rebelde e tarada, Ophelia, a quem eles chamam de O. A combinação perfeita, um trio e tanto.

Ben e Chon entram em encrenca quando um cartel poderoso quer tomar o mercado deles e reduzir seu lucro com a maconha. Ben diz: Chega dessa merda. Ele só quer sair, pois odeia guerras e conflitos. Chon diz: Vai se foder. É o “malportamento” dele de sempre! E quanto a O.? É sequestrada pelo violento cartel, que não aceita não. E agora? Rendição?

Nunca! Ben e Chon aceleram, assim como Don Winslow, que enfia o pé no acelerador até o talo e nos dá uma obra que reinventa o sentido de eletrizante! DW é um mestre do gênero no auge de sua carreira, como disseram os críticos, e eu digo mais, ele é excelente e trouxe a tona um livro de tirar o fôlego!

Assim como a leitura, que é rápida e você não consegue largar até o fim ou desgrudar os olhos e torce para que os planos deles deem certo, sentindo a adrenalina no melhor estilo Highway to hell!

Veja resenha completa no site:
http://migre.me/c1JAG
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Gina 06/11/2012

Selvagens
O livro tem uma história diferente e interessante, que logo me chamou a atenção, não apenas por se tratar sobre o comércio de drogas, mas pelo fato de que os personagens tem um relacionamento a três, totalmente sem clichês ou romance demais.
Um dos melhores pontos dos livros, além dos personagens, que são envolventes e bem desenvolvidos, é a maneira como foi escrito. o autor usa uma linguagem simples, porém não boba ou infantil, e escreve de um modo totalmente diferente; fazendo com que a história flua e fique ainda mais interessante.
O livro é muito recomendando para qualquer um que procure por uma história diferente e bem escrita.
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stsluciano 20/10/2012

Um dos melhores livros do ano.
Resenha publicada originalmente em: http://www.pontolivro.com/2012/10/selvagens-resenha-076.html

Imaginem que Palahniuk se encontre, por acaso, com Tarantino. Imaginem que se sentem em uma mesa de um lugar qualquer e, conversa vai e vem, claro decidem escrever um livro. Agora, por fim, imaginem um livro escrito na prosa cadente e ritmada de Palahniuk com toda a genialidade violenta de Tarantino. Agora parem de imaginar e leiam Selvagens, pois o livro é tudo isso.

Nos vinte e seis anos que passei em outro mundo pois sim, esta é a única explicação que tenho para não ter lido nada de Don Winslow até aqui, e nem mesmo conhecer seu nome! perdi muita coisa.

Certamente perdi diversas oportunidades de ler um autor que não se preocupa com adequar sua obra a uma estrutura formal, no tradicional ponto final ao fim da frase, vai pra outra linha, parágrafo. Pra que terminar uma frase com um ponto? Por que não misturar falas com pensamentos e trechos soltos em uma frase? Por que justificar tudo se fica tão mais bonito e despretensiosamente estiloso alinhar alguma coisa à esquerda sem um motivo aparente; ou ainda introduzir na narrativa alguns trechos como se fossem um roteiro de cinema?

O melhor de Winslow e seu texto é que ele não soa pensado, calculado, é tudo natural, como uma grande viagem e eu me surpreenderia se não o fosse! e aí um resenhista fica em maus lençóis por, mais uma vez, não conseguir falar sobre o maldito livro.

Ben, Chon e O. são amigos. Ben e Chon são traficantes que produzem a melhor erva de Laguna Beach. O., de Ophelia, faz compras. Como em toda amizade que dá muito certo, Ben e Chon se complementam: Ben, filho de psiquiatras, é ponderado, ambientalista, e filantropo, que passa um bom tempo em países de terceiro mundo, construindo hospitais, escolas e etc. Chon é um ex-fuzileiro, esteve na guerra nos Istões, como ele diz: Paquistão, Afeganistão, etc é reservado, contido, e pronto pra matar é um ex-fuzileiro, oras, e Ben diz que ele é o tipo de pessoa que se diria que foi criado por um casal de lobos, isso se os lobos não fossem mamíferos carinhosos. Se conhecem jogando vôlei, se dão bem e decidem unir esforços: Ben é formado em Botânica e Marketing; Chon tem algumas sementes da melhor maconha que se pode encontrar nos Istões, e um dedo sempre disposto a apertar um gatilho.

O. completa a si mesma na companhia dos dois, a quem chama de meus dois homens, em todos os sentidos, enquanto ainda mora com a mãe, a quem chama de Rupa Rainha do Universo Passiva-Agressiva e com quem mantém uma relação de amor e ódio que acaba se tornando um tanto cômica.

Ok. Junte duas pessoas boas no que fazem, e que compartilhem os mesmo interesses e tudo dará certo. Ben e Chon fazem muito dinheiro, fidelizam a clientela com um produto de primeira mérito de Ben e concorrentes que tentam barrar seu progresso são tratados como se deve mérito de Chon. Até que um cartel mexicano conhecido por decapitar seus desafetos entra em contato, querendo fazer negócios.

Aqui, Winslow traça um interessante panorama da guerra do tráfico que assola o México, desenhando uma linha de evolução do surgimento dos primeiros cartéis, a guerra pelo poder, até a ida de um braço do Cartel de Baja para os Estados Unidos a fim de expandirem seus domínios uma vez que o competitivo e sangrento mercado mexicano não rende mais as fortunas de antes. Você pode apenas adivinhar que as coisas se deram daquela maneira, e o texto com tom de reportagem investigativa que Winslow assume neste trecho te convence de que é mesmo verdade, mas de qualquer forma, e verdade ou não, não influem no andamento do livro.

O problema é que quando um cartel como de Baja te chama para negociar, esta não é bem a palavra certa: eles dirão o que querem, você diz que sim e mantém sua cabeça sobre o pescoço. Ben e Chon relutam em aceitar, não querem sócios, preferem se desfazer do negócio, e O. acaba sequestrada.

A partir daqui a história do livro em si se desenrola. O que antes era apenas uma apresentação de personagens e construção de ambientação geográfica e histórica e se o livro ficasse apenas nisso não seria nem um pouco tolo de reclamar se transforma em uma guerra silenciosa para reaver O. enquanto Ben e Chon evitam que ela, literalmente, perca a cabeça.

Acho incrível quando um autor cria personagens tão diferentes que mesmo assim conseguem se relacionar de forma semelhante com o leitor. Se você se pergunta quem são os selvagens do livro, nele encontrará duas repostas que podem ser traduzidas em uma só: Ben e Chon sabem o tamanho da encrenca que, sem querer, se metem, quando o Cartel de Baja bate à sua porta, e Chon deixa claro que eles não são de brincadeira, e fazem o que for preciso para ter em mãos o que querem, pois são selvagens. Helado, o Lado, um dos chefes do Cartel de Baja nos Estados Unidos diz que selvagens são os americanos e seu modo de vida, como Ben e Chon, que compartilham a mesma mulher, O.

Sendo assim, com ambos se considerando selvagens, não seríamos selvagens todos nós? Creio que sim. Mas é importante dizer que mesmo enquanto Selvagens, Ben e Chon fazem o que podem e se arriscam para salvar O. Assim como Elena, La Reina, a chefe do Cartel de Baja, assumiu a direção da organização para manter vivo os filhos. É como dizem, mesmo os brutos amam.

O livro tem o mérito de dar voz não somente ao seu autor. Mais que isso, através de suas duras críticas - um tanto ácidas na maioria das vezes Winslow dá voz aos seus personagens que, por sua vez, emulam o sentimento americano em questões como imigração, tráfico de drogas, política e religião, preconceito racial. Winslow fala de tudo sem se preocupar em não agradar ou ser politicamente correto: Bush, por exemplo, é o Fantoche de Pano, e Obama um imigrante desempregado.

Pra finalizar, o livro foi adaptado para o cinema. Daí nos vem aquela incerteza e preocupação: o que será que farão com um livro tão bom? Ficará a altura? Não sei, mas um bom sinal é o fato de que foi dirigido por Oliver Stone, o gênio por trás de Reviravolta (U Turn) um dos melhores filmes que já assisti, com Sean Penn no papel principal e o Nick Nolte ainda bonitão. Se Selvagens seguir aquele padrão fico satisfeito.

Enfim, quem ler o livro o faça antes de assistir ao filme terá uma preciosidade em mãos. Coloco Winslow hoje no mesmo pedestal que coloquei Palahniuk. É bonito por ser diferente do que se vê, daquilo que o mercado pede mesmo que você não consiga explicar esta diferença mas não quer dizer que todo mundo também o ache. Mas espero, sinceramente, que consigam apreciá-lo como se deve.
Polli Cavalcant 13/01/2013minha estante
Estava na dúvida se comprava ou não, resolvi que sim só pelo seu trecho: "Imaginem que Palahniuk se encontre, por acaso, com Tarantino. Imaginem que se sentem em uma mesa de um lugar qualquer e, conversa vai ? e vem, claro ? decidem escrever um livro. Agora, por fim, imaginem um livro escrito na prosa cadente e ritmada de Palahniuk com toda a genialidade violenta de Tarantino. :)


Flávia 22/01/2013minha estante
Eu não gostei muito do livro, mas sua resenha ficou impecável. Parabéns!


Bruna.Descovi 20/02/2013minha estante
Comigo aconteceu o mesmo que a Polli, não sabia se comprava o livro ou não e li essa resenha e corri pra comprar! =D
Adorei, achei uma leitura muito diferente, dinâmica e sem frufrus...
Mas achei que essa capa que estão usando, que é a do filme, estraga um pouco a história, pois logo após apresentarem os personagens e a O. ser sequestrada (está na sinopse, não é spoiler), vendo a capa sabemos como irá acabar a história =/ Uma pena. Mas tirando isso achei perfeito =D


Isabelle 27/02/2013minha estante
"Agora, por fim, imaginem um livro escrito na prosa cadente e ritmada de Palahniuk com toda a genialidade violenta de Tarantino." Acho que ninguém poderia ter descrito de forma melhor esse livro! Excelente resenha, concordo em tudo e também espero que as pessoas entendam esse livro maravilhoso :)


Monique 04/03/2013minha estante
Com uma resenha dessa, como não colocar Selvagens na lista de desejados?




Jacqueline 15/10/2012

Publicado originalmente em www.mybooklit.blogspot.com.br
Ben, Chon e O. são melhores amigos, e parceiros sexuais de personalidades completamente distintas. O domínio em botânica de Ben, e o "malportamento" de Chon, se unificaram e renderam o maior comércio da melhor erva de Laguna Beach.
O negócio que rende muito lucro, e tem sua clientela fixa, chama atenção do Cartel de Baja, que possui uma proposta irrecusável: Ou eles trabalham para o CB, ou sofrem uma morte brutal.
Ben e Chon decidem recusar tal proposta, pensando até em sair desse ramo, para abrir uma empresa de energia alternativa.

Só que o Cartel não aceita não como resposta, e o líder do Cartel - La Reina - descobre o ponto fraco dos dois, e ordena que sequestrem O., para que ambos se rendam.
Porém, Ben e Chon tem outro plano em mente. Eles decidem ir contra o Cartel, sabotando várias operações, a fim de resgatarem O.

"Chon sempre soube que há dois mundos:
O selvagem
O menos selvagem.
O selvagem é o mundo da pura força bruta, da sobrevivência do mais apto, dos cartéis de drogas e esquadrões da morte, dos ditadores e homens-fortes, dos ataques terroristas, das guerras de gangues, dos ódios tribais, dos assassinatos em massa, dos estupros coletivos.
O meenos selvagem é o mundo do puro poder civilizado, de governos e exércitos, multinacionais e bancos, companhias petrolíferas, doutrinas militares de choque e pavor, genocídio, estupro econômico em massa.
E Chon sabe...
Que ambos são o mesmo mundo." (pág.130)

Don Winslow é autor aclamado de 12 romances, entre eles The Power of the Dog e The Death and Life of Bobby Z, sendo este último adaptado para o cinema. Selvagens, foi eleito um dos melhores livros do ano pelo New York Times, pela Entertainment Weekly e pelo Chicago Sun-Times, e foi adaptado para o cinema, e dirigido pelo consagrado diretor, Oliver Stone.
Nunca tinha lido um livro do autor, apenas assisti o filme A morte e a vida de Bobby Z, e quando descobri que o filme era adaptação de uma de suas obras, fiquei na maior expectativa.
Selvagens é a perfeita combinação de ação, suspense e adrenalina, em uma visita alucinante ao mundo do crime e da guerra contra o narcotráfico.

O livro é narrado em terceira pessoa, embora o narrador pareça um velho amigo nos contando uma história agradável de se ouvir. Os capítulos são curtos e diretos, explorando cada personagem em sua totalidade, e olha que eles são numerosos. Winslow não negligencia nenhum deles.
O estilo é completamente diferente de tudo o que já li. Don usa e abusa de digressões e frases soltas, que a princípio podem parecer ter sido jogadas ao acaso. Seu ritmo é frenético, arrebatador e impactante. Um livro para ser devorado em questão de horas, e acredite em mim, quando você começar a ler, não vai mais querer parar.

A trama é imprevisível e recheada de reviravoltas. No entanto, o que mais me chamou atenção é a forma como o autor explora e desenvolve cada personagem, em especial Chon e Ben. Você sabe que o que os dois fazem é errado, no começo pode até torcer para que eles se estrepem no meio do caminho, mas no momento que eles decidem arriscar tudo para salvar O., você começa a torcer para que o trio se dê bem.
O contraste entre Ben e Chon, ressalta a singularidade com a qual Don constrói seus personagens. Ben é um pacifista. Ben não gosta de violência. Ben quer fazer o bem, e ajudar o mundo. Ben é honesto, até lidando com um negócio "desonesto". Ben eliminou 99% da desonestidade e violência de seu negócio. O 1% restante é onde entra Chon, que entrou para a Marinha, e após ser submetido a constantes sessões de torturas no oceano, não demonstrando nenhum tipo de resistência, foi mandado para o Iraque. Todo esse sofrimento, deu origem ao seu "malportamento". E entre os dois, temos O. Ophelia não gosta de seu nome, e prefere ser chamada apenas de O. Não possui nenhuma habilidade, nenhuma ambição, apenas passa seu tempo dividindo-se entre seus dois homens: Ben e Chon.

Apesar de ser uma ficção, o enredo de Selvagens não está longe da realidade. A guerra entre os cartéis mexicanos, a violência na fronteira EUA/México e a corrupção de muitos agentes destinados a combater o narcotráfico, são retratos atuais.
Don consegue genialmente contrabalancear a selvageria do crime, com a história de amor do triângulo. Ben e Chon são capazes de fazer qualquer coisa para salvar O., e eu gostei da forma como o amor é tratado como combustível para que as mais diversas loucuras sejam cometidas.
Selvagens é uma obra-prima, que indico veemente.
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Psychobooks 15/10/2012

Quando recebi o release do livro, logo me interessei pelo título, ao conferir a sinopse logo já pensei: Esse livro vai ser cheio de sangue! E ao conferir o primeiro capítulo fiquei extremamente animada para me jogar em um enredo diferente dos que estou acostumada a ler e embarcar nessa aventura um tanto louca.

Ben é um botânico excepcional que criou diversas misturas de maconha, até chegar na hidro, uma erva muito especial que pode ser moldada de acordo com a vontade do usuário, ela pode proporcionar relaxamento mas mantém os instintos alertas, ou pode causar um relaxamento profundo induzindo ao sono. O que você estiver a fim, é só pedir que a hidro faz.

Chon é um ex-mercenário, que já foi integrante do SEAL (força de elite da marinha americana) e hoje ganha dinheiro ao lado do seu melhor amigo Ben no mercado de maconha de Laguna Beach. Enquanto Ben aplica seu tempo e dinheiro em projetos filantrópicos e ecológicos no terceiro mundo, Chon mantém os negócios em pé, distribuindo a hidro para sua seleta clientela, subornando policiais e usa a força quando necessário.

Ophelia odeia seu nome desde que descobriu o significado e prefere ser chamada simplesmente de O. Companheira e confidente dos garotos, filha mimada de uma mulher rica, mas que não admite envelhecer, O. passa por aquela fase de crise de identidade, ela não sabe o que fazer da sua vida, nada lhe interessa, a não ser sexo e erva.

O Cartel de Baja, do México, precisa expandir seus negócios e acreditam que Laguna Beach é um bom lugar para isso, que a hidro seria um ótimo produto, logo eles exigem que Ben e Chon trabalhe para eles, mas a responda de Chon é: 'Vai se foder.' Sua decisão e escolha das palavras irritou um pouco (muito) o Cartel de Baja que decidiu usar O. para obter a colaboração dos garotos.

A narrativa é feita em terceira pessoa, não consegui identificar o narrador, por vezes parecia um dos personagens e em outras alguém que estava de fora dos acontecimentos principais. A leitura a princípio é um pouco estranho, por não ser linear e um tanto quanto peculiar.

Adorei a forma como eu não sabia para onde estava sendo levada, a cada momento uma nova descoberta, uma reviravolta e o final arrasador. A construção dos personagens é inerente ao enredo cru e debochado.

Leitura recomendada para quem gosta de se aventurar por novos enredos e narrativas, gosta muito de sangue e não se incomoda em ver os personagens se drogando, fazendo sexo e falando palavrão. Sei que não vai agradar a muitos leitores, por isso, tenham em mente as características que mencionei antes de se jogarem na leitura ;)

http://www.psychobooks.com.br/2012/10/resenha-selvagens.html
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Ingrid 23/09/2012

Ótimo! Não veja o filme antes de ler o livro!
Não é o melhor livro de Don Winslow, pois prefiro A Lei do Cão (The Power of the Dog), mas é o que tem mais ação, ou seja; SELVAGENS!

Não assista o filme antes de ler o livro!

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