Selvagens

Selvagens Don Winslow




Resenhas - Selvagens


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stsluciano 20/10/2012

Um dos melhores livros do ano.
Resenha publicada originalmente em: http://www.pontolivro.com/2012/10/selvagens-resenha-076.html

Imaginem que Palahniuk se encontre, por acaso, com Tarantino. Imaginem que se sentem em uma mesa de um lugar qualquer e, conversa vai e vem, claro decidem escrever um livro. Agora, por fim, imaginem um livro escrito na prosa cadente e ritmada de Palahniuk com toda a genialidade violenta de Tarantino. Agora parem de imaginar e leiam Selvagens, pois o livro é tudo isso.

Nos vinte e seis anos que passei em outro mundo pois sim, esta é a única explicação que tenho para não ter lido nada de Don Winslow até aqui, e nem mesmo conhecer seu nome! perdi muita coisa.

Certamente perdi diversas oportunidades de ler um autor que não se preocupa com adequar sua obra a uma estrutura formal, no tradicional ponto final ao fim da frase, vai pra outra linha, parágrafo. Pra que terminar uma frase com um ponto? Por que não misturar falas com pensamentos e trechos soltos em uma frase? Por que justificar tudo se fica tão mais bonito e despretensiosamente estiloso alinhar alguma coisa à esquerda sem um motivo aparente; ou ainda introduzir na narrativa alguns trechos como se fossem um roteiro de cinema?

O melhor de Winslow e seu texto é que ele não soa pensado, calculado, é tudo natural, como uma grande viagem e eu me surpreenderia se não o fosse! e aí um resenhista fica em maus lençóis por, mais uma vez, não conseguir falar sobre o maldito livro.

Ben, Chon e O. são amigos. Ben e Chon são traficantes que produzem a melhor erva de Laguna Beach. O., de Ophelia, faz compras. Como em toda amizade que dá muito certo, Ben e Chon se complementam: Ben, filho de psiquiatras, é ponderado, ambientalista, e filantropo, que passa um bom tempo em países de terceiro mundo, construindo hospitais, escolas e etc. Chon é um ex-fuzileiro, esteve na guerra nos Istões, como ele diz: Paquistão, Afeganistão, etc é reservado, contido, e pronto pra matar é um ex-fuzileiro, oras, e Ben diz que ele é o tipo de pessoa que se diria que foi criado por um casal de lobos, isso se os lobos não fossem mamíferos carinhosos. Se conhecem jogando vôlei, se dão bem e decidem unir esforços: Ben é formado em Botânica e Marketing; Chon tem algumas sementes da melhor maconha que se pode encontrar nos Istões, e um dedo sempre disposto a apertar um gatilho.

O. completa a si mesma na companhia dos dois, a quem chama de meus dois homens, em todos os sentidos, enquanto ainda mora com a mãe, a quem chama de Rupa Rainha do Universo Passiva-Agressiva e com quem mantém uma relação de amor e ódio que acaba se tornando um tanto cômica.

Ok. Junte duas pessoas boas no que fazem, e que compartilhem os mesmo interesses e tudo dará certo. Ben e Chon fazem muito dinheiro, fidelizam a clientela com um produto de primeira mérito de Ben e concorrentes que tentam barrar seu progresso são tratados como se deve mérito de Chon. Até que um cartel mexicano conhecido por decapitar seus desafetos entra em contato, querendo fazer negócios.

Aqui, Winslow traça um interessante panorama da guerra do tráfico que assola o México, desenhando uma linha de evolução do surgimento dos primeiros cartéis, a guerra pelo poder, até a ida de um braço do Cartel de Baja para os Estados Unidos a fim de expandirem seus domínios uma vez que o competitivo e sangrento mercado mexicano não rende mais as fortunas de antes. Você pode apenas adivinhar que as coisas se deram daquela maneira, e o texto com tom de reportagem investigativa que Winslow assume neste trecho te convence de que é mesmo verdade, mas de qualquer forma, e verdade ou não, não influem no andamento do livro.

O problema é que quando um cartel como de Baja te chama para negociar, esta não é bem a palavra certa: eles dirão o que querem, você diz que sim e mantém sua cabeça sobre o pescoço. Ben e Chon relutam em aceitar, não querem sócios, preferem se desfazer do negócio, e O. acaba sequestrada.

A partir daqui a história do livro em si se desenrola. O que antes era apenas uma apresentação de personagens e construção de ambientação geográfica e histórica e se o livro ficasse apenas nisso não seria nem um pouco tolo de reclamar se transforma em uma guerra silenciosa para reaver O. enquanto Ben e Chon evitam que ela, literalmente, perca a cabeça.

Acho incrível quando um autor cria personagens tão diferentes que mesmo assim conseguem se relacionar de forma semelhante com o leitor. Se você se pergunta quem são os selvagens do livro, nele encontrará duas repostas que podem ser traduzidas em uma só: Ben e Chon sabem o tamanho da encrenca que, sem querer, se metem, quando o Cartel de Baja bate à sua porta, e Chon deixa claro que eles não são de brincadeira, e fazem o que for preciso para ter em mãos o que querem, pois são selvagens. Helado, o Lado, um dos chefes do Cartel de Baja nos Estados Unidos diz que selvagens são os americanos e seu modo de vida, como Ben e Chon, que compartilham a mesma mulher, O.

Sendo assim, com ambos se considerando selvagens, não seríamos selvagens todos nós? Creio que sim. Mas é importante dizer que mesmo enquanto Selvagens, Ben e Chon fazem o que podem e se arriscam para salvar O. Assim como Elena, La Reina, a chefe do Cartel de Baja, assumiu a direção da organização para manter vivo os filhos. É como dizem, mesmo os brutos amam.

O livro tem o mérito de dar voz não somente ao seu autor. Mais que isso, através de suas duras críticas - um tanto ácidas na maioria das vezes Winslow dá voz aos seus personagens que, por sua vez, emulam o sentimento americano em questões como imigração, tráfico de drogas, política e religião, preconceito racial. Winslow fala de tudo sem se preocupar em não agradar ou ser politicamente correto: Bush, por exemplo, é o Fantoche de Pano, e Obama um imigrante desempregado.

Pra finalizar, o livro foi adaptado para o cinema. Daí nos vem aquela incerteza e preocupação: o que será que farão com um livro tão bom? Ficará a altura? Não sei, mas um bom sinal é o fato de que foi dirigido por Oliver Stone, o gênio por trás de Reviravolta (U Turn) um dos melhores filmes que já assisti, com Sean Penn no papel principal e o Nick Nolte ainda bonitão. Se Selvagens seguir aquele padrão fico satisfeito.

Enfim, quem ler o livro o faça antes de assistir ao filme terá uma preciosidade em mãos. Coloco Winslow hoje no mesmo pedestal que coloquei Palahniuk. É bonito por ser diferente do que se vê, daquilo que o mercado pede mesmo que você não consiga explicar esta diferença mas não quer dizer que todo mundo também o ache. Mas espero, sinceramente, que consigam apreciá-lo como se deve.
Polli Cavalcant 13/01/2013minha estante
Estava na dúvida se comprava ou não, resolvi que sim só pelo seu trecho: "Imaginem que Palahniuk se encontre, por acaso, com Tarantino. Imaginem que se sentem em uma mesa de um lugar qualquer e, conversa vai ? e vem, claro ? decidem escrever um livro. Agora, por fim, imaginem um livro escrito na prosa cadente e ritmada de Palahniuk com toda a genialidade violenta de Tarantino. :)


Flávia 22/01/2013minha estante
Eu não gostei muito do livro, mas sua resenha ficou impecável. Parabéns!


Bruna.Descovi 20/02/2013minha estante
Comigo aconteceu o mesmo que a Polli, não sabia se comprava o livro ou não e li essa resenha e corri pra comprar! =D
Adorei, achei uma leitura muito diferente, dinâmica e sem frufrus...
Mas achei que essa capa que estão usando, que é a do filme, estraga um pouco a história, pois logo após apresentarem os personagens e a O. ser sequestrada (está na sinopse, não é spoiler), vendo a capa sabemos como irá acabar a história =/ Uma pena. Mas tirando isso achei perfeito =D


Isabelle 27/02/2013minha estante
"Agora, por fim, imaginem um livro escrito na prosa cadente e ritmada de Palahniuk com toda a genialidade violenta de Tarantino." Acho que ninguém poderia ter descrito de forma melhor esse livro! Excelente resenha, concordo em tudo e também espero que as pessoas entendam esse livro maravilhoso :)


Monique 04/03/2013minha estante
Com uma resenha dessa, como não colocar Selvagens na lista de desejados?




Hannah 05/01/2013

Resenha publicada no http://www.elasabemtudo.com/2013/01/resenha-selvagens.html

Esse livro deu origem ao filme de Oliver Stone que estreou no Brasil no 2o semestre do ano passado (2012).
O livro foi lançado lá fora em 2010 e só chegou por aqui em 2012, muito provavelmente por conta do filme, mas algo falhou ai, afinal o filme só ficou uma semana em cartaz.Talvez pela classificação (18 anos), pelo tema forte ou por falha de marketing mesmo.
Há 3 protagonistas na estória: Ophelia ou simplesmente O, Chon e Ben. Sim, além de melhores amigos eles também são amantes e têm um relacionamento aberto.
Ben e Chon comandam a venda de maconha em Laguna Beach, California. O Ben é o cérebro e Chon a força armada.
Ben é botânico, ambientalista, filantropo, de tempos em tempos abandona o negócio para ajudar projetos sociais em países do terceito mundo
Chon é ex-mercenário e foi integrante da ¨tropa de elite¨ da Marinha Americana (SEAL). Trabalhou no Afeganistão, que por sinal tem a melhor maconha no mundo.
Através de estudos, testes eles desenvolvem uma droga com qualidade como nenhuma outra e ameaçam os demais cartéis, apesar da produção deles ser pequena e controlada.
Ophelia é a garota bonita que conquista os dois, ¨California girl¨ e que adora fazer compras. Tem um relacionamento complicado com a mãe. Na verdade, a mãe não se preocupa com a ela.
No meio dessa briga, o cartel da mexicano da Baja comandado por Elena ou ¨ La Reina¨, (no filme Penelope Cruz), quer negociar com os rapazes e fazer uma fusão. Eles não querem, estavam pensando em largar tudo e ir morar no Sudeste Asiático e viver da renda dos investimentos do Ben.
Como Elena não aceita não como resposta ela manda sequestrarem O e asim Ben e Chon têm que ou pagar o resgate dela (o equivalente a fazerem negocios com o cartel dela por 3 anos, ou trabalharem com os mexicanos por 3 anos e só então a O será solta).
Eles criam um plano para conseguir o dinheiro necessário (aproximadamente 20 milhões de dólares) o mais rápido possível afinal acreditam que a O não sobreviverá muito tempo como refém. Eles decidem pagar Elena com o dinheiro dela.
Elena tem que mostrar a sua força foi o seu reinado está sendo ameaçado. Ela herdou o cartel quando o seu marido morreu, e os demais ¨trabalhadores¨ do cartel não a aceitam muito bem, são machistas e não conseguem lidar bem com ordens recebidas de uma mulher. Então ela tem 2 problemas, controlar os seus subordinados e e descobrir quem a está traindo e roubando o seu negócio, pois o primeiro pensamento dela é que há um vazamento interno. Ela não acredita que algum outro cartel teve a audácia de desafia-la.
O livro é narrado em terceira pessoa, a narrativa te prende do começo ao final. Não é possível determinar quem é o narrador. Não posso dizer nada da diagramação pois li em e-book.
O livro trata de temas fortes, tráfico de drogas, sexo, guerra de cartéis, violência e isso é retratado no filme. A única coisa que eu não gostei no filme foi o final.
Na verdade, Oliver Stone fez 2 finais para o cinema, o final do livro e um final, digamos, hollywoodiano. Tirando isso o filme foi bem fiel ao livro, claro que uma ou outra passagem foi modificada, mas é sempre bom ler o livro antes de ver o filme.
Só um detalhe: foi impossível ler o livro e não ficar com a música de abertura do seriado The OC na cabeça :)
Flávia 22/01/2013minha estante
Oi!! Senti falta de mais da sua opinião sobre o livro. E você quase que conta tudo, Jesus!!! rsrsrsrs. Sei que você gostou por conta das suas estrelinhas.


Hannah 22/01/2013minha estante
hehehehhe, achei muito bom o livro e prefiro mil vezes o Chon do cinema do que o do livro, bem, eu não o imaginei tão ¨bem apessoado¨ assim, me surpreendi com ele no filme, huahuanauahauaa

Mas pior q é verdade, eu fui escrevendo, escrevendo e dai percebi q tinha contado o livro.


Flávia 22/01/2013minha estante
Ué, mas com a foto na capa do livro, eu já sabia quem era o Chon. E a interpretação dele ficou exatamente como imaginava no livro. A O. que achei sem sal.


Hannah 22/01/2013minha estante
Eu li em ebook, nem vi a capa, hhahahahahaha.

A atriz que fez a O é muito sem sal... eca... achei ela péssima no filme.




Flávia 22/01/2013

Selvagens, mas nem tanto.
O livro conta a história de três amigos, O. (sim, é uma menina), Ben e Chow. Três jovens da Califórnia que têm, digamos, uma amizade colorida (sim, os três) e um negócio nada lícito: o comércio de uma mistura especial de duas espécies de maconha, que torna-se o grande sucesso de lá, e desperta o interesse e a inveja do Cartel de Baja, um dos maiores do México. Narrado em terceira pessoa, a partir de um sequestro, a história desenrola-se.

Bem, desenrola-se não é exatamente o que acontece. Achei a história rasa, pois o autor escreve de forma coloquial demais, como se tivesse conversando com um amigo. Não me oponho a esse tipo de escrita, mas neste caso, não criou a carga dramática necessária para que o leitor pudesse se identificar. Os personagens não tiveram a profundidade necessária. Foi preciso que o autor deixasse algumas características bem explícitas, citando-as, para que pudéssemos compreender a personalidade deles.

O enredo é muito bom, envolve a guerra pelo controle da venda de drogas, a corrupção na Polícia, os informantes, as traições dentro do próprio Cartel, e uma pitada de romance. O autor faz críticas abertas sobre os governos americano e mexicano. E tinha tudo para ser um bom livro, é repleto de ironia mas foi contado da forma errada, que não me cativou. Quando li na contracapa “alucinante montanha-russa de reviravoltas” cheguei a desconfiar que estivesse lendo o livro errado. A única coisa que alucinou no livro foi a maconha (risos). No entanto, devo admitir, as últimas cinquenta páginas do livro foram de tirar o fôlego...

Honestamente, não sei pra quem recomendar. É uma história contemporânea, com sexo e violência. Quem gosta de uma escrita que mistura expressões, pensamentos de forma despretensiosa, talvez goste.
Eu não assisti ao filme, mas imagino que tenha sido bom, arrisco dizer que provavelmente deve ter sido melhor do que o livro.

A capa com a foto do filme ficou linda. A diagramação é excelente, o tamanho da fonte também. Ah! Folhas amarelas!

“Só posso controlar minhas ações, não as reações dos outros.”
Michelle Gimene 22/01/2013minha estante
"A única coisa que alucinou no livro foi a maconha"... hahaha.
O que me encantou no livro foi justamente o que você apontou como ponto negativo: o coloquialismo, as frases curtas, os cortes abruptos como se fossem tomadas de um filme. Para mim, funcionou bem.
Ah... e o filme não é melhor não. Tudo vai bem até quase o fim, quando botam um final alternativo horroroso.


Flávia 22/01/2013minha estante
Pois é, Mi. Eu acho superinteressante quando alguns autores usam essa forma de escrita, mas dessa vez, não me convenceu. Não consegui "entrar" do livro. Ontem fui assistir o filme, que imaginei ser melhor porque não teria essa narrativa coloquial. Achei bem legal quem eles colocaram para narrar. E estava indo tudo bem, até que, WHAT??? Os produtores, o diretor, (sei lá quem é responsável) não tiveram culhões pra sustentar o final!


Babi 25/01/2013minha estante
Oi Flavia, você já viu a minha resenha e viu que eu gostei do livro, acho que eu me surpreendi com a historia.

Foi difícil entender a forma de escrita dele, mas eu curto livros assim, mas me diga...pra que tanta abreviação?
E eu nunca acredito muito nas contracapas dos livros viu, eles enchem muito a bola e as vezes você acaba caindo com a cara do chão.

O filme foi a maior decepção do ano! E eu ri muito que a unica coisa que alucinou foi a maconha.


Flávia 25/01/2013minha estante
Pois é, não me adaptei a essa escrita.

É verdade, as contracapas sempre fazem propaganda enganosa. Como eu não gostei do livro por causa da escrita e no filme isso é eliminado, consegui achar razoável. Mas tem muitas falhas, a O. não convence, algumas coisas são mal explicadas.

hihihi, sobre alucinar, mas não é? hehehe
Beijos




Aline 11/09/2017

Salve O.
São dois os pontos que mais surpreendem em “Selvagens”:
1. Trata-se de um livro pesado. Tem sexo, drogas e muito, mas muito, sangue. Logo de cara o autor apresenta uma série de decapitações, para deixar bem claro o tom do texto. Prato cheio para quem gosta deste tipo de conteúdo.
2. A narrativa é muito rápida e parece não ter sido planejada pelo autor. A escrita segue o ritmo do pensamento, tendo interrupções sucessivas para pontuar uma reação ou um insight dos personagens. O uso das reticências, nesse contexto, foi um artifício 100% compatível e mordaz. Bom para quem quer variar na forma.

Particularmente, o que mais me seduziu em “Selvagens” foi O. Aliás, O. é a sedução personificada.
Sem O., a história seria só tiroteio, explosões e personagens caricatos (como latinos lidando com bagulho, ex-combatentes americanos frustrados, O Mexicanão Mauzão, bla bla... bla).
Com O., a adaptação foi merecidamente dirigida pelo Oliver Stone.
Por O., tudo se justifica.
Márcio_MX 11/09/2017minha estante
Acho que vou ver o filme ;)


Aline 12/09/2017minha estante
Não é o melhor do Oliver Stone, afinal, é difícil competir com Platoon, Entre o Céu e a Terra ou Assassinos por Natureza (um dos meus preferidos), mas é um bom filme. Recomendo.


Márcio_MX 12/09/2017minha estante
Platoon é o máximo e também adoro assassinos por Natureza.




MarcosQz 30/09/2016

Selvagen, Louco e Cruel
Selvagens é um livro que defino como: Foda!
Escrito de uma forma bem interessante, cheio de diálogos, mostra o mundo e o submundo do tráfico, da libertação, do amor, da amizade, do sexo e das loucuras que as pessoas podem cometer.
Não vi o filme ainda, estou com medo de acabar estragando toda visão que carrego comigo sobre as personagens, mas é uma leitura deliciosamente cruel e até irônica que recomendo com uma nota 10.
Oxente_Johany 30/05/2019minha estante
Assiste o filme. Apesar de algumas mudanças, eu gosto tanto do filme quanto adoro o livro.


MarcosQz 02/06/2019minha estante
O filme é mto bom, gostei bastante tbm quando vi.




Luciane 24/09/2013

Acabei dando três estrelas, pelo desenrolar do livro após o sequestro, pois no início imaginei dar uma ou duas, no máximo. Após o sequestro, o livro vira uma ação após a outra, o que dá mais vontade de lê-lo.
A forma como o autor escreve o livro é interessante, fácil de ler, o problema é o conteúdo, o qual achei extremamente pesado e pervertido.
Não faço a mínima ideia como ele foi eleito um dos melhores livros do ano.
Este livro é do Grupo Livro Viajante.

site: http://www.skoob.com.br/topico/grupo/1284
Lúcia Guimarães 11/11/2013minha estante
Luciane..
Estou com o livro aqui e pelo que vc comentou, já desisti de ler... Até pq, vc é uma das maiores leitoras que conheço e com certeza tem um excelente gosto. Minha filha leu e detestou. Bjks




José Carlos 31/10/2023

Cada livro tem o seu leitor!
Este livro é o exemplo típico de que cada livro tem seu leitor! Ainda não assisti o filme, mas já vou me programar! Para mim, um dos melhores livros que já li! Don Winslow tem seu jeito próprio de escrever, e eu gosto muito! Li recentemente um livro do ganhador do Nobel de 2023, e achei a escrita horrível, enfadonha, mas com certeza, aquele livro não era para mim! Este sim, sem sombra de dúvidas!
Rodrigo 31/10/2023minha estante
Anotei!




Kelly 20/08/2013

O melhor que li esse ano
UAU !!!! acabei de ler agora nesse exato momento e simplesmente comecei a chorar , isso mesmo , CHORAR. Não, o livro não tem um tema dramático e nem esses temas densos e cheios de divagações sobre a alma e toda aquela tristeza , muito pelo contrario o livro é super cheio de ação e cenas quentes de sexo e muito uso de drogas .
Então por que eu chorei ?? Pelo fim, que foi lindo e foda ao mesmo tempo
pelo fato de que eu não terei mais a companhia de Chon , Ben e O.
A estoria é super intensa e o fim é cheio de reviravoltas e revelações e traições e tiros e sangue e lagrimas.
Mas a grande verdade é que esse livro fala principalmente sobre o AMOR , o amor incondicional de Chon , Ben e O. uns pelos outros .
eles morreriam e matariam para salvar uns aos outros e isso é lindo.
É o máximo , eu simplesmente amei o livro e já comprei o filme pra ver se faz jus a essa estoria MARAVILHOSA e super bem escrita e desenvolvida !!

Ps: Para quem diz que esse livro é exagerado e/ou cheio de violência
e apologia a drogas , eu digo : Tente escrever um livro sobre o tráfico de drogas , a guerra pelo poder entre os carteis mexicanos sem ter violência e Drogas e sangue. Eu garanto que o resultado vai ser algo bem próximo ao que crepúsculo é para as estorias sobre vampiros.
Kelly 22/08/2013minha estante
Eu acabei de ver o filme e tenho que registrar o meu sentimento a respeito , PERFEITO , SENSACIONAL
Oliver Stone não deixou nada a desejar ficou ótimo
Tenho 3 novos amores em minha vida Chon Ben e O.




Babi 22/01/2013

Savages: It means cruel, crippled, regressed back to a primal state of being....
Muita droga, muito sexo e muita morte. Pessoal quer mais o que?

A história se passa em uma cidade da Califórnia, Laguna, aonde Ben e Chon são produtores locais de maconha, e da boa, pois o Cartel de Baja, um dos maiores do México quer que Ben e Chon se afiliem com eles, pois os dois estão crescendo muito rápido e né, vamos manter os inimigos mais perto ainda.

Ai o porem, aceita ou da pra trás.

O livro em si é muito bom, super dinâmico, todos os personagens são interligados e nada é muito forcado, a forma que o Don conta as historias é algo muito diferente de tudo que já li, fora que ele lança varias filosofias de vida que me fez pensar muito.

Algo que eu achei estranho é como eles usam abreviações, para tudo, e acaba se tornando chato e dispensável. Não sei também se é problema com a editora ou o próprio autor escreve dessa forma, mas fica faltando pontos finais nas frases, apenas um detalhe.

Agora vamos para o filme né, porque foi por isso que li o livro, então, acabei de ler o livro e fui direto ver o filme.

Massssssssssssssssssssssssssssssssss, tudo que a gente coloca muita esperança acaba não dando certo, não é? O filme é muito longo, os personagens do Ben e Chon não combinam em nada, seja na aparência e nas atitudes, a personagem que seria a fodona é mo pau mandado e a O. é mo chorona.

Toda a trama teve diversas alterações nada a ver, e até o final, logico que o final do livro não é aquelasssss coisas, mas eu achei q valeu pela historia como um todo e o final fez jus com o que o autor propôs, mas no filme tudo mudado, tudo muito milagrosamente feito certo. Para vai.

Para quem vai ler o livro vale muito a pena! Mas deixa o filme pra lá para não se arrepender viu.
Flávia 22/01/2013minha estante
Oi, Bárbara! O livro, eu não gostei (depois,se quiser, dá uma lidinha na minha resenha aqui embaixo). No filme, a O. não me convenceu. O Chon eu consegui aceitar perfeitamente, achei muito bom, e o Ben ficou mediano. Achei a Rainha sentimental demais, mas notei que eles estavam querendo que ela criasse um laço afetivo com a O. E o final, bem, foi algo no qual fiquei muito decepcionada. Parabéns pela resenha, beijos




Amanda 22/02/2013

Selvagens - Don Winslow
"Eleito um dos melhores livros do ano"? New York Times, Entertainment Weekly e Chicago Sun-Times estão precisando ler mais.

O livro é extremamente apelativo, o autor é um dos piores (baseando-me apenas neste livro de sua autoria) que já li e a linguagem é esdrúxula. Comprei o livro porque gostei da história, mas se soubesse que a decepção seria tão grande, teria simplesmente visto o filme.

Leio pra aprimorar meu vocabulário e meus conhecimentos, não pra ler um "vá se foder" por página. Não recomendo!
ntampinha 28/11/2014minha estante
Também não gostei... Por estes e outros motivos. Já estou preparando minha resenha >.




Claudia Cordeiro 21/02/2013

Entre o livro e o filme... o filme é bem fiel, pouca diferença; a "O" do livro é mais interessante, a do filme é (minha opinião...) vulgar; o final do livro é melhor; o filme é mais chocante, violento.
Bianca 04/04/2013minha estante
No filme teve o mesmo final e mais um! Gostei mais da O. do livro e mais do Lado do filme!




Ingrid 23/09/2012

Ótimo! Não veja o filme antes de ler o livro!
Não é o melhor livro de Don Winslow, pois prefiro A Lei do Cão (The Power of the Dog), mas é o que tem mais ação, ou seja; SELVAGENS!

Não assista o filme antes de ler o livro!

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Psychobooks 15/10/2012

Quando recebi o release do livro, logo me interessei pelo título, ao conferir a sinopse logo já pensei: Esse livro vai ser cheio de sangue! E ao conferir o primeiro capítulo fiquei extremamente animada para me jogar em um enredo diferente dos que estou acostumada a ler e embarcar nessa aventura um tanto louca.

Ben é um botânico excepcional que criou diversas misturas de maconha, até chegar na hidro, uma erva muito especial que pode ser moldada de acordo com a vontade do usuário, ela pode proporcionar relaxamento mas mantém os instintos alertas, ou pode causar um relaxamento profundo induzindo ao sono. O que você estiver a fim, é só pedir que a hidro faz.

Chon é um ex-mercenário, que já foi integrante do SEAL (força de elite da marinha americana) e hoje ganha dinheiro ao lado do seu melhor amigo Ben no mercado de maconha de Laguna Beach. Enquanto Ben aplica seu tempo e dinheiro em projetos filantrópicos e ecológicos no terceiro mundo, Chon mantém os negócios em pé, distribuindo a hidro para sua seleta clientela, subornando policiais e usa a força quando necessário.

Ophelia odeia seu nome desde que descobriu o significado e prefere ser chamada simplesmente de O. Companheira e confidente dos garotos, filha mimada de uma mulher rica, mas que não admite envelhecer, O. passa por aquela fase de crise de identidade, ela não sabe o que fazer da sua vida, nada lhe interessa, a não ser sexo e erva.

O Cartel de Baja, do México, precisa expandir seus negócios e acreditam que Laguna Beach é um bom lugar para isso, que a hidro seria um ótimo produto, logo eles exigem que Ben e Chon trabalhe para eles, mas a responda de Chon é: 'Vai se foder.' Sua decisão e escolha das palavras irritou um pouco (muito) o Cartel de Baja que decidiu usar O. para obter a colaboração dos garotos.

A narrativa é feita em terceira pessoa, não consegui identificar o narrador, por vezes parecia um dos personagens e em outras alguém que estava de fora dos acontecimentos principais. A leitura a princípio é um pouco estranho, por não ser linear e um tanto quanto peculiar.

Adorei a forma como eu não sabia para onde estava sendo levada, a cada momento uma nova descoberta, uma reviravolta e o final arrasador. A construção dos personagens é inerente ao enredo cru e debochado.

Leitura recomendada para quem gosta de se aventurar por novos enredos e narrativas, gosta muito de sangue e não se incomoda em ver os personagens se drogando, fazendo sexo e falando palavrão. Sei que não vai agradar a muitos leitores, por isso, tenham em mente as características que mencionei antes de se jogarem na leitura ;)

http://www.psychobooks.com.br/2012/10/resenha-selvagens.html
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Literatura 23/11/2012

Metal frio e sangue quente
- Vai se foder. – Assim começa a obra de Don Winslow, que é ex-detetive particular, além de autor de vários outros livros, dentre eles A morte e vida de Bobby Z. Mas dessa vez DW caprichou, criando seu melhor livro!

A história gira em torno de Ben, um pacifista e filosófico garotão na casa dos vinte, mas muito maduro, sensato, racional e expert em química, produtor do melhor baseado dos EUA. Junto com ele, temos Chon, ex-seal (marinha americana). Ele é frio, cruel, experiente na guerra e sem dó, só violência, ou quase. Os dois tem a mesma namorada, a garota mimada, rebelde e tarada, Ophelia, a quem eles chamam de O. A combinação perfeita, um trio e tanto.

Ben e Chon entram em encrenca quando um cartel poderoso quer tomar o mercado deles e reduzir seu lucro com a maconha. Ben diz: Chega dessa merda. Ele só quer sair, pois odeia guerras e conflitos. Chon diz: Vai se foder. É o “malportamento” dele de sempre! E quanto a O.? É sequestrada pelo violento cartel, que não aceita não. E agora? Rendição?

Nunca! Ben e Chon aceleram, assim como Don Winslow, que enfia o pé no acelerador até o talo e nos dá uma obra que reinventa o sentido de eletrizante! DW é um mestre do gênero no auge de sua carreira, como disseram os críticos, e eu digo mais, ele é excelente e trouxe a tona um livro de tirar o fôlego!

Assim como a leitura, que é rápida e você não consegue largar até o fim ou desgrudar os olhos e torce para que os planos deles deem certo, sentindo a adrenalina no melhor estilo Highway to hell!

Veja resenha completa no site:
http://migre.me/c1JAG
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