A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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Denise.Pereira 17/09/2020

Um tanto pretensioso
Gostei da leitura, o livro traz reflexões interessantes mas também achei meio pretensioso.
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Amanda Bento 17/09/2020

Vai se tornar meu livro favorito da vida
E imediatamente estou comprando a cópia física, porque merece. Esse foi um dos melhores livros que li esse ano. O ouriço elegante é a personagem principal, uma concierge de um prédio secular parisiense, que assim como morar no térreo que sustenta os andares superiores é uma metáfora pra diferença de classes, ela encontra na leitura e no anonimato sua arma secreta contra os burgueses que serve.
Delicado até a última instância, narra de forma perfeita a personagem cinquentona literata, com referencias que vão de Eminen a Tolstoi. Simplesmente impecável. Um livro para todas as idades.
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Albeli 15/09/2020

O Melhor Livro Lido em 2020
Demorei muito para levar a leitura adiante e acredito que foi uma falha minha. Falta de realmente me dedicar a grandiosidade que é esse livro. Ambientado na França "A Elegância do Ouriço" traz como protagonista a concierge Renée que trabalha em um prédio elegante e de pessoas que se consideram ricas no quesito dinheiro, porém pobres em empatia e conhecimento. Além de uma trama muito interessante traz muitas indicações de músicas e filmes. É um livro maravilhoso e recomendo a todos que o leiam!
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Laryssa.Scopel 12/09/2020

Sobre a superficialidade e as conexões verdadeiras
O livro começa divertido, segue por uma longa parte filosófica e profunda. Pena ter demorado tanto a interação entre Renee e Paloma, o que para mim foi a melhor parte. O final rende emoções!!! Vale muito a leitura.
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mari 08/09/2020

Esse livro é sobre a amizade. Mas não de uma forma "mais do mesmo" como costumamos ver/ler aos montes, ou como crescemos entendendo. É quase sobre como a Amizade é um ato político. Como podemos ter carinho e construir relações cúmplices baseadas em puro amor. Li em pleno confinamento de uma quarentena que dura 6 meses, num momento em que revisito minhas memórias e relações com as pessoas, repenso toda a minha vida para descobrir a maneira como quero viver de agora em diante. Valeu muito a pena.
Prepare o lencinho.
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Isabela Louise 01/09/2020

Linda simplicidade
Um livro tão denso, mas ao mesmo tempo tão simples.
Uma vida toda de tristezas, uma garota perdida em pensamentos, e como as pessoas se encontram no número 7.
Um livro lindo.
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Will 31/08/2020

Verborragia beletrista e filosófica. Assume tom abertamente ensaístico em alguns momentos, com prejuízo para o enredo. No entanto, há uma leveza encantadora no tratamento dos temas e uma perspectiva sagaz sobre eventos cotidianos.
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Re Vitorino 31/08/2020

Maravilhoso
Nunca achei que algum livro ameaçaria o reinado de Cem Anos de Solidão na minha vida. Mas definitivamente, A Elegância do Ouriço fez isso. É denso, engraçado, dramática, intenso. É perfeito em cada linha e vai destruir seu coração. Mas você vai gostar.
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Amanda.Monteiro 18/08/2020

Esperava mais, mas a real dúvida é: por que um engajamento tão tardio entre as personagens principais?
O livro conta a história de Renée, uma concierge de 54 anos, autodidata que trabalha em um luxuoso prédio em Paris há 20 anos, mas esconde seu verdadeiro eu (muito culta e que entende de arte, cinema e literatura) para passar despercebida aos olhos de seus patrões e assim seguir o padrão estereotipado do proletariado. Paralelo a isso, narra também a história e pensamentos de Paloma, uma garota de 12 anos rica, superinteligente, confusa e esnobe que mora no prédio onde Renée trabalha e constantemente se questiona sobre o sentido da vida. Paloma planeja até mesmo se suicidar no dia de seu aniversário de 13 anos, tudo por não se sentir parte daquele mundo e repudiar as coisas fúteis e superficiais que encontra na vida da sua família.

A história aborda com frequência a visão das duas personagens sobre a vida e o mundo, pensamentos muito filosóficos até, o que pra mim foi difícil de me prender a história. Muitas vezes achei a narrativa cansativa e um pouco entediante. Até a metade do livro, praticamente, nada demais acontecia além de compartilhamento de pensamentos de Paloma e seus dilemas, e uma senhora que vivia uma vida escondendo seu verdadeiro eu. A meu ver a narrativa só passou a ficar mais interessante a partir do momento que as histórias das duas se cruzaram, o que só foi acontecer depois da metade do livro (muito tarde).

Lamentei essa amizade não ter sido trabalhada e explorada muito antes, já que ambas apesar da diferença muito grande de idade e status social, moravam no mesmo prédio e mal sabiam que eram almas gêmeas. “Tornei-me a amiga de uma bela alma de doze anos pela qual sinto grande gratidão, e a incongruência desse afeto assimétrico de idade, de condição e de circunstâncias não consegue estragar minha emoção.”, como disse Renée em um trecho do livro.

Só consegui me apegar e simpatizar com as personagens principais praticamente no fim da história, por isso não curti tanto assim o livro. Mas achei os capítulos finais de uma sensibilidade muito pura. Muito emocionante até e que com certeza deixou uma reflexão.
“Afinal, talvez seja isso a vida: muito desespero, mas também alguns momentos de beleza em que o tempo não é mais o mesmo.”

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Rose 17/08/2020

A Elegância do Ouriço - Muriel Barbery
"Talvez seja isso a vida: muito desespero, mas também alguns momentos de beleza em que o tempo não é mais o mesmo."

O livro A Elegância do Ouriço de Muriel Barbery foi o meu quarto livro da quarentena. Eu sempre estou lendo algo, sempre! Termino um livro e já começo outro em seguida, no entanto, há algum tempo tenho notado uma queda drástica no meu ritmo de leitura. Já cheguei a ler em média quatro livros por mês, porém nos últimos tempos estava demorando quatro meses para ler um único livro. Então, quando começamos o isolamento social por conta da pandemia, decidi voltar a ler com mais frequência. E, para minha sorte, fui convidada por um amiga a participar de um Clube de Leitura. O livro A Elegância do Ouriço foi o primeiro livro do Clube e hoje mesmo tivemos uma live maravilhosa em que pudemos discutir sobre nossas experiências de leitura.

Confesso que quando soube qual seria o livro a ser lido no Clube fiquei um pouco desmotivada. Pelo título não pareceu ser o estilo de livro que geralmente aprecio. Julguei o livro pelo título e pela capa. Fui totalmente preconceituosa, entretanto dei uma chance e fui surpreendida positivamente, pois cativou-me desde a primeira página. O livro é muito filosófico, muito questionador e nos deparamos com inúmeras frases que são verdadeiros tapas na cara. Frases nuas, cruas e que nos faz refletir sobre a vida, sobre como vemos o mundo ou se estamos vivendo de acordo com o que acreditamos. É uma verdadeira viagem de autoanálise e de autoconhecimento. Somos motivados pelas personagens principais que estão justamente nessa onda filosófica.

O livro A Elegância do Ouriço nos conta as trajetórias de Renée e Paloma, que são as duas narradoras e personagens principais. Renée é uma mulher de 54 anos, concierge (porteira) de um condomínio de luxo em Paris. Ela trabalha lá há mais de 20 anos. Renée nasceu e cresceu em uma fazenda no interior da França. Sua família era muito pobre e não tinha muitas perspectivas de futuro. Sempre foi muito inteligente e desde nova via o mundo de forma diferente, com muita reflexão e consciência. Ela tinha uma visão pessimista sobre a vida e sociedade, além de uma visão depreciativa sobre si mesma, pelo menos referente a sua aparência física. Em um determinado momento ela diz:

"Ser pobre, feia e além do mais inteligente condena, em nossas sociedades, a percursos sombrios e sem ilusões, aos quais é melhor se habituar cedo. A beleza se perdoa tudo, até mesmo a vulgaridade. A feiura em compensação, já é sempre culpada, e eu estava fadada a esse destino trágico, sentindo mais dor ainda na medida em que não era boba"

Renné acabou se casando, na primeira e segundo ela mesma, surpreendente oportunidade que teve, e se mudou para Paris onde começou a trabalhar como concierge junto com o marido. Estava habituada a conviver com pessoas que possuíam um alto padrão social e as considerava fúteis, superficiais e pobres de espírito. Sendo muito inteligente e totalmente apaixonada por arte consumia bastante música, cinema e literatura, porém preferia omitir do mundo essas paixões. Fingia ser ignorante por aparência, ou seja, para manter o esteriótipo associado a sua função. No decorrer do livro ela faz muitas críticas a sociedade, principalmente sobre os mais abastados financeiramente, como seus patrões:

"Assim como os ricos se convencem de que a vida deles segue um rastro celeste que o poder do dinheiro lhes abre naturalmente"
"É um homem que renegou tanto tudo o que podia haver de bom dentro dele, que parecia um cadáver, quando porém, ainda estava vivo. Porque os maus de verdade detestam o mundo inteiro, sem dúvida, mas, sobretudo, a si mesmos."

E realmente percebemos, a partir do comportamento dos moradores daquele condomínio de luxo, que Renné tinha razão. Eram pessoas que se julgavam superiores, que viviam em seus pedestais hierárquicos, que não respeitavam ou sequer enxergavam aqueles que lhes serviam:

"É tocar o fundo do pântano social ouvir, pelo tom de sua voz, que um rico só se dirige a si mesmo e que, embora as palavras que pronuncia sejam tecnicamente dirigidas a você, eles nem sequer imagina que você seja capaz de compreendê-las"
Um dos trechos que mais me marcou no livro foi quando Renée descreveu a total indiferença dos moradores do condomínio diante do falecimento de seu marido:

"Já que éramos concierges, pareciam favas contadas que para nós a morte era como uma evidência no curso dos acontecimentos, ao passo que para os ricos se revestiria dos trajes da injustiça e do drama. Um concierge que se apaga é o ligeiro vazio no cotidiano, uma certeza biológica que não está associada a nenhuma tragédia, e para os proprietários que cruzavam com ele todo dia na escada ou na porta de seu cubículo, Lucien era uma não existência que retornava a um nada do qual jamais tinha saído, um animal que, por viver uma semivida, sem fasto nem artifícios devia talvez, no momento da morte sentir apenas uma semi-revolta. "

No entanto, descobrimos que Renée não era a única que vivia de aparências. Nos são revelados também os esforços dos outros moradores para se manterem em seus pedestais, mesmo que para isso seja necessário grandes doses de calmantes. Nesse perfil podemos incluir a família de Paloma, nossa segunda protagonista. Paloma é uma adolescente de 12 anos, super inteligente e, por mais estranho que pareça, com pensamentos suicidas. Assim como Renée ela não se sente parte daquele mundo e tem verdadeira repulsa pela vida superficial e fútil que sua família possui. Sente-se condenada àquele destino e não vendo alternativas, começa a enxergar na morte uma solução. Ela também possui uma visão pessimista do mundo e da sociedade, como podemos ver nos trechos abaixo:

"Aparentemente, de vez em quando os adultos têm tempo de sentir e contemplar o desastre que é a vida deles."
"As pessoas creem perseguir as estrelas e acabam como peixes vermelhos num aquário."
"Então não vamos gastar todas as nossas forças para nos convencer de que há coisas em que valem a pena e de que é por isso que a vida tem um sentido."
"O homem não progrediu muito desde seus primórdios: continua a crer que não está aqui por acaso e que deuses em sua maioria benevolente zelam por seu destino."

Mesmo vivendo no mesmo condomínio, Paloma e Renée, apesar de se conhecerem, não possuem uma relação. Cada uma vive isolada em seu mundo. Ambas possuem apenas uma amiga e apreciam a solidão. No entanto, a chegada de um novo morador ao condomínio, o simpático senhor Ozu, acaba por transformar essa realidade. O destino dos três se cruzam e são metamorfoseados por completo.

A Elegância do Ouriço nos traz muitas reflexões sobre a vida, sobre nossa sociedade, sobre as diferenças de classe, sobre as hierarquias e exclusões sociais, aborda traumas e como a arte pode nos salvar de muitas maneiras. O livro nos ensina também que a vida pode nos surpreender incrivelmente, tanto positivamente, como negativamente, que devemos ignorar esteriótipos, que existem pessoas inteligentes, boas, interessantes, chatas, medíocres ou ignorantes independente de credo, classe, raça ou nacionalidade, que somos capazes sim de mudar o nosso destino e principalmente, que a vida pode ser de fato muito dura, mas que devemos continuar perseguindo suas belezas incansavelmente.

"Pois existe distração mais nobre, existe mais distraída companhia, existe mais delicioso transe do que a literatura?"

site: https://www.ladoboblog.com/post/a-eleg%C3%A2ncia-do-ouri%C3%A7o-muriel-barbery
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bobbie 13/08/2020

Pelo sempre no nunca
Escrever sobre A elegância do ouriço é extremamente complicado, e fazê-lo com a leviandade de preencher uma resenha aqui beira a heresia. Começo pela trama: dois narradores nos contam a história: Paloma, uma menina de 12 anos, superdotada, rica, cuja mente privilegiada busca incessantemente o sentido da vida, sob o preço de desistir e tirar a própria vida no aniversário de 13 anos; Renée, viúva, 54 anos, concierge do edifício onde vive Paloma, um edifício que abriga apenas a nata da sociedade parisiense. Renée, contrariando seu status social, é uma mulher autodidata, que conhece a fundo arte, cinema, literatura. Contudo, devido a sua posição de pobre e proletária, ela se esforça ao máximo para manter-se incógnita aos olhos dos seus empregadores, numa autoidentificação vergonhosa às avessas: tem vergonha por ser culta e subserviente. A vida das duas muda radicalmente quando seus caminhos se cruzam, em função da chegada de um novo morador. O romance é profundo, filosófico, complexo. Por vezes, fica difícil fazer a suspensão da descrença e embarcar nas viagens metafísicas da menina de 12 anos. O final, porém, é extremamente tocante e vivo. Por fim, A elegância do ouriço nada mais é do que um livro que nos faz questionar qual o real significado da vida (ou mesmo se há algum significado e se isso deve nos incomodar), se faz algum sentido acreditar que alguns são melhores do que os outros, a ponto de justificar as diferenças de classes, se faz sentido se preocupar com sentido. Afinal, o que vale a pena? Se existe uma resposta, ela é: leia este romance.
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Luisa.Costa 07/08/2020

No início demorei para me prender ao livro, mas aos poucos percebi que a autora traz uma profundidade e criatividade ao tratar da existência humana e dos sentidos da vida. Pretendo voltar a leitura algum dia...
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Livia.Oliveira 30/07/2020

Livro maravilhoso, reflexivo, profundo...
O que dizer desse romance filosófico que nos traz uma leitura tão profunda e complexa? Esse livro nos apresenta várias reflexões do nosso dia a dia, introduz o sentido da vida, morte, amor, amizade, família. A história é narrada sob a ótica de duas personagens inigualáveis, cada uma com suas peculiaridades: de um lado temos a concierge de um prédio luxuoso de Paris chamada Renee e do outro, temos a adolescente de 11 anos, Paloma que mora no prédio com a família. A narrativa vai nos contar a perspectiva pessoal de alguns personagens que moram nesse recinto. Outro importante personagem que não posso esquecer-me de enaltecer é Kakuro Ozu, que acaba por iluminar o caminho tortuoso e sombrio da vida dessas duas narradoras, fazendo uma total diferença na vida de ambas. No começo, a leitura não estava fluindo muito porque em vários momentos a autora descreve sobre arte, música, autores/artistas clássicos, ou seja, em várias passagens temos muita filosofia , existencialismo e pouco dialogo dos personagens. Os momentos que mais gostei e me fez avançar nas paginas foi quando os personagens se conheceram e se conectaram uns aos outros, e começamos a visualizar uma linda amizade se formando. O final do livro foi muito surpreendente e arrasador. “Estar vivo talvez seja isto: espreitar os instantes que morrem”. Nota 4
Vinicius.Borges 30/07/2020minha estante
???




Maristela 29/07/2020

Maravilha de livro
Foi uma leitura leve , prazerosa , boa demais. O livro é recheado de dicas culturais , uma filosofia leve , pura . Adorei .
Recomendo fortemente .
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