A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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Haydée Navarro 14/06/2020

História linda
Ganhei de presente de aniversário e li em seguida! Uma história linda, com frases dessas que você anota, guarda, tira foto, envia para os amigos.. Faz a gente refletir sobre questões da vida de forma leve.. Adorei!
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Paloma 19/06/2020

A reflexão filosófica sobre o sentido e os aspectos da vida permeiam toda a deliciosa narrativa conduzida com muita crítica e ironia pelas protagonistas, Renée 54 anos e Paloma 12 anos (Sim, minha chará!).

Ambas são dotadas de grande inteligência, mas que fazem questão de esconder, por um sentimento de autopreservação e isolamento que cultivam, cada uma dentro do seu meio social, Paloma de classe média alta e Renée classe trabalhadora.

Possuem consciência de classe e de seu lugar no mundo e com isso forte percepção crítica das desigualdades que permeiam a sociedade contemporânea. Percebemos, por meio de suas reflexões, que muito têm em comum.

A erudição que ambas possuem não as livram do sofrimento da existência, ou talvez seja esse que o provoque?
Vivenciam uma existência solitária (Renée) e sem sentido (Paloma) por não encontrar consciências semelhantes às suas em seus círculos sociais, até uma terceira pessoa às conecta e uma encontra esperança e sentido, enquanto a outra experimenta a verdadeira felicidade.
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LaAs183 20/06/2020

Um romance sensível e poético, mas também uma reflexão filosófica profunda e importante sobre as relações humanas e a sociedade.
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Renata 21/06/2020

de uma beleza e sensibilidade ímpares
a elegância do ouriço é a representação exata do título: é a própria materialização da elegância. foi feito pra se degustar aos pouquinhos, como um chá bem quente no meio da tarde. é de enlevar o estado da alma ter contato com uma obra tão sublime assim.

explico.

o livro é narrado sob a ótica de duas personagens principais: a concierge de um prédio rico de paris, renee, e a adolescente de 12 anos, paloma, que mora nesse prédio com a família. de classes sociais distintas e de uma inteligência afiadíssima, as duas têm visões bem peculiares sobre a vida e o mundo, porém de uma sagacidade inigualáveis. e são essas visões únicas que tornam a obra esse fenômeno literário.

há de se ter em mente que a autora do livro é professora de filosofia, então, em grande parte da composição, há grandes digressões filosóficas elaboradas pelas protagonistas. e são esses momentos que merecem ser degustados vagarosamente e prazerosamente, absorvendo cada palavra com cuidado, pois carregam uma profundidade que não consegue ser absorvida num rápido passar de olhos pela página.

confesso que de início achei paloma uma menina rica mimada que não sabia o que era a vida de verdade. como ela mesma diz, seus hábitos eram a "racionalização de menina rica que quer bancar a interessante." porém, que alentador foi acompanhar a evolução da personagem ao longo do livro. e que deleite foi acompanhar a caminhada dessas duas mulheres.

esse não é um livro pra qualquer momento da vida. é preciso calma e estar no ânimo certo pra conseguir apreciá-lo a contento. no entanto, encontrando dentro de si a disposição necessária, essa se torna uma obra impecável e imperdível.
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Cleane 28/06/2020

Esse livro me fez rir e chorar (raro um livro conseguir arrancar lágrimas de mim), um romance com viés filosófico, sobre arte, literatura, beleza, vida e morte, uma grande crítica aos rótulos fixados de forma tão automática pela sociedade (e isso nos inclui).

A obra possui duas personagens femininas extraordinárias (uma de 54 anos e outra de 12), de aparência comum mas de uma inteligencia e sensibilidade memoráveis.

Que livro, que sacadas, que humor genial, é tão sublime que tenho consciência que não compreendi ao máximo tudo o que o livro estava me oferecendo. A releitura será obrigatória e com grande prazer.

"Quando me angustio, vou para o refúgio. Nenhuma necessidade de viajar; ir juntar-me às esferas de minha memória literária é suficiente. Pois existe distração mais nobre, existe mais distraída companhia, existe mais delicioso transe do que a literatura?"

"... o ritual do chá, portanto, tem essa virtude extraordinária de introduzir no absurdo de nossas vidas uma brecha de harmonia serena (...) a insignificância nos cerca. Então, bebamos uma xícara de chá. Faz-se o silêncio, ouve-se o vento que sopra lá fora, as folhas de outono sussurram e voam, o gato dorme sob uma luz quente. E, em cada gole, se sublima o tempo."

"o gato é um totem moderno"

E tem adaptação, filme: O porco espinho!
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Aninha 08/07/2020

Você não se conformará com o final
Um dos livros que mais mexeram comigo nos últimos tempos.
René, Manuela, Paloma, Kakuro... Personagens que me fizeram rir, chorar, lembrar do poder da amizade e na existência do amor.
É quase com conto de fadas filosófico.
E o final é arrebentar os corações.
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Alessandra 24/07/2020

A elegância de uma vida
Um livro complexo, triste, cheio de reflexões de vida com base em filosofia e existencialismo. Confesso que teve algumas partes do livro que me cansou com tantas reflexões, a história é muito boa, a narrativa coerente e os personagens são interessantes, mas a trama demora muito a acontecer.
A Renee uma das narradoras é zeladora de um elegante prédio de classe alta em Paris, teve uma infância difícil, nas mesmo assim não deixou de aprender sobre a vida. Leitora voraz, consumidora de arte, ela é auto didata e tem uma inteligência extrema, mas ela esconde isso de todos que a conhece por medo e receio de ser excluída ou ridicularizada na sociedade, então ela escolhe ter uma vida dupla, escondida, consequentemente muito triste e árida. Eu senti muito a tristeza dela ao longo de toda narrativa.
A outra narradora é a Paloma, uma menina de 12 anos que é super dotada e também esconde isso da família. Ela não vê sentindo na vida dos adultos pois todos os exemplos que tem a sua volta são um desastre, por isso decide que ao completar 13 anos ira se suicidar. Também senti a personagem triste e abandonada.
As duas tem muito em comum, um segredo em comum, mas demoram a se encontrarem e se ajudarem.
O sobro de luz no livro é o Sr. Ozu, ele ilumina o caminho escuro e sombrio de Paloma e Renee e fará toda diferença na vida delas. Sr Ozu aqueceu meu coração de todas as maneiras possíveis.
Quando acabei o livro chorei horrores, o livro foi triste do começo ao fim e tem um final trágico, mas sai da leitura com muitas divagações sobre a vida: sobre a forma que escolhermos viver, sobre as pessoas que escolhemos ter ao nosso lado nesta caminhada, sobre ser feliz aceitando realmente quem você é, sobre olhar o outro verdadeiramente, sobre, sobre, sobre.....
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Nanda Bazzanella 28/07/2020

O livro é extremamente profundo na sua narrativa, por isso pode ficar um pouco difícil a compreensão e a leitura. Mas essa profundidade nos leva a várias reflexões importantes e necessárias, de nós mesmo e do outro, além do próprio mecanismo da sociedade. Eu extrair do livro várias coisas, mas uma delas foi que devemos sim refletir sempre sobre nós e tudo a nossa volta, mas não o tempo todo, algumas coisas podem ser deixadas no simples sentir e não questionar muito, não se preocupar muito ou não se desgastar muito com isso, pq de repente tudo pode mudar sua visão , mas aí já seria tarde demais..
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Maristela 29/07/2020

Maravilha de livro
Foi uma leitura leve , prazerosa , boa demais. O livro é recheado de dicas culturais , uma filosofia leve , pura . Adorei .
Recomendo fortemente .
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Luisa.Costa 07/08/2020

No início demorei para me prender ao livro, mas aos poucos percebi que a autora traz uma profundidade e criatividade ao tratar da existência humana e dos sentidos da vida. Pretendo voltar a leitura algum dia...
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bobbie 13/08/2020

Pelo sempre no nunca
Escrever sobre A elegância do ouriço é extremamente complicado, e fazê-lo com a leviandade de preencher uma resenha aqui beira a heresia. Começo pela trama: dois narradores nos contam a história: Paloma, uma menina de 12 anos, superdotada, rica, cuja mente privilegiada busca incessantemente o sentido da vida, sob o preço de desistir e tirar a própria vida no aniversário de 13 anos; Renée, viúva, 54 anos, concierge do edifício onde vive Paloma, um edifício que abriga apenas a nata da sociedade parisiense. Renée, contrariando seu status social, é uma mulher autodidata, que conhece a fundo arte, cinema, literatura. Contudo, devido a sua posição de pobre e proletária, ela se esforça ao máximo para manter-se incógnita aos olhos dos seus empregadores, numa autoidentificação vergonhosa às avessas: tem vergonha por ser culta e subserviente. A vida das duas muda radicalmente quando seus caminhos se cruzam, em função da chegada de um novo morador. O romance é profundo, filosófico, complexo. Por vezes, fica difícil fazer a suspensão da descrença e embarcar nas viagens metafísicas da menina de 12 anos. O final, porém, é extremamente tocante e vivo. Por fim, A elegância do ouriço nada mais é do que um livro que nos faz questionar qual o real significado da vida (ou mesmo se há algum significado e se isso deve nos incomodar), se faz algum sentido acreditar que alguns são melhores do que os outros, a ponto de justificar as diferenças de classes, se faz sentido se preocupar com sentido. Afinal, o que vale a pena? Se existe uma resposta, ela é: leia este romance.
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Rose 17/08/2020

A Elegância do Ouriço - Muriel Barbery
"Talvez seja isso a vida: muito desespero, mas também alguns momentos de beleza em que o tempo não é mais o mesmo."

O livro A Elegância do Ouriço de Muriel Barbery foi o meu quarto livro da quarentena. Eu sempre estou lendo algo, sempre! Termino um livro e já começo outro em seguida, no entanto, há algum tempo tenho notado uma queda drástica no meu ritmo de leitura. Já cheguei a ler em média quatro livros por mês, porém nos últimos tempos estava demorando quatro meses para ler um único livro. Então, quando começamos o isolamento social por conta da pandemia, decidi voltar a ler com mais frequência. E, para minha sorte, fui convidada por um amiga a participar de um Clube de Leitura. O livro A Elegância do Ouriço foi o primeiro livro do Clube e hoje mesmo tivemos uma live maravilhosa em que pudemos discutir sobre nossas experiências de leitura.

Confesso que quando soube qual seria o livro a ser lido no Clube fiquei um pouco desmotivada. Pelo título não pareceu ser o estilo de livro que geralmente aprecio. Julguei o livro pelo título e pela capa. Fui totalmente preconceituosa, entretanto dei uma chance e fui surpreendida positivamente, pois cativou-me desde a primeira página. O livro é muito filosófico, muito questionador e nos deparamos com inúmeras frases que são verdadeiros tapas na cara. Frases nuas, cruas e que nos faz refletir sobre a vida, sobre como vemos o mundo ou se estamos vivendo de acordo com o que acreditamos. É uma verdadeira viagem de autoanálise e de autoconhecimento. Somos motivados pelas personagens principais que estão justamente nessa onda filosófica.

O livro A Elegância do Ouriço nos conta as trajetórias de Renée e Paloma, que são as duas narradoras e personagens principais. Renée é uma mulher de 54 anos, concierge (porteira) de um condomínio de luxo em Paris. Ela trabalha lá há mais de 20 anos. Renée nasceu e cresceu em uma fazenda no interior da França. Sua família era muito pobre e não tinha muitas perspectivas de futuro. Sempre foi muito inteligente e desde nova via o mundo de forma diferente, com muita reflexão e consciência. Ela tinha uma visão pessimista sobre a vida e sociedade, além de uma visão depreciativa sobre si mesma, pelo menos referente a sua aparência física. Em um determinado momento ela diz:

"Ser pobre, feia e além do mais inteligente condena, em nossas sociedades, a percursos sombrios e sem ilusões, aos quais é melhor se habituar cedo. A beleza se perdoa tudo, até mesmo a vulgaridade. A feiura em compensação, já é sempre culpada, e eu estava fadada a esse destino trágico, sentindo mais dor ainda na medida em que não era boba"

Renné acabou se casando, na primeira e segundo ela mesma, surpreendente oportunidade que teve, e se mudou para Paris onde começou a trabalhar como concierge junto com o marido. Estava habituada a conviver com pessoas que possuíam um alto padrão social e as considerava fúteis, superficiais e pobres de espírito. Sendo muito inteligente e totalmente apaixonada por arte consumia bastante música, cinema e literatura, porém preferia omitir do mundo essas paixões. Fingia ser ignorante por aparência, ou seja, para manter o esteriótipo associado a sua função. No decorrer do livro ela faz muitas críticas a sociedade, principalmente sobre os mais abastados financeiramente, como seus patrões:

"Assim como os ricos se convencem de que a vida deles segue um rastro celeste que o poder do dinheiro lhes abre naturalmente"
"É um homem que renegou tanto tudo o que podia haver de bom dentro dele, que parecia um cadáver, quando porém, ainda estava vivo. Porque os maus de verdade detestam o mundo inteiro, sem dúvida, mas, sobretudo, a si mesmos."

E realmente percebemos, a partir do comportamento dos moradores daquele condomínio de luxo, que Renné tinha razão. Eram pessoas que se julgavam superiores, que viviam em seus pedestais hierárquicos, que não respeitavam ou sequer enxergavam aqueles que lhes serviam:

"É tocar o fundo do pântano social ouvir, pelo tom de sua voz, que um rico só se dirige a si mesmo e que, embora as palavras que pronuncia sejam tecnicamente dirigidas a você, eles nem sequer imagina que você seja capaz de compreendê-las"
Um dos trechos que mais me marcou no livro foi quando Renée descreveu a total indiferença dos moradores do condomínio diante do falecimento de seu marido:

"Já que éramos concierges, pareciam favas contadas que para nós a morte era como uma evidência no curso dos acontecimentos, ao passo que para os ricos se revestiria dos trajes da injustiça e do drama. Um concierge que se apaga é o ligeiro vazio no cotidiano, uma certeza biológica que não está associada a nenhuma tragédia, e para os proprietários que cruzavam com ele todo dia na escada ou na porta de seu cubículo, Lucien era uma não existência que retornava a um nada do qual jamais tinha saído, um animal que, por viver uma semivida, sem fasto nem artifícios devia talvez, no momento da morte sentir apenas uma semi-revolta. "

No entanto, descobrimos que Renée não era a única que vivia de aparências. Nos são revelados também os esforços dos outros moradores para se manterem em seus pedestais, mesmo que para isso seja necessário grandes doses de calmantes. Nesse perfil podemos incluir a família de Paloma, nossa segunda protagonista. Paloma é uma adolescente de 12 anos, super inteligente e, por mais estranho que pareça, com pensamentos suicidas. Assim como Renée ela não se sente parte daquele mundo e tem verdadeira repulsa pela vida superficial e fútil que sua família possui. Sente-se condenada àquele destino e não vendo alternativas, começa a enxergar na morte uma solução. Ela também possui uma visão pessimista do mundo e da sociedade, como podemos ver nos trechos abaixo:

"Aparentemente, de vez em quando os adultos têm tempo de sentir e contemplar o desastre que é a vida deles."
"As pessoas creem perseguir as estrelas e acabam como peixes vermelhos num aquário."
"Então não vamos gastar todas as nossas forças para nos convencer de que há coisas em que valem a pena e de que é por isso que a vida tem um sentido."
"O homem não progrediu muito desde seus primórdios: continua a crer que não está aqui por acaso e que deuses em sua maioria benevolente zelam por seu destino."

Mesmo vivendo no mesmo condomínio, Paloma e Renée, apesar de se conhecerem, não possuem uma relação. Cada uma vive isolada em seu mundo. Ambas possuem apenas uma amiga e apreciam a solidão. No entanto, a chegada de um novo morador ao condomínio, o simpático senhor Ozu, acaba por transformar essa realidade. O destino dos três se cruzam e são metamorfoseados por completo.

A Elegância do Ouriço nos traz muitas reflexões sobre a vida, sobre nossa sociedade, sobre as diferenças de classe, sobre as hierarquias e exclusões sociais, aborda traumas e como a arte pode nos salvar de muitas maneiras. O livro nos ensina também que a vida pode nos surpreender incrivelmente, tanto positivamente, como negativamente, que devemos ignorar esteriótipos, que existem pessoas inteligentes, boas, interessantes, chatas, medíocres ou ignorantes independente de credo, classe, raça ou nacionalidade, que somos capazes sim de mudar o nosso destino e principalmente, que a vida pode ser de fato muito dura, mas que devemos continuar perseguindo suas belezas incansavelmente.

"Pois existe distração mais nobre, existe mais distraída companhia, existe mais delicioso transe do que a literatura?"

site: https://www.ladoboblog.com/post/a-eleg%C3%A2ncia-do-ouri%C3%A7o-muriel-barbery
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Amanda.Monteiro 18/08/2020

Esperava mais, mas a real dúvida é: por que um engajamento tão tardio entre as personagens principais?
O livro conta a história de Renée, uma concierge de 54 anos, autodidata que trabalha em um luxuoso prédio em Paris há 20 anos, mas esconde seu verdadeiro eu (muito culta e que entende de arte, cinema e literatura) para passar despercebida aos olhos de seus patrões e assim seguir o padrão estereotipado do proletariado. Paralelo a isso, narra também a história e pensamentos de Paloma, uma garota de 12 anos rica, superinteligente, confusa e esnobe que mora no prédio onde Renée trabalha e constantemente se questiona sobre o sentido da vida. Paloma planeja até mesmo se suicidar no dia de seu aniversário de 13 anos, tudo por não se sentir parte daquele mundo e repudiar as coisas fúteis e superficiais que encontra na vida da sua família.

A história aborda com frequência a visão das duas personagens sobre a vida e o mundo, pensamentos muito filosóficos até, o que pra mim foi difícil de me prender a história. Muitas vezes achei a narrativa cansativa e um pouco entediante. Até a metade do livro, praticamente, nada demais acontecia além de compartilhamento de pensamentos de Paloma e seus dilemas, e uma senhora que vivia uma vida escondendo seu verdadeiro eu. A meu ver a narrativa só passou a ficar mais interessante a partir do momento que as histórias das duas se cruzaram, o que só foi acontecer depois da metade do livro (muito tarde).

Lamentei essa amizade não ter sido trabalhada e explorada muito antes, já que ambas apesar da diferença muito grande de idade e status social, moravam no mesmo prédio e mal sabiam que eram almas gêmeas. “Tornei-me a amiga de uma bela alma de doze anos pela qual sinto grande gratidão, e a incongruência desse afeto assimétrico de idade, de condição e de circunstâncias não consegue estragar minha emoção.”, como disse Renée em um trecho do livro.

Só consegui me apegar e simpatizar com as personagens principais praticamente no fim da história, por isso não curti tanto assim o livro. Mas achei os capítulos finais de uma sensibilidade muito pura. Muito emocionante até e que com certeza deixou uma reflexão.
“Afinal, talvez seja isso a vida: muito desespero, mas também alguns momentos de beleza em que o tempo não é mais o mesmo.”

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Re Vitorino 31/08/2020

Maravilhoso
Nunca achei que algum livro ameaçaria o reinado de Cem Anos de Solidão na minha vida. Mas definitivamente, A Elegância do Ouriço fez isso. É denso, engraçado, dramática, intenso. É perfeito em cada linha e vai destruir seu coração. Mas você vai gostar.
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