A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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Ana Paula 25/03/2021

Não gostei da(s) narradora(s), do enredo, das personagens. Só o que salva é o gatinho da protagonista. Mulher chata que se acha superior a todos, soberba e que vive amargurada criticando todo mundo (mtas vezes com razão). Minha nota foi quase 3/5 pq a escrita não é ruim, porém não consegui simpatizar com nada nem ninguém. É isso.
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Nivia.Oliveira 02/04/2021

Há muito tempo não sentia uma ressaca literária como tive com esse livro! Terminar de ler e ficar se lembrando das cenas... ruminando a história por uma semana!
Quando comecei a conhecer Renée (a concierge de meia-idade, culta) e Paloma (a adolescente inteligente e introspectiva) pensei que seriam uma única pessoa. Até que no meio do livro o nome da menina fora revelado: ao conhecê-la parecia que ouvia a música Pais e Filhos de Renato Russo ou Como nossos pais de Elis Regina. Nos momentos de abandono em “pensamentos profundos”, não raras vezes me confundi se era uma senhora em crise de adolescente ou uma menina mergulhada numa melancolia madura. Com elegância, elas nos permite invadi-las “para ver o que acontece ali dentro”... sempre de posse de um livro!
O enredo segue em um prédio elegante de Paris (um aquário?) cheio de pessoas vazias, fechadas em seus mundinhos, doentes por ter tanta coisa, reticentes aos espinhos do ouriço mais próximo... Mas recheado de situações que nos fazem refletir sobre a vida, a morte, a família, o tempo, a justiça, a beleza, o amor e a arte...
Ah a arte... “uma das coisas capazes de alimentar a vida humana”. Não por acaso um japonês sensível e decorador (Kakuro Ozu) aparece abrindo os olhos de ambas as mulheres para a sensação... Ora, fora a gravura japonesa que influenciara os pintores modernistas... e Cézanne que mostrou que a essência do belo está na junção do que somos capazes de ver...
E num final brilhante, à mon à vis, as duas se tornam uma, de abelha à borboleta numa linda metamorfose “é preciso que alguma coisa acabe, é preciso que algum coisa comece.”.

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fae.francine 02/04/2021

A Elegância do Ouriço
Que livro!

Demorei um pouco para entender a escrita, mas depois foi difícil largar.

Mergulhei no universo dos personagens e nos questionamentos que eles trazem. O livro é sarcástico, crítico e elegante... e tem muita lição boa para refletir e levar para a vida.

?A elegância do ouriço conduz seus personagens e seus leitores às questões que nenhuma vida vivida a fundo deveria evitar: o tempo, a eternidade, a justiça e a beleza, a arte e o amor.?
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Kah 04/04/2021

Em absolutamente nenhum momento deste livro fui capaz de imaginar que teria que catar os caquinhos do coração ao fim.
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Aninha 11/04/2021

?Pois, por você, de agora em diante perseguirei os sempre no nunca. A beleza neste mundo?
Que livro maravilhoso cara!
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Pablo Santos 12/04/2021

Catártico, instigante e sofisticado
Pode soar incongruente com os pensamentos de Paloma e Renée, mas esta obra é um culto à aristocracia; no interior dessas páginas, segue: antropologia, literatura, linguística, psicologia, filosofia, cultura asiática e outras áreas do conhecimento. Pensamentos profundos e, diários do movimento da terra, são algo que todos deveríamos ter.
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Emily Amaral @artesdeler 20/04/2021

A ELEGÂNCIA DO OURIÇO - MURIEL BARBERY
Iniciei esse livro com pensamentos grandiosos a respeito de sua história, baseados em resenhas incríveis que vi por aqui. No começo, foi difícil me conectar com o enredo, a linguagem, com o que a autora realmente queria passar? Achei, então, que minhas expectativas para esse livro seriam como uma nuvem carregada com uma chuva que nunca chega a precipitar.

?É então que, sem aviso prévio, a chuva começa a cair.?

A história de luta de Reneé, a tentativa de construir uma história de Paloma, o conhecimento e empatia do sr. Kakuro? todos contribuíram para que eu fosse me apaixonando aos poucos por esse livro. A incerteza e desconfiança de início se transformaram nas lágrimas ao final.

?Toda essa chuva??

A elegância do ouriço é um livro filosófico, satírico, e devastador. É um grande exemplo de como a amizade, o companheirismo, e a empatia podem mudar vidas. A partir dos pensamentos das duas protagonistas podemos extrair infinitas reflexões sobre a eternidade, a vida, o tempo, o amor, a beleza, e muitos outros conceitos.

?Quando me angustio, vou para o refúgio. Nenhuma necessidade de viajar; ir juntar-me às esferas de minha memória literária é suficiente. pois existe distração mais nobre, existe mais distraída companhia, existe mais delicioso transe do que a literatura??

Obrigada, Muriel Barbery, por fazer este lindo refúgio para o mundo.
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Kaike 10/05/2021

Meu primeiro contato com a literatura francesa.
É um livro muito bom, você consegue retirar muitas coisas boa dele que leva pra vida,
Uma história bem interessante das duas protagonistas do livro, que no começo não se conhecem e depois se tornam amigas graças ao novo vizinho do prédio.
Tem um desenrolar no meu ver um pouco lento demais que pra mim se tornou cansativo, até demorei mais do que gostaria para terminar a leitura, por mais que o livro é dividido em capítulos pequenos, vale de uma releitura, pois acho que também não estava muito na vibe de ler esse tema.
Em suma, recomendo é uma escrita muito bonita que a autora tem, bem poética eu diria. Vale dar uma chance a esta experiência.
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Alice Braga 14/05/2021

Sem palavras para descrever, ainda de ressaca digerindo os acontecimentos do livro. Gostei bastante, tiramos muitas lições com a leitura que para mim foi leve e envolvente.
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Julia Oneda 15/05/2021

Posso começar avisando que este é um romance COMPLETAMENTE filosófico. O livro é narrado por duas personagens que moram no mesmo condomínio, ambas possuindo a sensação de não pertencer a nenhum grupo de pessoas, porém com uma diferença significativa: não são da mesma classe social ? Uma é a cocierge do prédio, que camufla uma sua identidade como alguém com pouco intelecto e cultura, e outra é integrante de apenas 12 anos de uma família que reside no prédio de alta classe social, autodidata e que disfarça seu QI elevado para poder se relacionar com pessoas de sua idade. Ao longo da história, as duas narradoras irão cruzar seus caminhos, intermediado por um terceiro morador, que possui uma visão do mundo muito similar à visão delas. Muito além desse simples cenário, o livro traz diversas reflexões sobre o comportamento humano, sobre a tendência da sociedade em jogar todos para uma vida comum, sobre os poucos olhares sensíveis existentes no mundo para arte, literatura e até mesmo para o ser humano, sobre depressão e tudo isso com um olhar filosófico. Foi um livro que me identifiquei demais com as personagens, com o modo questionador de cada uma.Após um ano como 2020, se você quer um livro que te faça refletir ainda mais, se deseja ter um outro olhar para a vida e as coisas ao se redor, esse é o livro!
Além disso, uma das personagens principais é grande fã de Tolstói, e durante todo o livro é feito referência às obras dele, principalmente Anna Karenina.
A Elegância do Ouriço possui uma grandiosidade que não cabe em uma resenha. Favoritado e com certeza entrou para um dos melhores livros da vida.
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Nathi Gudolle 20/05/2021

Muito bom!
Pra mim a palavra que define esse livro é Sensibilidade. O que mais poderia unir uma concierge de um prédio de classe alta francês, uma menina de 13 anos com uma tendência suicida e um rico japonês?

Tem um pouco de filosofia nele, me perdi um pouco nisso, rsrs, mas é tão sútil que a leitura vai fácil.

O que se esconde e o que se mostra na vida de cada um, como as aparências e os papéis que são exercidos em um sociedade podem nos moldar são algumas questões que encontrei nele.
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lordope 23/05/2021

Fiquei sabendo desse livro por indicações que tem em livro didático. Na época li só uma parte da sinopse que me chamou atenção e me deu uma imensa vontade de ler essa história. Queria muito saber como que uma menina de só 12 anos pretendia se suicidar caso não encontrasse um sentido para sua vida.
Mas o livro é muito mais que isso. Primeiro é que a menina não é protagonista, o livro é divido entre os devaneios dela e de outra personagem, de fato a protagonista. Em duas realidades diferentes vivendo no mesmo prédio(a filha de pais ricos e a zeladora desconhecida) elas compartilham seus pensamentos e reflexões sobre a vida, a Arte, os sentimentos, a morte, a sociedade entre outros numa espécies de diário.
O livro tem referências conhecidas como Blade Runner e outras que nunca tinha ouvido falar, como o romance russo Anna Karênina. Com palavras e expressões francesas, é ótimo para conhecer um pouco da língua e cultura da França.
As reflexões filosóficas são de fato um prato cheio aqui, com passagens tocantes sobre a vida. Mas devo dizer que algumas delas são um tanto complexas demais, tanto na escrita como na idéia o que deixou a leitura cansativa algumas vezes, pelo menos para mim.
Quanto ao final, ainda estou devastada. Pensando sobre achei que a autora não sabia como terminar o livro e tirou essa solução do nada, porque realmente não esperava por essa. Mas talvez seja essa a reflexão do livro, como a vida é um mistério afinal e nós, seres humanos que tendemos a achar que somos superiores a tudo, não compreendemos e não temos poder sobre ela, e é isso que a torna tão bela, preciosa e assustadora.
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Fer 29/05/2021

Prazeroso
Pena que acabou !!! E olha que é difícil eu não querer terminar um livro.

Livro para refletir, rir, cheio de referências
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EduardoCDias 01/06/2021

Respire fundo?
Uma história, aparentemente comum, no universo de um prédio residencial de alto padrão, em Paris, contada por duas vozes: a zeladora do prédio e a filha, adolescente, de um dos casais moradores. Grandes amizades se desenvolvem, mesmo com a futilidade e distanciamento dos envolvidos e, essas duas personagens principais, de uma forte emocionante, descobrem o valor de uma verdadeira amizade, descobrindo novos sentidos para a vida.
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