A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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Estela 04/09/2022

Aos Sempre no Nunca
? A Elegância do ouriço (original: L'élégance du hérisson)
?? Escritora: Muriel Barbery
?? Editora: Companhia das letras
? Número de páginas: 352
?? Tradução: Rosa Freire d'Aguiar
? Capa: Kiko Farkas/Elisa Cardoso
???
Acompanhamos a vida dos moradores de um prédio de luxo no coração Paris, nossas narradoras a Concierge Reneé, uma senhora solitária com apenas uma amiga, que se mantém ligada a arte, literatura e música, encontra nos pequenos momentos escondidos dos demais formas de se manter viva. E também temos Paloma, uma pequena garota com um QI alto que acaba fazendo dela muito diferente de sua família e do meio em que vive, ela os acha fúteis, e vê sua vida sem sentido, por isso tem a intenção de acabar com sua vida e queimar o apartamento da família para que eles acordem para as coisas que devem ser realmente vividas.

O livro tem muitos devaneios filosóficos que muitas vezes saem do rumo da história e que depois de 5 parágrafos volta com os e não houvesse acontecido nada. O que fez do livro uma leitura lenta e muitas vezes monótona.

As personagens durante 50% do livro chegam a ser insuportáveis, por serem mais inteligentes e informadas, elas se sentem superior aos outros, criticam forma de viver e até gramática dos demais personagens dos prédios, os colocando em uma grande e único pacote de fúteis e burros.

Após os primeiros 50% do livro imagino que a própria autora cansou dos pensamentos filosóficos do nada, eles diminuem muito e fazem sentido para a história, tornando extremamente agradável a leitura. Muito se deve a um personagem que se muda para o luxuoso prédio, ele é bem resolvido e faz com que todas as questões discutidas sejam resolvidas.

O fim do livro é esperado, porém é muito bonito, e traz toda a aclamação que o livro recebeu a alguns anos atrás.
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juliana 04/09/2022

para que serve a Arte?
comecei a ler esse livro sem expectativa nenhuma, pois pouquíssimas pessoas falavam sobre ele, mas acontece que me surpreendi.
uma escrita repleta de filosofia que me fez grifar quase o livro todo.
sinto que é o tipo de livro que a gente não deve ler tudo de uma vez, é um livro pra acalmar a mente nos dias ruins e fazer a gente pensar em coisas da vida. acho que tem muitas coisas que as pessoas não gostaram, como a escrita ou o modo como os capítulos são desenvolvidos, mas na minha humilde opinião, é o que faz do livro ser ainda mais incrível.
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Carolina.Gomes 17/08/2022

Elegância do ouriço
Comecei essa leitura com elevadas expectativas e, talvez isso tenha comprometido a minha experiência. Observei, lendo algumas resenhas por ai, que esse livro é quase uma unanimidade.

Todo mundo gostou, mas, como diria minha mãe: eu não sou todo mundo?

O início me pareceu promissor. Gostei de como a autora alternou os capítulos, narrados pelas duas protagonistas principais. Isso conferiu uma dinâmica interessante ao livro. Estava até gostando da história da Zeladora que gostava de ler e tinha um gato chamado Leon em homenagem a Tolstoi.

No decorrer da narrativa, a autora resolveu a introduzir trechos de alguns livros clássicos como Anna Karienina e Guerra e Paz, mas o fez de um jeito que me soou pedante, como se quisesse exibir erudição?

Ok! Ela queria mostrar que a zeladora tinha lido aquelas obras, mas pra que detalhar a cena do livro e explicar os motivos que fizeram o personagem agir daquele modo? Desnecessário!

Trazer à baila uma frase ou fazer referência aos clássicos é um recurso usual e bacana, mas a forma, aqui, não me agradou. Achei forçado!

Na metade da narrativa, a autora insere uns pensamentos filosóficos que parecem excertos de uma monografia ou um trabalho acadêmico chato. Achei cansativo.

Há algumas frases de efeito até interessantes, mas eu já estava desanimada com o rumo da narrativa. E torci para acabar logo. Ainda bem que os capítulos são curtos.

Alguns estereótipos me incomodaram como a adolescente problemática e o sábio oriental. Me pareceu que a autora quis convencer o leitor da supremacia da cultura oriental sobre a ocidental..

Achei que autora generalizou ao descrever os ricos moradores do condomínio como pessoas fúteis e imprestáveis. Todo rico é esnobe, todo pobre é coitado. Sério?!!

Na parte final, o livro deu uma melhorada, mas não o suficiente para mudar minhas impressões sobre ele. Não me emocionou nem me convenceu.

Não vou dizer que é um livro ruim, apenas não foi bom para mim.
Eliza.Beth 17/08/2022minha estante
?????
Adorei a resenha! Já estava convencida, e a resenha só reforçou!


Carolina.Gomes 18/08/2022minha estante
De agora em diante, só insistirei se for clássico. Se n gostar, abandono. Q nada!


Joao 18/08/2022minha estante
Carolina, resenha sensacional hehehe. Os pontos que você elencou são bem parecidos com os meus quando não gosto de uma obra.


Carolina.Gomes 18/08/2022minha estante
Poxa, John! Eu queria muito ter gostado, viu? Eu pontuaria outras coisas, mas fiquei c receio de ser polêmica. ?


Joao 18/08/2022minha estante
Carolina, o polêmico é que é bom hahahahah. Eu te entendo. Têm livros que eu quero muito gostar mas não tem jeito rsrs.




Gian 16/08/2022

Não sei o que pensar...
Gostei muito do livro, demorei um pouco pra me acostumar com os nomes, mas passado esses contratempo é um livro bem gostoso de ser ler.
Se um dia você que está lendo este comentário ler o livro, vai entender o título que dei para está resenha.
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Fabiana.Salgado 03/08/2022

Falsamente indolente
As reflexões contidas nessas páginas são tantas... um livro comovente, reflexivo, cheio de sabedoria e pensamentos profundos. A simbologia da Elegância do Ouriço por si só já é interessante, assim como as personagens principais, uma senhora zeladora e a adolescente moradora do mesmo prédio. Leitura que acalenta o coração!
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Paola.Fico 23/07/2022

Resenha
Observamos a rotina da zeladora de um prédio de luxo em Paris e de uma adolescente, moradora do mesmo prédio.
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Leonardo Lemes 19/07/2022

A ELEGÂNCIA DO OURIÇO
Gostaria de escrever muita coisa, mas resumo em dizer que se a beleza literária fosse única e material, para mim, seria esse livro. Um enredo monstruoso de tão belo. Páginas alimentadas com filosofia, política, arte, psicologia analítica, linguagens, críticas sociais e muito existencialismo. Duas narradoras ocupando espaços diferentes, descrevem o mundo e rebatem culturas, costumes e as incongruências da vida com uma audácia venerável. Obrigado, Muriel Barbery, por essa obra de arte. "Refletindo sobre isso, esta noite, com o coração e o estômago em migalhas, pensei que, afinal, talvez seja isso a vida: muito desespero, mas também alguns momentos de beleza em que o tempo não é mais o mesmo. E como se as notas de música fizessem uma espécie de parênteses no tempo, de suspensão, um alhures aqui mesmo, um sempre no nunca."
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Isaac 18/07/2022

"Já que minha fome não podia ser aplacada no jogo de interações sociais que eram inconcebíveis por minha própria condição (...), ela o seria nos livros" (p. 45)
Foi difícil para mim resenhar essa obra, porque para mim o que prevaleceu foi a experiência de leitura imersiva nas ideias das duas protagonistas, a sra. Michael e a pequena Paloma.

Alternando capítulos da perspectiva das duas, entramos no fluxo de consciência delas na qual a autora descreve toda a inteligência, a sagacidade, a visão aguçada que elas apresentam, seja por meio da crítica as aparências sociais, seja ao levar o leitor a imergir na contemplação do belo nos eventos e coisas mais banais possíveis, como o ritual do chá. A autora nos faz mergulhar no oceano complexo da alma dessas personagens e fazer com que nos identifiquemos com dilemas, sentimentos e aspirações que são universais apesar do tempo e do lugar.

O plot twist no final é emocionante. Contudo, o leitor precisa ir para a leitura para viver o caminho, o trajeto, pois definitivamente não é o enredo que mais importa aqui.

"Nunca vemos além de nossas certezas e, mais grave ainda, renunciamos ao encontro, apenas encontramos a nós mesmos sem nos reconhecer nesses espelhos permanentes" (p. 153)
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Talita | @gosteilogoindico 17/07/2022

Meu primeiro romance filosófico lido?!
Esse livro despertou inúmeras sensações em mim. Um livro triste, ao mesmo tempo alegre e ao mesmo tempo (extremamente) reflexivo.
Gostei muito muito dessa leitura.
Em um momento futuro quero reler para sentir de novo essas sensações.
Na metade do livro, eu me desconectei um pouco. Mas depois eu não conseguia parar de ler.
Vale muito a leitura!
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KarinaSil 05/07/2022

A elegância de Renée
Um livro maravilhoso, um começo um tanto complicado de entender, até me situar. O contexto filosófico fez isso, mas depois a historia fica muito boa adorei conhecer Renée e Paloma.
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Marcelo.Alencar 16/06/2022

Perfeito
Nota máxima para um romance maravilhoso. Chocado com tanta beleza. Uma obra para ser lida em êxtase de pensamentos e reflexões.

Há muito que aprender sobre tudo em ?A elegância do ouriço?! Um sempre no nunca.
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Raquel.Santos 12/06/2022

Lindo!
O que dizer desse livro? Lindo e encantador, na medida certa. De uma delicadeza apaixonante. Recomendo a todos que leiam. Inesquecível!
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Caroliny 31/05/2022

Um sempre no nunca
?(?): porque é uma questão de tempo e
de rosas. Porque o que é bonito é o que captamos enquanto passa. É a configuração efêmera das coisas no momento em que vemos ao mesmo tempo a beleza e a morte. Ai, ai, ai, pensei, será que isso quer dizer que é assim que temos de viver a vida? Sempre em equilibrio entre a
beleza e a morte, o movimento e seu desaparecimento?
Estar vivo talvez seja isto: espreitar os instantes que morrem.?
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Mima 30/05/2022

Um sempre no nunca
Terminei a leitura , em suspiros ....
O coração apertado, com as palavras e os sentimentos e todos os sentidos que afloram , pensando na beleza da vida e da morte .
O fora -do -tempo dentro do tempo .
Eu sinto que vou carregar , essa leitura dentro de mim , por muito tempo .. . ...
Eu não tenho palavras para descrever....
Só faço um apelo , leiam .
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