A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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Ingrid 29/11/2022

Resenha - A Elegância do Ouriço
O que dizer desse livro? Mais uma leitura incrível que superou minhas expectativas. Muriel Barbery traz, em “A Elegância do Ouriço”, uma bela história sobre pessoas diferentes, que se conectam de forma não esperada.

Este é um livro que conta o dia-a-dia de uma concierge de um condomínio de luxo na França, e uma garota que mora nesse mesmo condomínio. As duas vêm de realidades totalmente diferentes, mas são como almas gêmeas.

A concierge é como uma zeladora/porteira do condomínio. Ela se mostra como uma pessoa simples e sem estudos. Mas isso é uma máscara que ela criou para se misturar, não ser vista ou reconhecida pelos outros. Ela é uma autodidata que ama filosofia, literatura e cinema. Ela ama as artes.

Enquanto isso, a garota também se esconde. Ela é um gênio para sua idade, mas finge não ser, para não receber toda a atenção que receberia nesse caso. Vamos conhecendo-a aos poucos no livro, descobrindo seus pensamentos profundos e como ela vê o movimento do mundo.

Esse livro é um deleite. Com duas narradoras como elas, nós somos agraciados com uma linda escrita, muitos ensinamentos sobre a vida, indicações de livros e filmes, a beleza do mundo e das artes. A escrita da autora é como uma poesia.

Ademais, temos personagens secundários maravilhosos. O vizinho Kakuro Ozu é uma pessoa calma, elegante, que mostra a felicidade e a amizade às nossas narradoras. E a amiga Manuela, com seus doces e gentileza. Pessoas que eu adoraria conhecer.

Por fim, esse é um livro que todos deveriam conhecer. É uma história emocionante, com uma escrita bonita e fluida. Não é um livro difícil de ler, é realmente aquela história que você lê um capítulo atrás do outro sem querer parar.

Recomendo a leitura para qualquer pessoa que goste de livros que narram a vida cotidiana, e a evolução que passamos diariamente com a influência e ajuda de outras pessoas.

site: https://www.instagram.com/ingridbeatrizbs/
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Nic 26/11/2022

Delícia de livro.
Que delícia de livro!! A história se passa em Paris, com Renée, a zeladora (durona?) de um prédio e Paloma, garota de 12 anos moradora deste mesmo prédio que estava passando por uma crise existencial e decepcionada com o mundo. A história encanta pela singeleza, beleza e sensibilidade, o encontro das duas e do novo morador japonês, Sr. Kokuro nos proporcionam diversas tiradas filosóficas, irônicas e culturais. Um livro daqueles que a gente consegue dar várias risadas e até chorar.
Sobre a inteligência: "Não é um dom sagrado, é a única arma dos primatas". (pág. 178).
"Não dou a menor bola para o lugar onde estou, contanto que tenha a satisfação de circular sem problema dentro da minha cabeça ". (Pág 88).
"Quando me angustiou vou para o refúgio. Nenhuma necessidade de viajar, ir juntar-me às esferas de minha memória literária é suficiente. Pois existe distração mais nobre, existe mais distraída companhia, existe mais delicioso transe do que a literatura?" (Pág 131)
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Max 26/11/2022

Franceses...
Vou tentar não ser tão dramático, como sou sempre, ao cabo de um grande livro. Uma menina de 12 anos, suicida, uma senhora, invisível, ambas tendo em comum uma grande inteligência e uma certa erudição filosófica e cultural, a assimetria da idade não impede o encontro de suas almas, a história é permeada por citações culturais do naipe de "Ana Karênina", de Tolstoi, as naturezas mortas de Pieter Claesz, os filmes de Yasujiro Ozu, "Blade Runner", de Ridley Scott e "Thank You" da Dido e do Eminem, o livro é todo permeado por uma riqueza cultural e por citações filosóficas maravilhosas. O charme fica mesmo pelas tiradas irônicas impagáveis das duas, que me mataram (quase) de rir por inúmeras vezes. O surgimento de um terceiro personagem um japonês, dará a unidade final a esse trio. Seu enorme sucesso na França, com mais de um milhão de exemplares vendidos e uma adaptação no cinema, mostrou que sua crítica mordaz dos costumes franceses recebeu eco entre seus pares.
A essa altura conjecturo: Foi o melhor livro que li esse ano?
Não, não foi. Mas foi quase!
Recomendo fortemente!
Débora 30/11/2022minha estante
Adorei sua resenha!?


Max 30/11/2022minha estante
Obrigado, Débora!?




Ana Paula 22/11/2022

Não tenho palavras para expressar o que senti na leitura e término deste livro, então tive que recorrer a conceitos filosóficos, porque nem o dicionário é suficiente. Sim, eu sou dramática. Pensando na beleza da obra, procurei o que é o Belo segundo Aristóteles, Sócrates e Platão. Para Aristóteles, é aquilo que é capaz de promover uma elevação de espírito, uma catarse, a purificação da alma. Para Sócrates belo é aquilo que causa prazer aos sentidos, e para Platão, a beleza se liga à verdade. Pois bem, a história é bela, delicada, sensível, melancólica, real, trágica e termina de forma abrupta, como a existência. Levanta questões que toda vida bem vivida contempla: tempo, eternidade, sentido, amor e beleza.
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Deborah.Gabrielli 16/11/2022

Que historia linda
li por indicação e achei a leitura uma delicia, muito fluida e no final me emocionou bastante! O que fale ressaltar que é a primeira vez em anos que um livro consegue fazer chorar.
adorei.
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Daniel 12/11/2022

O valor da obra que te ajuda a refletir.
As personagens, no início, me pareceram assoberbadas, vendo o mundo de um ponto de vista superior, mesmo que vendessem outra imagem. Normalmente essa vista elevada pode aparentar ser de uma sacada, mas acaba se tornando um cadafalso pela antipatia.
Mas a leitura me pegou, e rendeu, e as personagens ganharam minha confiança e torcida, ainda que melancólica. Mas como toda boa obra, tive momentos de reflexão, por vezes persistente, daquelas de fechar o livro e continuar pensando nas palavras das personagens.
Minha única crítica é que em vários momentos eu senti que as duas principais personagens perdiam a própria voz interior e adquiriram a voz da autora. Principalmente nos trechos filosóficos.
No fim, gostei muito e recomendo a leitura.
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Roberta 09/10/2022

A concierge
Essa é uma releitura. Na primeira vez não gostei. Dessa vez achei muito bom.
A história me cativou e foi bom acompanhar os personagens.
Indico?
Pedro 09/10/2022minha estante
Uma mesma pessoa não entra no mesmo rio duas vezes.
Gostaria de reler alguns livros que eu já li, mas a lista de livros que ainda não li é quase infinita.




Aline 07/10/2022

Inesperadamente incrível
Comecei o livro por uma indicação de uma amiga, mas sem referência sobre a história ou o tema.
É um livro surpreendentemente profundo, simples e engraçado. É de leitura fácil, mas difícil explicar sobre o que trata. Basicamente fala sobre a vida.
Senti forte identificação com as personagens principais.
Recomendo a leitura e pretendo reler.
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Estelia 01/10/2022

Já reparou o ouriço?
Que livro mais gostoso! Que leitura mais surpreendente, que história mais encatadora.
Não conhecia Muriel Barbery, autora francesa, e que aparentemente pertence ao novo clássico, e depois deste livro estou ansiosa para ler mais dela.
É incrível como dois mundos, aparentemente diferentes, podem transformar vidas. Assim é a história de Renné e Paloma. Que eu fiz de tudo para extender ao máximo a leitura, pois já sabia que ia ter uma baita ressaca literária!
O livro traz reflexões profundas, profundas mesmo, sobre o tempo, a eternidade, a justiça, a arte e o amor! Uma leitura cheia de surpresas!
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pagina_liter 29/09/2022

A elegância do ouriço foi uma total surpresa, já que eu não sabia nada da sinopse, porém vi na lista dos #1001livrosparalerantesdemorrer e me interessei primeiramente pelo título.
.
Renee é uma protagonista excepcional, na qual me identifiquei muito. Ela só quer ficar em paz e aproveitar em segredo os prazeres e consolos dos livros, da música e da arte. É um livro que aborda questões que nenhuma vida vivida a fundo deveria evitar: o tempo e a eternidade, a justiça e a beleza, a arte e o amor.
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Alicia 24/09/2022

Sua história se passa em Paris.
Temos um condomínio de famílias que residem em um prédio e todas essas famílias são muito ricas e moram nesse local a muitos anos. A história é narrada pela perspectiva de duas personagens, uma delas é a Renée que é a conciere do prédio, ou seja, como se fosse uma zeladora, sendo ela muito engraçada. Renée é autodidata e muito culta, porém ela não quer que ninguém saiba disso, porque ela quer cumprir com o protocolo do estereótipo de uma zeladora comum. Uma das coisas que ela faz, por exemplo, é deixar a sua televisão ligada no seu apartamento, para que as pessoas que passem por ali ouçam e saibam que ela está assistindo a novela, mas na verdade ela esta fazendo outras coisas.
A outra personagem é a Paloma que é uma moradora do prédio. Ela é uma pré adolescente e mora com seus pais e sua irmã mais velha. Paloma tem doze anos e ela decide que todas as pessoas são esnobes e insuportáveis e por isso a vida adulta não vale a pena e ela conta na sua primeira narrativa que no seu aniversário de treze anos ela vai cometer suicídio e vai colocar fogo no apartamento com o intuito de ensinar uma lição para o bando de gente rica que ela tanto detesta. Sua narrativa é passada através do seu diário e tem reflexão muito interessantes. Um dos seus títulos se chama “pensamentos profundos” e ela se expressa de uma forma muito pedante, o que é profundo e engraçado ao mesmo tempo.
Diante dessas duas narrativas vamos entendo a lógica entediante da rotina desse prédio. A autora vai nos trazendo várias questões de problemáticas sociais e faz isso através de vários estereótipos. Temos a percepção do quão mesquinhos são os moradores do prédio, porque eles são muitos ricos, porém vivem num mundo cheio de fofocas e não se importam com nada nem com ninguém.
A Renée, sendo a zeladora, está a disposição dos moradores, mas ao mesmo tempo ela não se submente a tudo, por exemplo, tem uma passagem em que a irmã de Paloma bate a porta de Renée em um horário em que ela não estava trabalhando e ela bate a porta na cara da garota, porque afinal ela não aceita simplesmente servir a todos a qualquer hora. Tem ainda um outro momento em que essa mesma pessoa solicita que Renée entregue a dissertação de mestrado dela para outra pessoa e Renée, muito curiosa, abre e lê essa dissertação. Conclui que é um desperdício de dinheiro todas as pessoas pagarem impostos e existirem bolsas de estudo para que alunos desenvolvam teses que não agregam, de fato, nada para a sociedade. É uma reflexão muito interessante que se formos pensar é verdadeira. Afinal, qual o sentido de tantas teses em prateleiras universitárias, de tanto incentivo para bolsas sendo que não existe um retorno disse para sociedade? Enfim... ela traz essa reflexão.
Temos então um dos moradores do prédio que se muda, porque houve um falecimento na família e um dos apartamentos é vendido. Isso torna-se motivo de muito falatório porque a muitos anos ninguém se muda. Quem vem residir é um senhor japonês viúvo e isso é motivo de muito borborim. Todos querem conhecer o japonês e serem convidados para sua casa. Esse senhor, muito culto percebe que Renée é uma senhora também muito culta e a convida para um chá. Ele também encontra Paloma no elevador e percebe seu intelecto. Depois desse momento temos a relação dos três personagens que é muito interessante.
Temos ainda a cultura japonesa que aparece em vários momentos e achei isso bem legal e também a influencia de Tolstoi. Renée é apaixonada por Tolstoi, tanto que seu gato se chama Leon e o Senhora japonês também gosta muito e tem dois gatos também com nomes que referem a Tostoi.
O desenrolar da narrativa eu amei e trás uma reflexão muito bacana.
O momento final de Renée é algo muito filosófico e coerente com toda a construção de sua história, enfim, gostei dessa leitura e vale a pena!
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LairJr 21/09/2022

Demorei um pouco a pegar o ritmo, mas, com o virar de páginas, se revelou uma obra muito bela e sensível. A simplicidade e a profundidade caminhando juntas de mãos dadas.
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Beth 18/09/2022

Livro lindo
Simplesmente amei!!!
Livro lindo e de uma delicadeza incrível. Nos mostra que o importante mesmo é o que está por dentro e a humildade é sempre o melhor caminho.
Me emocionei várias vezes ao longo da leitura, me peguei muitas vezes pensando em como fomos ensinados a dar valor ao que não tem tanto valor.
Mais um daqueles livros que deixa nosso coração quentinho ????
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Benaia 06/09/2022

A elegância em forma de livro
Adorei o livro, já coloquei na lista dos meus favoritos. Recomendo.

?Li tantos livros... No entanto, como todos os autodidatas nunca tenho certeza do que compreendi. Um belo dia, creio abarcar só com o olhar a totalidade do saber, como se de súbito nascessem ramificações invisíveis que tecessem entre si todas as minhas leituras esparsas ? depois, brutalmente, o sentido se esquiva, o essencial me foge, e, por mais que eu releia as mesmas linhas, elas me escapam, cada vez mais, e então fico parecendo uma velha louca que acredita estar de barriga cheia só porque leu atentamente o cardápio.?
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