O demônio do meio-dia

O demônio do meio-dia Andrew Solomon




Resenhas - O Demônio do Meio-dia


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Eunice.Vilares 07/07/2011

MAIS OU MENOS
As partes técnicas näo me agradaram, mas a história é legalzinha.
Leomarques.Oliveir 27/12/2017minha estante
Comigo foi justamente ao contrário haha




Euller 07/03/2022

Esclarecedor
????
"A depressão é a imperfeição no amor. Para poder amar, temos que ser capazes de nos desesperarmos ante as perdas, e a depressão é o mecanismo desse desespero. Quando ela chega, destrói o indivíduo e finalmente ofusca sua capacidade de dar ou receber a afeição Ela é a solidão dentro de nós que se torna manifesta e destrói não apenas a conexão com outros, mas também a capacidade de estar em paz consigo mesmo. Embora não previna contra depressão, o amor é o que tranquiliza a mente e a protege de si mesma"
O demônio do meio-dia: uma anatomia da depressão, de Andrew Solomon, não só batiza, como faz a autópsia de um dos males mais cruéis e, ainda hoje, incompreendidos, embora a notificação de casos venha aumentando no rastro da busca cada vez maior por esclarecimento sobre os transtornos depressivos.
Por que eu gostei tanto do livro? Porque tenho depressão e nunca tinha lido um livro tão completo assim. Muitas obras se focam muito em um só ponto ou você percebe que o autor está só enchendo linguiça, todavia, Andrew Solomon levou cinco anos para escrever o livro, e durante esse período teve que lidar com suas próprias crises depressivas e limitações que a doença mental provocou nele. Só de o escritor ter terminado o livro foi uma vitória e é, sem dúvidas, uma demonstração de que com paciência, esperança, apoio e tratamento é possível manter a depressão sob controle ? ou o mais perto disso ?, sem perder tanta qualidade de vida.
O livro superou e muito minhas expectativas. O meu interesse foi muito pessoal, eu peguei para ler para realmente entender o que acontece comigo em certos momentos, tentar entender isso acho super importante. O livro abriu muito minha mente com relação a cura, a formas de conviver com esse mal. Cada ser humano é um indivíduo único, se conhecer é a melhor forma de combater esse ou qualquer tipo de mal.
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alemesquitaneto 20/02/2021

Livro difícil, porém necessário. Demorei bastante para terminar a leitura, porque apresenta passagens muito pesadas, entrevistas de pessoas que sofreram muito por causa da depressão ou antes dela. Ainda assim, uma leitura indispensável.
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Fernando.Mascarenhas 24/08/2023

Uma leitura sobre a depressão super bem escrito e esclarecedor sem parecer didático. Possui relatos fortes de pessoas e também do próprio autor que enfrentava a depressão.
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Mari 29/04/2017

Mais empatia
O demônio do meio-dia, do Andrew Solomon, traz uma apresentação da anatomia da depressão, sem excesso nos academicismos e termos técnicos. O autor faz uma mescla entre a pesquisa teórica, O depoimento pessoal e os depoimentos de terceiros. Alguns dirão que não agrega nada novo, mas os depoimentos foram muito enriquecedores e especiais.
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Luis 20/08/2017

Para iluminar a escuridão
Há uma pequena fábula, muito popular no YouTube, que compara a depressão a um enorme cão negro que, faça chuva ou sol, acompanha fielmente seu portador, minando suas energias em cada atividade cotidiana. Pode por lá permanecer décadas, agressivo, rosnando e mostrando os dentes ou em suspeita hibernação, como vulcão, falsamente extinto. O curioso é que tal fera, muitas vezes, mostra-se invisível aos outros e talvez essa seja a maior contribuição de “O Demônio do Meio Dia” (Companhia das letras, 2014) : jogar luz sobre os becos escuros onde estão os que sofrem dos “males da alma”.
Andrew Solomon é jornalista e, partindo de sua própria experiência com a doença, consolidou um verdadeiro tratado sobre o assunto, pontuadas por diversos estudos de caso, mostrando as diferentes faces da depressão, dando voz tanto a pacientes, quanto a técnicos e especialistas do assunto. Todo esse imenso material (quase 600 páginas) embaladas em uma prosa elegante e de rara sensibilidade, herdeira legítima da melhor tradição do new journalism americano, não por acaso, o primeiro grande “rascunho” da obra foi publicado na New Yorker, bíblia do jornalismo literário.
O livro nos surpreende ao quebrar mitos que permeiam a discussão rala que envolve o tema, notadamente refletido nos muitos manuais de auto ajuda disponíveis no mercado. A trajetória de autor, que teve a sua primeira grande manifestação de depressão em um momento de plenitude profissional, quando lançava seu elogiado romance de estreia, ajuda a quebrar o paradigma que estabelece uma relação de causa e efeito entre surtos depressivos e episódios de frustrações e perdas, por sinal, situações que estão presentes na vida de todos, mesmo daqueles notadamente saudáveis. Ou seja, para quem tem a doença, até os momentos de sucesso podem desencadear crises.
Um outro aspecto interessante, entre os muitos abordados ao longo dos doze capítulos, é o que estabelece uma nova interpretação da distribuição social da depressão. Para muitos, trata-se de uma patologia de “rico”, impressão reforçada sobretudo pela crueldade que estabelece um funil no acesso aos recursos que permitem o diagnóstico e o tratamento adequados. “O Demônio do meio dia” nos mostra que a incidência se dá em proporções semelhantes em todas as classes, cabendo às mais abastadas, a facilidade na utilização dos recursos, consulta com psiquiatras e obtenção de medicamentos, que auxiliam a manter sob controle o ‘cão raivoso”, minimizando os impactos sobre suas vidas. Do lado dos pobres, a óbvia situação de privação ou limitação de tratamento, os deixam em situação de deprimidos crônicos. Até aí, não é difícil de intuir. A originalidade da discussão proposta por Solomon nesse tópico, está na pulverização da lógica de que a pobreza leva à depressão, quando, na verdade, tudo indica ser o contrário : a depressão, diagnosticada ou não, levando à pobreza, já que no auge de suas crises, o paciente é assolado por um estado intenso de apatia, o que arruína a sua produtividade e praticamente cessa suas chances de ascensão, reforçando um círculo vicioso que não raro se perpetua por gerações, lembrando que não é desprezível o traço hereditário da doença.
Baseado na minha experiência de quase 14 anos convivendo com pacientes em tratamento, posso afirmar que, embora existam fortes especificidades locais, principalmente no que concerne às questões que envolvem o nosso sistema público de saúde, os relatos e as reflexões propostas pelo autor americano são lições fundamentais, sobretudo para aqueles que lutam na trincheira da humanização das políticas aplicadas à aos processos de saúde mental.
Por fim, talvez a mensagem que resuma obra tão monumental é a de que o contrário da depressão não é necessariamente a felicidade, afinal, as tristezas fazem parte da nossa trajetória. O contrário da depressão é a vida. Clara e bela como o sol ao meio dia, sem estar ofuscado por nuvens cinzentas ou demônios.
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Gabms 19/05/2020

Excelente!
Para quem procura entender mais sobre o fenômeno da depressão esse livro é essencial. O autor fala de sua própria experiência, conta caso de várias pessoas e apresenta dados científicos sobre a depressão. É uma leitura densa, alguns capítulos são muito carregados de informação, principalmente os que focam em termos e explicações científicas. Aprendi muito sobre a depressão e aprendi a ter um olhar mais sensível. Esse livro me ajudou a perceber e entender diversas coisas. Muito bom, super recomendo!
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Giulia 16/05/2020

.
O demônio do meio-dia é um ótimo companheiro para pessoas que têm depressão, ajudando a entender melhor esse mal do século e perceber que não estamos sozinhos nessa jornada.
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Thiago 05/05/2020

Muito Bom !!!
Livro extremamente completo referente a Depressão, o próprio auto narra a sua experiência com a doença. Ele explana até os remédios e procedimentos utilizados para o tratamento. Vale muito a pena ler !!!!
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Bia 18/06/2023

Finalmente terminei meu deus!!!!

Enfim, terminei. É um belo compilado sobre a depressão. Fala sobre a história da doença (que vem de mais longe do que imaginamos), as políticas voltadas a ela, os debates sobre medicamentos, a crueldade da depressão em pessoas pobres e vários outros assuntos. Mas assim como em "O homem que não conseguia parar", sobre TOC, o que considero que faz muita diferença é o autor ser também um paciente. Para entender a depressão plenamente é preciso tê-la, e para fazer quem não tem chegar o mais próximo possível de conhecê-la, também. Solomon coloca diversos perfis de pacientes, de leves a casos que a gente não pode imaginar como ainda estão vivos, e tem seu próprio relato para tornar essas histórias verossímeis e gerar empatia, extremamente necessária para lidar com esse universo. Na tentativa de explicar o que é depressão, acho que um esclarecimento simples do livro faz uma enorme diferença: O contrário da depressão não é a felicidade, mas sim a vitalidade.
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Fa 18/09/2019

A depressão vista pelos mais diversos espectros
Livro fantástico! Rico demais para quem sofre da doença. Achei incrível que ele não se fecha em uma visão direta, pelo contrário, mostra os mais diversos tipos e as mais diversas formas que a depressão tem.

Para os depressivos (como eu), leia! Você entende muito mais o que sente, os lados da doença, as formas de tratamento, e várias outras informações poderosas que ajudam a lidar com a vida.
Para os não-depressivos, leiam! Precisamos desconstruir o estigma da doença, muita gente sofre e nega para o mundo e para si e sofrem caladas com isso. Viver com esse sofrimento e negá-lo ou escondê-lo é doloroso demais.
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Lili 05/09/2019

Livro Incrível
Livro incrível, rico em conteúdo. Certamente um livro essencial para entender um pouco sobre depressão.
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_bbrcam 14/06/2023

Ainda agora não acredito que terminei esse livro
Ele, com certeza, foi um divisor de águas para mim. Essa leitura me impressionou MUITO. Com casos reais e usando seus próprios exemplos, o autor faz um retrato da depressão. Trazendo diversas perspectivas e contextos, esse livro é incrível para compreender mais sobre essa doença e sobre pessoas que sofrem com ela.

INCRÍVEL.

"A medicina não nos reinventará. Jamais escaparemos da própria escolha. O eu de alguém reside em escolher, reside em cada decisão, a cada dia. Eu sou quem escolhe tomar remédio duas vezes por dia. Eu sou quem decide conversar com meu pai. Que escolhe ligar para meu irmão, ter um cachorro, sair da cama (ou não) quando o alarme dispara. E que também às vezes é cruel e às vezes absorto em si mesmo e às vezes negligente. Há uma química por trás de minha ação de escrever este livro, e talvez, se eu conseguisse dominar essa química, fosse possível atrelá-la para escrever outro livro, mas isso seria uma escolha. Pensar me parece uma prova menos convincente de minha existência do que decidir. Nossa qualidade humana não está em nossa química nem nas circunstâncias do mundo, mas em nossa vontade de lidar, com as tecnologias disponíveis, com o tempo em que vivemos, com nossa própria personalidade, com nossa idade e circunstâncias."

(Se você ler, saiba que existem informações MUITO antigas e algumas opiniões que eu não concordo sobre. Mas é um livro antigo, o autor mesmo fala que o que ele fala pode não valer anos depois. SAIBA DISSO ANTES DE LER!!! Pensando na perspectivas dos relatos, é uma leitura muito válida!)
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Yumie 06/08/2023

É um livro surpreendente mesmo depois de 20 anos da publicação, é sensível e empático, escrito por quem já esteve nesta luta. Ninguém quer mudar nada na sua vida mesmo que traga sofrimento as pessoas continuam sobrevivendo, é triste, pq a mudança não depende só da força de vontade, é algo mais químico, fisiológico, alterações que acontecem com a depressão.
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