O demônio do meio-dia

O demônio do meio-dia Andrew Solomon




Resenhas - O Demônio do Meio-dia


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Lauz 24/03/2018

Delicioso livro sobre uma terrível doença.
Primeiro livro do Solomon,deliciosamente escrito à partir de uma experiência pessoal com um olhar super profissonal. Leitura obrigatória para quem tem ou teve depressão, ou convive com um depressivo, para entender as nuances da doença, as formas de tratamento, história da doenças e várias variaveis. Muitas pessoas tem receio de ler por medo de "ficar para baixo", mas o livro faz exatamente o contrário.
Leiam, leiam, e leiam.
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Flávio 11/04/2018

Informativo
O livro de forma geral é bastante interessante, o tema "depressão" é bem abordado. Por isso, em alguns momentos a leitura fica massante, mas, ainda assim, vale a pena lê-lo.
Minha crítica fica por conta da abordagem sobre os antidepressivos, pois, particularmente, não acho que esse seja o melhor caminho para quem tem uma depressão em um nível entre baixo e médio. Esses remédios para a depressão, geralmente, causam efeitos colaterais. O autor cita ao longo do livro prozac e afins, entendo que a depressão dele foi em um nível avançado e, por isso, existiu a necessidade de remédios, mas a forma com que ele fala sobre, me dá a impressão de que é necessário a medicação para se curar, o que nem sempre é uma verdade.
Talvez tenha sido uma impressão errada, visto que eu tenho um certo preconceito quanto ao uso de antidepressivos, pois ao meu ver estes devem ser usados apenas em casos extremos. A terapia (com psicólogo (a)) é o melhor método para o controle da depressão, digo controle pois para mim não existe cura, o depressivo pode superar a depressão, mas haverá sempre a possibilidade de recaída. É claro que em casos extremos de depressão se faz necessário o uso de remédios que, infelizmente, podem causar dependência.
OBS: É a opinião de um leigo, um alguém que passa por esta doença, não tenho nenhuma formação na área. Mas, os que tem conhecimento cientifico sobre o tema possuem opiniões que divergem, enquanto os psiquiatras acham que o caminho é a medicação com antidepressivos, os psicólogos optam por ensinar ao depressivo a enfrentar mentalmente a doença. Eu, prefiro a opinião dos psicólogos, por experiência própria.
melissa 29/11/2018minha estante
Acredito que isso ainda é o estigma do remédio psiquiátrico. Qual o problema de tomar? As pessoas não tomam remédio pra colesterol e fazem controle com nutricionista ao mesmo tempo? Dizer que só se deve tomar medicamentos em casos extremos é perigoso, pois aumenta o preconceito. Tenho a doença num nível que poderia ser considerado leve a moderado. Faço terapia e com certeza os recursos que aprendo lá são essenciais, mas o medicamento me permite uma vida normal, sem efeitos físicos da doença. Os antidepressivos atuais têm poucos ou nenhum efeito colateral, mas tem que ter paciência pra testar e ver qual o melhor tipo pro organismo. Tomei Prozac por um ano e não ajudou muito, mas o Bup sim, e não tenho efeitos. Espero que as pessoas parem de ser preconceituosas com remédios pra doenças mentais. Por trás disso está o discurso "Vc é fraco e não aguenta. Quem é forte sai sozinho da depressão" E isso não apenas não é verdade como é perigoso.


Flávio 30/11/2018minha estante
Oi Melissa, obrigado por sua opinião!
Como falo no texto sou leigo e tenho sim o certo pré conceito sobre medicação. Discordo de você no que tange ao "vc é fraco..." JAMAIS falaria um absurdo desses ate pq eu sinto na pele a doença, então não cabe esse tipo de julgamento da minha parte.
Meu pre conceito vem principalmente pq penso que a pessoa acabe por achar que o remedio é que esta fazendo ela bem e, assim, fique viciada. Passe a pensar que sem ele, ela não vai conseguir superar a depressão (deixo claro aqui, que não estou generalizando).
Eu vou lhe da meu exemplo, há cerca de 10 anos que enfrento uma depressão muito grave que teve como consequencia um transtorno de ansiedade. Eu lutei muito para não tomar remedio, em um dado momento vendo uma das minhas crises a psicologa que eu me tratava disse que não tinha jeito que eu precisava ir ao psiquiatra para me tratar.Lá fui eu, tomei prozac, ocadil... e não via resultado. Mas, não fiquei triste. Pois, eu tinha receio de que eu me sentisse bem com o remedio e ficasse com dependencia dele. Imaginava eu trabalhando e de repente algupem falasse para eu apresentar um trabalho e quando eu fosse tomar o remedio para me acalmar cade ele? Esqueci em casa. Imagine a crise que eu teria nesse momento? Então, eu venho enfrentando a depressão e a ansiedade sem rémedio mesmo, por mais dificil que seja eu sigo assim. Como disse na resenha os remedios são importantes sim! Se você esta tomando e te faz bem continue, mas não esqueça que faz parte do tratametno vai reduzindo com o tempo para não causar dependencia. Por sinal, é isso que quis dizer no meu texto, muito mais do que os efeitos colaterais ( que por sinal quando tomava prozac sentia uma pressão na minha cabeça ) o verdadeiro risco do remedio é o depressivo achar que se ele parar de tomar o remédio não vai conseguir ir em frente. E isso vire uma dependencia. Esse é meu medo, isso que me faz ter esse pre conceito.
Mas muito legal poder le o seu ponto de vista, com certeza refletirei sobre o mesmo. Grande abraço, e vamos sair dessa!!!




Leituras do Sam 01/05/2018

Depressão sem tabu.
1- O tema é importantíssimo e foi abordado sob vários aspectos que permeiam a depressão, como causas, tratamentos oficiais e alternativos, drogas, política e situação sociaeconômica.
2 - É bastante informativo para quem deseja saber mais sobre a doença e que não teve ou tem depressão, mas para quem teve/tem será bem cansativo e até desmotivador.
3 - Por ser grande, ter muitos termos técnicos e contar muitos casos de pessoas com depressão, recomendo uma leitura sem pressa.
4 - vc que tem, ou está depressão procure ajuda, não se envergonhe, não ache que é frescura.
Principalmente, vc que não tem depressão: apóie as pessoas que estão com depressão, se informe, busque meios de minimizar as crises, fale sobre, esteja a disposição, ame-as.

@leiturasdosamm
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Babi 20/06/2018

Indispensável
Talvez esta tenha sido minha leitura mais importante até aqui. Eu diria que, não só pela narrativa em primeira pessoa, que o torna ainda mais interessante, mas sobretudo pelos casos, pela ausência de vergonha em se tratar de uma temática tão dolorosa e estigmatizada.
Certamente as referências farmacológicas são maçantes, entretanto sua importância é deveras relevante para o assunto. Então, não devem ser dispensadas.
Acredito não ser uma obra para um público específico, mais que isso, considero ser um livro obrigatório para todos nós que temos contato com a depressão, seja pessoalmente ou com um ente querido.
Por fim, como aprendi com o próprio Andrew Solomon: "a doença nos permite ver a vida apenas como ela é. Longe de romantismos. E isto, talvez, pode ser considerado o lado positivo do demônio do meio dia..."
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Vânia Sousa | @vania.clsousa 19/07/2018

Uma excelente obra que dialoga muito além do nicho apenas da depressão em si, relatando diversos âmbitos que, por essa terrível doença, são afetados. É super válida a leitura e as únicas partes que não me apeteceram foram sobre minúcias demasiadamente técnicas e a extensa menção quanto a medicamentos e tratamentos, mas, em sendo, como o próprio título diz: uma anatomia da depressão, compreendo a pertinência de todo esse conteúdo e acho uma leitura de extrema relevância!
Leomarques.Oliveir 18/08/2018minha estante
Eu li justamente questionando o oposto, tem relatos demais não precisava se extender tanto




Nadla1 26/03/2024

Depressão
Esse livro foi o primeiro que li sobre o assunto.
Tinha acabado de ser diagnosticada com a doença.
Minha terapeuta pediu para que eu fosse ler saber mais do assunto e assim fiz. E criei esse nosso hobby de ler e foi a melhor coisa que fiz. Solomon trata do assunto de maneira cirúrgica!
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Thejoaogrilo 30/06/2020

Depressão em sua totalidade
Solomon vai até o fundo e disseca tanto sua depressão como a de inúmeras pessoas ao longo do livro. É um livro denso porém honesto. Um retrato mais fiel a cerca da depressão, tão comum mas ao mesmo tempo tão misteriosa
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Simone355 16/02/2021

Um tratado sobre depressão
De forma clara o autor nos apresenta muitas questões sobre essa doença que tanto impacta nossas vidas (pelo menos comigo está sendo assim).
Através de sua própria vivência com esse transtorno e muitos outros exemplos, ele nos conduz por um caminho rico em esclarecimentos.
O que é a depressão, o caso de Solomon com seus colapsos, os tipos de tratamentos que já foram usados e que estão sendo usados atualmente, alternativas paralelas, como a depressão se manifesta através de diferentes grupos: homens, mulheres, crianças..., a relação entre depressão e vícios, a relação entre depressão e suicídio, como a depressão era tratada desde séculos atrás, o impacto da depressão em populações carentes, políticas para tratamentos psicológicos... enfim, uma gama de informações que nos faz crer que existe esperança para enfrentarmos tamanho obstáculo e seguirmos na vida construindo e realizando nossos sonhos... (pelo menos comigo está sendo assim).

...Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia, nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia... Salmo 91:5,6
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leonardo.capis 24/06/2021

Deve haver um sem-número de livros que se ocupam da depressão, e esses livros devem, provavelmente, sempre figurar em outro número infinito de listas que se ocupam desse tema; é exatamente o caso da obra de Andrew Solomon, "O demônio do meio-dia", que ocupa sempre os primeiros lugares dessas listas, senão o primeiro. E isso porque seu livro é conhecido como o atlas da depressão, vista a imensa abrangência que este possui dentro das ramificações deste assunto.

Partindo de sua experiência pessoal, o autor nos faz mergulhar naquilo que é tão difícil expressar com as palavras: a sensação da depressão, seus sinais de aproximação e sua instalação. Recordando os próprios colapsos, Andrew nos conta como lidou com eles, detalha os tratamentos pelos quais passou, os medicamentos que tomou e seus efeitos. É chocante ver o quão devastadora pode ser a depressão; a escrita de Solomon é detalhista e me fez chegar perto (até demais) dos seus sofrimentos – a empatia surge automaticamente.

A pesquisa aliada à entrevistas com inúmeras pessoas que também sofrem ou sofreram com a depressão me levaram, por vários capítulos do livro, aos momentos mais comoventes e marcantes para mim. A dedicação que Solomon colocou neste trabalho é realmente admirável: ir tão fundo num problema que o afetou tão profundamente deve ter exigido muita coragem.

A redoma sob a qual fiquei durante a leitura do livro era um misto de sensações. Muitas coisas ainda me pareceram muito complexas e no escuro (apesar dos avanços científicos) e os relatos dos entrevistados e do próprio Andrew me deixaram um pouco com a sensação de que não tenho muito do que reclamar. Por outro lado, o apuro e diversidade das informações e reflexões acerca de questões polêmicas me deram a certeza de estar lendo o trabalho de alguém muito inteligente, o que é sempre agradável.

O livro é extenso, o assunto exige que o seja, então pode ser cansativo para a maioria de nós, mas é uma obra extremamente importante, até mesmo para pessoas que nunca enfrentaram essa doença. O fato de não a enfrentarmos nós mesmos não quer dizer que vamos passar incólumes à ela, pois nossos amigos ou nossos parentes mais próximos podem, um dia, sofrer dela. Solomon, como autor e também paciente, nos fornece um riquíssimo material para que a depressão tenha para nós uma forma, senão completamente definida, ao menos menos distorcida do que ela geralmente é, o que dificulta o entendimento sobre a doença e os que são acometidos por ela. É um livro que ainda pretendo consultar infinitas vezes.

site: https://trincheirasdoocio.wordpress.com/2021/01/20/o-demonio-do-meio-dia/
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Joanblu 11/11/2021

O segredo que compartilhamos.
A depressão não é o mal do século. Na verdade, apenas demos um nome para uma condição tão presente na vida humana que às vezes podemos achar como inerente. Contudo, nessa leitura, Andrew faz um incrível guia sobre esse transtorno que agrava e até transforma o ser. Sincero e elucidativo, o autor reproduz uma transcrição de relatos, ciência e mais importante: a sua própria experiência com sua depressão. Uma leitura difícil, porém muito pertinente para quem quer conhecer melhor o ser humano.
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saulocruz 20/12/2022

Densidade narrativa e descritiva sobre a depressão
O volumoso livro de Solomon é a principal referência sobre Depressão na literatura recente. O autor vai alinhavando uma profunda pesquisa sobre o tema em suas vertentes terapêuticas, medicamentosas, políticas, econômicas e sociológicas com relatos diversos tanto de sua experiência pessoal no enfrentamento da doença quanto de testemunhos de tantas outras pessoas entrevistadas no decorrer de sua obra. O ritmo do livro vai variando entre momentos magistrais de sensibilidade acerca da compreensão da depressão e trechos modorrrentos de descrições químicas sobre medicamentos e interações neurológicas. Leitura obrigatória, com ricas referências bibliográficas, tanto para profissionais de saúde mental quanto para curiosos sobre o tema.

site: https://www.doctoralia.com.br/saulo-cruz-rocha
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Nic 09/02/2023

?É horrível estar numa mente que se virou contra você?.
Esse livro mudou minha visão sobre a depressão!
De antemão digo que não tenho diagnóstico de depressão, mas sou estudante de psicanálise e esse livro foi indicação da minha analista, quando abordamos o tema depressão e suicídio. Ela me disse que todos da área devíamos ler esse livro. E de fato ela não estava errada. Vou deixar aqui uma entre tantas partes que mexeu comigo:

?O que se pode fazer quando se vê outra pessoa presa na armadilha da própria mente? Não se pode arrancar o deprimido de sua infelicidade apenas com amor (embora se possa às vezes distraí-lo). Pode-se, às vezes, estar com a pessoa no lugar em que ela mora. Não é agradável sentar-se imóvel na escuridão da mente do outro, embora seja quase sempre pior assistir à decadência da mente do lado de fora.
Podemos ficar nos remoendo à distância ou nos aproximar, chegando o mais perto possível. As vezes, a maneira de estar perto é ficar em silêncio ou mesmo distante. Não depende de nós, do lado de fora, decidir; depende de nosso discer-nimento. A depressão é solitária acima de tudo, mas pode provocar o oposto da solidão. Eu amo mais e sou mais amado devido à minha depressão, e posso dizer o mesmo de muita gente que entrevistei para este livro. Muitos me perguntam o que fazer para ajudar amigos e parentes deprimidos, e minha resposta é simples: procure mitigar o isolamento deles. Faça-o através de xícaras de chá ou com longas conversas, sentando-se num aposento próximo e ficando em silêncio ou de qualquer outro modo que se ajuste às circunstâncias, mas faça-o. E faça-o com boa vontade.?
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Márcia 22/04/2023

Leitura obrigatória para quem sofre de depressão.
A leitura de ?O demônio do meio-dia? iniciou-se em julho de 2019. Veio a pandemia e ele ficou na casa de Conquista, para a qual não pude voltar desde então. No segundo semestre de 2019, minha saúde metal tinha piorado drasticamente; consequência que acomete pessoas sensíveis que sentem o mundo na pele. Em Conquista, agora, terminei a leitura.

É um dos melhores livros que já li na vida. Em 577 páginas, Andrew Solomon nos faz mergulhar no mundo obscuro da depressão, ainda tão estigmatizado e perigoso ao mesmo tempo. Solomon não apenas relata sua relação com a doença como também promove uma ampla e minuciosa investigação sobre ela, o que torna a obra o mais abrangente estudo sobre a depressão publicado nos últimos tempos.

Que cara inteligente! Que pesquisador! Que pessoa! Que tudo! Queria ser amiga dele.

Não dá pra contar num post, tem que ler. Contardo Calligaris resume um pouco o que quero passar aqui: ?Se tivesse que descer na fossa de uma depressão e levar comigo um livro só, seria o de Solomon. Não sei se me ajudaria a encontrar a cura, mas certamente, graças a ele, eu me sentiria menos sozinho?.

Fiquei chocada ao voltar nas páginas que tinha lido, grifado e anotado nas margens. Encontrei vários ?eus?. Em inúmeros trechos lá estava estampado: ?Eu?. ?Eu?. ?Eu?. ?Eu?...

Livro Vencedor do 2001 National Book Award e finalista do The Pulitzer Prize Board 2002.

LEIAM!
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