Resenhas - Postais do Coração

Thais Priscilla 21/02/2013

O livro gira em torno da vida dos casais Conor e Jess e Saffy e Greg. Ella Griffin aborda em seu livro os relacionamentos, sejam eles familiares, amorosos ou mesmo profissionais.
Devo dizer que gosto de livros assim, que abrange um número grande de personagens pois é impossível ficar monótono ou chato. Mas este livro é tão grande, mas tão grande – não no tamanho, mas na história – que, para mim, acabou ficando meio cansativo.
Postais do coração é dividido em três partes. A primeira ocupa-se de nos introduzir a vida dos dois casais, introduzir as pessoas relacionadas a eles e explicar-nos todos estes relacionamentos. Apesar de ter sido uma parte bem agradável devido as novas descobertas, acho que a autora pecou em alguns momentos pois a narrativa nem sempre mantém o mesmo ritmo. Em alguns momentos, as cenas são lentas e descritivas e em outras são rápidas. Na verdade, a trama final desta primeira parte é bem rápida e isto me incomodou um pouco.
A segunda parte e a terceira parte me agradaram bastante. Temos o desenvolvimento das ações que aconteceram na primeira parte e acho que a autora soube levar bem este desenvolvimento. Não foi nada previsível, o que eu realmente adorei.
Não tive problemas com os personagens pois nisto eu posso dizer que a Ella acertou em cheio. Os personagens tem vida própria. Vemos o desenvolvimento deles, alguns mudando devido as experiências que tem ao longo da trama, outros que você enxerga perfeitamente que não mudaram em nada. Cada um com suas características próprias.
No geral, achei a ideia da autora muito legal. Gosto de livros que abrangem várias vidas e que tudo se mostra meio que entrelaçado. Porém, em alguns momentos, ela realmente correu com os acontecimentos. É um livro cheio de reviravoltas e com muitos personagens, então, para alguns leitores, a leitura pode ser realmente cansativa. Mas ainda assim eu indico. Principalmente para aqueles leitores que gostam deste tipo de livro.

http://www.thaypriscilla.blogspot.com.br/2013/02/resenha-postais-do-coracao-ella-griffin.html

Marcia 19/02/2013

Não é segredo que escritores irlandeses têm um talento único. Escrevem histórias de humor, amor, vida, drama... Não importa sobre o que seja, sempre terá incrustado no livro uma mensagem ímpar que ficará na sua memória por muito tempo. Lucinda Riley, Cecelia Aher... Poderia ficar citando vários e vários autores aqui, mas hoje é a vez de Ella Griffin com seu romance Postais de Coração.

Saffy (Sadbh) não tem que do que reclamar da vida. Tem um emprego bom e namora há seis anos com Greg Gleeson, o gostosão da série A Estação onde arranca suspiros da mulherada com seu personagem Mac Malone. Recentemente Greg fora considerado o nono homem mais sexy da Irlanda, e tudo aponta que ele será o próximo Colin Farrell e o novo rosto em Hollywood.

Conor tem um emprego difícil. Trabalha como professor dando aulas para adolescentes terríveis e senti que está a quilômetros de distância de ensiná-los alguma coisa. Apelidado carinhosamente por Sr. Fofo, ele segue seu trabalho como manda as regras da escola. Seu maior sonho é um dia publicar um livro, e passa noites dando vida a seus personagens. Vive com sua mulher Jess e os filhos Luke e Lizzie, gêmeos. Estão a sete anos juntos e Jess nunca aceitou se casar com ele, apenas moram juntos, mas se amam.

Resenha completa em http://segredosqueferem.blogspot.com.br/2013/02/resenha-postais-do-coracao.html

Paulinha 12/02/2013

Postais do coração - Ella Giffin
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Saffy trabalhava na empresa de publicidade “ A Komodo” a qual tinha como filosofia , “ Espere o inesperado”. Em um relacionamento de quase 6 anos com Greg, mesmo Saffy não fazendo o tipo romântico sempre se surpreendia com os presentes de seu namorado.
A principio Saffy não queria admitir que após 6 anos de namoro já estava esperando uma proposta de casamento, não desejava receber flores no dia dos namorados mais um pedido de casamento. Eles moravam juntos, mas não eram casados, Saffy queria aquela segurança e comprometimento que o casamento “proporciona”.
Tensa com a situação e espontânea graças à bebida, Saffy provocou uma situação um tanto constrangedora no restaurante ao pedi Greg em casamento e receber como resposta tudo menos um sim.
Greg em pânico com aquele pequeno escândalo, que poderia atrapalhar sua carreira tentou manter a calma e deixou que ela fosse para casa sozinha. Orientado por sua agente Loren, Greg não telefonou e buscava ser o mais frio possível para que Saffy esquecesse aquele pedido de casamento.
Saffy fora criada apenas por sua mãe, o seu pai abandonaram-nas quando ela tinha apenas dois anos e nunca mais entrara em contato para saber como estavam. Na casa de sua mãe não tinha nenhuma foto dele para ela se recordar e sua mãe sempre evitara o assunto; o relacionamento de Saffy com a sua mãe Jill era impessoal, conversavam apenas o estritamente necessário.
Jess a melhor amiga de Saffy era uma mulher fora dos padrões, sua beleza era fascinante, contudo isso não importava muito para ela. Casada com o melhor amigo de Greg via seu casamento passar por uma crise, desde que seu marido Conor começou a escrever seu livro “Dobra ou desiste” passando a não ter mais tempo para a sua família, deixando Jess e os gêmeos em segundo plano.
Uma história cheia de segredos, traições e mentiras, Postais do coração mostra o quanto uma mentira pode nos fazer sofrer e afastar as pessoas que amamos. Com um desenrolar inesperado e várias surpresas do destino os personagens não se cansam de buscar pelo seu final feliz.
Diagramação perfeita, acabamentos com toques especiais que só a novo conceito sabe fazer. Todos os livros que leio que tem mais de 200 páginas as capas acabam ficando feias, mas isso nunca aconteceu com os livros da Novo Conceito, parece até que é mágica (rsrs).
A história do livro “Postais do coração” é agradável, mas não senti aquela pegada que faz a gente querer devorar o livro e ficar acordada até mais tarde para ler; achei a leitura um tanto morna, mas o ritmo constante evita que abandonemos o livro. Demorei muito com a leitura 15 dias... O livro é bom, mas não ri nem chorei.