Conto de Areia

Conto de Areia Jim Henson




Resenhas - Tale of Sand


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Laura 26/12/2019

Não sabia o que esperar mas eu gostei! Os desenhos são lindos e é um graphic novel muito único.
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@danielbped 21/06/2019

"Ah, só mais uma coisa ..."

A história começa com o protagonista Mac em uma festa totalmente aleatória, nem ele sabe o que está acontecendo, todos estão comemorando alguma coisa, então ele é carregado pela multidão até um saloon onde está o xerife.

Ele lhe diz que é um dia muito especial, e o chama para dentro para lhe passar as informações.

Então ele entrega um mapa para o Mac e diz que ele precisa chegar em tal ponto.

Ao sair do saloon toda a multidão está com faixas dizendo "boa sorte", pessoas pedem seu autógrafo, ele não entende nada, assim como nós, leitores, também não.

O xerife mostra uma linha e lhe diz que é só cruzar a linha para começar.

Mac, ainda sem entender, ultrapassa a linha. Todos começam a gritar pra que ele corra, então sem entender nada ele começa a correr, até ficar exausto, e ao olhar para trás ele se dá conta.

É uma perseguição.

E é assim, sem pé nem cabeça, que começa essa hq fantástica. Que arte incrível! Apesar de ser um quadrinho quase mudo, contendo pouquíssimos diálogos, a arte do Ramón K. Pérez possibilita uma imersão fantástica, você sente na pele o sufoco do personagem, e isso nos dá margem para inúmeras interpretações.

"... não confie no mapa."
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Rosy 26/01/2019

É uma HQ com imagens incríveis,cores,desenhos,edição, tudo está impecável. Mas Talvez não seja o tipo de história que agrade a maioria. Com poucos balões, e praticamente nenhuma explicação, tudo deve ser interpretado pelo leitor. A Mensagem tirada do livro deve ser comparada a sua própria vida, aos seus sentimentos, às suas buscas. Quando você olha as imagens, os acontecimentos no desenho e os traz para a sua vida real, fica mais fácil entender o propósito. Deixe a imaginação fluir.
Eu gostei muito !
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Guilherme Amaro 07/10/2018

Conto de Areia
HQ do Jim Henson, Jerry Juhl e Ramón Perez, publicado pela editora Pipoa e Nanquim em 2018, contém 164 páginas.
Arte espetacular e uma história frenética de um personagem com apenas um mapa e uma mochila, na qual recebe uma missão e incentivos de pessoas, assim desenrola a trama ele sempre correndo , fugindo de inimigos e aparições de elementos de fantasias mesclados nos quadrinhos, passando por diversos cenários confusos e também com tons de humor no desenrolar do enredo.
Detalhe para o cigarro que aparece constantemente na história, talvez seja uma alucinação por conta do vício ou mesmo causado pela ação do deserto no personagem.
Enfim muito bom, editora Pipoca e Nanquim mais uma vez realizando um trabalho magnifico.
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Guilherme 23/06/2018

Muito viajado...
Terei que reler para compreender melhor!!
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Silvio 06/06/2018

Conto de areia reflete bem a época em que foi escrito, os anos 60 da psicodelia e non sense. Por isso, não procure um sentido lógico na história, leia com a mente aberta e talvez encontre várias interpretações. Eu preferi viajar na fabulosa arte de Ramón Pérez.
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Lara 26/05/2018

Sensacional
A jornada do herói que cada um interpreta como quiser.Cores, arte, letras, roteiro e a qualidade da edição surpreendem.O homenzinho passa por diversas situações das mais diferentes indo pra um lugar que não sabe bem onde fica e nem o porquê de ter que chegar lá.Bem parecido com a gente na vida correndo o tempo todo sem saber bem pra onde nem porque.Ele enfrenta muitos obstaculos o que parece que as vezes nos deixa sem folego como o próprio personagem.E conhece alguns personagens bem interessantes pelo caminho.Recomento muitissimo a leitura!
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Panda djpandacwb 25/04/2018

Um filme em narrativa gráfica
Tão sonoro, lúdico, fantasioso... Um sonho com flashes cinematográficos. Cada leitura um novo detalhe. Imaginação transcrita numa narrativa excepcional.
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Paulo 24/04/2018

Como analisar arte? Sério, como a gente analisa algo em um nível artístico tão elevado que chega a ser intimidador. Ramon Perez se baseou no roteiro de um mestre como Jim Henson para criar algo impressionante. Para quem não conhece Jim Henson e Jerry Juhl são os responsáveis por dois enormes sucessos da TV americana: Vila Sésamo e Os Muppets. Mentes brilhantes que criaram histórias que cativaram o público por décadas. Mas, Conto de Areia é um roteiro que nunca foi adaptado, em uma época em que Henson fazia diversos trabalhos experimentais. Seu sucesso com Os Muppets acabou tomando todo o seu tempo e o projeto acabou engavetado. Ramon K. Perez transformou este roteiro em uma HQ magnífica, digna do legado deixado por Henson e Juhl.

Sobre a edição em si, o Pipoca & Nanquim mais uma vez caprichou no produto final. A capa conseguiu manter a qualidade da edição americana, apesar de ter suas próprias especificidades. Faço ideia do trabalho editorial necessário para trazer algo tão fora da curva para o Brasil. É preciso lembrar que a editora realiza o seu trabalho de impressão inteiramente em território nacional, diferentemente da Panini, por exemplo, que envia para fora do Brasil. O formato da edição lembra um caderno moleskine com as bordas arredondadas, um elástico para marcar páginas. A capa é linda com alguns trechos em baixo relevo criando níveis na capa. A folha de guarda mostra uma mescla entre os autores e o protagonista da história. Aliás, essa é uma tônica da história; essa mescla entre o roteiro e a HQ, algo muito bem pensado por Perez. Mas, voltando à edição, o letramento também é incrível, com algumas fontes tendo sido feitas à mão.

Vale o destaque de que o Pipoca & Nanquim é a única editora de quadrinhos totalmente transparente acerca de todo o processo editorial. Isso ajuda e muito aos leitores a entender as etapas de produção de um quadrinho. Detalhes que nós, leigos, jamais entenderíamos caso não houvesse todo esse trabalho deles de mostrar passo a passo o que foi e o que não foi feito ou como foi feito. Desconheço outra editora de quadrinhos no mundo que tenha esse trabalho.

Dessa vez vou falar antes do traço antes de passar para o roteiro. E que coisa linda é esse traço. Muito colorido e com uma palheta de cores inacreditável. Pelo que eu pude perceber, Ramon Perez puxou bastante para o rosa e o amarelo, o que produz um visual psicodélico inacreditável. Em alguns momentos o vermelho toma conta do cenário, quando temos tensão nos quadros. Sequências e mais sequências de splash pages povoam o quadrinho. Nessas splash pages, o artista realiza quadrinizações bem fora do padrão. Para quem aprecia quadrinhos em sua forma mais artística, Conto de Areia é um deleite. Dá para passar vários minutos colados em uma página, tentando assimilar todos os detalhes no pano de fundo. Outro elemento importante é como o artista foi capaz de fazer uma integração entre quadrinho e roteiro. Um exemplo é como a história começa com o roteiro lentamente se transformando em uma imensa splash page com o protagonista chegando na cidade. Em vários momentos da narrativa o roteiro aparece durante as cenas. É uma homenagem justa à origem do quadrinho.​

Conto de Areia é uma HQ repleta de interpretações. Por o autor deixar a narrativa muito aberta e quase sem diálogos, permite ao leitor construir a sua própria maneira de compreender o que se passa entre as páginas. Não é o tipo de quadrinho que vai agradar muitas pessoas justamente pelo autor não te dar um direcionamento exato do que ele pretende. Cabe ao próprio leitor fazer o seu entendimento e mesmo este não vai estar 100% certo até porque não é essa a intenção. E nem por isso tira os méritos deste grande trabalho. É justamente por me fazer pensar que gosto tanto dele.

Uma das interpretações possíveis é que o protagonista está em batalha consigo mesmo. Cada uma das situações passadas no deserto representam os obstáculos apresentados pela vida. Cabe a cada um de nós buscar ultrapassar esses obstáculos para alcançarmos o nosso objetivo final. E é isso o que representa a linha no final do percurso. Claro que nem sempre vamos conseguir ultrapassar tudo, daí começaríamos todo o processo novamente. O mesmo vale para o caso de conquistarmos nossos objetivos: quando alcançamos, buscamos outro objetivo. Essa teoria é reforçado pelo plot twist do final do quadrinho.

Outra interpretação é que o personagem estaria tentando vencer o vício dos cigarros. Reparem que o tempo todo ele está tentando acender um cigarro, e sempre acontece alguma coisa para impedi-lo. Seja um homem com um jarro de água, um inimigo disparando sua arma contra o cigarro, pessoas o perseguindo, uma confusão em um saloon. Tudo conspira para isso e tudo o que o personagem deseja é o alívio oferecido por uma tragada. O antagonista da história seria o próprio subconsciente dele buscando atrapalhá-lo para que ele não retome seu vício.

Pode ser ainda que tudo não tenha passado de uma alucinação provocada por um estado de quase morte no deserto. Ao caminhar pelo deserto, ele pode ter tido algum tipo de sonho desperto em que elementos de seu inconsciente foram parar no cenário. Possivelmente uma mescla de suas memórias e experiências, algo que só seria compreensível para aquele que estava vivenciando a alucinação. Isso é típico dessa condição: mesclar memórias com fantasias.

Os cenários são os mais diferentes possíveis e Perez usa e abusa desses elementos de roteiro para criar cenas absolutamente bizarras: discos de vinil com sons que acontecem, uma mulher de biquini tomando água de coco no meio do deserto, um saloon dentro de outro saloon, um gordinho segurando um bloco de gelo nas costas que se transforma em um cubo de gelo por causa do calor. A originalidade por trás de cada cena é estimulante. Esse é aquele tipo de quadrinho que deve ser lido e relido diversas vezes e a cada vez vai te oferecer uma interpretação diferente. Mais um trabalho brilhante do Pipoca & Nanquim que nos traz essa obra magnífica.
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Victor.Carvalho 23/03/2018

Livro produzido pela Jin Hanson Company em parceria com o quadrinista Ramon K Perez, baseado em um roteiro de um filme que o Jin Hanson escreveu mas nunca chegou a ser filmado. Ele conta a historia de um cara que precisa sair de uma cidade e ir viajar ate um lugar que ele nao sabe o que tem e o porque de ir lá. No meio do caminho ele precisa correr para salvar a sua vida. Tudo vai acontecendo de forma dinamica e non sense. O mais interessante desta obra é o seu dinamismo e a forma como os quadros vao aparecendo nas paginas, sem contar a maravilhosa arte de Ramon K Perez. Este é sem duvida um dos melhores quadrinhos que li ultimamente.

Obrigado, galera do Pipoca e nanquim por trazerem esta obra prima que até entao era desconhecida em terras brasileiras. Ja estou ansioso para o proximo lançamento!!!!
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