O pacifista

O pacifista John Boyne




Resenhas - O Pacifista


180 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 4 | 10 | 11 | 12


Diná 19/07/2015

Uma maneira bela e delicada de falar de feridas.
Mais um livro do John Boyne lido... Já li O Menino do Pijama Listrado (o primeiro dele que li) e O Palácio de Inverno. Os romances dele sempre tem um fundo histórico, mas não são chatos de ler, pois ele não recheia sua história de personagens famosos, datas e descrições, a história serve realmente como pano de fundo aos dramas e alegrias das personagens.
Nesse romance Boyne nos apresenta Tristan Sadler, um jovem que vai para as trincheiras da Primeira Guerra Mundial - para aqueles que não sabem, esse conflito teve um período muito longo em trincheiras, o que o autor retrata bem.
Encontramos Tristan em plena viagem para Norwich, na Inglaterra; ele mora em Londres e está indo se encontrar com Marian, a irmã de seu amigo morto durante a guerra, Will Bancroft. Ele tem um conjunto de cartas de seu irmão que deseja devolver à jovem, contudo fica claro para nós que ele também tem o desejo de revelar algo muito perturbador.
Enquanto acompanhamos Sadler em Norwich, vemos suas memórias da guerra, que nos são contadas de maneira não linear. Vemos sua chegada para o treinamento em Aldershot, como conhece Will sua relação com ele e os outros recrutas; o combate e memórias de sua infância - propositalmente dispersas dentre as outras.
Algo fica subentendido desde o início do livro e vai se tornando cada vez mais claro até ser óbvio: Tristan é homossexual. Em um período onde ser gay era crime (atentado violento ao pudor), Tristan paga um preço elevado por ser homossexual - rejeição familiar, isolamento, solidão. Ele já havia sido apaixonado por seu amigo de infância (Peter Wallis) e durante Aldershot se apaixona por Will, que em alguns momentos o aceita e outros rejeita com veemência (que beira a crueldade, na minha opinião).
Mas quem é Will? Ele é quem dá título ao livro, o pacifista se refere a ele. Will luta para manter sua dignidade mesmo em um ambiente tão sórdido quanto a guerra, é amigo dos rejeitados (como Tristan e outro jovem, Arthur Wolf), o bom político... Todos gostam de Will, que é simpático, belo, inteligente. Em alguns momentos sua personalidade bondosa é atribuída ao fato de ser filho de um reverendo, mas pode-se também dizer que é consequência da família feliz e equilibrada que ele cresceu - como Tristan descobre após a guerra.
Tris (como Bancroft o chama) não é perfeito, revelando em vários momentos um ciúme possessivo de Will, além de uma covardia que chega a irritar em alguns momentos. Sempre que se pede um posicionamento firme da personagem, ele prefere salvar sua própria pele (como chega a afirmar em dado ponto da narrativa); quando toma alguma atitude é de maneira impulsiva, o que deixa sempre algum sinal nele.
O autor não se detem apenas no casal Will e Tris, mas também enfoca a questão da guerra, de valores morais... Os conflitos de um tempo diferente do nosso - casamento, opção sexual, luta pela paz papel da mulher na sociedade.
Por fim, mais uma vez John Boyne me trouxe uma boa história... Gostei que ele trouxe temas delicados (homossexualismo, "heroísmo" de guerra, feminismo, morte) de uma forma leve, mas ele consegue colocar o leitor no lugar das personagens e há certa empatia entre o leitor e o ferido Tristan, a infeliz Marian ou o pacifista Will.
No meu blog coloquei uma resenha mais completa... Acesse lá (espero que gostem!) :)

site: http://aleitorafantastica.blogspot.com.br/2015/07/o-pacifista-john-boyne.html
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Douglas.Reis 08/07/2015minha estante
Gosto muito desse livro !


Dani Vale 14/07/2015minha estante
Livro perfeito, profundo e genuinamente triste.


Carla Aires 22/01/2017minha estante
Concordo com você! Pra mim, o covarde na história é Will. Sinceramente, o posicionamento dele no final me pareceu mais a atitude de um homem mimado e covarde, que foi mto cruel, brincando com os sentimentos de Tristan. Quase não senti pena dele.




Dani Vale 15/04/2015

Resenha!
Ao final deste livro cheguei a várias conclusões e a principal é de que simplesmente adoro John Boyne e a sua sensibilidade ao descrever tão ricamente o assunto abordado em seus livros.
Quando me perguntaram como definiria este livro consegui pensar em profundo, imensamente triste e realista. Quando digo profundo refiro-me aos sentimentos conflitantes de uma época sem esperança, triste porque os personagens (assim como as pessoas da época) pouco esperavam do futuro e realista por saber que histórias como essa são passíveis de serem reais.
O livro traz como pano de fundo o cenário da 1ª Guerra Mundial, assim como seus desdobramentos, entretanto, o autor conseguiu tratar outros assuntos que mexiam com a sociedade do início do século XX, tornando o momento que já era difícil muito mais complicado.
Boyne conta a história de Tristan Sadler um garoto inglês que desde cedo percebe que há algo de errado com ele, fazendo com que suas preferências e escolhas o levassem a ser expulso de casa e ao alistamento nas tropas inglesas em direção a grande 1ª guerra mundial.
Todo o livro é contado a partir da perspectiva de Tristan e de todas as barreiras enfrentas por ele em uma época que pouco podia se esperar das relações humanas, marcadas por medo e destruição, onde o que prevalecia era a sobrevivência, resultado do que a guerra tinha a oferecer.
"Sei que os homens morrem - os jornais noticiam os números diariamente. Mas são apenas nomes, fileiras de letras impressas no noticiário. Não conheço nenhum. Eles não significam muito para mim."
De forma geral alguns aspectos do livro me chamaram a atenção: a) A descrição da postura das pessoas assim como os costumes da época tão perfeitamente retratados por Boyne; b) Quanto é palpável o fascínio que os jovens dessa época sentiam pela guerra, principalmente por aqueles que não puderam participar, refletindo nos militares através da honra e do respeito destinado a eles; c) Por outro lado, a postura que se tinha em relação aos "galinhas-brancas", aqueles homens que se opunham a lutar e a estar na guerra, sendo tratados como verdadeiros inimigos e levado ao castigo extremo.
Poderia citar muitas outras coisas, entretanto existem algumas que podem ser descobertos apenas no decorrer do livros, porém finalizo dizendo que Boyne possui uma forma única de contar histórias, capaz de nos colocar frente a frente com uma realidade tão distante da nossa. Livro indicado para pessoas que buscam encontrar verdadeiras histórias através do véu da ficção.
comentários(0)comente



Letícia 02/04/2015

Enquanto eu lia, eu pensava "agora já sei o que vai acontecer, é tão óbvio", mas acho que era exatamente o que eu autor queria que pensássemos. Quando o "final" chegou, eu fiquei sem ar.
comentários(0)comente



Nat 25/12/2014

Comecei o livro muito mais para cumprir o desafio do que por querer lê-lo, pois prefiro romances policiais. Qual não foi minha surpresa quando me vi lendo O Pacifista sem parar! O livro mescla capítulos que relatam acontecimentos da guerra (1916) com outros sobre o encontro do personagem principal – Tristan Sadler – com a irmã do personagem que dá nome a obra, até ser revelado o grande segredo da trama (que não é o fato de Tristan ser gay, isso é dito já desde o início). Há, ainda, um último capítulo que mostra o resto da vida do personagem central. Um livro envolvente e triste, que mostra como as pessoas conseguem levar uma vida toda e ainda assim não se perdoar por erros do passado. Mais do que recomendo!
comentários(0)comente



Jp Mathielo 18/11/2014

Dramático
A história de Tristan é complicada, marcada por imensos conflitos, internos e externos, o livro é daqueles que se você tiver uma tendência depressiva, talvez é bom nem ler, drama do início ao fim praticamente sem folga, porém como foi descrito, "um livro impactante" , e a grande lição, a vida do homem deve possuir princípios !!! John Boyne mais uma vez correspondendo muito bem !!!
Carla Buffolo Altoé 18/11/2014minha estante
Foi o único livro do John Boyne que não deu 5 estrelas. Até hoje não consegui "digerir" todo esse livro.


Carla Buffolo Altoé 18/11/2014minha estante
Foi o único livro do John Boyne que não deu 5 estrelas. Até hoje não consegui "digerir" todo esse livro.


Douglas P Da Silva 05/07/2016minha estante
O Pacifista é uma história incrível, sútil e impactante ao mesmo tempo; uma história de guerra e de amor, uma história que prova que até mesmo nas piores circunstâncias, o amor é "a única coisa que importa". "John Boyne é único. *-*"




Maria Paula 02/11/2014

O Pacifista - Um livro envolvente e emocionante!
Nunca imaginei que um livro poderia me marcar tanto quanto O Pacifista me marcou, parte disso se da porque atreves deste pude ter outra visão do quanto um livro e pode influenciar nas nossas visões de mundo, e outro porque é um livro maravilhoso e autentico por essência.
O livro é dividido em capítulos, dos quais não decorrem de forma cronológica, ao passo que nos divagamos entre presente e passado, diferentes locais, por toda a narrativa. Com isso a leitura ficou mais fluida instigando nossa curiosidade para história do protagonista.
Logo no começo conhecemos Tristan Sadler, que viaja a encontro da irmã de seu amigo, falecido na Grande Guerra, Will Brancroft com a justificativa de lhe entregar cartas deixada por Will. Assim se inicia a série de segredos que irão percorrer por toda narrativa, a viajem não se trata somente de uma gentileza, Tristan esconde muitas coisas, e sua angústia e culpa se sobressaem por toda narrativa.
John Boyne sempre teve a capacidade de relacionar eventos históricos e com romances nunca deixando de ser fiel a realidade, o com O Pacifista não foi diferente, isto que torna o livro tão especial, é muito real, os sentimentos que ele te trás são reais e ainda assim consegue te surpreender! Indico esse livro, pois me mostrou como escolhas e atitudes que temos na vida podem mudar toda nossa trajetória, tanto para o bem quanto para o mal.
Maíra 25/11/2014minha estante
Concordo com tudo! Achei maravilhoso!!




Mirella 08/08/2014

Lindo, triste, comovente!!
John Boyne sempre nos surpreendendo!
comentários(0)comente



Lela Tiemi 18/07/2014

Lindo!
O livro é simplesmente lindo! Eu devorei a leitura em dois dias. Esta foi minha primeira experiência com uma obra de John Boyne (autor de "O menino de pijama listrado") e fiquei encantada com a destreza do autor em escrever de forma tão bela e envolvente. A maneira não linear em que ele decidi nos contar a história também deixa o enredo muito mais interessante. Boyne alterna as narrativas entre o tempo presente - a viagem para encontrar Marian, irmã de Will, e lhe entregar as cartas - e o tempo passado - na Primeira Guerra Mundial, desde o treinamento até o combate nas trincheiras na França - fazendo com que os segredos de Tristan sejam revelados aos poucos e prendendo o leitor no desenrolar da trama da primeira à última página.

Faço questão de ler tantas outras obras possíveis de Boyne daqui pra frente. Entretanto, não se trata apenas da maneira como o autor escreve que faz desta história especial como também a trama criada por ele. Ainda estou chocada com o que li. Sinto que posso passar dias e dias refletindo sobre a história. O fato de ter criado personagens tão cativantes também é um ponto a favor do autor. Não há como não se compadecer por Tristan por conta de tudo que enfrentou na vida: pelo fardo da culpa que carrega, o segredo que guarda, a família que o abandonou por não o aceitar como é. E, temos Will. Will que nega até o fim ser quem ele é e sentir o que sente, mentindo para si mesmo. Will que não aceita a crueldade da guerra e decidi lutar por princípios que parecem esquecidos em meio a tantas atrocidades.

Com toda certeza, eu não consegui transmitir toda a comoção que o livro me causou. Tudo que posso dizer é que todos deveriam lê-lo, não só para relembrar os horrores da guerra e quão desumano podemos nos tornar em meio dor causada por ela - ou por um coração partido -, não só para relembrar o quão difícil pode ser conviver com nossas culpas e remorsos como um pagamento por nossos atos, mas também para lembrarmo-nos que somos humanos, ou seja, somos vulneráveis aos nossos próprios sentimentos.

Livro sensível e enternecedor. Eu recomendo.


site: leiturasecomidinhas.com.br
Cristina 02/11/2014minha estante
Me senti exatamente como você. Nunca um livro me emocionou tanto, me deixou de coração partido quanto O Pacifista.
Também foi minha primeira obra de John Boyne, e pretando continuar. Chorei das primeiras páginas do livro até a última.


Maíra 25/11/2014minha estante
Já li todas as obras dele e na minha opinião esse é o melhor!


Helder 03/11/2017minha estante
LInda resenha. "para lembrarmo-nos que somos humanos, ou seja, somos vulneráveis aos nossos próprios sentimentos." Colocação perfeita!




thais 15/06/2014

O Pacifista
Achei esse livro encantador, mesmo tendo a guerra como cenário para o desenrolar da estoria.
Independente de qualquer bandeira que o livro possa levantar (embora eu acho que não se trata de nenhuma defesa de causa), o livro me trouxe algumas reflexões a respeito de coragem, amor, respeito entre as pessoas.
Um livro que recomendo.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Isa 05/05/2014minha estante
Robson, desculpe o palpite, mas não seria melhor você marcar sua resenha como spoiler? rsrsrs Abraços!


Robson 05/05/2014minha estante
Vou marcar ela como contendo spoiler sim, Isa. Obrigado pela dica! :)




Zé Pedro 10/03/2014

Boyne é bom.
Belo livro do Boyne, mais um que deleita a leitura, assim como já tinha sido com 'o palácio de inverno'. O texto do autor é muito bom e ele consegue prender a atenção até o fim, nos mostrando esta bela e pungente estória de amor, ódio, indiferença e, por que não?, expiação.
comentários(0)comente



Manuella_3 06/03/2014

Lindo!

‘O Pacifista’ é o segundo livro de John Boyne que leio. Depois da maravilhosa experiência com ‘O Palácio de Inverno’, apostei todas as fichas no autor e não me decepcionei. Pelo contrário. Boyne sabe contar uma boa história com sensibilidade, criatividade e muitas emoções.

Tristan Sadler tem 21 anos e finalmente marca um encontro com Marian Bancroft, na intenção de lhe entregar as cartas trocadas com o irmão William Bancroft, durante a Primeira Guerra. Tristan e Will foram combatentes e amigos muito próximos nos duros dias de luta. A verdade é que nosso protagonista quer revelar fatos que ficaram bem guardados, com os quais não consegue lidar.

Narrado em primeira pessoa, Tristan nos conta seus dias difíceis em meio à guerra, alternando o tempo passado (França, 1916) e o tempo presente (Inglaterra, 1919). Curioso observar que, ao falar do passado, no auge da guerra, Tristan fala como se estivesse no tempo presente. E, falando no tempo presente, usa o verbo no passado. Para o leitor bem atento à trama, fica a impressão de que o grande fato da sua vida está bem vivo nas lembranças e no coração e jamais será esquecido.

O leitor é conduzido para a loucura das trincheiras, com detalhes muito ricos da rotina de uma guerra, com cenas fortes de sangue e dor, atrocidade e desumanidade. As relações entre soldados e superiores, os medos e as angústias a cada turno em que avançam em direção ao inimigo. O autor, com sua habilidade magistral, nos proporciona um texto crescente e cheio de descobertas, que insere o leitor no tempo e nas emoções dos personagens envolvidos.

Sobre os personagens: Tristan é apaixonante. Solitário, passou por dificuldades na infância, com um pai cruel e uma família que não compreendeu suas atitudes e o abandonou. Já William é um rapaz inseguro, apesar das atitudes extremas que toma. Impulsivo, mas confuso em relação aos seus sentimentos, prefere se adequar ao que a sociedade aceita a enfrentar as consequências de suas escolhas. E Marian, uma mulher engraçada e contraditória, mas sensível e, aos poucos, o leitor vai entender suas razões.

Há um fato principal no livro e prefiro não comentar, ainda que seja apresentado nas primeiras páginas. Sugiro que o leitor interessado na obra não leia resenhas, pois boa parte conta qual o tema do livro. Como não sabia, fui desconfiando e descobrindo, o que me deixou feliz com minhas apostas bem sucedidas, hahaha...

O final é muito bonito, apesar de não ser o esperado pelos leitores que adoram finais felizes. Particularmente, adoro desfechos que me surpreendam, em harmonia com toda a trama contada e que finalize engrandecendo a narrativa.

Um livro lindo! Mais uma vez John Boyne arrebata meu coração e se consagra como um dos meus autores preferidos! Depois de ler ‘O Pacifista’ e ‘O Palácio de Inverno’, a vontade é adquirir todos os seus livros. Indicadíssimo, cinco estrelas!
Renata CCS 17/03/2014minha estante
Outra resenha sedutora!


Manuella_3 18/03/2014minha estante
Vale a pena a leitura de Boyne, sempre. Adoro e sou suspeitíssima pra falar do autor, de quem sou fã, Renara CCS.


Arsenio Meira 03/04/2014minha estante
Manu, bela resenha. No ponto. E obrigado pela advertência. Não li resenha alguma sobre esse livro, e graça a você, agora é que não vou ler; nem as orelhas merecerão minha atenção. Vou ler, isto sim, é o livro para saber, dentre outras coisas, qual fato a que fazes referência. Gosto do Boyne .Ele é um grande fabulista (no sentido amplo do termo. ) Um prosador que cumpre a risca sua arte.
Abraços
Arsenio




Carol 02/02/2014

O pacifista
''É impressionante que todo o mundo esteja disposto a ir a outro país lutar pelos direitos de estrangeiros e, ao mesmo tempo, não dê a mínima para os de seus próprios compatriotas.''

Já de cara admito, sou fã incondicional de John Boyne. Me apaixonei de cara por O menino do pijama listrado e novamente não me decepcionei. Boyne, trata de assuntos tão pesados e polêmicos, mas ao mesmo tempo com tal delicadeza e sutileza que é como se estivesse descrevendo seu café da manhã. Provavelmente seja meu escritor favorito do gênero: Guerras. Amo histórias antigas relacionadas a 1º/2º Guerra, Estado novo, Hitler. (adoro chorar, rs).
A capa não é das melhores, mas só pelo nome JOHN BOYNE estar estampado já esclarece muitas perguntas. Lançou algum livro do autor? Nem perca seu tempo lendo a sinopse; Comece a leitura; Se emocione; Chore e o tenha como um dos melhores livros da sua vida. Enrolei tanto só para mostrar que segue (a tentativa) a resenha de UMA DAS MELHORES LEITURAS DE 2014.
Após lutar na Primeira Guerra Mundial, Tristan Sadler um ex-soldado resolve tomar coragem e marcar um encontro com Marian Bancroft. Marian é irmã de Will, amigo que Tristan conheceu no treinamento, antes de guerrear contra os alemães no norte da França. Com a intenção de devolver as cartas que ela escreveu ao irmão durante a guerra. Além das cartas, Tristan possui outros assuntos a tratar com Marian, assuntos esses que o atormenta a tempos.
Tristan relembra o passado, desde a infância até o período da guerra e todos os ensinamentos e conflitos que inevitavelmente teve que passar. O personagem principal vai se descortinando na nossa frente e mostrando como é difícil ir na contramão de assuntos já estabelecidos pela sociedade.
A narrativa é em primeira pessoa, apresentando a perspectiva de Tristan sobre seu passado e seu presente. Com capítulos intercalados entre 1916 e 1919, com o fim da 1º Guerra Mundial. A principio Marian é odiosa, mas à algumas páginas a frente percebemos como o sofrimento moldou sua personalidade, muito forte por sinal.
Enfim, o livro é maravilhoso. Obviamente é triste, não seria diferente principalmente pelo pano de fundo que possui, a Guerra. Sei que carregarei a tristeza da história por muito tempo, da mesma maneira que continuo carregando a mensagem de 'O menino do pijama listrado'.

''(...) Duas vezes apaixonado e duas vezes destruído por isso.''

VALE MUITO, MUITO A PENA. RECOMENDADISSIMO!

NOTA: * * * * *

site: http://carolina-diaz-s2.blogspot.com.br/
Manuella_3 06/03/2014minha estante
Excelente resenha, Carolina. Li recentemente e concordo que foi uma das melhores leituras que já fiz. John Boyne é um dos meus autores preferidos!




180 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 4 | 10 | 11 | 12


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR