Resenhas - O Pacifista

CPF1964 16/05/2020

Opinião
Terceiro livro que leio do autor.

Outro livro maravilhoso.

otxjunior 04/05/2020

O Pacifista, John Boyne
Primeiro John Boyne que leio e fiquei com um gostinho de literatura feita por máquina. Há uma "facilidade" em sua prosa que não condiz com os temas retratados. É legível no sentido que está tudo em seu lugar, o que definitivamente não é a melhor coisa que posso dizer sobre um trabalho artístico. Também não é a pior.

Tati 27/04/2020

Maravilhoso, triste e delicado...
O livro é incrível, suave e muito triste, tristeza do início ao fim, e a medida que eu ia avançando na história ia me compadecendo com os personagens e seus difíceis dilemas. Mas por o outro lado sentia raiva de algumas de suas atitudes e alegria também(mesmo que ínfima). O livro mostra como a guerra foi suja e imprevisível, com uma sutileza impressionante, assim como as reações dos personagens para alguns momentos em meio do caos.
E sim, eu chorei com esse livro, talvez porque eu me liguei com os personagens(principalmente Tristan e Will), e consegui sentir algumas das várias emoções que a história transmite. Em um momento você ri de algumas atitudes no início, senti raiva, fica infimamente feliz, com raiva de novo e triste, mais à frente na história você fica muito triste à ponto de talvez chorar, como eu.
Em suma, o livro é muito bom e o John Boyne escreve lindamente e sabe nos passar as sensações e emoções que ele deseja. É isso.
Hasta pronto!!!

Eddy 22/04/2020

NÓS SOMOS DIFERENTES, ACHO!
Segundo livro do Jonh Boyne que leio e posso dizer que virou o meu livro favorito.
A história do Tristan e Will conseguiu me prender desde o inicio. É um livro bastante sensível e fala sobre as escolhas do ser humano, de como elas nos moldam e nos trasformam.

Matheus Figueiredo 19/04/2020

BRAZIL, I'M DEVASTATED
Comecei esse livro imaginando tratar-se de um romance em uma época tão triste da humanidade, não sendo o que ocorre, mas isso tampouco vem a decepcionar o leitor.
A história é incrivelmente bem construída, sendo que John Boyne impressiona com a escrita e com os conhecimentos da época.
No decorrer do livro conseguimos ingressar na mente de Tristan, presenciando todos os sentimentos e tristezas do personagem, que eu nem mesmo conseguiria descrever nessa resenha.
Definitivamente esse livro entra pra lista das histórias favoritas da minha vida, agradeço por essa experiência.

Roberto Soares 21/03/2020

Um livro que me causou imenso desconforto do início ao fim. Não no sentido de ser um livro ruim, muito pelo contrário, mas por despejar uma história tão... real. A culpa e o arrependimento é quase palpável, e a história de paixão, ainda mais com aquele cenário, se torna cada vez mais atraente e, ao mesmo tempo, fria e frustrante. E sobre o final, bem, foi com o estômago revirado e o coração arrebatado pela tristeza que li aquelas páginas que mostram como o amor intenso pode se transformar fácil e rapidamente em um ódio igualmente intenso após uma desilusão. Livro perturbador. Excelente, mas perturbador.

Marcos Mateus 15/03/2020

Maravilhoso!
Gente, q livro lindo♥ q final belo amei essa história, havia lido um livro dele ja( as Furias Invisiveis do Coração) e mais uma vez John Boyne não me decepcionou, uma bela história, comovente, emocionante e cheia de aprendizados, fazendo eu me identificar muito com os seus personagens principais, só tenho a agradecer a esse autor e esperar que algum dia essas duas belas obras que esteja na sétima arte.

Nefferson 01/12/2019

Um soco no estômago
BRASIL, I'M DEVASTATED

Acho que esse foi um dos livros mais pesados que eu já li. Desde o começo, o livro te cerca com uma espécie de luto e te acompanha durante toda a experiência. E o final é... brutal. Você já espera pelo pior, mas recebe algo ainda mais devastador. O autor não dá ao leitor nenhum traço de esperança. É cruel e de partir o coração.

E, mesmo após terminar o livro, há uma sensação estranha que fica com você. Acho que é tristeza.

Carol.capitulosdac 07/07/2019

Uma dor no coração!
Fiquei até as 4:00am lendo este livro pra saber o que Tristan poder ter feito e, aaaaahh!
Foi delicado cada página desse livro, é incrível como John Boyne conseguiu abordar tão bem a solidão e a dor do personagem principal, e também todo o desespero que atingiu os personagens num todo perante a guerra, em trincheiras horríveis que me agoniava em cada página.
Ao final do livro eu me peguei segurando a respiração, pois cada diálogo doía e eu não sabia ao certo se ficava com mais raiva ou mais vontade de chorar!!!
Foi sufocante!
Conhecendo o Tristan como foi possível conhecer no decorrer das páginas, eu só consigo sentir um nó na garganta de tanta dor que ele me transmitiu.
Acredito que ele não esteve errado, mas entendo a culpa que o acompanha. Só posso dizer que O Pacifista foi um livro de dor, em todos os aspectos, delicado, doloroso e ao mesmo tempo, maravilhoso!

Josh 30/06/2019

Fraco
Como sou escritor, acabo avaliando forma e conteúdo inevitavelmente. Achei a forma básica, quase rasteira, não chama a atenção e se repete em muitos trechos (sobretudo nos diálogos). Já o conteúdo é até interessante mas não senti suficiente aprofundamento; os personagens não me foram atraentes, sobretudo a quase bipolar Marian. Construir uma história sobre covardia pode ser um tiro no pé. Porém, é possível que o principal motivo de eu não ter gostado do livro é o fato de já ter lido um outro melhor sobre uma temática muito parecida.

Josh 30/06/2019

Fraco
Como sou escritor, acabo avaliando forma e conteúdo inevitavelmente. Achei a forma básica, quase rasteira, não chama a atenção e se repete em muitos trechos (sobretudo nos diálogos). Já o conteúdo é até interessante mas não senti suficiente aprofundamento; os personagens não me foram atraentes, sobretudo a quase bipolar Marian. Construir uma história sobre covardia pode ser um tiro no pé. Porém, é possível que o principal motivo de eu não ter gostado do livro é o fato de já ter lido um outro melhor sobre uma temática muito parecida.

Josh 30/06/2019

Fraco
Como sou escritor, acabo avaliando forma e conteúdo inevitavelmente. Achei a forma básica, quase rasteira, não chama a atenção e se repete em muitos trechos (sobretudo nos diálogos). Já o conteúdo é até interessante mas não senti suficiente aprofundamento; os personagens não me foram atraentes, sobretudo a quase bipolar Marian. Construir uma história sobre covardia pode ser um tiro no pé. Porém, é possível que o principal motivo de eu não ter gostado do livro é o fato de já ter lido um outro melhor sobre uma temática muito parecida.

Edna 21/04/2019

É isso o que Humanos fazem..decepcionam uns aos outros
"Político, pessoal, poderoso...um romance tremendamente questionador, que ñ se pergunta apenas sobre o que significa ser homem, mas também sobre o que significa ser humano nas circunstâncias extremas da guerra." Irish Times

"Eu posso ñ estar sepultado num campo francês, mas eu continuo lá. "

John Boyne tem uma especial peculiaridade em escrever uma história, com tanto afinco que Ele não tem medo de criar personagens polêmicos com atitudes nada convencionais como "Tristan" e nem por isso menos cativantes.

As recordações de uma infância em uma época que muitos pais desconheciam o ato de amor, inflingia castigos violentos aos filhos, não havia compreensão nos lares e por muito pouco eram colocados porta afora em benefício de uma honra que nunca entendi!

Tristan Sadler encontra em Will Brancroft, um porto seguro em meio ao treinamento de guerra e depois nas trincheiras contra a Alemanha, conversam, se chocam com as injúrias e punições do cruel Sargento Clayton e vivem entre a lama e o zumbido das balas, entre o medo e se questionam sobre o que é certo ou errado, sobre os horrores da guerra e o que ela representa, sobre a maldade de tirar a vida de outro ser humano que não conhece os motivos dessa guerra, sobre os princípios.

"Às vezes, você é incrivelmente inocente. É uma das coisas que me fazem gostar de você."

Quando algum soldado se recusa a matar, é qualificado como "galinha branca" e automaticamente enviados para a frente, para recolher os corpos ou feridos no meio da batalha, a maioria não dura a primeira viagem.

A guerra que se trava dentro dos personagens em meio à esse cenário terrível é muito grande, lembranças do passado, divisão dia sentimentos que tumultuar a amizade, se mistura com a carência e o caos se instala.

#Minhasimpressões

Tristan nos leva a sensações de um bumerangue, do céu ao inferno e desvenda, nos choca, nos entristece e nos alinha como seres insignificantes que somos. Só que ele não é um Herói. Ele é humano e quando deixa as trincheiras da guerra ela apenas começa dentro dele.

Um final chocante que abala a estrutura de qualquer Leitor mesmo que tenha preparado o espírito para ler.
5/5

Sigam: @bagagemlevesebo

#Bagagemliteraria
#Resenhaednagalindo
#Opacifista
#JohnBoyne
#Livros
#igliterario

Brenda 03/04/2019

Leveza e profundidade em meio à guerra e preconceito
Por se tratar de um livro de guerra, e também pelo fato de - já em algum momento inicial - sabermos da morte de um importante personagem, esperamos uma narrativa tensa e pesada. Porém, isso não acontece. Fiquei realmente impressionada com a leveza transmitida em meio ao caos da guerra.
Quanto ao personagem principal, (Tristan Sadler) passa desde o início uma certa introspecção, e também a ideia de que ele não faz parte de nenhum daqueles espaços, seja o lar, a escola ou a guerra. Na verdade, parece haver até um certo conformismo por estar ali lutando (até porque foi uma escolha dele), mas choca quando nos recordamos que se trata de um jovem de 17 anos.
O destino de Tristan tem início no preconceito, dentro de sua própria casa. O leva à preferir a roleta russa que é uma guerra, e quando ele pensa ter encontrado algum conforto, algum sentimento que o movimente em direção à viver (e não somente sobreviver), isso vai sendo arrancado dele aos poucos. Na verdade, quando cheguei ao final do livro, me dei conta de que o tempo todo estava ali a clareza da escolha de Brancroft. Então Tristan oscilava entre não se importar e se encher de alguma esperança, levado pelo sentimento de amor.
Uma questão que me gerou dúvidas foi: Bancroft era mesmo um insensível e preconceituoso que estava apenas massageando seu ego e sua necessidade sexual, ou também tinha um sentimento por Tristan e preferiu mascarar isso, para que Tristan não sofresse tanto com sua morte? Talvez tenha acreditado que gerar um ódio faria Sadler seguir posteriormente com sua vida, e esquecê-lo mais facilmente. Talvez a distância durante a guerra tenha sido medo e preconceito, mas com o sentimento de amor verdadeiro dentro dele. A cena de sua morte me faz pensar isso...

Yubu 28/03/2019

Tristan não fez nada de errado.