O pacifista

O pacifista John Boyne




Resenhas - O Pacifista


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Jean.Gois 14/03/2019

Tristan Sadler não fez nada de errado
Pra começar, o livro fugiu da minha expectativa de ser um romance proibido numa época perturbada, o que no começo me satisfez mas depois me decepcionou. De longe não é um livro fofinho e nem tão triste quanto eu achei que fosse. A única coisa que eu senti foi raiva, principalmente pelo autor culpabilizar o personagem principal por quase tudo que acontece na trama, sendo que ele é a vítima da história. É triste? Sim, mas pelos motivos errados. Tirando isso, é um livro bem ambientado e bem escrito, só que esperava mais.
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@gugugb 01/02/2019

De cortar o coração!!!
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FP Neto 28/01/2019

O fogo nunca se apaga...
Por ter "ligações" com Fique Onde Está e Então Corra, resolvi ler este que achava ser mais um panfletarismo-sem-graça sobre a 1ª Guerra Mundial e... Mordi minha língua! Que narrativa! O autor usou o contexto de guerra e entregou personagens bem críveis e, ao mesmo tempo, bem cotidianos - sem que parecessem enfadonhos... John Boyne escreve melhor quando escreve em 1ª pessoa!
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Lucas.Rosa 04/01/2019

MEU DEUS
É um livro muito delicado de ler, por muitas páginas me fez sofrer.
Adorei como o autor trouxe um acontecimento histórico da primeira guerra e mescla com uma realidade tão complicada do protagonista. Um verdadeiro quebra cabeças que aos poucos toma forma, e você não consegue parar de ler.
Vale muito a pena.
É o tipo livro que causa uma reflexão temporal imediata. Um verdadeiro momento de devaneio sobre sua coragem interna.
É incrível, recomendo
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Tibúrcio 13/12/2018

O Pacifista
Falar sobre as obras do John Boyne é sempre muito prazeroso, já que este é um dos meus autores favoritos. Li O Pacifista há algum tempo e como muitos de seus livros, desde suas primeiras páginas já somos fisgados pela narrativa.
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Tristan é um jovem de 21 anos que retornou da guerra, mas não consegue lidar com os fantasmas da frente de batalha em que esteve. É por isso que procura Marian Bancroft, a irmã mais velha de Will, soldado com quem combateu a guerra e foi um grande amigo. É nesse encontro que Tristan revisita seu passado não tão distante, desde o treinamento no exército onde teve início sua amizade com Will até os episódios mais dramáticos causados pela guerra.
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É um texto extremamente delicado, repleto de sentimento e significado. Como já falei, em poucas páginas Boyne consegue nos envolver e nos manter completamente envolvidos com a narrativa.
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O foco narrativo é em primeira pessoa. É Tristan que narra sua trajetória intercalando o livro em dois momentos: seu encontro com Marian e os momentos que ocorreram durante a guerra. Aos poucos vamos juntando os pontos e com isso, compreendendo o trauma do protagonista e o motivo de seu encontro com Marian.
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Uma das características do autor que mais gosto nele, é a sua capacidade de criar personagens tão humanos, muito próximos de pessoas reais. Tanto Tristan quanto Will são personagem demasiadamente complexos, mas que nos faz compreender o porquê de suas ações. Há momento em que odiamos eles por algumas atitudes, mas não é possível julgá-los por tais atos.
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Outro ponto importante na obra de John é a habilidade que ele tem em transmitir emoções sem, necessariamente, dar nomes. Essas emoções estão intrínsecas nas palavras. O sentimento está preso no que ele escreve e você sente e, por isso, compreende o personagem.
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Tristan é gay e a temática LGBTQ+ é explorada com sensibilidade e sutileza. Foge completamente do convencional de obras com este tema. Importante frisar que a estória se passa na década de vinte, motivo pelo qual o assunto não é discutido abertamente, são poucos os momentos.
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Quando terminamos o livro fica aquela sensação de querer que todos os seus amigos leiam. Eu tinha uma professora que dizia que quando a gente lê algo muito bom e fica com o desejo de ter escrito isso é porque o que você leu é maravilhoso e não se trata aqui de inveja, mas de encantamento.
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Gente, vale muito a pena ler. É uma obra que te levará às lágrimas, mas ao mesmo tempo te enche de literatura. Se trata de um drama com personagens vivos e que te acompanham mesmo depois da última página. Leiam.
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Amanda Thais 10/09/2018

Bem previsível!
Pra mim, John Boyne se perdeu nesse livro.
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Wal 08/08/2018

Maravilhoso!!!
Eu não sei como colocar em palavras o quanto eu amei esse livro, que apesar de não ser o mais perfeito de todos os livros, conseguiu me fazer ama- lo de uma forma que eu não amo um livro a muito tempo.

Com uma escrita belissima, o autor conseguiu criar uma estória maravilhosa que desde o início sabemos que iremos sofrer com ela mas que no final nos surpreendemos por sofrer muito mais do que o imaginado.

O livro possui personagens maravilhosos, por ter sido tão bem construídos. Personagens que amamos e as vezes odiamos na mesma proporção, mas que acima de tudo nos conectamos e entendemos como foi difícil para cada um as determinadas decisões tomadas.

Está não é uma estória fácil, é dolorosa, triste, e muito mais profunda do que eu imaginei, e por isso eu vou ama-la pelo resto dos meus dias, pois foi uma das estórias mais surpreendentes que eu já li, não por ser algo algo único, mas por ser algo que eu não esperava.
Lucas Brandão 23/10/2018minha estante
Estou louco pra ler, MDS!


Wal 23/10/2018minha estante
Acredito que você vai amar essa leitura. Esse livro é maravilhoso:)


Lucas Brandão 23/10/2018minha estante
Uau, com uma recomendação assim eu tenho que adianta-lo na lista de leitura haha


Wal 23/10/2018minha estante
Tenho certeza que você não irá se arrepender se fizer isso:):):)




Erikson Ribeiro 06/07/2018

Destestei e Amei
UAU! Foi o primeiro livro lido que fique gostei ou odiei, enfim, John Boyne e seu ambiente de guerras.
A história gira em torno de um rapaz gay que se alista para servir sua pátria, e dentro desde cenário de guerra se envolve com outro rapaz, o qual odiei muito, que não ser aceita ser gay. Não detalho muito para não ter spoiler.
Meus comentário sempre são no conceito das história e da edição do livro.
A história é boa, muitas coisas são previsíveis, fazendo sua leitura caminhar nas confirmações delas. O livro mostra como os gays eram tratados perante a sociedade naquela época, e dentro de um exercito/de uma guerra. (Não que hoje esteja tudo lindo e maravilhoso, porquê não está). E a aceitação do personagem ser gay, contra a recusa em se aceitar. A reclusão de ter um parceiro durante sua vida ...
Edição do livro, a capa poderia ter sido melhor, pois não é nada atrativa, a capa de O Menino do Pijama Listado é tão simples e bonita.
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Marcella.Martha 13/06/2018

4.5 estrelas

Eu não consigo pensar em uma palavra para definir essa história que não seja gut-wrenching. O Pacifista é um livro extremamente bonito, sensível e bem escrito, mas acima de tudo é angustiante. Não é, de forma alguma, uma história fácil de ser contada. E é totalmente diferente de tudo que eu já li de ficção no contexto histórico das duas grandes guerras até hoje - e olha que eu já li um tanto sobre.

O livro é narrado por Tristan Sadler, um jovem de 23 anos com uma alma de 50, por tudo o que já viu na vida. Aos 17 anos, depois de ser expulso de casa e jogado na rua, ele se alista no exército para servir na Primeira Guerra. Lá, ele começa um relacionamento complicado com outro jovem, Will Bancroft. E bota complicado nisso. Além de ser uma época extremamente hostil para pessoas com qualquer tipo de inclinação homossexual, era uma época terrível para homens jovens em geral, quase todos mandados para morrer ou, no mínimo, perder um pouco da alma em trincheiras pela Europa, e para o pensamento humanitário. Você ter qualquer tipo de consciência sobre os horrores e a grande injustiça da guerra, e se recusar a fazer parte da mesma, era praticamente uma sentença de morte que perdurava muitos e muitos anos, nos ombros da família do "covarde".

Nada na jornada do Tristan é bonito ou fácil. E a forma como o John Boyne descreve sentimentos e acontecimentos, sem afetação ou sentimentalismos extremos mas demonstrando uma sensibilidade absurda, é muito tocante. Passa o real tamanho do drama e da angústia do Tristan, que, aos 17 anos, teve de lidar com situações para as quais ele simplesmente não estava pronto - nem para a guerra, nem para o relacionamento tortuoso. As consequências traumáticas disso são cicatrizes que ele vai carregar para sempre.

Meu primeiro contato com o Boyne e eu já tô aqui querendo o próximo livro.
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Maik 11/05/2018

'O Pacifista' não chega a ser ruim, mas falta muito para ser ótimo
Fiquei curioso por este livro quando li a sinopse, e agora depois de ler fiquei um pouco decepcionado por pensar que ele poderia ter sido bem melhor.

Um leitor experiente perceberá facilmente as fragilidades na construção do texto neste romance. As primeiras páginas são um tanto enfadonhas, com alguns diálogos até mesmo desnecessários.

Aliás, os diálogos são a maior fragilidade aqui. Rasos e mal construídos, deveriam nos mostrar um embasamento para as atitudes que as personagens tomam, mas o autor infelizmente falha, e certos acontecimentos findam soando incoerentes e precipitados.

A abordagem do envolvimento entre os dois soldados também é decepcionante. Os poucos momentos de intimidade entre os dois são narrados de forma pobre e quase implícita, é uma escrita covarde e antiquada. E o que fica ao final da leitura é a sensação de que o plot é bastante promissor, mas talvez devesse ter sido colocado no papel por um escritor de mais fibra.
Daniel 19/04/2019minha estante
Concordo com você. Eu também achei tudo muito triste, negativo... Não há nenhuma redenção, nenhuma compensação.... Achei que o autor se saiu bem melhor no livro As Fúrias Invisíveis do Coração, um livro bem menos "enrustido", em todos os sentidos.
Li algum lugar que compararam este livro com Reparação. Nada a ver! Só a guerra como pano de fundo (ainda assim, guerras diferentes: aqui Primeira Guerra, e em Reparação a Segunda). Mas Reparação é um livro infinitamente superior.


Vini 19/04/2020minha estante
obrigado por falar tudo que pensei




Lipe 03/04/2018

Paulada do início ao fim!
Li este livro no começo de janeiro. Foi uma leitura que me deixou muito mal de cabeça porque meu Deus quantas desgraças em um mesmo livro! A escrita do Jhon Boyne é muito viciante, a reconstituição do cenário da década de 1910 e da primeira guerra é sublime, a gente realmente acredita em tudo, fascinante e extremamente realista!
A relação do Trystan e do Will teria tudo pra ser uma linda história de amor, se eles tivessem se conhecido em outro local, em uma outra época... Mas eles estavam em uma guerra insana que os levaram a ir até as últimas consequências! Eu não os culpo, não é possível ter sanidade mental em meio a tal ambiente.
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Luan 30/03/2018

Um dos melhores livros do John Boyne, sensível e objetivo em seu tema
Gosto de livros que tem seus objetivos claros quando eles para isso se destinam. Diversas vezes me deparo com livros que "querem dizer isso ou aquilo" mas no fim dele a mensagem não ficou tão clara ou não foi passada da melhor maneira. Com O pacifista, de John Boyne, o que acontece é que ele acerta totalmente no alvo. O livro tem um claro objetivo, já mostrado em sua sinopse, e que se desenvolve do jeito que deveria ser para tratar sobre aquele tema. E o que temos no fim dele é um resultado muito positivo, e isso sem levantar em conta o desenvolvimento literário - ou seja, os acontecimentos, já que é um livro bastante triste e de emoções fortes.

O pacifista conta a história de Tristan Sadler em dois momentos de sua vida. Uma delas, aos 17 anos, enquanto atuou como soldado na Grande Guerra. O segundo momento, já com 21 anos, quando vai de Londres para Norwich, entregar algumas cartas à irmã de Will Bancroft, que esteve no campo de batalha junto dele. Conforme o desenvolvimento acontece, o leitor vai sabendo porque as duas coisas são narradas. Na guerra, Will e Tristan foram grandes companheiros. Mas as cartas são, na verdade, um pretexto para ele revelar um segredo que já não suporta guardar.

A sinopse, aparentemente simples, esconde uma trama profunda e dolorosa. O livro oscila seus capítulos entre o presente, quando Tristan está com 21 anos, e o passado, quando ele e Will estão na Grande Guerra. Cada capítulo tem sua importância e relevância, mas é nas cenas narradas no campo de treinamento e já no campo de batalha que O pacifista conquista o leitor e mostra um John Boyne afiado como poucas vezes na arte de contar uma história. O livro, é verdade, não me arrebatou, mas é impossível que alguém passe indiferente a ele e a todos os temas que o autor apresentou nesta obra tão bem construídas.

Quase tudo deu certo em O pacifista. Os personagens são muito bem desenvolvidos e têm muito carisma, o que ajuda o leitor a se identificar com vários deles. O desenvolvimento dos acontecimentos sem que o protagonista seja um herói da história mostra o cuidado que o autor teve ao construir uma história que busca flertar o máximo que pode com a realidade. Nada soa forçado ou fora da realidade. O texto de John Boyne está pontualíssimo. Creio que dos livros que li, é a melhor escrita dele. Os diálogos são cirúrgicos, densos, fortes e naturais.

Não lembro de grandes defeitos na história. Um ou outro momento que a história perde um pouco o ritmo, mas isso é ínfimo perto da grande qualidade e fluidez que o livro tem. O mais interessante no desenvolvimento de O pacifista é que a atmosfera é de tristeza desde o início. Todos os problemas postos o leitor de cara da identifica, todos os assuntos que o autor quer debater são claros, mas tudo isso constrói uma trama que tem um ar de tristeza e dor. E isso dá pro leitor uma sensação de que algo não vai terminar bem, de forma muito pior do que possa parecer. E isso acontece.

De prima, a impressão é que se trata apenas de mais uma história de guerra. Mas ao dar uma chance, o leitor vai encontrar uma trama muito mais profunda. Temas atuais, respeito às diferenças, são tratadas de forma sensível e necessária. De longe, dos livros de Boyne que eu já, este é o melhor. A escrita, como já disse, está precisa e pontual. Não parece o mesmo autor de outros livros dele que já li – mesma sensação de vários outros leitores. Mas isso não é uma reclamação, já que sou fã das histórias dele – bem, nem todas. Apesar de intensamente triste, é um livro necessário de várias formas e com qualidade sem igual.
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Carla 06/06/2017

Conflito dentro do conflito
Pouco ritmo e acontecimentos mornos até a metade. Na reta final nos prende um pouco mais, contudo o desenrolar foi previsível e sem surpresas.
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