O Azarão

O Azarão Markus Zusak




Resenhas - O Azarão


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Patrícia m 19/06/2014

Uma outra face de Markus Zusak
Quem me conhece, sabe o quanto amo Markus Zusak desde A Menina que Roubava Livros (o qual li pela primeira fez em 2008). Então, quando vi O Azarão e soube que ele é o primeiro romance escrito por Zusak, já soube que precisava ler. Então, após feita minha leitura, tomei minhas conclusões: a escrita é impecável, tal como em outras obras do mesmo autor. Porém, o que faz de O Azarão um livro apenas bom (e não "muito bom" ou "ótimo") é somente o enredo. Claro que achei a história muito bonita e claro que ela foi bem desenvolvida. Mas não é cheia de complexidades como os outros livros de Zusak.

Deixando de lado essa parte, quero deixar claro que gostei sim de O Azarão, no final das contas. Ele me fez sentir certa tranquilidade e uma pureza que, ao crescermos, não mais imaginamos que exista dessa forma dentro de nós. Cameron é um menino bom, embora se denomine perdedor, e também é uma pessoa de bons pensamentos, embora as vezes ele se ache indigno de qualquer coisa boa. E ao vermos a forma apaixonada que ele começa a pensar em Rebecca Colon, é quase impossível não nos sentirmos comovidos. Vemos quão verdadeiros são seus sentimentos justamente por ele não conseguir achar que ela seja real de tão perfeita que é. Então Cameron decide mudar suas maneiras de agir simplesmente por conta do amor que sente por uma garota e isso nos faz sentir a pureza em seu coração. Ele está apenas sendo sincero consigo mesmo - por mais que não o seja com a própria Rebecca.

Apenas para concluir, explicarei (a quem não sabe) o que é um romance de formação: basicamente, romances desse tipo apresentam um protagonista inicialmente imaturo e sem qualquer tipo de qualidade intelectual ou coisa parecida. Porém, com o passar da história, ele começa a aprender sobre ele mesmo e sobre a vida, crescendo em seu interior e em sua personalidade.

site: http://alqdesonhos.blogspot.com.br/2013/12/resenha-o-azarao-irmaos-wolf-1.html
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Thunder Wave 09/08/2014

Se está procurando uma leitura rápida, é o livro certo, SÓ QUE, não é tãããão bom assim. Uma das coisas que me encheram o saco, que me fez ficar um mês pra ler esse livro foram os sonhos, não tenho paciência para poemas, poesias, nunca que ia ter pra aquilo.
A forma de escrever é também um pouco irritante, muitas pausas dramáticas, nunca vi tantos parágrafos assim na minha vida. E conversando e lendo algumas coisas vi que não fui a única. A primeira coisa que reclamei foi isso.
Para minha pessoa foi uma leitura juvenil, por ter sido um, ou, uns dos primeiros escritos do Zusak tá de bom tamanho, porque os livros vão evoluindo e pra melhor.
As “aventuras” de Cameron e Rube, pra mim, não tiveram sentido, mas tudo bem, pelo menos eles tinham todo o respeito pelos pais e se sentiam terríveis quando eles ficavam decepcionado com eles.
Resumindo: Cam, solitário, meio tarado, vive na sombra do irmão, tem uma luta interna com si mesmo, muuuito tímido. Vamos combinar que quase todos viciados em livros são um pouco assim. Por isso que gostei, apesar dos pesares, me identifiquei em alguns momentos, e muita gente deve ter sentido o mesmo.

site: http://thunderwave.com.br/resenha-livro-o-azarao-markus-zusak/
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Geslei 14/09/2014

Este primeiro livro do Markus Zusak com certeza superou minhas expectativas... Eu li A Garota que eu quero primeiro pra depois descobrir que era uma trilogia, isso me fez ir correndo ler o primeiro livro pra entender melhor a historia, e que história em! O livro é curto e até pode ser meio sem profundidade, mas os sentimentos e pensamentos do personagem principal me fez se identificar com ele por eu ter a mesma idade. Cameron Wolfe, casula dos seus três irmãos Steve, Sarah e Ruben, é um menino que esta vivendo mudanças na sua vida, inicio da puberdade e conhecendo novos ares no mundo da paixão e sexualidade, mas que se sente um inútil pra família e pro mundo, no livro vai nos mostrar acontecimentos que muda a personalidade de Cameron, ele vai mudando do jeito de ser até o fim do livro, e tudo nos mostra que até o fim da trilogia ele vai ser uma nova pessoa, e essa trajetória de mudanças e transformações na vida de Cameron é que faz a história ser significativa.
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Leandro 20/10/2014

O conflito dentro da cabeça de um adolescente.
Para alguns a adolescência é uma das fases mais conturbadas de um ser humano. Problemas de personalidade, problemas físicos, medos, erros, ESPINHAS, falhas e outras coisas. Mas para mim, a adolescência é algo fascinante. É a época que temos as melhores experiências. E onde começamos a ver o mundo de outra maneira. É onde achamos que podemos de tudo, mas não podemos nada. Achamos que o mundo é nosso, quando temos que pedir para sair e voltar num horário determinado. E vemos tudo esse conflito em O Azarão, de Markus Zusak.

É claro que, boa parte dos leitores de plantão conhecem Markus Zusak da obra A Menina Que Roubava Livros. O sucesso foi tão grande que o livro ganhou uma adaptação para o cinema que, na minha visão, ficou excelente. E foi a partir dai que comecei a buscar outras obras do autor e acabei esbarrando em O Azarão, onde acompanhamos a adolescência de Cameron Wolfe, que está em conflito consigo mesmo, da mesma forma que outros adolescentes.

Cam, como é chamado no livro, é o mais novo de quatro irmãos, sendo Sarah a mulher com o namorado grudento, Steve o mais velho e jogador de futebol e Rube, que forma a dupla do barulho com Cam. Juntos, esses dois sempre planejam muitas coisas erradas, desde assaltos até atos de vandalismo, mas sempre param no meio do caminho, por falta de coragem. E a partir daí, somos convidados a dividir desde os pensamentos de Cam até seus sonhos mais malucos e sem pé nem cabeça.

Em meio a confusões, uma mãe que só cozinha cogumelos com salsicha, um pai durão que não gosta de demonstrar muito amor, mesmo o sentido pelos filhos e a vida levada na raça como a maioria Cam começa a guerrear com ele mesmo sobre qual o objetivo de sua vida. Ele começa a pesar as suas atitudes, que vão desde ver mulheres de lingerie em catálogos de natal até suas brincadeiras de boxe com seu irmão, fazendo sua mãe ser chamada na escola, que a deixa com raiva e vergonha. Mas, quando ele resolve trabalhar com seu pai, ele acaba entrando em um conflito, que ao meu ver, é o mais perigoso: o amor a primeira vista. Num dos trabalhos, ele conhece uma garota. E desde aquele momento, os pensamentos do garoto mudam.

E nessa salada de sentimentos e pensamentos é que vemos a mensagem que Zusak quer passar, que é sobre reconhecimento, sobre o crescimento de um ser humano. Como é difícil a operação do amadurecimento em meio a tantos conflitos mentais.

A historia é simples. A leitura é rápida. E o livro é curtinho. Não é aquela obra prima que vimos em A Menina Que Roubava Livros, mas é algo interessante e te deixa curioso para ler os outros volumes dessa historia que envolve a família Wolfe.
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Cleber Vasconcelos 12/05/2015

Bom!
Impossível não se identificar, e rir muito, com os "planos mirabolantes" elaborados pelos irmãos.Não no sentido de roubar algo, mas de fazer coisas totalmente sem noção. Bom para relembrar os tempos de moleque. Também há o lado sério com o protagonista Cameron e sua baixa auto-estima. Uma história sobre a complicada adolescência e suas crises, onde o autor soube dosar na medida certa o drama e riso.
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Pri de La Forge 25/01/2016

Não diz a que veio
Ok que foi o primeiro (ou um dos) de seus primeiros livros, ok que é uma historia de adolescente para adolescentes, mas a profundidade e o drama que ele tenta empregar a questões tão banais e corriqueiras como as narradas carecem de algo que as torne interessantes. Falta carisma.
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por Chrystiene Queiroz 09/12/2017

sapekaindica "O azarão", do autor Markus Zusak
Sinopse: "Cameron Wolfe é um garoto de 15 anos perdido na vida e que vive às turras com a família. Steve é o seu irmão mais velho e bem-sucedido. Sarah é a segunda, e está sempre dando uns amassos com o namorado. Rube é o terceiro e o mais próximo de Cameron. Os dois, além de boxeadores amadores, vivem armando esquemas para roubar lojas. Contudo, os planos nunca saem do papel. Uma história sobre a vida e sobre as lições que dela podem ser tiradas.”;
🥊“Tento ser humano em minha escrita. Comecei a escrever porque era o caminho natural. Durante o ensino médio eu era muito introvertido. Sempre tinha histórias na cabeça. Então, comecei a escrevê-las.”, pode-se pensar, ao ler esta frase citada por Markus Zusak, que o livro é biográfico;
🥊Diferente dos livros “Eu sou o Mensageiro” e “A Menina que roubava Livros”,este não me deixou “reflexiva”. Mas eu recomendo exatamente por isso, para que quem já tenha lido esses outros livros, possa ver a incrível evolução na escrita do autor.

site: https://www.instagram.com/p/BcDoyhGlTmM/?taken-by=sapekaindica
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bruno quintino 10/07/2019

Resenha do "O Azarão"
O livro conta a história de Cameron Wolfe, um garoto que vive arrumando confusão com o seu irmão um pouco mais velho que ele, chamado Rube. Os ambientes que o livro retrata são na residência da familia, na escola e principalmente nas ruas da cidade, e são neles que o protagonista expressa os seus anseios de adolescente, o primeiro amor, a necessidade de reconhecimento por parte dos pais e dos outros irmãos, as suas inseguranças a respeito do rótulo de fracassado que lhe é atribuído e enfins, assuntos que a alguns anos atrás me interessariam bastante, mas atualmente não são os que estão no topo da minha lista, e a escrita do Markus nesse livro é bem cansativa, muitos diálogos inconclusivos, assim como a história o é, acho que devo dar parabéns a evolução da escrita do autor, que no livro "a gorata que roubava livros" é expressivamente melhor. Como primeiro livro acredito que o autor pecou muito no desenvolvimento do mesmo e na sua conclusão, também acho que uma continuação dessa história que não tem nem rumo definido, é demasiadamente confuso, mas como já adiquiri o livro, vamos lá encará-lo. Não consigo encontrar nenhum amigo que gostaria de ler esse livro, quem sabe um adolescente, concerteza o Bruno de 15 ou 16 anos gostaria, mas eu não curti, talvez em um outro momento, quem sabe?
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Duda 06/04/2020

O Azarão
Imaginei uma leitura mais pesada, já que o primeiro livro que li de Markus foi " A Menina que Roubava Livros", mas me surpreendeu, um livro fácil de ler, com uma história pesada ao mesmo tempo, e cheia de aprendizado
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Laylla 23/12/2020

"Ele está lutando contra o mundo."
Incrível como ate o livro menos interessante do Markus Zusak consegue ter aquela pitada de vício na leitura e passar tantas mensagens importantes. É fácil se identificar com os pensamentos do Cam, é fácil ver a vida pela pespectiva dele e ficar com aquele gostinho de esperança para que no final as coisas se resolvam (você sente e sabe que não vão, mas isso não te impede.)

"Eu sempre ia me sentir tão pequeno que ia doer, e que mesmo o grito mais alto, rugindo da minha garganta, era, na verdade, apenas um lamento? Será que meus passos sempre iam parar de modo tão súbito e afundar no caminho?"
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Luiz Teodosio 04/01/2021

Raso e bagunçado
Pode ser complicado ler o primeiro livro de um autor, pois as chances de encontrar um trabalho literário de baixa qualidade é maior. Aconteceu, semanas atrás, com “Carrie, a estranha” do Stephen King, e aconteceu agora com este livro do mesmo autor de “A Menina que roubava livros” (que eu considero razoável). Trata-se de um romance de formação bem raso, com um narrador-protagonista que, embora tenha potencial (e eu até me identifiquei em parte), narra a própria história em um compilado desorganizado de acontecimentos majoritariamente irrelevantes. A única trama que realmente é interessante e se alia bem ao arco do personagem é o seu desejo por uma garota, mas isso só é explorado em alguns capítulos e no final do livro (a qual é a melhor parte dele em termos de escrita e história). O mais bizarro é que o livro termina incompleto, pois ele é o primeiro de uma trilogia (e essa informação nem consta na sinopse ou na orelha). Seria uma obra melhor se fosse um conto, em vez de um romance.

site: https://literaponto.wordpress.com/
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Luiz Teodosio 04/01/2021

Raso e bagunçado
Pode ser complicado ler o primeiro livro de um autor, pois as chances de encontrar um trabalho literário de baixa qualidade é maior. Aconteceu, semanas atrás, com “Carrie, a estranha” do Stephen King, e aconteceu agora com este livro do mesmo autor de “A Menina que roubava livros” (que eu considero razoável). Trata-se de um romance de formação bem raso, com um narrador-protagonista que, embora tenha potencial (e eu até me identifiquei em parte), narra a própria história em um compilado desorganizado de acontecimentos majoritariamente irrelevantes. A única trama que realmente é interessante e se alia bem ao arco do personagem é o seu desejo por uma garota, mas isso só é explorado em alguns capítulos e no final do livro (a qual é a melhor parte dele em termos de escrita e história). O mais bizarro é que o livro termina incompleto, pois ele é o primeiro de uma trilogia (e essa informação nem consta na sinopse ou na orelha). Seria uma obra melhor se fosse um conto, em vez de um romance.

site: https://literaponto.wordpress.com/
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Luiz Teodosio 04/01/2021

Raso e bagunçado
Pode ser complicado ler o primeiro livro de um autor, pois as chances de encontrar um trabalho literário de baixa qualidade é maior. Aconteceu, semanas atrás, com “Carrie, a estranha” do Stephen King, e aconteceu agora com este livro do mesmo autor de “A Menina que roubava livros” (que eu considero razoável). Trata-se de um romance de formação bem raso, com um narrador-protagonista que, embora tenha potencial (e eu até me identifiquei em parte), narra a própria história em um compilado desorganizado de acontecimentos majoritariamente irrelevantes. A única trama que realmente é interessante e se alia bem ao arco do personagem é o seu desejo por uma garota, mas isso só é explorado em alguns capítulos e no final do livro (a qual é a melhor parte dele em termos de escrita e história). O mais bizarro é que o livro termina incompleto, pois ele é o primeiro de uma trilogia (e essa informação nem consta na sinopse ou na orelha). Seria uma obra melhor se fosse um conto, em vez de um romance.

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Naah; 06/03/2021

Tão gostosinho e tão verdadeiro...
Cameron Wolfe é só um adolescente, descobrindo a si mesmo e entendendo que na vida, a sua luta é contra o mundo.
O primeiro livro da série dos Irmãos Wolfe é leve e profundo, ideal para quem precisa sair de uma ressaca literária.
Os fãs de As vantagens de ser invisível vão adorar essa leitura.
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