As Aventuras de Pi

As Aventuras de Pi Yann Martel




Resenhas - As Aventuras de Pi


341 encontrados | exibindo 211 a 226
15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 |


hel. 11/12/2015

O amor dos humanos e dos animais
(...) ''O livro é narrado em primeira pessoa pelo Pi, que é um personagem que eu acho fantástico. Ele tem uma perspectiva do mundo diferente, de uma pessoa que nasceu para ser criada com bichos e de um dia para o outro tem que conviver com quatro deles, os mais vorazes. O livro nos passa realmente uma mensagem de sobrevivência muito diferente do que estamos acostumados. É um livro diferente.''

site: http://literaturament.blogspot.com.br/2015/08/resenha-tbr-as-aventuras-de-pi.html
comentários(0)comente



Gabi Gomes 05/12/2015

Fé e esperança podem transformar uma história
LEIA A RESENHA COMPLETA EM:http://equacaoliteraria.blogspot.com.br/

A primeira vez que tive contato com As Aventuras de Pi foi através do filme, o qual me cativou de primeira, estimulando minha vontade de ler o livro. Encantada e intrigada com a história de Pi Patel, aprendi muitas lições com a história.
O livro é narrado em primeira pessoa, como se o próprio Pi Patel contasse sua vida aos leitores, iniciando a história pela infância. No começo, encontramos muita pouca ação, apenas algumas explicações sobre seu nome e sua vida no zoológico, além das descobertas religiosas e a vida na escola.
Para entender As Aventuras de Pi, o leitor deve prestar muito atenção na leitura, pois tudo é apresentado com muitas metáforas, o que pode gerar certa confusão.
Por algumas páginas, o livro ficou um pouco tedioso, mas no momento em que o naufrágio acontece, a narrativa começa a tomar forma. Uma coisa que não deixa de faltar no livro é a forma envolvente que os acontecimentos são narrados, colocando o leitor na cena e criando muitas emoções. Vivemos os temores e as dificuldades de Pi como se também estivéssemos naquele barco.
Um amante de fantasia pode encontrar em Aventuras de Pi muitos momentos mágicos e questionáveis, como a ilha dos suricatos. Em suma, o livro pode agradar aos mais diversos tipo de leitores, o que é um ponto positivo.
Algo que me desagradou foi a forma monótona que o livro se torna novamente depois de muitos dias do naufrágio. Capítulos longos, sem falas e cheios de metáfora, narrando uma rotina tediosa do jovem Pi. O tigre de bengala, Richard Parker salva tanto Pi de morrer no oceano como os leitores de livro de não desistirem da leitura.
O fato de Pi conviver com um tigre é algo impressionante, o animal cria um vínculo com os leitores até o final do livo. As experiências e as constantes batalhas com Richard Parker são emocionantes, e nos fazem questionar muitas coisas.
O final pode ser tanto decepcionante quanto chocante; a revelação da verdade sobre o naufrágio é o ápice do livro e o momento de maior reflexão. Acredito que As Aventuras de Pi é um livro que terá uma explicação diferente para cada leitor, pois o final deixa muitas "brechas" para criarmos hipóteses e teorias.
Para concluir, acho que o livro mostra a força e a esperança de todo o ser humano, e é maravilhoso para quem gosta de uma leitura reflexiva.


site: http://equacaoliteraria.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Nath 14/10/2015

Acredite no extraordinário!
O Piscine Molitor Patel - que prefere ser chamado de Pi Patel - é um jovem indiano que mora com seus pais e seu irmão em um zoológico. Buscando por melhores condições de vida, Pi e sua família partem em um navio, juntamente com boa parte dos animais do zoo. Após alguns dias em alto mar, acontece um naufrágio, do qual só sobrevive Pi, uma hiena, uma zebra, uma orangotango, e um tigre-de-bengala, todos juntos num mesmo bote. Pi se vê numa enrascada: além de se preocupar com sua sobrevivência em pleno oceano Pacífico, ainda tem que dar conta de sobreviver em meio a animais selvagens, alguns deles carnívoros. E assim começa a luta pela sobrevivência de Pi que dura 277 dias.
As impressões que eu tive sobre o livro foram as melhores possíveis. Por um momento, achei a primeira parte do livro meio que desnecessária, mas depois eu entendi que dar aquele introdução falando sobre a vida de Pi, sua família, suas religiões (sim, religiões! O Pi tinha três: hindu, cristão e islâmico), costumes e interações com os animais no zoológico foi importante para entender como o Pi pode aguentar a tantas adversidades quando foi náufrago. Chegando a segunda parte do livro, a parte do naufrágio, aí sim é que tive de segurar o fôlego muitas vezes. Principalmente quando a situação só vai piorando, os animais vão se atacando, e chega um momento em que só há Pi e o tigre-de-bengala no bote. Como Pi sobrevive há um animal selvagem, carnívoro, totalmente territorial, muito resistente e forte? Bem, ele consegue usando tudo que sabe sobre esse animal. Sistematizando sua convivência com o tigre, ele consegue lidar razoavelmente com a situação. Ainda tem que resistir aos fenômenos da natureza, conseguir água potável e alimentação para ele e o tigre. É muita coisa, mas a vontade dele de sobreviver conseguiu superar a isso tudo. Apesar de eu achar muita coisa difícil de acreditar, eu me prendia ao pensamento "calma, Nathália, isso é uma ficção". Mas logo em seguida vinha aquele sentimento de saber que uma pessoa realmente consegue fazer coisas surreais para sobreviver. E assim é a história de Pi: fazer você acreditar no extraordinário.
Quanto à escrita, achei ótima. Foi tudo narrado em primeira pessoa, o que dá uma visão mais próxima quando se trata de uma história tão individual como a de Pi. Detalhes não faltam para você viajar na narrativa, tudo é descrito. Desde a experiência da primeira pesca, qual foi o peixe, o sentimento de Pi ao matá-lo (digo isso porque Pi era vegetariano) até os momentos mais aterrorizantes com Richard Parker (o nome do tigre), sua espiritualidade em meio a tanto caos e enfrentar um Oceano.
Acompanhe o restante desta resenha em:

site: http://nathgomes.blogspot.com.br/2014/10/leituras-de-ferias-2-as-aventuras-de-pi.html
comentários(0)comente



Ricardo Santos 20/09/2015

rara sabedoria de uma história bem contada
O que impressiona nesse romance é sua generosidade. Coisas terríveis acontecem ao longo do livro, mas aprendemos algo muito marcante com a tragédia do protagonista. Não é auto-ajuda. É aquela rara sabedoria que só as grandes obras conseguem transmitir. Penso logo nos livros de García Márquez. E assim como o mestre colombiano, o canadense Yann Martel sabe contar uma história. Ele entende muito bem as nuances e facetas do comportamento humano, de que somos capazes da mais pura bondade e também de uma crueldade indescritível. Grande parte do romance tem uma ambientação muito restrita, com apenas o jovem Pi e RIchard Parker, o tigre, em alto-mar. O autor é muito habilidoso ao descrever esse cotidiano bem enfadonho, mesmo com os momentos de perigo, descobertas e maravilhas. Ao contar de maneira realista, com todos os detalhes da vida no mar, essa história com tom de conto de fadas, o autor faz com que o leitor "compre" ainda mais suas imagens e ideias. Sua mensagem se torna ainda mais poderosa.
comentários(0)comente



cheiadenojinhos 19/09/2015

http://www.cheiadenojinhos.com/2015/09/leitura-as-aventuras-de-pi-yann-martel.html
http://www.cheiadenojinhos.com/2015/09/leitura-as-aventuras-de-pi-yann-martel.html

Hoje eu vim falar um pouquinho sobre um livro que divide muito minha opinião, mas que somando tudo, roubou meu coração!! hahahaha rimou!!!!
Bom, voltando! hahahaha

As Aventuras de Pi tem um tipo de escrita bem direcionada, e até um pouco cansativa. Posso dizer que sinceramente não posso dizer do que se trata o livro. Deu pra entender? Não né?

A capa do meu livro é a capa do filme, onde vemos um garoto, um bote e um tigre. Certo? Mas só vemos isso depois de muito ler, depois de muitos termos técnicos acerca do perfeito funcionamento de um zoológico e depois de muito ler sobre religião.

Piscine Molitor Patel é um garoto indiano, filho de um dono de Hotel que posteriormente adquire um zoológico e muda completamente a vida de sua família. O zoológico é o quintal perfeito para dois irmãos pré adolescentes / adolescentes crescerem. Mas com um nome como "Piscine" a coisa não é tão legal assim na escola. Depois de passar por muito bullying, Piscine consegue "impor" um apelido que carregará durante toda a vida; Pi.

Pi cresceu numa família moderna em relação às religiões, sem nenhuma imposição religiosa acabou por procurar sozinho uma que lhe aquecesse... Alias, três. Ele se torna um verdadeiro adorador e acaba descobrindo o amor por três religiões; islamismo, catolicismo e hinduísmo.

Muita coisa acontece com Pi nessa busca das religiões, muitos personagens marcantes e passagens ainda mais marcantes.
Uma delas, um encontro de três lideres religiosos, Pi e o seu pai me tirou o fôlego de tanto rir. Uma pena não ter tal passagem no filme, tampouco os personagens. Meio que um spoiler né? Foi mal... =/ hahahaha A busca pela elevação espiritual de Pi não é nada em comparação ao que espera ele durante todo o livro, mas, ocupa uma boa e longa parte e bem cansativa - apesar de fascinante.

Pi Patel tornou-se um grande amigo meu, durante uma longa semana... hahahaha Mas com certeza é um livro que recomendo pra quem tem paciência e boa vontade.

Não recomendo assistir ao filme primeiro (alias, não recomendo assistir nenhum filme antes do livro) porque é totalmente diferente do livro. TOTALMENTE! Com personagens que nem existiram, e faltando um monte de personagens super importantes. Mudaram completamente a personalidade de Pi, de Richard Parker e alguns outros personagens. No geral, o filme não me apeteceu em nada, nem nos efeitos especiais que achei super desnecessários.

site: http://www.cheiadenojinhos.com/2015/09/leitura-as-aventuras-de-pi-yann-martel.html
comentários(0)comente



Carina 05/09/2015

As aventuras de Pi
Uma incrível história pela busca da sobrevivência em meio a um oceano e animais selvagens em um bote. Determinação em superar as perdas, adversidades e superação ao conseguir se manter vivo e chegar a terra firme.
comentários(0)comente



TatáVasconcelos 04/08/2015

Matando Um Tigre Por Dia... Digo...
O livro começa com um relato bastante extenso, que deveria ser desagradável e pouco encorajador, sobre a rotina de um zoológico indiano: uma longa lista de considerações acerca da vida no zoológico ser proporcional para os animais à vida na selva sob muitos aspectos; embora o habitat cercado seja consideravelmente menor, ele atende a todas as necessidades para a sobrevivência e bem estar dos bichos.

Em meio a este relato, há outros dois pontos igualmente abordados: a peculiaridade desagradável no nome do protagonista, Pi Patel (Pi é o apelido de Piscine, que deveria ser dito na pronúncia francesa, mas em inglês soava como o verbo “pissing”, que significa “mijando”), e a confrontação de seu respeito e amor pela religião com as opiniões de alguns ateus; além de sua confessa devoção e prática de três religiões diferentes: o hinduísmo, o cristianismo e o islã.

O primeiro e o terceiro assunto (o segundo tinha o mérito de ser engraçado), poderiam ter me desanimado a prosseguir com a leitura. Afinal, estamos falando de nada menos que 28 capítulos! Pois é... Poderia...

A princípio, o livro parece um extenso manual de “como criar e administrar seu próprio zoológico”. Obviamente, estas páginas que, falando desse jeito, podem parecer maçantes, mas garanto que não o são, foram escritas com o objetivo de explicar os eventos posteriores – ninguém precisa ter assistido ao filme para saber que Pi navegou num bote em companhia de um tigre selvagem; basta ter visto um pôster do filme para saber disso, então não é spoiler. Explicar como foi sua vida antes desta aventura, que ele cresceu num zoológico, e que seu pai ter lhe ensinado desde cedo como lidar com segurança e manter distância de animais selvagens foi primordial para sua sobrevivência no bote.

Pi Patel faz um relato muito detalhado dos 227 dias em que esteve à deriva no Oceano Pacífico. Um relato que chega a ser quase chocante em alguns momentos, meio nauseante se você permitir que sua imaginação crie uma imagem exata da cena e não tiver estômago para suportá-la (o que, felizmente, não é o meu caso. Minha imaginação criou as imagens, mas meu estômago é meio sádico), e também meio penoso.

A princípio, eram quatro os animais a bordo: uma hiena-malhada, animalzinho repugnante, que em três dias dizimou a zebra ferida e a fêmea de orangotango, nos tempos menos tensos em que Pi ainda não estava plenamente consciente da presença do tigre-de-bengala deitado debaixo da lona – quem diria, com enjoo de mar...

Depois que ficaram apenas Pi e Richard Parker – o tigre –, as histórias passaram a ser sobre a incessante luta pela sobrevivência. Pi tinha que garantir todo dia a sua alimentação e, principalmente, a de Richard Parker – pois a última coisa que ele poderia querer naquela situação era ter um tigre-de-bengala adulto e faminto no bote. Depois de algum tempo, e de estar praticamente exilado numa balsa improvisada a partir de remos flutuantes e coletes salva-vidas, Pi percebeu a importância de domar o tigre, para que sua presença no bote não se tornasse um transtorno, o que foi primordial para sua sobrevivência, sobretudo depois que a balsa foi destruída numa tempestade.

O livro tem exatamente 100 capítulos – nem um a mais, nem um a menos – e traz todos os detalhes assombrosos dessa aventura do náufrago adolescente e de sua relação tensa, porém, afetuosa com o “bichinho de estimação”, incluindo passagens que tornam muito provável a hipótese de que ele tenha enlouquecido em algum momento durante sua provação, e alucinado algumas coisas.

Pode-se dizer que As Aventuras de Pi é uma coletânea de diversas histórias da vida de um garoto indiano, e cada uma delas poderia dar origem a um livro diferente: sobre um menino que cresceu num zoológico – relato extenso que, repito, poderia ter sido maçante, mas que captura a atenção justamente porque nós nunca paramos para pensar em como realmente funciona um zoológico; sobre um menino que amava tanto a Deus que precisava segui-lo em todas as religiões – exceto o judaísmo, que por alguma razão desconhecida não foi apresentado a Pi; sobre um garoto adolescente que ficou perdido no Oceano Pacífico por mais de sete meses em companhia de um tigre-de-bengala adulto, e sobreviveu; e um capítulo particularmente extenso, o de número 92, que sem dúvida daria uma aventura à parte, onde Pi acidentalmente descobre uma ilha inteiramente composta de vegetação – sem nenhum grão de terra – no Oceano Pacífico, habitada por uma população de centenas de milhares de suricatos – uma ilha que faria os personagens de Lost se sentirem no paraíso com sua própria tragédia na série! E temos ainda, aqui e ali, um capítulo lançando luz sobre o status atual da vida deste garoto extraordinário: como ele superou a tragédia, sem jamais perder suas raízes.

Mas o autor preferiu reunir todas essas histórias juntas, e contar a maravilhosa e peculiar vida de Piscine Molitor Patel. Ou se preferirem:

 = 3,14 Patel

Em resumo, As Aventuras de Pi é uma história – além de extraordinária e emocionante –, que nos ensina a valorizar as coisas simples da vida, como um copo de água potável, por exemplo. E também nos faz pensar que talvez a coisa mais significativa que podemos fazer na vida é simplesmente viver!


P.S.: Alguém provavelmente vai notar um déjà vu das conversas fascinantes do náufrago de Tom Hanks com a bola de basquete Wilson, numa curta passagem que relata um diálogo entre Pi e “Richard Parker”, o tigre-de-bengala com sotaque francês!


site: http://admiravelmundoinventado.blogspot.com.br/2014/05/desafio-5-matando-um-tigre-por-dia-digo_7530.html
comentários(0)comente



Luan.Almeida 29/07/2015

Divino
Eu não li, eu devorei o livro em 12 horas de leitura;que foram distribuídas em 3 dias.
Ainda não assisti o filme! Mas posso dizer, o livro é algo incrível; a dificuldade na sobrevivência, na dura batalha que Pi teve que travar com a sede,fome,medo e Fé.
E por último, porém, não menos importante, como foi revelado e impressionante com o que eram realmente os bichos dentro do pequeno barco!
É difícil descrever algo bem feito como essa história.
Que venha o filme!!
comentários(0)comente



Luca Coelho 16/07/2015

Surpreendentemente mágico com um final inquietante.
comentários(0)comente



Fer 30/05/2015

Encantador
Achei o livro otimo, uma historia empolgante, não conseguia parar de ler. Realmente, eu recomendo o livro, como tambem o filme, que acho lindo.
comentários(0)comente



Rafaela 08/05/2015

Piscine Molitor Patel (Pi Patel) é um garoto indiano de dezesseis anos, filho do dono de um zoológico. Piscine recebeu este nome em homenagem a piscina Molitor de Paris, muito elogiada por Mamaji, nadador e amigo da família.

Convenhamos que com um nome um tanto quanto peculiar, Piscine acabou sendo alvo de diversas brincadeiras de mau gosto durante a adolescência. Mas essas não foram as suas maiores dificuldades na vida. Em meados de 1970 a situação política da Índia era incerta e as tensões cresciam. Foi então que seus pais decidiram deixar Pondicherry para trás e iniciar uma nova vida, dessa vez no Canadá.

A família Patel embarcou no cargueiro japonês Tsimtsum no dia 21 de junho de 1977, mas a longa viagem não saiu como o esperado.

''As coisas não correram como se esperava, mas o que se pode fazer? Temos de encarar a vida do jeito que ela se apresenta e tentar tirar o melhor proveito dela.'' Pág. 117

Após perder toda a família com o naufrágio do navio, Pi está em uma situação desafiadora. Tudo o que ele tem são um bote e uma tripulação indesejada de sobreviventes: um tigre-de-bengala, uma hiena, um orangotango e uma zebra. Como um simples garoto de dezesseis anos conseguirá sobreviver por meses a essa angustiante jornada? É o que descobriremos ao longo do livro, que levará o leitor a acreditar nas mais remotas possibilidades da vida.

Acredito que o único porém do livro foi a leitura arrastada, devido ao detalhismo da história. A narrativa em primeira pessoa realizada por Pi é dividida em três partes principais. Dessa forma, nos primeiros capítulos há uma mescla do antes e depois (sua vida e lições em Pondicherry e Toronto), e nos deparamos com fatos mais teóricos a respeito de zoológicos e animais. Aos poucos também vamos sendo introduzidos na relação de Pi com as religiões.

Nascido como hindu, aos poucos o garoto vai tendo contato com outras religiões e passa a praticá-las também. Tornando-se hindu, cristão e muçulmano, Pi é pressionado a ter de escolher apenas uma e adorar a um só Deus, mas para o garoto, isso não é necessário. Torna-se apenas uma demonstração do tamanho de sua fé, que independente de todas as dificuldades, nunca foi perdida.

Apesar das diversas teorias e fatos apresentados por Pi parecerem massantes ao leitor, tudo acaba tendo seu propósito dentro do futuro desenvolver da história e da sobrevivência do garoto, sendo que o detalhismo ainda que cansativo, nos trará uma visão mais clara das incríveis situações que Pi vivencia em alto mar.

Se vendo em circunstâncias difíceis, o garoto vegetariano que conhecemos inicialmente é forçado a deixar de lado algumas de suas crenças pelas leis da sobrevivência. Assim, é perceptível a mudança e amadurecimento do protagonista ao longo de sua travessia.

Acima de tudo, somos agraciados com uma incrível lição de vida. Apesar dos seus poréns, a obra consegue mexer com os sentimentos do leitor e o faz refletir sobre questões que muitas vezes deixamos passar.

''Não contei os dias, as semanas ou os meses. O tempo é uma ilusão que só faz nos deixar ofegantes. Sobrevivi porque esqueci até mesmo a noção de tempo.'' Pág. 226

Fé e força de vontade são as palavras-chave que define Pi Patel e sua jornada em As Aventuras de Pi. Yann Martel conseguiu criar uma obra que nos fará acreditar na extraordinariedade do impossível, sem nunca perder as esperanças.

site: http://eterna-leitora.blogspot.com.br/2015/05/resenha-as-aventuras-de-pi-yann-martel.html
comentários(0)comente



dibellavalle 22/04/2015

Cansativo
Foi um desafio terminar essa leitura .Achei cansativa e repetitiva acho que pela primeira vez posso dizer que gostei mais do filme
comentários(0)comente



Nicolle 18/04/2015

Adorei!
Aprendi muita coisa com esse livro, além da história ser muito boa, tem bastante informações sobre os animais, descobri várias espécies de animais com ele!

comentários(0)comente



Marly.Landuyt 14/04/2015

"É 8 ou 80"
Esse tipo de leitura é muito direcionado. É realmente para quem curte.
comentários(0)comente



Ana Ponce 29/03/2015

As Aventuras de Pi
Olá, olá, olá... No post de hoje irei fazer meus comentários sobre o livro "As Aventuras de Pi" – Yann Martel, que foi o meu Desafio Literário do mês de Fevereiro, como o gênero aventura, e representou o Canadá no Projeto Lendo o Mundo. A leitura é muito rápida, pois a linguagem e a diagramação ajudam e muito. O livro foi lançado em 2001, sendo publicado no Brasil em 2012 pela editora Nova Fronteira, com tradução de Maria Helena Rouanet.



O livro conta a história de Piscine Patel, vulgo Pi, um garoto indiano, e como ele conseguiu sobreviver durante 227 dias num bote salva-vidas na companhia de um tigre-de-bengala adulto em pleno Oceano Pacifico... Isso não é spoiler, pois esta na contracapa do livro, além de ser o enredo da história.
O livro é divido em capítulos, que são agrupados em três partes. Há capítulos narrados pelo autor, onde descreve as entrevistas com Pi, e há capítulos narrados pelo próprio Pi, onde a história é contada a partir de lembranças do narrador, Pi, como se ele estivesse conversando conosco, dessa forma alguns fatos que são contados não estão em ordem cronológica e possuem uma narrativa confusa, já que eles são contados conforme o narrador vai se lembrando dos acontecimentos, o que achei bem interessante. Outro ponto que me chamou a atenção é a visão religiosa do protagonista, que é bem diferente do convencional, e nos faz refletir sobre a disputa que existe entre os seguidores dessas religiões, disputas essas que muitas vezes são levadas ao extremo.
Vi alguns comentários de pessoas reclamando das partes onde Pi comenta sobre suas experiências com os animais do zoológico do pai, mas gostei muito dessas partes, lado bióloga falando... mas devo confessar que várias partes me deram muito nojo do que estava sendo contado.
A história foi adaptada para o cinema, sendo lançado em 2012, com belíssimas imagens, e foi muito fiel ao livro, mas que logicamente teve alguns cortes e adaptações, para funcionar no cinema. E para concluir, a obra em si, tem uma historia bem polêmica, pois Yann Martel foi acusado de plágio, sendo a obra em questão "Max e os Felinos", do brasileiro Moacyr Scliar, o autor admitiu ter se baseado na premissa da obra de Scliar, e até inseriu uma nota de agradecimento, pretendo ler a obra de Moacyr, mas não agora.
Fica a recomendação, espero que tenham gostado.
Beijos e até a próxima.

site: http://viajandocompapeletinta.blogspot.com/
comentários(0)comente



341 encontrados | exibindo 211 a 226
15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR