O Diário de uma Submissa

O Diário de uma Submissa Sophie Morgan




Resenhas - O Diário de uma Submissa


50 encontrados | exibindo 46 a 50
1 | 2 | 3 | 4


Sonia 24/02/2013

..sei não, viu?!
Certeza que 'Sophie Morgan' é um pseudônimo (o que pra mim, já diminui bastante a credibilidade do trabalho).. e até agora não entendi se esse texto é um relato real, de fato, ou apenas escrito pra parecer real.

Não tem romance, não tem uma narração de história com início/meio/fim - parece mesmo um diário, com descrição de atividades de rotina, entre humilhações e uns tabefes entre os lençóis (que no caso, são rotina, também).

Enfim.. nenhuma leitura é em vão. E se eu consegui chegar ao final do livro, não tenho como considerá-lo tão ruim assim. kkkkkk

comentários(0)comente



Raffafust 11/02/2013

A grande diferença entre os livros eróticos que li ultimamente e esse é que esse me deixou chocada por ser entitulado real. Sophie Morgan - autora do livro - é uma jornalista de trinta e poucos anos que levando ao pé da letra a premissa de que " entre quatro paredes vale tudo" descobre na época da faculdade que só sente prazer se for submissa.
E ela conta com detalhes as transas que tem e ao contrário das histórias de Grey e Gideon onde o sexo mesmo soando " estranho" para a grande maioria tem muitas pitadas de amor e romantismo a flor da pele, os parceiros de Sophie a querem para o sexo e ela também, não tem jantar a luz de velas, eu te amo ou juras de amor eterno entre um sexo submisso e outro.
Ela apanha dos parceiros e sente prazer com isso, seja com um cinto ou com uma escova de cabelo. Se eles batem fraco ela não gosta, ela gosta de implorar, de sentir dor e com isso chega feliz ao orgasmo. Doentio? Para ela não, para o leitor muitas vezes sim, ao meu ver é muito do que a vida tem mas os que vivem assim não tem coragem de revelar, por isso não acho que cabe a nós julgar se a forma como age é errada ou não.
Acho sim, que você já deve estar preparado para ler muito erotismo e não esperar que o homem tenha ares de príncipe encantado pois não tem. Na vida de Sophie o que ela ganha é um orgasmo quando faz o que o homem manda e se não for assim ela não vê graça.
Um relato forte, em uma intensidade que pode incomodar os mais frágeis já que é verídico mas ainda assim um bom livro para aqueles que gostam de histórias reais e de pessoas que tem coragem de contar como são na intimidade, como fez Sophie.
comentários(0)comente



Cyntia 05/02/2013

Maior realidade
Diante da moda dos romances sadomassoquistas e sua abordagem ao meio BDSM, é bem possível que a autora Sophie Morgan, uma submissa convicta, tenha sentido uma enorme necessidade de mostrar um pouco sobre a realidade dos relacionamentos D/s.

Eu que sou apenas uma estudiosa no assunto, tenho que confessar que me contorcia inteira em ler tais romances melodramáticos, que sempre tinham como personagens principais pessoas perturbadas por traumas, manifestando personalidades Dominadoras e sedentas de poder, que encontravam no mundo BDSM a maneira mais prática de descarregar suas frustrações e seus medos. Enfim.... Tenso demais para mim e pelo jeito, para Sophie também.
Que traz sua própria historia de vida, enfatizando uma infância feliz dentro de uma tradicional família americana de classe média, regida principalmente pelo afeto e carinho. Ou seja, sem traumas.
Estudou, teve amigos e namorados de adolescência e não tinha problema algum de auto-estima.
Na faculdade, conta a historia de sua primeira experiência com o sexo mais "forte", digamos assim, e lembra de como se sentiu estranha e ao mesmo tempo excitada com tudo aquilo que havia ocorrido.

Sophie se formou em jornalismo, e partiu em busca de suas metas profissionais e também pessoais, ela se mostra como uma mulher muito bem resolvida, que não tem medo de se provar, sentir e se abrir, levando a tona desejos primitivos de submissão e dor, mesmo que para isto tenha que passar por lutas internas entre aquilo que imaginava ser o " certo e lógico" com o que realmente desejava... Aquilo que a levava experimentar sensações indescritíveis e prazerosa.
Para tanto ela contou com a ajuda de seu grande amigo e dominador Thomas, que lhe apresentou o chicote, a palmatória, os clamps e a humilhação, todos muito bem vindos e aceitos por Sophie.

Preparada como submissa, ela se vê aberta ao amor e quem sabe, com muita sorte, um amor Dominador. E é justamente o que Sophie descreve na segunda parte de teu livro, a sua historia de amor com James, um Dom nato que aparentemente a conhece melhor do que ela mesma, e explora com intensidade toda a sua capacidade de subserviência, e vai além.... Muito além.

Diário de uma submissa foi um dos poucos livros que li, que aborda a relação BDSM da forma mais próxima a realidade. No entanto, a medida que ia lendo o livro, sentia que algo me incomodava, talvez alguns momentos repetitivos, que me dava a ideia de que já havia lido aquilo há poucas páginas atras, ou quem sabe ainda a drástica mudança de um contexto auto-descritivo, abordado por ela até o meio do livro, para outro bem romantizado daí por diante.... Sei que foi complicado conseguir chegar até o final, no entanto, valeu a experiência.
comentários(0)comente



Naty 01/02/2013

www.meninadabahia.com.br



Quando eu via a palmatória meu coração se acelerava. Meu corpo reagia de uma maneira que provável que realmente sou uma puta sedenta pelo castigo – e pelo prazer – que ela era capaz de causar em mim, embora admitir isso em voz alta fosse mais do que eu podia aguentar. Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Se você tivesse visto meu corpo quando ele terminou de brincar comigo eu não precisaria dizer nadinha.
Pág. 75



Sophie Morgan descobriu o BDSM ainda na faculdade e no fundo, no fundo, sempre soube que seria submissa. Ela tinha um diário secreto, no qual escrevia que adoraria ser espancada... só de pensar ela já ficava excitada, mas apenas na faculdade o que era fantasia virou realidade. Quando um namorado deu tapinhas e depois a surrou com uma escova de cabelo, ela descobriu que sentia muito prazer na dor. Que não era apenas dor, era algo mais profundo. E ela amava aquilo.

Ao longo do livro autobiográfico, O Diário de uma Submissa (Fontanar, 216 páginas, R$ 29,90), Sophie Morgan relata suas experiências nesse terreno e ele vai muito além de um simples tapinha ou surra com escova. Quando ela conhece Thomas, descobre que as surras que ela tinha com o namoradinho de faculdade, era nada se comparado com o poder de um dominante exigente. Thomas a subjugava sempre, ele a excitava e a deixava de castigo (sem ter orgasmo) e, apesar de chorar e implorar, quanto mais ele negasse, mais excitada ela ficava. E, com ele, ela conheceu limites que nunca imaginara antes. Ela ficava exausta física e mentalmente; e se perguntassem porque suportava tudo aquilo, ela responderia que ninguém nunca iria entender o prazer que ela sentia. Ser submissa era um estilo de vida.

E quando ela pensava que já conhecia tudo sobre a experiência, conheceu James.

O livro tem bastante carga emocional, fiquei consternada algumas vezes com as humilhações que ela sofria e revoltada porque ela aceitava repetir de novo e de novo. Ao mesmo tempo, dei valor por ela ser forte e ir atrás de sua vontade. Se ser submissa na cama a definia, então submissa seria.

Não tem muito que dizer sobre esse livro. É um relato honesto de garota comum, uma jornalista que dá duro no trabalho, e que tem um lado erótico submisso. Eu, particularmente, não consigo entender como ela sente prazer em ser humilhada e espancada, mas ela sente e apesar dela detestar algumas coisas, não deixa de sentir tesão. E outra coisa muito importante: confiança. Ela confiava extremamente nos homens de sua vida, só assim ela conseguia ter uma relação BDSM.

A escrita possui o estilo "roman a clef", história real contada como ficção. Não é um livro romântico, então não espere romance. Também não é um livro apenas sobre sexo. É um livro sobre assumir quem é e ter coragem para contar tudo, em detalhes. E a autora é bem clara sobre diferenciar uma relação D/s de uma relação abusiva.

A história termina com um romance no ar, que a autora deixou em suspense, mas parece que o livro terá continuação e assim saberemos se deu certo ou não!
comentários(0)comente



Bruna Britti 23/01/2013

www.supremeromance.blogspot.com

***

Antes de tudo, quero dizer que ando um pouco frustrada com os livros eróticos que vem sendo lançados no Brasil. Eu sempre deixo bem claro que é tudo uma questão de gosto, mas ultimamente tenho sentido que minhas leituras deste gênero são praticamente a mesma coisa. Muda um ou outro ponto na história mas – no final –, elas se limitam unicamente ao foco BDSM na trama (quando muito não há sempre algum milionário problemático). Eu sei, eu sei, é a onda do momento após 50 tons. Mas ando sentindo falta de romances eróticos que explorem outros assuntos, vocês não? Como uma amiga me disse essa semana, tudo que é repetitivo acaba enjoando uma hora ou outra.

Desde 50 Tons, entretanto, fiquei com uma pontinha de curiosidade sobre o que era ou não verdade no relacionamento que E.L James criou para seus personagens. A vida sadomasoquista de Grey dividiu opiniões e os próprios praticantes afirmaram que houve argumentos absurdos nele. Sendo uma submissa, Sophie Morgan não deixou de alfinetar ao dizer sobre a quantidade de equívocos existentes na trilogia. Entre eles, ela bate o pé e afirma: pessoas sadomasoquistas não são assim por algum trauma do passado, são pessoas comuns como outra qualquer. Feias, bonitas, normais, gordas, magras, gostam de ir em festas, possuem vários amigos, trabalham como qualquer outra e desejam ser amadas. Além disso, Sophie faz certa crítica ao relacionamento que ela considera, de certo modo, abusivo por parte de Grey.

O Diário de uma Submissa, portanto, não é um livro de ficção. É um relato verídico de uma mulher que, a primeira vista, é uma pessoa comum. Sophie odeia rosa, adora comprar esmaltes e bolsas e até mesmo se intitula uma feminista. Porém, diferente dos gostos comuns pelo sexo, ela descobriu cedo que prefere uma relação sexual cheia de dor e humilhação. O Diário de uma Submissa relata em detalhes suas experiências sexuais D/s (Dominante e submissa) ao longo dos anos.

Para quem se interessar sobre o assunto, são páginas e mais páginas cheias de situações onde Sophie é humilhada, amarrada, vendada e punida. Com narração em primeira pessoa, entramos na mente de uma submissa em suas cenas mais íntimas, sem qualquer pretensão ao pudor. Cada situação de beijo, sexo, punição e dor é descrito por Sophie, juntamente com o que ela sente em cada um desses momentos. Muitas vezes ela descreve a situação como a mente entrando em conflito com o corpo. Sua mente lhe diz que aquilo é humilhante, degradante e absurdo, mas seu corpo corresponde com prazer aquela humilhação. Não pretendo entrar em qualquer julgamento aqui, mas as relações dela, para mim, fez 50 Tons de Cinza parecer brincadeira de criança.

O Diário de uma Submissa é um livro curto, você termina de lê-lo em poucos dias. Eu não sou fã de livros não-ficção, justamente por isso não há qualquer resenhas deles aqui no blog. Quando leio tenho em mente a ideia de viajar para fora da realidade e não me prender a ela. Ainda assim, há momentos em que o relato de Sophie pode ser facilmente confundido com um, tal é sua narrativa durante a leitura. Até a metade do livro, porém, senti que estava “assistindo” a um filme pornô sado, pois Sophie manteve durante vários anos uma relação colorida com um de seus melhores amigo, sem qualquer menção ao amor. Depois de um tempo, comecei a achar repetitivo as cenas. Quem acompanha o blog sabe que não sou fã de livros assim, mas pelo final a situação muda um pouco. É interessante que Sophie tente desmistificar Cinquenta Tons de Cinza e, curiosamente, acabou se apaixonando por alguém que ela descreve como rico, dono de um imenso apartamento, com dois gatos, gentil, engraçado, inteligente, musculoso, bonito e… sado. Além disso, James se sente um pouco perturbado por gostar de infligir dor durante o sexo. Alguém aí lembrou do Sr.Grey?

Terminei o livro sem saber exatamente se gostei ou não. Acho que vale mais como um complemento dessa onda de eróticos BDSM que vêm sendo explorado desde o lançamento do livro da E.L James (porém, deixando o romance para escanteio). Na internet é possível encontrar várias entrevistas com a autora, onde Sophie afirma que há uma possibilidade de continuação. Por enquanto, prefiro ficar apenas com a história do primeiro livro. Achei interessante, mas, definitivamente, não caí de amores.
Cyntia 25/01/2013minha estante
Confesso que sou um tanto fascinada por este tema, e isto em mim surgiu bem antes do modismo de 50 tons, o que me deixou um tanto decepcionada em relação a abordagem feita... Acho que passou do momento de se expor o BDSM com um pouco mais de realidade, vamos ver se Sophie conseguiu. Assim que acabar darei minha opinião, até agora gostei muito da sua.


Elaine 08/02/2013minha estante
mas o Grey (50 tons) não se tornou sadico por causa do trauma e sim por ter sido seduzido por uma pessoa sadica. inesperiente e "doidinho", como era, achou normal e se encaixou no estilo de vida! foi assim que interpretei.

e sua resenha sobre o diário me fez ter curiosidade, vou ler. mas tb concordo c vc q tudo q repete, repete, repete acaba enjoando um dia!!


Bruna Britti 10/02/2013minha estante
Oi Elaine, eu tbm vi assim, mas quando pesquisei algumas informações p/ fazer essa resenha e a de 50 Tons, li vários post sobre sadomasoquistas que se sentiram ofendidos com a visão da E.L James. Aliás, lembrando agora, há mesmo um diálogo do Grey onde ele diz que gosta de bater em mulheres com as características de Ana (dentro do sadomasoquismo) pq lhe lembrava a mãe dele, que não cuidou dele na infância. (infelizmente não lembro em qual dos livros está isso). Os praticantes deste estilo não gostaram nadinha.

Pois é, eu adoro romances eróticos, mas é igual como uma amiga minha falou: Eu posso ler 200 livros de vampiro a minha vida inteira e não enjoar, mas se eu ler os 200 em um mês vou acabar enjoando. Acho que ja estava na hora das editoras lançarem algum erótico que fuja sempre da mesma temática. (prova disso é o próximo lançamento da Planeta que parece outra cópia de 50 Tons)

Cyntia, obrigada! :))


Isa Mogiz 06/03/2013minha estante
Oi Bruna! Eu estou tentando encontrar as entrevista que você falou mas não estou conseguindo, na verdade não estou encontrando nada sobre a autora, você poderia me envias os links? Grande abraço.


Naty 10/02/2015minha estante
È um livro real, sobre a submissão real... nada de amor em excesso e tanta baboseira como no ultra fictício "50 tons". Um relato de como se desenvolve uma relação BDSM, suas preferências e de tudo que viveu e vive como submissa e fetichista.
Quem tem vontade e curiosidade deve ler, porque ai sim vai ter uma noção de como tudo acontece.
Não é um livro para qualquer um e em momento algum ela tenta fazer a história ficar parecida com os "livros modinha". Isso de se sentir mal, culpado por gostar, sentir prazer com a dor é completamente normal e quase 100 % dos praticantes ja se sentiram assim em algum momento da vida...


Adrielly.Quintelo 18/01/2021minha estante
como é q eu faço pra ler um livro por aqui?




50 encontrados | exibindo 46 a 50
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR