Resenhas - Retalhos

Muni 02/12/2016

Não fico muito à vontade em querer alguém
"Deitado sobre seu peito, posso ouvir a ETERNIDADE... espaços ocos, solitários, e correntes que se agitam sem cessar. A neve causa recebe a neve cedente com um sussurro. Talvez, pensei, em vez de oferecer graças, eu devia pedir desculpas... orar por perdão. Talvez eu devesse sentir culpa. Não. Me sinto puro como a neve."

Um traço impecável e uma narrativa de uma sensibilidade sem igual. Me identifiquei muito com a história de Craig, os mesmos medos, as mesmas provações e questionamentos. Deus é a beleza da vida, não o medo ou a religião. Beleza e poesia!

Muni 02/12/2016

Não fico muito à vontade em querer alguém
"Deitado sobre seu peito, posso ouvir a ETERNIDADE... espaços ocos, solitários, e correntes que se agitam sem cessar. A neve causa recebe a neve cedente com um sussurro. Talvez, pensei, em vez de oferecer graças, eu devia pedir desculpas... orar por perdão. Talvez eu devesse sentir culpa. Não. Me sinto puro como a neve."

Um traço impecável e uma narrativa de uma sensibilidade sem igual. Me identifiquei muito com a história de Craig, os mesmos medos, as mesmas provações e questionamentos. Deus é a beleza da vida, não o medo ou a religião. Beleza e poesia!

Joao Felipe 14/12/2016

Uma leitura Envolvente
Lendo "Retalhos" tive uma identificação imensa, ao falar em religião e como ela cerceia a infância com medos e punições, que pra uma criança se torna um limite que muitas vezes ela não entende.
A obra até pode falar assim comigo, mas ela é muito mais que apenas uma visão da religião sobrepondo a vida, e sim sobre o amadurecimento com essa ideia, é um lindo enredo, e pode parecer triste pra quem não teve essa experiencia, mas mostra que o autor em si, teve sua própria "virada" em relação a isto.

Lucas Brasil 17/01/2017

Retrato singelo sobre o amor, a perda, a fé e muitas outras coisas.
Não tenho muito a falar sobre esse tesouro que pude ler. Apenas digo que LEIAM, LEIAM, LEIAM! É lindo, sensível e apresenta a realidade de uma forma bruta e, ao mesmo tempo, enaltecida em suas partes lindas. A vida de Graig, a dor de Graig, os fantasmas de Graig... Tudo tão bem colocado e contado que com certeza se tornou um dos meus favoritos!

Anderson.Luiz 12/02/2017

Muito bom, adorei os desenhos e como são detalhados. E é uma história muito boa, simples mas com bastante detalhes. Fiquei curioso pra saber mais da vida do Craig depois que saiu de casa, achei corrido o que mostrou e queria mais.
Recomendo.

Kika 14/02/2017

Pode chamar de fofo?
É um livro bacana, mas meio sem proposito, sem grandes acontecimentos, reflexões, significados ou mensagens. Achei que a historia poderia ser mais bem explorada, principalmente em relação a religião.No geral, meio fraco, mas não chega a ser ruim.

Marcello 18/04/2017

Só alguns trechos, porque não...
Pg. 59 - "Eu queria queimar minhas memórias."

Pg. 104 - "Quando você está perdido ou procurando alguém que se perdeu, as multidões se tornam ondas ameaçadoras, a demolir todo o seu esforço."

Pg. 338 - "Para que lidar com linhas e tintas, quando observá-la já era suficiente?"

Pg. 563 - "Eu gosto dos 'ou's. A dúvida me tranquiliza."

Sério, só leiam. Fico agradecido.

Mari 01/05/2017

Impactante!
Essa Graphic Novel é extremamente bem recomendada no booktube e agradeço imensamente por cada indicação. Honestamente, foi ainda melhor do que imaginei. Retalhos é uma história sensível, mas também muito forte. Aborda temas como pedofilia, assédio, machismo, fanatismo religioso, etc. Não é construída para chocar ou agredir, mas para transformar e fazer refletir. O traço é lindo, quase uma obra de arte perfeita. Os prêmios que Craig Thompson ganhou foram bem merecidos.

Will 10/05/2017

Uma obra linda
Retalhos é daquelas obras que lhe faz pensar sobre tudo que você aprendeu e viveu, sobre medos, sobre como a religião pode deturpar uma vida, se for posta da forma errada, conta sobre amores, sobre como uma família controladora pode te podar de suas vontades e sonhos. Retalhos fala sobre vida e de como é bom se reencontrar, de como é bom viver sem medo de que o "céu pode te castigar".

Leila 09/08/2017

Eu vi meu passado neste livro.
"A vida se abrirá num feroz carrossel, e você vai rasgar o papel."

Fui criada, como Craig, no fundamentalismo batista, inclusive dos acampamentos - até que foi bom, em partes, mas, no geral, apenas um sistema sufocante e hierárquico. Hoje não sigo religião, guardo a minha fé.
O que tenho a dizer que já não tenha sido dito? A sensibilidade de Craig Thompson é tão amável. Ele é, sim, um panaca, como li aqui, tal qual uns 70% dos adolescentes de 17 anos perdidos no mundo - embora idade não seja parâmetro para muita coisa. O livro me tocou por falar não de uma história de amor, não é esse o ponto principal, não foi pra mim, mas da passagem da infância para a adolescência e da adolescência para a vida adulta, tudo isso permeado por família tradicional, religião, deveres, sonhos, transgressões, a alma contra o sexo, a vida se descortinando com voracidade.

Vitória 27/08/2017

Recomendo
É uma obra que nos fazer refletir sobre a vida e sobre o que já vivemos. É mostrado como a religião, posta de forma distorcida, pode deturbar uma vida e um âmbito social tanto familiar como pessoal. Há várias passagens que diz respeito à infância, desejos reprimidos, paixões e como uma família controladora pode reprimir vontades e sonhos e como é bom, no final de tudo, se reencontrar.
Descobrir como viver sem ter medo do mundo, de que o céu não vai te castigar, de que é eterno apenas enquanto durar e que é preciso cada um preencher seu próprio vazio sem doutrinas pré-determinadas.

Juliana Cohen 25/10/2017

Amei
Amei ❤️ Que historia linda ❤️

Fernanda.Nascimento 26/11/2017

Emocionante
A melhor Graphic Novel que já li, sem sombras de dúvidas. Lembro de ter lido aos 15 anos, na biblioteca do bairro, me emocionei muito com os conflitos relacionados à crença e paixões que o Craig descreve que viveu.
Finalmente comprei nesta última semana e a leitura ainda é atual! É impossível não se emocionar e quando você termina, é como se o livro tivesse absorvido uma parte sua, como se você jamais fosse recupera-la de novo. Saudade!

Recomendo muito!