Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido Deb Caletti




Resenhas - Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido


117 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 7 | 8


Saleitura 08/06/2013

Será Que Um Verão Pode Mudar o Que Sabemos Sobre o Amor, a Família, o Destino e O Próprio Coração?
Quando vi a capa do livro achei tão bonita e pelo título Meu amor, Meu bem, Meu querido imaginei se tratar de uma linda história de amor, mas esse romance no decorrer da leitura se transformou em uma aventura um tanto perigosa.

Ruby McQueen era uma jovem que achava sua vida sem graça e por isso sempre fora uma menina calada. Até que um verão, realmente, transformou sua vida. Ela conheceu Travis Becker, um garoto rico que gostava de fortes emoções.

" Sempre achei uma maravilha poder voar, como em As mil e uma noites, talvez, sobre um tapete voador, sobrevoando países estrangeiros, cidades com pequenas torres, ou mesmo com minhas próprias asas, levitando contra a gravidade, vendo coisas sob uma perspectiva rara. Pegar carona na moto de Travis Becker foi uma experiência próxima a voar, para mim." página 31

Travis adorava correr com a moto em alta velocidade e fazer loucuras como invadir casas simplesmente por pura diversão mostrando o seu lado de mau caráter. Ruby tenta mostrar ser uma garota corajosa, e começa a viver assim, as maiores aventuras da sua vida.

“Não há nada que te faça se sentir tão culpada quanto entrar numa casa silenciosa, cheia de pessoas dormindo, pessoas que estão tendo doces sonhos e que não nenhum motivo para suspeitar da sua maldade. Até o inocente barulhinho da geladeira me fazia sentir ódio de mim mesma.” Página 78

Um dos motivos para Ruby ser dessa forma é também a relação de sua mãe, Ann, que se ilude sempre com seu pai, e que tem a esperança que um dia ele possa voltar. Ruby e seu irmão Chip Jr., sempre ajuda sua mãe a se recuperar, a cada visita periódica de seu pai.

Após ter certeza que Travis, não era o cara certo para si. Ela decide esquecê-lo. Para ocupar o seu tempo entra para o clube das Rainhas das caçarolas, um grupo de idosas que são muito diferentes entre si.

Com isso, elas continuam vivendo mais uma aventura ajudando Lilian, uma das rainhas das caçarolas, na busca pelo do seu verdadeiro amor já que ela era uma pessoa impossibilitada.

Essa parte é foi para mim o ponto mais alto, pois é onde ocorrem momentos de várias risadas em relação a toda história que se passa no livro.

Os vários fatores, que acontecem, mudam definitivamente o pensamento de Ruby. Em apenas um verão ela muda a opinião sobre família, amor e destino.

Leitura e resenha feita por Michelle Manhães

Link postagem Saleta de Leitura
http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/06/resenha-do-livro-meu-amor-meu-bem-meu.html
Rayme 21/06/2013minha estante
Só de ver este nome "Travis" já suspiro lembrando de Belo Desastre hahaha
parece ser um livro muito lindo, eu também gostei muito da capa, só achei o nome cumprido demais :(


Elis Culceag 21/06/2013minha estante
Tenho curiosidade em conhecer a escrita dessa autora e saber que surpresas as rainhas das caçarolas me reservam!


Gladys 22/06/2013minha estante
Ainda não conheço a escrita da autora, mas estou bem curiosa.
Parece que todo 'Travis' é bad boy, rsrs.


Fernanda @condutaliteraria 22/06/2013minha estante
Eu gostei desse livro já pela capa, que achei linda. Gostei da resenha e fiquei curiosa pra ler.


Ana Lopes 22/06/2013minha estante
Eu ouvi falar super bem do livro , todo mundo favoritando e tal , espero poder conhecer também ;)


Cris 22/06/2013minha estante
Também acho o nome muito comprido! rsrs Pelo título, também achava que era um romance fofo, ou um dramalhão. Não imaginava que a história caminhasse para o lado de uma aventura.


Pandora 22/06/2013minha estante
Desde que li a resenha da Michelle eu vivo com vontade de ler esse livro!!!


stsluciano 22/06/2013minha estante
Ah, eu até comecei a ler este livro mas a coisa desandou, acabei deixando pra depois, agora até que me animei a voltar a ler.


NESSA 22/06/2013minha estante
Oi Michelle,já li "Um lugar para ficar" da mesma autora, e por ter me apaixonado pela escrita e
também confesso que pelo título título Meu amor, Meu bem, Meu querido fiquei interessada no livro.
Ruby se apaixonou por um rapaz que perseguia emoções,sua mãe a manda para participar de um clube de leitura ,então ela vai cair na real e entender coisas que não estavam claras.Um livro interessante com drama,aventuras e porque não uma busca emocionante por um amor do passado.


Gabrielle Roveda 22/06/2013minha estante
Ouvi falar tão bem do livro! A capa chama realmente atenção, é linda e parece ser um livro de romance intenso! Tenho vontade de lê-lo!


Thicy 30/06/2013minha estante
Li puocas resenhas do livro, mas as que li foram suficientes para me deixar interessada!
Tenho muito interesse em lê-lo!!




Poly 04/06/2013

Quando li a sinopse e vi essa capa toda bonitinha acheiq ue fosse um tipo de livro fofo, com romance adolescente água com açúcar e gostosinho, mas nada disso estava presente.
Às vezes penso porque não tem tantos livros sobre pessoas normais ou “garotas caladas”, mas foi só ler esse livro para perceber o motivo. Garotas caladas são sem graça, chatas e sem aventuras para contar.
““Precipitada” é a última coisa pela qual você pode me chamar. “Tímida” é a palavra mais adequada. Sou notavelmente conhecida por ser solitária, caráter dominante. Você sabe a que me refiro – a Gorda, o Altão, o CDF. Eu sou a Garota Calada.
P. 09

Ruby estava em um dia comum e resolveu mudar a rota de volta da escola e encontrou o portão da casa do ricos da cidade aberta e resolveu olhar o que tinha dentro, quando conheceu o morador bonitão, Travis Becker. O relacionamento deles tinha tudo para não dar certo, então assim que eles começam a se envolver a primeira coisa que eu pensei foi que eles ficariam juntos por causa de toda improbabilidade.
Só que eu estava errada. O livro não fala só sobre o romance dos dois e o relacionamento entre Ruby e Travis não é nem um pouco bonitinho ou romântico. Na verdade, nem achei que ela gostasse dele, para início de conversa.
“Verdade. Eu não pensei em Travis Becker o tempo todo que estive com as Rainhas Caçarolas. Não foi apenas distração, entretanto, como tinha sido com o filme do Frankenstein. Talvez todos aqueles anos naquela sala tornasse o mundo maior. Estar com eles foi como se eu tivesse dormido. o modo como o sono rouba os seus pensamentos de um jeito definitivo como um ladrão e te leva para esta terra de onde fazemos e não fazemos parte. E então você acorda, claro, e tem a sua vida para levar, mas você parece ficar cego, ou ao menos piscando, por conta da escuridão de onde você veio.
P. 111

A história só fica boa mesmo quando Ruby e as Rainhas Caçarolas resolvem sequestrar uma das fundadoras do grupo de leitura do asilo onde está morando e levá-la para morar (e se casar) o antigo amor de sua vida.
A atitude é bonitinha e tem algumas situações divertidas, mas me diga qual o nível de emoção existe em viajar com um monte de velhinhos até a Califórnia?
O livro não chegou a me dar sono, mas me decepcionei muito com a história insossa.
Nas últimas páginas tem umas liçõezinhas de moral, mas nada de “OMG! Mudou minha vida para sempre!”.
Esperava bem mais da Deb e fiquei triste por ler um livro tão enjoadinho.
comentários(0)comente



Geeh 27/05/2013

http://www.guardiadameianoite.com.br/
Será que um verão pode mudar o que sabemos sobre o amor, a família, o destino e o próprio Coração?

A adolescência de Ruby não esta sendo fácil, desde dois pequenos "acidentes" desastrosos que teve no escola, ela é conhecida como a garota calada, preferindo sempre estar sozinha, ou na companhia da melhor e única amiga.

''(...)Lembre-se de que o ensino médio é um grande jogo em que a loira, a garota perfeita, está sentada a margem, enquanto todo mundo atravessa um campo minado tentando não parecer estúpido. No mundo real, é tudo invertido.(...)''

Ruby mora com a mãe e o irmão mais novo, seu pai a muito tempo saiu de casa para viver o sonho de ser musico, mas a mãe da menina alimenta a esperança de que algum dia ele volte atrás em sua decisão, e em todos as ocasiões em que ele vem visitar os filhos, ela fica novamente animada e facilmente esquece de todo o sofrimento que passou com a sua ausência e se torna novamente uma adolescente apaixonada.

Certo dia, em uma de suas voltas para casa depois da escola, Ruby conhece Travis Becker, um garoto lindo, sexy e desejado, e também o mais rico da cidade, e que amedronta a maioria dos moradores, com a pinta de badboy e sua Harley.

Logo ela se vê envolvida com Travis, e apesar das atitudes do rapaz a deixarem assustada a maioria das vezes, ela não consegue ficar longe dele. Cansada de ser a garota tímida e calada, que passa despercebidos por todos, ela resolve acompanhar Travis em suas aventuras e armações. Ruby esta convencida de que o ama, mas logo ela percebe que o garoto não é apenas um viciado em adrenalina, e que suas atitudes não são apenas perigosas, mas também ilegais, que pode colocar ambos em graves problemas, e ir contra a todos os seus valores morais.

"(...) Odeio quando as pessoas usam a palavra 'honesto' para encobrir a sua crueldade. Você toma um conceito moral como 'honestidade', associa-o a algo ruim, e pode quase transformar um insulto em algo correto. E se somos sensíveis, vamos acreditar no insulto. Esquecemos que algo honesto pode não ser verdadeiro.(...)"

Quando sua mãe descobre sobre seus encontros com Travis Becker, ela resolve manter Ruby ocupada, para que assim não pense no garoto. E logo a garota esta participando do clube de leitura que a mãe organiza, onde varias senhoras se reúnem para discutir determinado livro.

Ruby que sempre achou que ser tímida era um defeito,agora se encontra em grupo de senhoras amigáveis e fieis, onde valores morais valem mais do que qualquer outra coisa, e que a amizade e o amor verdadeiro sempre prevalece, pode fazer com que ela tenha uma outra visão sobre a vida e o rumo em que a sua esta tomando.

(...)Deixe-me esclarecer. Você se apaixona e então pensa que se encontrou. Mas quase sempre você está se procurando dentro dele. Isso é um fato. Há somente um lugar onde você pode se encontrar. - Ela bateu no peito.(...)

Eu fui enganada! Serio, não estou de brincadeira, eu peguei esse livro pois a sinopse vende um romance do tipo apimentado, com um badboy super sexy e com varias aventuras eletrizantes. Fiquei completamente decepcionada quando já logo de cara da para notar que o romance é totalmente ensosso, e que não é o enfoque da estoria. Na realidade eu não poderia estar mais enganada, o tema é valores morais, e apenas isso, confesso que a leitura foi lenta e super desestimulante, por muito pouco não abandonei na metade.

Um livro com apenas 240 paginas, normalmente é uma leitura rápida, mas o enredo criado por Deb Calltti não conseguiu me envolver. A narrativa é feita em primeira pessoa, pelo ponto de vista da personagem principal,o que se tornou entediante, já que no decorrer da estoria a autora acrescentou personagens muito mais ricos, e não os desenvolveu, deixando o leitor preso a um enredo enfadonho, sob o ponto de vista de uma adolescente com complexo de inferioridade.

Mas o livro não é uma leitura completamente perdida, quando conhecemos o grupo do livro da mãe de Ruby e as Rainhas das caçarolas a estoria da uma guinada e tanto, o grupo de sonharas pode ser classificado de no minimo, exótico, cada qual é mais engraçada que a outra, que poderiam muito bem ser o tema central do enredo.

Outro ponto ruim desse livro é a tradução e a falta de revisão, frases com erros de concordância e a tradução ao pé da letra, dificultou ainda mais a leitura.

Para conferir a resenha completa, é só dar uma passadinha no blog:
http://www.guardiadameianoite.com.br/2013/05/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html#comment-form
comentários(0)comente



Bu 21/05/2013

Meu amor, Meu bem, Meu querido
Meu amor, Meu bem, Meu querido, da autora Deb Caletti, foi publicado pela editora Novo Conceito esse ano.
Primeiro vamos falar sobre a capa, que é linda por sinal. Eu a achei perfeita, dando destaque a lombada que é de arrasar. Eu reparei que a editora Novo Conceito está dando cada vez mais atenção a diagramação e nesse ficou ótima. Bom, eu comecei a ler o livro sem grandes expectativas, porque eu não tinha escutado falar muito dele, mas a sinopse tinha me chamado um pouco a atenção. Nas primeiras páginas eu estava adorando e pensei que seria uma ótima leitura.

No livro nós conhecemos Ruby, uma jovem menina da cidade de Nine Mile Falls. Nessa pequena cidade, ela era mais conhecida como A Garota Calada, mais por conta da circunstância do que porque ela realmente era. No decorrer de sua vida, Ruby tinha se deparado com algumas situações constrangedoras e viu no silencio uma alternativa para passar despercebida.

Ela sempre foi uma garota sensata, que pensava antes de fazer e que possuía grandes valores, mas sabe qual é o problema de uma pessoa sempre ser a certinha? Um dia ela cansa e na primeira oportunidade para fugir dessa realidade, ela agarra com unhas e dentes. E foi isso que aconteceu quando ela conheceu Travis Becker, apenas um riquinho mimado da cidade. Travis tinha a tendência de se meter em grandes enrascadas e com toda certeza não possuía nem um valor.

No entanto, Ruby vê uma saída de sua vida pacata, nele. Logo ela se vê encantada por esse bad boy, mas realmente acredito que tenha sido muito mais pela ideia de uma vida mais arriscada, do pelo sem caráter Travis. Eu achei interessante esse início do relacionamento e realmente pensei que talvez Travis tivesse uma solução, porém isso não aconteceu. E cada vez mais eu me irritava com Ruby.

Ela o tempo todo reafirmava seus valores e tinha certeza que deveria ficar longe dele, porém em meio segundo, ela já mudava de ideia e estava nos braços dele novamente, o que meio que me irritou um pouco. Porém a real questão o livro é sobre a descoberta de quem somos e achei interessante isso.

A mãe de Ruby, que também possui o mesmo dedinho podre, percebe que a saída para as duas é dar atenção aos idosos que participavam de seu grupo de leitura semanal. Lá, ambas descobrem o real significado do amor e acabam entrando em uma missão para resgatar a protagonista de uma trágica história de amor e de reuni-la com seu amado.

Agora, eu realmente quero falar um pouco sobre meu personagem favorito do livro, Chip Jr, o irmão mais novo de Ruby, que apesar de ser o mais novo do grupo, parece ser o mais inteligente e legal de todos os personagens. Ele consegue sacar tudo o que acontece a sua volta e tem um sarcasmo único.

Eu muitas partes dessa viagem para reunir os dois grandes amores, eu gostei e foram até engraçadas, porem nas outras eu achei uma grande enrolação e um pouco tedioso. Eu terminei de ler o livro e não fiquei com aquela sensação de o livro mudou a minha vida, eu achei uma leitura legal, mas nem tanto. Eu até gostei da mensagem que ele trazia, mas foi só isso, sem grandes descobertas.
http://www.segredodeumundo.com
comentários(0)comente



Yara Andrade 19/05/2013

Não tinha grandes expectativas em relação ao livro e quando peguei o livro para ler, imaginava que seria uma estória mais bobinha e agradável, mas estava enganada e mesmo sem expectativa nenhuma, o livro conseguiu me decepcionar.

O livro conta a estória de Ruby McQueen, conhecida como a garota calada, quando ela começa a sair com o bad boy Travis Becker, no entanto o relacionamento deles é destrutivo. Para ajudar Ruby, sua mãe Ann começa a leva-la a um clube de leitura, as Rainhas Caçarolas, onde elas junto com as Rainhas Caçarolas vão ajudar Lillian a reencontra seu amor do passado.

Quando comecei a ler este livro pensei que ele seria um romance leve, mas toda a estória da Ruby com o Travis foi muito instantânea e mal desenvolvida, e só serviu para dar um impulso para o amadurecimento da Ruby e essa relação dos dois também pareceu ser só uma ponte para a verdadeira estória do livro, que é a aventura das Rainhas Caçarolas junto com a família da Ruby para encontrar o amor de Lillian.

Achei a escrita da Deb Caletti bem travada no começo do livro e simplesmente não fluía, um pouco depois da metade do livro, a estória começa a fluir melhor e seguir um rumo mais certeiro, sem muitos devaneios, como estava sendo até então. Gostei muito do paralelo que a Deb Caletti fez com o relacionamento da Ruby e do Travis com o relacionamento dos pais da Ruby, esse com certeza foi um dos pontos positivos do livro.

O que eu mais gostei no livro foram as rainhas caçarolas porque apesar do grupo de idosas serem bem estereotipadas, eu gostei delas, elas eram bem divertidas e carismáticas. A personagem principal, a Ruby é bem irritante, mas é legal ver o amadurecimento dela ao decorrer da estória. Mas, apesar de alguns personagens serem carismáticos e terem lá os seus pontos positivos, todos foram mal desenvolvidos e são bem rasos.

Em relação à edição, tenho que reclamar da revisão e da tradução porque notei vários erros ortográficos e algumas frases ficaram sem sentido, parecendo até terem sido traduzidas ao pé da letra.

Apesar de Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido ter me decepcionado, vou insistir na Deb Caletti e pretendo ler outros livros da autora. Este não é um livro que eu recomendo, mas se você está procurando por uma leitura mais leve, leia este livro sem medo, mas leia ele sem muitas expectativas.

Mais resenhas em: http://palavrasdeumlivro.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Isabel 14/05/2013


Primeiras impressões quase sempre são enganosas – como imortalizado por Elizabeth Bennet no seu gigante erro ao julgar a personalidade do Sr.Darcy, custa tempo para conhecer qualquer coisa.

Primeiras impressões seria, aliás, um título bem mais legal para Meu amor, meu bem, meu querido – nome que,além de feio e pouco atraente, é mal traduzido dado o contexto.

Deixando isso de lado, é impressionante o quanto eu me enganei sobre a história de Ruby McQueen, a garota com nome de estrela country a quem sempre coube o rótulo de “certinha”. A sinopse dá atenção em excesso a esse fato, e mais atenção ainda ao que vem por aí: querendo quebrar um pouco a monotonia, ela se envolve com Travis, um típico “garoto-problema”.

Rico e em busca de adrenalina, andar em alta velocidade na sua moto é o mínimo que Travis faz – seus hobbies também envolvem invadir casas, só pela diversão da coisa. Como acontece com uma porcentagem imensa e assustadora das garotas, Ruby vira uma cópia mal feita de Travis, compartilhando como que por mágica seus gostos, personalidade e desejos.

Felizmente, um incidente dá fim ao perigoso romance, e Ruby tem que arrumar um jeito de esquecê-lo. Admito que rolei os olhos quando percebi que era essa a tal história de superação que iria acontecer, esperando um mimimi infantil, infinito e enjoado no melhor estilo Lua nova. Que erro!

Para Ruby, histórias de “superação amorosa” não são inéditas. Não por ela mesma, mas por sua mãe, Annie, continuamente abandonada pelo pai dos seus dois filhos. Anualmente, ele volta. Anualmente, ela torce, sofre, e arruma e cria esperanças. Anualmente, ele vai embora.
Não é incomum que livros Young Adult retratem pais de maneira maniqueísta ou invisível – das três, uma: ou a ausência é completa ou o apoio incondicional ou há alguma mácula terrível. Não, é rara a representação tridimensional de pais, como pessoas que amam os seus rebentos, mas tem defeitos e problemas próprios que, talvez, influenciem na criação dos mesmos.

Toda essa fragilidade emocional de mãe e filha são somadas a uma missão bem peculiar: as rainhas caçarolas, clube de leitura de senhoras mediado por Annie, descobrem que uma de suas colegas viveu uma história de amor com um escritor – transformada, como acontece quase que irremediavelmente, em um livro. Agora adoentada, este verão pode ser a sua última chance de reencontrá-lo.

A missão das rainhas caçarolas vira mais do que uma aventura para Ruby: é também uma encantadora jornada de auto conhecimento. Confesso que passei a primeira metade de Meu amor, meu bem, meu querido com uma expressão um tanto indiferente quanto ao livro, mas não pude deixar de adorá-lo ao ver a evolução de Ruby. É mais do que uma historinha de uma garota que faz besteira no amor, é mais do que uma road trip absurda – não, é um livro lindo que se relaciona, em certos níveis, com praticamente qualquer um.

De forma tranqüila e sem preconceitos, o livro tenta desmistificar os estereótipos de relacionamento aos quais Ruby e a maior parte das mulheres (portanto, personagens de ficção) estão presas. Arrancando lágrimas de mim em vários momentos, Meu amor, meu bem, meu querido é um manifesto ao que é belo e genuíno, sendo belo e genuíno por si só. É são as primeiras impressões me enganando de novo...
comentários(0)comente



Gíh Santos 14/05/2013

Resenha do Blog Livros Lovers (http://livroslovers.blogspot.com.br/)
Meu amor, Meu bem, Meu querido é o segundo livro da autora Deb Caletti lançado pela editora Novo Conceito. O primeiro foi Um Lugar para Ficar, um livro que eu gostei, vocês podem conferir a resenha aqui.
Neste, temos como protagonista Ruby de dezesseis anos, esta sendo a típica garota certinha, a filha exemplar. As coisas começam a mudar quando ela conhece o apaixonado por perigo Travis. Em uma relação improvável, eles começam a explorar o perigo juntos. Em um destes momentos a situação saí do controle e Ruby percebe que o que ela esta fazendo é errado e muito! Ela precisa mudar, afinal ela nunca arranjou problemas sendo a certinha Ruby, entretanto agora.
"Qual é a coisa mais pesada do universo?.

- Uma baleia azul
- Não. Eu disse a coisa mais pesada.
- Um arranha céu.
- Não
- Uma cadeia de montanhas.
- Não.
- Eu desisto!
- Um segredo! - falou - um segredo é a coisa mais pesada do universo."
Em uma tentativa de distração sua mãe Ann a leva ao grupo de leitura que ela direciona semanalmente. O grupo é composto por pessoas idosas, e uma das fundadoras é Lilian, uma senhora que sofreu derrame e esta debilitada. Lá elas descobrem que Lilian é a protagonista de uma história de amor do livro que estão lendo. O grupo decide ajudar no reencontro do casal principal da trama. Uma louca viajem em busca do verdadeiro amor.

CONTINUE LENDO>>>http://livroslovers.blogspot.com.br/2013/05/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
comentários(0)comente



Psychobooks 08/05/2013

Quando eu peguei para ler Meu bem, meu querido, meu amor, tinha uma expectativa de que seria uma leitura despretensiosa e agradável, como foi com o primeiro livro da autora que li, mas me enganei completamente. A história foi se arrastando e quase não consegui chegar ao final da leitura.

- Enredo

Ruby McQueen é conhecida na escola como a garota calada. Depois de dois eventos desastrosos ocorridos na presença de seus amigos de escola, ela preferiu ficar afastar-de das pessoas. Ela mora com seu irmão e mãe, que vive em um casamento turbulento, mesmo com as idas e vindas de seu (ex)marido, ela nunca deixa de ficar animada quando ele diz que irá visitá-las e logo esquece de todo o sofrimento que passou quando ele estava afastado.

Ruby começa a se envolver com Travis Becker, um garoto lindo, rico, desejado e perigoso. Ela sabe que esse relacionamento não fará bem para ela, que o garoto tem algumas atitudes perigosas e nada legais, mas ainda assim, não consegue tirá-lo da cabeça. Para ajudar Ruby a esquecer esse garoto, sua mãe a leva para o clube do livro da terceira idade que ela é mediadora, também conhecido como Rainhas Caçarolas.

- Narrativa e Personagens

A princípio, Ruby é a personagem principal, a narrativa é feita em primeira pessoa sob seu ponto de vista. Porém, eu acho que a autora se esqueceu desse 'detalhe'. Todos os personagens secundários ganharam vida, tiveram um papel tão importante quanto o da Ruby dentro da narrativa e a autora esqueceu-se do nos contar um pouco mais sobre cada um deles. Ao final da leitura, não senti que conhecia nenhum dos personagens, nem mesmo a Ruby e essa falta de conexão com personagem, faz com que ao fechar o livro, eu logo me esqueça de todos eles.
Outro ponto negativo, na minha opinião, foi a falta de foco. As divagações da personagem são excessivas e ao final do parágrafo você não se lembra mais sobre o que ela estava falando. Esse elemento me deixa bem confusa durante a leitura e acaba por diminuir o ritmo de leitura. Com um tema leve e poucas páginas, eu demorei mais do que normalmente para ler todo o livro, principalmente porque estava sempre procurando alguma outra coisa para fazer.

- Concluindo

Fiquei muito decepcionada com a leitura, nem parecia a mesma autora de Um Lugar para Ficar, então fui pesquisar e descobri que Meu amor, meu bem, meu querido foi lançado em 2004 e é seu segundo livro lançado, enquanto que Um Lugar para ficar é seu oitavo e é incrível a melhora na qualidade da sua escrita e desenvolvimento do enredo.
O que me agradou bastante nessa leitura foi o desenvolvimento do clube do livro, com seus personagens engraçados, alguns esteriótipos de terceira idade, me divertiu em alguns momentos. Mas infelizmente, não foi o suficiente para ganhar minha simpatia.
Acredito que o principal fator que fez com que eu não gostasse da leitura, foi a péssima abordagem sobre o relacionamento da Ruby com o Travis, bem como a desenvolvimento dos personagens. A premissa era muito boa, mas durante a leitura tive a sensação de 'lição de moral' sendo imposta e não estando implícita.
Enfim, leiam, tirem suas próprias conclusões, mas saibam que dificilmente será uma leitura extraordinária ;)

Obs: a tradução/revisão do livro está bem falha, muitas frases sem sentido e tradução de expressão ao pé da letra, deixou a leitura, em alguns pontos, confusa.

"(...) Odeio quando as pessoas usam a palavra 'honesto' para encobrir a sua crueldade. Você toma um conceito moral como 'honestidade', associa-o a algo ruim, e pode quase transformar um insulto em algo correto. E se somos sensíveis, vamos acreditar no insulto. Esquecemos que algo honesto pode não ser verdadeiro."
comentários(0)comente



SahRosa 06/05/2013

http://www.daimaginacaoaescrita.com/
Ruby McQueen, conhecida como a Garota Calada, prefere ficar despercebida do que ter a atenção volta totalmente a si. Quando Ruby começa a sair com Travis Becker, o bad boy do bairro, as pessoas custam a acreditar e Ruby passa a entender o porquê da má fama de Travis, o rapaz é apenas quer se arriscar em perigosas armações capazes de colocar a vida de ambos em risco. No entanto, Ruby está convencida de amar Travis, mesmo que isso a force a fazer coisas a qual sabe que são erradas e que tende a prejudica-la.

Para ajudar sua filha, Ann leva Ruby ao clube de leitura que ela comanda, a partir de então a jovem se vê envolvida com as Rainhas Caçarolas um grupo de idosas, que juntas tentarão ajudar uma amiga que se revela ser a protagonista do livro que estão debatendo. Com a missão de ajudar Lillian a reencontra seu amor do passado, Ruby perceberá que tudo pode mudar nessa aventura...

***

Com um enredo que tinha tudo para me envolver, Meu amor, meu bem, meu querido se mostrou uma leitura enfadonha, lenta e desestimulante. Demorei muito para concluir a leitura desse livro, que tem apenas 238 páginas. Infelizmente não consegui me envolver com o enredo criado por Deb Caletti. A narrativa em primeira pessoa, feita por Ruby se tornou entediante, a autora se focou muito nessa personagem e fiquei sem-conhecer a fundo os demais personagens, a qual se destacaram muito mais que a personagem principal. Quando li a sinopse do livro, pensei que teríamos duas estórias, tanto a de Ruby, como de Lillian, mas esta última foi tão apagada que apenas se tornou um atrativo mal construído já que ao finalizar a leitura, não pude sentir a emoção a qual tanto se frisava nas palavras de Ruby, na verdade, achei forçado e pouco explicado.

Ruby e seu envolvimento com Travis se estendeu por quase todo o livro, um relacionamento destrutivo, senti raiva ao ver que apesar de tudo que Travis fez, Ruby ainda continuava a pensar e querer estar com ele, para mim esse “amor” que ela dizia sentir apenas não passou de uma obsessão, um desejo de ser o que não é, já que ao lado de Travis, Ruby se comportava de uma maneira, e ao lado das pessoas realmente a ama, de outra, isso apenas reforçou a minha antipatia pela personagem. No entanto, a presença do Clube do Livro, intitulado Rainha das Caçarolas, foi o ponto alto do enredo, mostrando situações engraçadas e personagens dignos de seu próprio livro. A missão de ajudar Lillian também foi agradável e deu uma leveza ao livro, mas isso não bastou para me estimular a ler cheia de expectativa, não senti envolvimento com o livro e por mais que lia, não consegui me prender. Senti que faltou uma pitada de ação e mistério para que Meu amor, meu bem, meu querido realmente conseguisse me fisgar.

No entanto, isso não quer dizer que não irei procurar outros livros da autora, pois recentemente descobri que Meu amor, meu bem, meu querido, foi um dos primeiros da trabalhos de Deb, por tanto é compreensivo o pouco desenvolvido da trama. Mas, recomendo a leitura para que você tire suas próprias conclusões.
comentários(0)comente



Paula 02/05/2013

Ruby McQueen, também conhecida como a Garota Calada, é uma adolescente de 16 anos que vive no nordeste da cidade de Nine Mile Falls. A relação com sua mãe, Ann, e seu irmão mais novo, Chip Jr., é ótima, mas Ruby sentia falta de alguma coisa e com o verão se aproximando ansiava por uma vida emocionante e cheia de aventuras, uma vida como as dos livros da biblioteca em que sua mãe trabalhava. Afinal, Ruby acreditava que o verão é uma época em que grandes coisas acontecem, especialmente para as pessoa caladas. Nesse curto período de tempo ela não precisaria ser o que todo mundo pensa que ela é, haviam tantas possibilidades e todo aquele clima parecia dar a coragem que ela não teve ao longo do ano. Além disso, Ruby poderia ser quem quisesse, sem que ninguém ficasse reparando nela, e poderia ser alguém sem passado, alguém que poderia deixar de lado todas as coisas embaraçosas que passara no colégio e a tornara uma pessoa tímida e fechada, mas nada que nenhum adolescente já não houvesse passado, apenas episódios de uma garota que entrava no tão apavorante mundo da puberdade.

Seu pai era um artista, um cantor que trabalhava em um parque de diversões com motivos do Velho Oeste, no Oregon. Ele partira, deixando Ann, Ruby e Chip Jr., para entrar no show business, embora ele tivesse outra idéia de show business na cabeça. E ainda tinha. Ele esperava que algo grande fosse acontecer, como um produtor que fosse contratá-lo ou em um cantor de música country que desejasse gravar uma de suas composições.

A mãe de Ruby sempre imaginava que Chip McQueen voltaria para casa. Dez anos haviam se passado e ele ainda não voltara.

"Eis o que Peach, uma das Rainhas Caçarolas, diz sobre os homens, as mulheres e o amor: sabe aquela cena de Romeu e Julieta em que ele está debaixo da sacada olhando para ela? Um dos momentos mais românticos da história da literatura? Peach diz que de jeito nenhum Romeu iria confessar sua devoção por Julieta. A verdade é que Romeu estava apenas tentando olhar a calcinha dela". (p. 26)

Ruby acaba conhecendo Travis Becker, um garoto lindo e rico, e que também é louco por emoções. Para Ruby, Travis poderia ter sido um príncipe mimado e doente de muito tempo atrás, um artista condenado dos anos 30 ou Vronsky, de Ana Karenina, era um rapaz elegante, o tipo de cara que atrai as mulheres e por quem elas se atiram embaixo de um trem. E Travis parecia ter consciência disso, vestia roupas antiquadas, que pareciam de outro tempo, mas que nele ficavam maravilhosamente bem.

"Sempre achei uma maravilha poder voar, como em As mil e uma noites, talvez, sobre um tapete voador, sobrevoando países estrangeiros, cidades com pequenas torres, ou mesmo com minhas próprias asas, levitando contra a gravidade, vendo coisas sob uma perspectiva rara. Pegar carona na moto de Travis Becker foi uma experiência próxima a voar, para mim". (p. 31)

Ao lado de Travis, Ruby não se reconhecia, era como se fosse outra pessoa e não tinha certeza se gostava dela. Essa "nova" Ruby não tinha medo, mas deixava a "velha" Ruby nervosa. Mas ela poderia ser daquele jeito, da forma que Travis acreditava que ela fosse, poderia, aliás, ser muitas coisas que não havia considerado antes. Mas de uma coisa Ruby tinha quase certeza: Travis Becker era meio louco.

Enquanto Ruby encara o seu novo papel, na sua casa existe outra transformação: Ann, sua mãe, deixa de ser a bibliotecária eficiente para se tornar de um minuto para o outro na perfeita dona de casa dos anos 1950, isso porque seu pai está de visita.

"Para minha mãe, ele não parecia nem um pouco menor, no entanto. A julgar pelo brilho em seu olhar, a falta dele fazia que ela o imaginasse possuidor de uma força que a realidade não poderia alterar. Ela se apegaria aos detalhes de sua visão pessoal, do mesmo modo que fazemos quando lemos um bom livro de ficção. Ela gostava da imagem que criara. Não havia dúvida de que se ela visse o filme, teria odiado e reclamado de que não tinha nada a ver com o original ou com as intenções do autor". (p. 40 e 41)

Ruby preocupava-se com sua mãe. As visitas de seu pai faziam com que Ann o perdoasse por tudo, talvez por não querer lidar com a perda, mesmo sabendo que a pessoa em questão não merece o perdão. A partida de Chip sempre deixava sua mãe com o coração aos pedaços e ao mesmo tempo esperançosa, mas essa visita revelou-se mais triste que as outras, surpreendendo Ann e até mesmo Ruby.

Enquanto sua mãe sofria e isolava-se, Ruby se aproximava mais de Travis. Acabou conhecendo seus amigos, dos quais não gostou nem um pouco. Aquilo era muita "patricice" para ela, mas Travis parecia não ter sido "infectado" por toda aquela superficialidade, pelo menos era o que parecia.

"Eu não tinha medo de nada, porque era isso que o que ele queria de mim. Talvez fosse melhor eu ser quem ele queria do que quem eu pensava que era. De qualquer modo, tudo o que sei é que fiz a minha parte, que era segurar a onda e segui-lo. Daquele dia em diante, as coisas se aceleraram demais. Travis Becker era um pouco louco. Mas os nossos corações batiam em uníssono, e era isso que importava". (p. 62)

Estar fazendo coisas grandes, ter uma vida escondida, fazia Ruby sentir-se única, e ela gostava disso. Mas as coisas acabaram saindo do controle, fazendo Ruby seguir de forma voluntária o estilo de vida de Travis, repleto de privilégios e ilegalidade. Ela se arrisca cada vez mais e quando faz o impensável não pode aguentar a culpa e a vergonha. Ao mesmo tempo, seus pensamentos sempre se dirigem para Travis de forma descontrolada, como um alcoólatra ou chocólatra. Sua mãe sabia sobre Travis, mas não tudo.

"- Ele é um cara legal? - ela perguntou.
- Não - respondi com sinceridade.
- Bom, então você está tentando parar de se encontrar com ele. Pelo menos, é o que eu espero.
- Certo". (p. 88)

Mas é tão difícil! Travis é como um visitante indesejado, que controla os impulsos de Ruby. Para ajudar a filha e a si mesma, Ann leva Ruby até as Rainhas Caçarolas, grupo de estudos de literatura composto por senhoras que Ann lidera. Elas se autodenominavam "as Rainhas Caçarolas" por sempre levarem comida para a casa das recém-viúvas, na esperança de arranjar um marido. E mesmo que entre elas houvesse um membro masculino, ainda se chamavam assim. Aliás, Ann dizia para Ruby que Harold havia sido aceito por ter sido um chef e por fazer ótimos brownies.

"- Acho que a maioria das pessoas não é sábia; elas são só velhas - disse Miz June.
- A gente é tão ferrado como qualquer um - falou Peach.
- Fale por si - disse Harold.
- E dóceis! Eles pensam que somos dóceis só porque somos velhos. Pelo amor de Deus!
- Tenho certeza de que você não tem este problema - disse Harold.
- Lembre-se disto. - Peach balançou o dedo na minha cara. - Se uma pessoa é velha e dócil, provavelmente ela sempre foi dócil. Se ela é sábia, provavelmente sempre foi inteligente. Ninguém muda tanto.
- Bem, todo mundo muda bastante. - Miz June suspirou.
- Eu acho que a pele do meu pescoço parece uma laranja, se você tirar as sementes com o dedo - disse Anna Bee. E levantou o queixo para que a gente visse. Tinha razão.
- Você devia ver minha tatuagem de borboleta que fiz no traseiro há anos. Agora está na parte de trás da coxa - disse Peach. - Como se tivesse voado". (p. 102)

O grupo discutia o livro A vida multiplicada por dois, de Charles Whitney e, claro, comiam e discutiam entre eles, além de Harold adorar pregar peças nelas. Peach tinha certeza que Rose, personagem do livro de Charles, era o amor da vida do autor e que Rose era Lilian, uma das Rainhas Caçarolas que acabara de sofrer um derrame e havia perdido a voz, além dos movimentos do braço e da perna esquerdos. Frágil, em uma cadeira de rodas, Lilian ainda mantinha os olhos vivos, alertas, observadores. Mas digamos que Peach já havia se enganado muito e ninguém deu muita bola para ela, menos Ann.

No entanto, após a leitura de alguns trechos do livro de Charles, Lilian chorou bastante e fora impedida de ir no próximo encontro do grupo por suas filhas, que também tomaram o livro do autor da mãe.

"Lilian saiu pela porta e seguiu pelo jardim, tão longe quanto pôde, até que as rodas da cadeira de rodas a impediram de ir adiante e a desesperança daquele ato a dominou. Alguém chamou a polícia e descreveu ter ouvido um "grito de angústia". Quando a polícia chegou, encontrou Lilian com a cabeça jogada para trás na cadeira de rodas, o cabelo e as roupas encharcados. O peito soluçava. Mesmo assim, ela não soltaria o livro que tinha nas mãos. Ela o protegeu da chuva com toda a força do seu corpo diminuto". (p. 138)

Infelizmente Lilian é levada para a Casa de Repouso Anos Dourados, o que enfurece as Rainhas Caçarolas. Mas elas tem um plano e enquanto Ruby gostaria de dizer que não pensa mais em Travis, ele arranja um jeito de entrar em sua cabeça, como se caminhasse por ali e pegasse coisas que não lhe pertenciam. Agora ela irá embarcar em uma missão com sua mãe, seu irmão e as Rainhas Caçarolas que irá render uma rica jornada para todos.

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido, de Deb Caletti, autora de Um Lugar Para Ficar, é um livro lindo, encantador, envolvente, emocionante e cativante! Ri e chorei com os personagens, as situações, os diálogos... a narrativa é impecável, em primeira pessoa, inteligente e divertida, e é impossível não se encantar por Ruby e nutrir um enorme carinho pelas Rainhas Caçarolas.

O livro compreende diversas gerações. Temos Ruby, uma adolescente que ainda está tentando se encontrar, mas que possui uma personalidade forte e opiniões bem formadas, mas que acaba sendo levada por algo que pensa que é amor; temos Ann e Chip, seus pais, que também passam por problemas, adultos que sonham, sentem, choram, são egoístas etc., e não super-heróis que imaginamos quando crianças. Temos as Rainhas Caçarolas, hilárias, prontas para dar conselhos e divertirem-se. Chip Jr. é uma figura, um garoto inteligente e engraçado, e juntamente com sua mãe e irmã, formam uma família unida e amorosa, onde um ajuda o outro. Travis é o bad-boy pelo qual tantas garotas se apaixonam, mas que possui uma personalidade autodestrutiva, seu mundo é completamente diferente do de Ruby. E não posso esquecer de Poe, o terrier da família, ou como Ruby o descreve "um terrier Jack Russell", capaz de fazer estragos homéricos.

As paisagens descritas no livro são de tirar o fôlego, são lindas e é possível sentir a temperatura enquanto está se lendo. Ruby é extremamente bem-humorada e irônica e somando-se essa personalidade à narrativa mais a história que é ricamente emotiva e de uma sensibilidade enorme, temos um livro repleto de energia.
comentários(0)comente



Helana O'hara 01/05/2013

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
Ruby, como a sinopse já nos trás é uma adolescente de 16 anos, tímida, fala pouco. Até ela começar a se interessar pelo vizinho rico e badboy.
O problema começa quando Ruby descobre que Travis, o bonitão badboy é um moço perigoso, que gosta de entrar na casa das pessoas, roubar seus objetos. O negócio fica tenso quando ele obriga Ruby abrir a floricultura onde ela trabalha para roubar algum dinheiro. Com medo a menina fala para sua mãe o que acontece.

Além de lidar com o “namorado” perigoso, Ruby tem que lidar com o pai que aparece raramente em casa, lidar com a tristeza de sua mãe depois que ele parte.


Ann, mãe da menina querendo lidar com a situação de seu marido que aparece raramente e querendo manter Ruby ocupada e longe de Travis, ela carrega a menina para o clube de leitura na qual está a frente: Rainha das Caçarolas, um grupo de idosos que gosta muito de literatura.
Em uma das reuniões Ann e Ruby descobrem que um autor chamado Charles Whitney e a fundadora do clube Lilian tiverem um lindo romance na juventude e elas então, tem a brilhante ideia de ir atrás de Charles e fazer com que Lilian tenha seu final feliz.
Aí começa a grande aventura a procura de Charles.

Deb Caletti foi genial em escrever um livro onde a personagem principal é uma adolescente de 16, mas a história toda é voltada aos idosos que procuram Charles. A Rainha das Caçarolas foi uma tacada de mestre no livro.
Todos os envolvidos no clube são muito engraçados e ter Ruby no meio deles deixou a trama mais interessante ainda.

Os personagens do livro não deixam a desejar, são divertidos, inteligentes e estão dispostos a uma grande aventura apesar da idade.

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido, vai muito além de um livro adolescente, acho que Deb conseguiu fazer com que o leitor se prenda ao enredo e torce para que a viagem que o grupo faz tenha o final merecido e que Lilian passe seus últimos dias ao lado do seu amado.

Outra coisa que achei interessante é um guia que o livro trás para discutir a história em grupo, achei muito interessante o livro ter um guia no final cheio de questões sobre Ruby e os demais personagens a serem questionados, vale a pena ler!!!

Ao contrário de Um Lugar para Ficar – que é um livro bom, mas não aqueles que deixam você interessado, Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido, foi além das minhas expectativas, é um livro gostoso, com uma história fofinha e aventureira! Leiam e me contem o que acharam dele.

comentários(0)comente



Nita 01/05/2013

''O que é o amor se não o mar? Você pode brincar com ele ou se afogar nele. Certamente é luminoso, tanto que pode machucar seus olhos e até mesmo cobri-los de sal e areia. Pode se esconder numa curva de estrada e então, de repente, resplandecer de glória.
Primeiro livro que leio da autora, não foi muito meu estilo de leitura, mas foi bem agradável. Posso não ter amado, mas isso não impede que outros adorem. Vamos a resenha?


Ruby é bem parecida com muitos jovens introvertidos, que preferem ficar na sua depois de terem pagado muitos micos ao longo da vida. Ela é uma boa garota, tira boas notas se da bem com a mãe e com o irmão. Até o dia em que um bad boy resolve lhe dar bola.



''Lembre-se de que o ensino médio é um grande jogo em que a loira, a garota perfeita, está sentada a margem, enquanto todo mundo atravessa um campo minado tentando não parecer estúpido. No mundo real, é tudo invertido.'' pág. 13



Ruby é bem engraçada, ela é toda santinha e tal, mas basta Travis aparecer que ela se transforma. Vira uma garota destemina, que anda com ele de moto a mais de cem por hora e nem grita (por fora, porque por dentro ela berra! rs) ela fica com a boca mais suja, mais respondona....o engraçado é que ela mesma reconhece estar ficando doida, ela sabe que ele é mau para ela, mas mesmo assim como toda adolescente apaixonada, não consegue terminar com o cara.



''O que vi foi aquele garoto, bem bonito, ai meu Deus, com um capacete debaixo do braço e me olhando com um sorriso amarelo. De repente, tive a sensação de que algo estava para acontecer. Soube instantaneamente que ele era mau; e que isso não importava.'' pág. 17



Sua mãe é uma personagem que gostei muito. Uma tola no amor, o pai de seus filhos, abandonou ela a mais de 10 anos, e ainda sim ela tem esperança e destrói seu coração toda vez que ele aparece para uma visitinha. Da dó dela, adulta por fora, mas por dentro uma garotinha desiludida.


O irmão mais novo de Ruby, Chip Jr. foi meu personagem favorito. Ele é um garotinho muito inteligente, cheio de frases de efeito. Ele ajuda sua mãe quando ela está de coração partido, ele é muito atencioso com sua irmã também. Em resumo é um irmãozinho adorável, do tipo ''quero um também!''


''- Se quer nos avisar de que ele está para chegar, a gente já sabe. Pelo menos, eu já sei.- Eu também - disse Chip Jr. (...)- pelo menos vocês poderiam ficar contentes.- Eeebaaaaaa! Mama eu quero, mama eu quero....- eu disse.- Mamãe, eu quero, mamãe eu quero. Mamãe eu quero mamar.- Da chupeta. Dá a chupeta. Dá a chupeta pro bebe não chorar-- Pega a mamadeira e entra no porão. Eu tenho uma vizinha que se chama Ana. Mamãe eu queeeeeeeero! - Cantou Chip Jr. Era quando eu mais gostava dele.- Parem com isso - pediu minha mãe (...)- Claro que a gente está contente. Ele é nosso pai, não é?''



Traves é um sem vergonha! Puxa, como da raiva da Ruby em diversos momentos, ela comete cada besteira por causa desse garoto...me senti uma mãe de adolescente, assistindo seu desfile de erros e sem poder fazer nada a respeito. Não vou dizer o que ele apronta porque ia estragar a grande surpresa de até onde Ruby pode chegar por ele....



Sua mãe na tentativa de afasta -la de Traves, decide arrastar Ruby as reunião das Rainha das Caçarolas, um grupo de pessoas de idade, que se reúnem toda semana para discutir sobre um livro. Mas algo estranho acontece. A personagem do atual livro é justamente uma das caçarolas, uma senhora que sofreu um derrame e agora todos, incluindo Ruby partem para uma divertida viagem de carro, em busca do amor Lillian.


''Viver na superficialidade - disse Fowler - Isso é uma doença.''


Essa viagem é bem engraçada galera, pensem nas confusões e palhaçadas que podem surgem quando se tranca em um carro: uma adolescente rebelde, um garotinho, uma mãe de coração partido em guerra com a filha, várias senhoras e um senhor de idade em busca de um grande amor?



Agora vem as criticas: O livro é muito descritivo e com muitos poucos diálogos, Ruby descreve paisagens, sentimentos, tem lembranças, e pensa muito com sigo mesma. As vezes a história fica meio monótona Eu curto uma coisa mais dinâmica, achei o livro apesar de fino, muito demorada em cenas sem conversação nenhuma. Essa parte vai de gosto não é mesmo?


''Continuei frequentando o clube de leitura das Rainhas das Caçarolas. Era surpreendente que ninguém houvesse notado que eu não era mais quem eu costumava ser. Pelo menos, não no começo.''


Mas num todo a história é muito boa, todos os personagens aprendem boas lições, é muito interessante a interação entre os personagens mais novos e os mais velhos, tem momentos em que parece que a Ruby é a idosa e as caçarolas são as garotinhas divertidas e animadas. Ri bastante com elas, o que salvou totalmente a história.

Recomendo o livro, pois apesar de não ter amado, reconheço sua qualidade e sei que muita gente vai gostar. =)



Autora: Deb Caletti
Titulo: Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
ISBN: 9788581631585
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2013
Páginas: 240

Skoob



Beijos
Nita
comentários(0)comente



Fernanda 29/04/2013

Resenha: Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
LINK DA RESENHA: http://www.segredosemlivros.com/2013/04/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html

Resenha: Já havia lido “Um lugar para ficar” da autora Deb Caletti e me encantado com sua escrita envolvente e ágil. Por esse motivo, estava ansiosa para ler mais essa obra, que em nenhum momento me decepcionou, e só apresentou o quanto a autora continua com sua escrita leve, porém emocionante. É aquele tipo de história que faz você viajar tranquilamente sobre reflexões acerca de família, amores e amizades. Na verdade, posso dizer que essa leitura me surpreendeu em vários aspectos, pois imaginava que a leitura seria apenas sobre um amor entre adolescentes, e no decorrer das páginas, percebi que se trata muito mais do que isso. Na trama, conhecemos inicialmente Ruby McQueen e Travis Becker.

“Nem sempre sou precipitada. O que aconteceu durante o verão, nas férias escolares, não foi precipitação. Foi um momento, um único momento que pode mudar as coisas se você decidir tentar ser uma pessoa diferente.” Pg.09

Ela é a menina “boazinha” e ele o “bad boy”. Ruby é bem tímida, apesar de ter um relacionamento saudável com sua mãe Ann e seu irmão Chip Jr e outras pessoas ao seu redor. Travis é o oposto dela: rico, popular, misterioso e um tanto fora da linha, para não dizer perigoso e sem noção. Mas ai ele nota ela e aos poucos vai se aproximando da garota. Ruby parece estar enfeitiçada, e adora estar junto dele, mesmo sabendo que pode estar fazendo coisas erradas. Acompanhamos a sua narrativa de como os dois acabam se envolvendo, porém depois de um tempo ela percebe que essa relação pode não ser certa e tenta se afastar de Travis.

''Ainda não sabia quem era Travis, claro. O que vi foi aquele garoto, bem bonito, ai, meu Deus, com um capacete debaixo do braço e me olhando com um sorriso amarelo. De repente, tive a sensação de que algo estava para acontecer. Soube instantaneamente que ele era mau; e que isso não importava. '' Pg. 17

É ai que entra em cena outros personagens, que na minha opinião, deram todo o ar da graça na história, e podem ser considerados de fundamental importância. A mãe de Ruby – Ann – percebendo que deveria fazer algo para interferir, pediu que a filha se juntasse ao grupo "Rainhas Caçarolas", que nada mais era do que um grupo de leitura, onde algumas senhoras e um senhor, se reuniam na biblioteca onde Ann trabalhava. O mais interessante é o modo como elas agem, fazendo com que a leitura se torne mais dinâmica e por vezes engraçada. No começo, Ruby estava meio desmotivada, porém logo é notável o seu amadurecimento, mudanças em sua atitude e pensamentos.

“Para um olho destreinado, necessidade e amor eram facilmente confundidos, como uma pintura original de um mestre e sua cópia. Tudo o que eu podia fazer, então, era sentir aquele vazio no estômago, e dentro do coração, e nomeá-lo amor” Pg. 111

Assim que esse grupo entra em cena, a narrativa muda o foco de Ruby e Travis para uma outra história mais cativante, que transpassa o tempo e emociona o leitor. Todos os personagens são essências no enredo, e é nesse contexto que conhecemos Lílian, fundadora das "Rainhas Caçarolas". Ela teve um AVC e por esse e outros motivos, foi impossibilitada de poder reencontrar seu grande amor. O que mais marcou essa personagem para mim, foi o modo como ela demonstrava seus sentimentos, de maneira forte e intensa, apesar de não conseguir falar, devido o derrame.

“Deixe-me esclarecer. Você se apaixona e então pensa que se encontrou. Mas quase sempre você está se procurando dentro dele. Isso é um fato. Há somente um lugar onde você pode se encontrar. - Ela bateu no peito. Pg 182

“Meu amor, meu bem, meu querido” é um livro que nos proporciona vários sentimentos sobre reencontros, uniões e afins, incluindo reflexões e mensagens acerca de nossa própria vida e das pessoas que nos cercam. É uma trama simples, porém tocante. Aquele tipo de história para ler em qualquer momento e despretensiosamente. No final também podemos conferir um guia para clube de leitura, muito interessante para quem participante de tais reuniões.


LINK DA RESENHA: http://www.segredosemlivros.com/2013/04/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
Eliziane.Andreia 24/05/2020minha estante
Li e adorei..fiz inclusive um vídeo:)


Mayane 12/06/2020minha estante
Li bem rápido uma leitura leve, que flui e não fica monótono, a personagem sempre envolta em alguma pequena "aventura " torcemos do início ao fim para a história da Ruby e seus familiares/amigos, eu achei lindo e cativante, indicaria mil vezes.




Fabiane Ribeiro 23/04/2013

Resenha: Meu amor, meu bem, meu querido
“Ela sentiu pertencer a ele, dizia, desde o momento em que o ouviu xingar em voz baixa o motorista do caminhão da panificadora”

Meu amor, meu bem, meu querido é um livro fofinho, pra ler e relaxar, pensar na vida, na família e nos amores.
Com um enredo de fácil entendimento, personagens simples, trama suave e narrativa fluida, as páginas passam rapidamente. Sem fortes emoções, mas também sem decepções. A leitura entrega exatamente aquilo que ela promete.
Ruby é uma adolescente que vive na pacata cidadezinha de Nine Mile Falls com a mãe e o irmão. Seus pais são separados, e o sofrimento da mãe com relação à separação é também abordado na trama.
Acompanhamos o momento em que Ruby fala com Travis pela primeira vez, o cara rico e misterioso, por quem ela rapidamente se apaixona.
Eles andam sempre na moto de Travis e vivem um rápido romance, até que Travis tem atitudes erradas, que fazem com que Ruby procure se afastar dele.
Assim, sua mãe, que comanda um clube da leitura (para a terceira idade), a leva para as reuniões semanais, na tentativa de mantê-la ocupada.
E é exatamente lá que Ruby aprenderá muito sobre a vida. Não apenas através da leitura que o grupo está realizando no momento, mas também ajudando no desfecho da vida dos próprios personagens.
A partir do momento que Ruby passa a fazer parte do grupo de leitura, o livro ganha novos ares (antes centrados em seu romance morno com Travis) e se torna mais interessante e intenso, ao mesmo tempo em que acompanhamos a evolução da personagem.
É um livro indicado para todos, embora a simplicidade da trama possa desagradar a alguns, mas com certeza vale a pena ser lido e apreciado, sobretudo quando se procura uma leitura doce e despretensiosa.
comentários(0)comente



117 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR