Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido Deb Caletti




Resenhas - Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido


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Mari 22/04/2013

Ruby McQueen é uma típica adolescente "boazinha". Sempre anda na linha, tem um bom relacionamento com a mãe Ann, que trabalha em uma biblioteca, e até com seu irmão mais novo, Chip Jr. Além de ser totalmente tímida, Ruby é conhecida no colégio como "A Garota Calada", mas isso mudará a partir do momento em que ela conhece Travis Becker, um garoto popular, rico e um tanto, digamos, perigoso.

Travis, que até então parecia não notar a existência de Ruby, acaba percebendo que ela é corajosa (?) e começa a se aproximar dela. Ruby se senti livre e diferente na presença de Travis e adora as loucuras que ele faz até que tudo começa a parecer um tanto perigoso, mas ela não sabe como "se livrar" dele, pois é como se ele tomasse "posse" dela e ela aceitasse tudo que ele falasse, até que ela procura a ajuda de sua mãe, que a fará participar do grupo "Rainhas Caçarolas" para assim ocupar seu tempo e esquecer um pouco Travis.

As "Rainhas Caçarolas" era um grupo de velhinhas que se reúnem na biblioteca onde Ann trabalha. Elas são senhoras de idade que se autodenominam assim porque "senhoras de idade sempre levam comida para a casa das recém-viúvas, na esperança de arranjar um marido". No grupo há também um homem, Harold, que foi aceito só porque elas "mandam" nele e porque ele faz ótimos brownies. Neste grupo Ruby vai descobrir muitas coisas sobre ela mesma e pensar muito sobre sua forma de pensar e agir.

Devo admitir que mesmo lendo a sinopse o que me fez começar a ler o livro logo foi o belíssimo trabalho gráfico da Novo Conceito. Capa linda, folhas amareladas, rodapé, atividades extras e fontes de inicio de capítulo que davam um ar "fofo" (bem a cara do título) para o livro.

A personagem principal, Ruby, é legal, tem um senso de humor cativante, mas faz absolutamente tudo o que Travis quer. Tudo bem, ela gosta dele, está vivendo aventuras e sentimentos novos, mas ainda assim eu ainda tinha vontade de ir lá e falar umas verdades para ela (risos). Travis é simplesmente sem noção. O cara vive fazendo coisas erradas, e fica cada vez mais insuportável. Chip Jr. é uma figura, e por mais que cada personagem pareça um pouco protagonista as Rainhas Caçarolas são o que há de melhor e me divertiram bastante.

Uma coisa que me incomodou no livro foi a tradução, pois algumas partes ficavam sem sentido. Quando eu parava, relia e pensava em como aquilo seria escrito em inglês entendia o significado e que o "erro" seria da tradução ao pé da letra.

No final, o livro não é um simples romance e nos deixa dois ensinamentos: o primeiro é que não devemos mudar por nada nem ninguém, e o segundo é que não se deve julgar as atitudes dos outros sem saber o que realmente aconteceu para que tal pessoa haja dessa maneira. Ruby julgava sua mãe por aceitar tudo o que o pai fazia e ela acaba fazendo o mesmo, e digamos que até um pouquinho pior, com Travis.

CONFIRA O FINAL DA RESENHA EM: http://www.magialiteraria.net/2013/04/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Gabi 17/04/2013

Muito amor esse livro!
Ruby McQueen é uma adolescente do tipo boazinha. Nunca faz nada errado e vive muito bem com sua mãe e seu irmão. Mas aí, como nada é perfeito, ela conhece um guri boa pinta. Mas de bom, ele só tem a pinta mesmo. Travis Becker é um garoto rico, que não quer nada com nada e gosta de viver "perigosamente", pra não dizer, "na bandidagem"!
E como "os opostos se atraem", Ruby fica completamente enfeitiçada pelo garoto e começa a fazer coisas das quais não se orgulha!
Um grupo de leitura, onde a maior parte dos participantes são "velhinhos", aparece na história. Juntos eles viverão uma aventura contra o tempo e a favor do amor.

Deb Caletti mostra pra gente, que os "velhinhos" não são aquelas pessoas sem graça e sem noção, que as vezes imaginamos que sejam. Eles podem ser muito divertidos, inteligentes e extremamente aventureiros. Sem falar na sabedoria que eles tem e que apenas os anos trazem pra gente.

Resenha completa aqui: http://www.scrapbi.com.br/2013/04/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Kellen 16/04/2013

Uma história de amadurecimento
Como é bom ser surpreendida. Confesso para vocês que comecei a ler Meu amor, meu bem, meu querido, da Deb Caletti, lançamento da Novo Conceito, só por causa da capa. Desde que a vi pela primeira vez eu amei e essa escolha por capa nem sempre dá certo. Até quase a metade do livro meu pensamento era de que leria só mais uma história de amor adolescente, da menina certinha que se apaixona pelo bad boy e que juntos eles se meteriam em confusão para depois ficarem juntos sem mais aventuras do mal. Nesse ponto, eu estava meio desgotosa com o livro, achei que seria só mais um. Não podia estar mais enganada. O que começou como uma coisa comum, terminou de forma extraordinária.

Ruby McQueen pode até ser tratada como a protagonista do livro, afinal, quem nos conta a história é ela. Mas na minha opinião os protagonistas foram todos os queridos que apareceram no livro. Deixem eu explicar melhor, começamos o livro conhecendo Ruby e Travis Becker. Ela é a garota calada da escola – obviamente que depois de um trauma –, tem um humor do tipo que eu gosto, faz sempre piadinhas, e ele é o cara rico, lindo e perigoso que atormenta os pensamentos de Ruby e de muitas outras meninas. Eles conversam um dia e ele simplesmente toma posse dela, algo assim. Com ele, ela é irresponsável, aventureira e tantas outras coisas que nem sabia que podia ser. Tudo parece maravilhoso, até que ela percebe quem ele realmente é. Mas isso só ocorre depois de ela quebrar a cara com ele algumas vezes. Ele é mau, um veneno para ela.

Sua mãe, que teve um casamento turbulento e que até hoje ama o ex-marido e se deixa aproveitar por conta desse sentimento, não quer o mesmo para Ruby e resolve ocupar seu tempo, assim, Travis não ficará em sua cabeça. Aqui eu preciso comentar que percebi como nós somos, bem, a maioria de nós. Ruby julga a mãe o tempo todo pelo que ocorre quando o pai dela aparece e como Ann se deixa levar, se deixa enganar por ele. E no fim, ela faz a mesma coisa em relação a Travis. Ou seja, apontar o defeito dos outros é fácil, mas olhar para nossos próprios umbigos defeituosos, nem tanto.

Continuando, uma das distrações que Ann prepara para a filha é a participação nas Rainhas Caçarolas, um clube do livro frequentado por velhinhas queridas, fofoqueiras, neuróticas e um velhinho bom de fogão. E é a partir desse encontro que o livro melhora em infinitas proporções. Toda a história de Ruby e Travis fica de lado quando a de Lilian e Charles entra em cena. Um amor que dura décadas, que passou por gerações e desencontros, um amor de alma gêmea. Como as Rainhas Caçarolas estão no meio disso?

Bom, Lilian faz parte do clube do livro, ela sofreu um derrame e teve muitas sequelas, suas filhas cuidam dela, mas com muitas regras. Quando elas ficam entre a felicidade de Lilian, todo o clube se envolve para fazer acontecer. Por isso eu comentei que cada um tem um pouco de protagonista. Chip Júnior, irmão de Ruby, é uma figuraça, o pastor Joe também é super querido, mas as Rainhas Caçarolas são o que há de melhor nesse livro, elas e a linda história de amor, é claro. Terminei com lágrimas nos olhos, o que não é de se admirar.

A trama de Deb Caletti é verdadeira e realmente muito boa de ler, encantadora. Eu me diverti horrores com o que as Rainhas Caçarolas aprontavam, principalmente com o que o Harold aprontava, que velhinho mais sem-vergonha. Dá para se aprender um pouco com cada um deles. Ah, não posso esquecer de Poe, o cachorrinho da família de Ruby. Um doido!! Se eu acho que o Chee apronta, Poe é pior. Ele rói paredes, destrói estofamentos de carro e faz o que bem entende, um fofo quando não está fazendo arte.

No fim, a história de Ruby não é de amor, mas de amadurecimento. Aprovada!!
(http://kellenbaesso.blogspot.com.br/2013/04/meu-amor-meu-bem-meu-querido.html)
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Priscila Guerra 15/04/2013

Meu amor, Meu bem, Meu querido, Deb Caletti
Vou começar falando da primeira impressão que tive desse livro antes de ler: a capa é linda e achei que fosse tratar de um romance adolescente água-com-açúcar, mais meloso que refrigerante sem gás. Mas, eu adoro quando livros me surpreendem e se mostram muito mais do que pensamos.
Meu amor, Meu bem, Meu querido, vai falar de um amor adolescente, de um amor mal resolvido e de um amor de décadas, um amor familiar e um amor adquirido. Ou seja, ele é sobre O amor.
Ruby, uma adolescente comum, de 16 anos, que mora numa cidadezinha do estado de Washington que parece um ótimo lugar para morar. Ela volta da escola a pé todos os dias, seja com sua melhor amiga Sydney, seja sozinha. Às vezes, ela para no Moon Point e fica lá observando os paragliders* voando.

Esse livro me conquistou ao final, devo admitir. Depois que conheci os velhinhos do clube das Rainhas Caçarolas - o clube de leitura que Ruby cita -, me ganhou fácil, fácil. É divertido, diferente e leve. Deb Caletti quis abordar que podemos fazer todas as coisas de desejamos e não precisamos deixar pra trás por conta do medo ou então, receio de fazer por causa do que os outros vão pensar. E como eu disse lá em cima, a questão do amor foi super bem abordada e não ficou só na questão adolescente: mostrou que devemos valorizar quem está ao nosso redor e está junto na nossa luta de cada dia. ;)
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Bruna 12/04/2013

O livro conta a história de Ruby, que era a garota calada e “invisível” da escola, até ela conhecer Travis e ele a fazer pensar que era diferente. O que acontece é que Travis é um aprendiz de delinquente, e para tentar afastar Ruby dele a sua mãe Ann a coloca no clube do livro. E aí acontece dos membros descobrirem que uma das mulheres do clube do livro tem sua história registrada no livro em que estão lendo e todos resolvem ajudar essa história a ter um final feliz.
Até aí o livro pareceu ser uma história interessantíssima, partir em uma viagem para fazer o bem para o próximo... mas o livro não me agradou. Eu acreditava que a história com Travis seria coadjuvante, mas tomou boa parte do livro, e uma parte que eu achei bem cansativa. Sabe quando você não vê a hora de tal parte terminar e chegar logo na parte que tem tudo pra ser legal? Mas parecia que a parte chata não acabava nunca. Não sei se fui eu que criei muita expectativa, já que muita gente fala bem desta autora, ou se este livro dela é que não foi feliz. Imaginava a história mais focada no clube do livro e na viagem, mas me equivoquei e me decepcionei.
E o clube do livro, ou melhor, Clube das Caçarolas... este sim foi uma das coisas boas do livro! As senhoras que participam tem personalidades distintas e são todas cativantes, fora o Harold, único homem neste clube que também é uma figura e tanto! Outra parte bem legal do livro é a relacionada ao Chip Jr., irmão mais novo de Ruby que é bem mais esperto que ela, além de muito divertido.
Quanto aos aspectos físicos do livro, sem palavras para a diagramação e para a capa, perfeitos! A Novo Conceito sempre capricha né?
Infelizmente não foi uma leitura incrível para mim, mas convido vocês a lerem também e tirarem suas próprias conclusões.
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Chrys 09/04/2013

Para Refletir sobre a vida e o amor
Você se apaixona e então pensa que se encontrou. Mas quase sempre você está se procurando dentro dele. Isso é um fato. Há somente um lugar onde você pode se encontrar. - Ela bateu no peito. (Pág 182)

Eu já tinha comentado com vocês que escolhi essa leitura pela capa e pela quantidade de páginas pois vim de uma leitura enorme e densa. Eu demorei muito para ler esse livro, por diversos aspectos que explicarei na resenha a seguir, mas confesso que após ter terminado ele, muito embora não tenha sido uma das minhas melhores leituras, não me arrependi.

Ruby McQueen, 16 anos, é uma adolescente comum a ponto de seus colegas a nominarem de "Garota Calada". Sempre distante de encrencas ela resolve mudar o caminho de casa e acaba conhecendo o encrenqueiro, bad boy, lindo, rico e charmoso Travis Becker.

Completamente atraída por Travis, ou até mesmo por quem ela precisa ser quando está ao lado dele, Ruby aproveita o estado de coração partido de sua mãe para se tornar uma garota inconsequente que coloca em risco a confiança de todos aqueles que a viram crescer, quando não até mesmo sua integridade física.


A garota certinha agora se vê andando de moto em alta velocidade, mentindo para a família e acompanhando Travis em alguns furtos. Ao se ver em uma situação irreversível, Ruby pede ajuda.

Ann MacQueen viveu sua vida inteira às margens da volta de seu marido artista que a deixou para cantar em um bar de um parque de diversões em outro estado. Chip aparecia 1 vez a cada dois anos, desaparecendo quase que na mesma velocidade, deixando Ann com o coração completamente desmantelado. E dessa vez, foi ainda pior, Chip chegou de repente, reascendeu a chama da esperança em Ann, mas quando decidiu ir embora, revelou-lhe já ter outra família e filha.

Ann teria condições de ajudar a filha sofrendo do mesmo mal? O que lhe restara fora levar Ruby para participar de seu grupo de leituras com as Rainhas Caçarolas, velhinhas e velhinhos simpáticos que se reuniam semanalmente e compartilhavam conhecimentos acerca de alguma leitura sugerida.

E é aqui, neste grupo que Ruby encontra a paz de espírito. Ruby se apaixona por cada integrante do grupo e suas histórias de vida ao se envolver em uma aventura com sua mãe, seu irmão mais novo e as demais velhinhas e Harold o único velhinho participante, para resgatar a fundadora das Rainhas Caçarolas, a Lílian , vitimada por um AVC e internada em uma casa de repouso pelas filhas e levá-la até seu amor, seu querido, seu bem.

********

Quando eu percebi que não estava gostando dessa história eu parei e decididamente refleti sobre questões mais profundas que esse livro traz. Desde que comecei um curso de Desenvolvimento pessoal e profissional, tenho visto as coisas com uma profundidade maior e com minhas leituras não foi diferente. Assim, comecei a enxergar lições de empreendedorismo em Monstros S.A e em uma excelente lição de vida em Meu Amor, Meu bem, Meu querido.

Esclareço desde já que este livro está longe de ser meu preferido do ano ou de qualquer ano, mas é inegável que ele me fez refletir muitas coisas que tentarei resumir pra resenha não ter um quilômetro. A história de Ruby, confesso é adolescente e inconsequente, e ao lado de Travis se transformou no pior que poderia. Quem nunca quis ser diferente ou fazer coisas diferentes para se sentir incluída em algum grupo ou para atrair algum garoto? Acredito que a grande maioria dos adolescentes normais responderia que sim, fez ou faria.

O livro nos traz a reflexão sobre até que ponto vale a pena e até que ponto temos condições de assumir as consequências em ser quem não se é. Vale a pena mudar sua essência para chamar a atenção de alguém? Será que essa pessoa vale esse esforço? E fazer coisas moralmente erradas e arriscadas e magoar pessoas que te amam, é válido?

Deb nos mostra ainda a solitária vida de Ann e Chip que se apaixonaram e não passou disso. Com as responsabilidades de casa, contas e filhos, Chip caiu fora deixando Ann em uma nova vida, com o coração dilacerado pelo menos uma dúzia de vezes e com dois filhos pequenos pra criar. Ann aceita sempre suas voltas, sem questionar seus motivos, nos fazendo pensar: Mulher, porque você aceita isso? Porque nós mulheres e homens apaixonados demoramos pra perceber uma situação de dependência e por qual motivo não conseguimos colocar um ponto final em uma história sangue-suga????? Me identifiquei muito com Ann, com sua história e suas justificativas, mas também com seu ponto final. Me apaixonei por ela e por sua coragem no final das contas.

Em contrapartida, nos apresenta a história de Lílian, que deixou seu amor partir no passado e quando estava livre novamente, fora impedida de reencontrá-lo por um AVC e por suas filhas que desejam acima de qualquer coisa, que a mãe preservasse a memória de seu falecido marido em detrimento de sua felicidade. O que é e como encontrar o verdadeiro amor? Os integrantes da Rainhas Caçarolas nos apresentam suas experiências de vida, seus erros e acertos.

Eu me embasbaquei com a quantidade de quotes que extraí desse livro. Confesso que não dei mais estrelas pois a escrita foi falha, com algumas frases sem sentido, que acredito ser devido à traduções ao pé da letra, fugindo do contexto. Eu lia e relia algumas coisas e aquilo não fazia o menor sentido, mas enfim, tive apenas que ignorar ou tentar entender no contexto geral.

Sim, eu recomendo a leitura para quem quiser algo mais que entretenimento desse livro, se a intensão for se emocionar e se pegar pensando: "É Verdade", LEIA!!!
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Carol D. Torre 07/04/2013

Não sabia muito bem o que esperar do livro antes de começar a leitura e posso dizer que fui surpreendida, tanto positivamente como o contrário também. Não esperava o rumo que a estória tomou e fiquei muito feliz com a mensagem super válida de autoconhecimento e amor próprio que o livro passa, mas me decepcionei com a leitura truncada.
Ruby sempre preferiu ficar vivendo sua vida sem chamar muita atenção e por isso nunca foi de fazer muitos amigos e nem de tomar riscos, é uma boa irmã e vive tentando proteger a mãe que teima em nutrir esperanças de reatar com o pai que foi embora a anos e sempre quando faz uma visita deixa ela e seu irmão para consertar o coração de sua mãe novamente. Porém sua vida muda completamente quando conhece Travis, uma garoto lindo, rico e rebelde que quando está perto dela faz Ruby acreditar ser outra pessoa, uma garota corajosa. Só que por mais que ela não queria ficar sem ele, as atitudes irresponsáveis e ilegais de Travis faz com que sua mãe, para mante-los longe, a leva para um grupo de leitura de idosos que ela administra, o Rainhas Caçarolas, e juntas vão embarcar em uma aventura para tentar unir um dos membros do grupo com o amor da sua vida.
Gostei muito da Ruby, sim ela erra muitas vezes e é um tanto quanto hipócrita ao criticar atitudes da sua mãe em relação a seu pai e logo depois agir de forma muito semelhante com Travis, mas, por outro lado, ela cresce e muito durante o livro. A diferença entre a Ruby que começou o livro da que terminou é bem nítida e esse amadurecimento da personagem é o grande destaque do livro. Afinal, quem é que nunca cometeu erros por quem acreditava ser o amor da sua vida? Achei ela uma personagem bem crível, que me deu raiva muitas vezes, mas também me fez admira-la em outros momentos. Preciso dizer como me apaixonei pelos velhinhos do Rainhas Caçarolas, pode parecer estranho, mas achei eles a alma do livro, são super divertidos.
A estória criada pela Deb Caletti é o oposto do que estamos acostumados a ver nos livros YA. Ela foi extremamente corajosa e quebrou aquele pensamento - que eu odeio - de que a pessoa só é feliz e completa quando tem um par a quem deve se amar incondicionalmente. Ao invés disso ela criou uma estória sobre superação, sim, mas principalmente sobre amor próprio e autoconhecimento, mostrando que todo mundo nasce inteiro e não precisa da sua "metade da laranja" para viver. E eu achei brilhante como ela contrapôs isso com uma estória de segundo plano de um amor de verdade lindíssimo. Acho que esse tipo de mensagem é o que está faltando nos livros para adolescentes, essa concepção distorcida do amor e dos relacionamentos são bonitas e até mesmo poéticas nos livros e podem até acontecer de verdade com algumas pessoas, porém cria também pessoas cegas que podem acabar como a mãe de Ruby, inventando uma fantasia que não existe.
O grande defeito do livro é a falta de fluidez na narrativa. Me incomodei bastante com as várias divagações desnecessárias (mas que também está cheias de citações incríveis ), ou até mesmo mal colocadas, da personagem principal, além de algumas descrições igualmente desnecessárias. O que eu senti é que talvez tenha faltado um pouquinho de estória para o enredo, tanto que é um livro pequeno e mesmo assim se fez necessário de várias partes que poderiam ser facilmente cortadas. Para vocês terem uma ideia, esse sentimento de que faltou alguma coisa e a pouca fluidez me fez demorar dois dias para lê-lo, o que para um livro de 240 páginas com estória pouco densa é tempo demais para mim.
Achei a estória muito válida, que traz uma mensagem muito importante e que, infelizmente, é pouco passada nos livros YA. Só que foi mal trabalhada pela autora e acabou transformado o livro em apenas mais um para mim, o que é uma pena já poderia, com um pouco mais de carinho e tempo durante a construção, ter se tornado um grande livro.

mais resenhas aqui: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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Aione 05/04/2013

Julguei "Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido" pela capa e achei que encontraria nele um romance juvenil leve e divertido. Estava certa sobre a última parte, mas completamente errada quanto a minha expectativa de um romance entre adolescentes. A história realmente se inicia quando Ruby, a garota certinha, se envolve com Travis, o garoto problema. Contudo, essa é apenas a premissa para que outros aspectos da história sejam desenvolvidos.
Primeiro, devo dizer que adorei a narrativa da autora. Em primeira pessoa, sua escrita é bem construída, bem humorada e com a dose certa de frases de impacto, responsáveis por darem um tom mais reflexivo em alguns pontos da história sem fazerem dela densa ou profunda.
Ainda, gostei das personagens criadas por Deb Calleti. Adorei o relacionamento entre Ruby e sua mãe, bem como as aparições dos idosos do clube da leitura dirigido pela mãe de Ruby. Aliás, arrisco a dizer que foi essa a parte do enredo que mais me agradou, tanto pelo gosto das personagens pela leitura quanto pela própria história ali desenvolvida. Foi, sem dúvida alguma, a parte mais bonita de todo o livro e, também, a mais interessante.
Deb Calleti foi feliz em fazer um paralelo entre o romance de Ruby e Travis e o vivido por seus pais. Além de não ter limitado a questão da ilusão de se apaixonar à adolescência, também permitiu a reflexão sobre a ligação entre estar apaixonado com questões sobre a busca da auto-identidade. Novamente, reforço que, embora haja reflexões como essa, elas ocorrem de maneira sutil, sem tirar a característica de leveza da história.
Em linhas gerais, "Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido" cumpre sua função de entreter através de uma história interessante, que foge do clichê do romance adolescente por não fazer dele a sua finalidade, mas sim seu meio de desenvolvimento de outros aspectos da história e da sua forma de desenvolver seu ponto de vista. Não foi um livro que amei ou que me tocou profundamente, mas foi uma leitura gostosa de ser feita.
Para finalizar, apenas gostaria de comentar que achei interessante a editora ter inserido nas últimas páginas algumas pautas para discussão do livro, caso ele fosse o livro-base de algum clube da leitura – como acontece na própria história. Vi, entre elas, alguns pontos que eu mesma pensei durante a história, ao mesmo tempo em que houve aquelas que não notei e acabaram por me deixar curiosa para reler algumas partes para melhor refletir sobre elas. Se eu não me engano, em Querido John também há pautas como essas, e só me recordo da existência delas nesses dois livros publicados pela editora Novo Conceito. De qualquer maneira, só estou comentando por tê-las achado interessante, inclusive para preparar a resenha.
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Marcela Pires 04/04/2013

Meu amor Meu bem Meu querido
"Qual é a coisa mais pesada do universo? - Chip Jr perguntou...

- Uma baleia azul (respondeu Ruby)

- Não. Eu disse a coisa mais pesada.

- Um arranha céu.

- Não

- Uma cadeia de montanhas.

- Não.

- Eu desito!

- Um segredo! - falou - um segredo é a coisa mais pesada do universo." p. 66


"Meu Amor Meu Bem Meu Querido" é um livro da Novo Conceito, que fala sobre a possibilidade de encontrarmos a verdadeira forma de amor.

Eu sinceramente achei o início do livro (até a página 100 +/-) desinteressante, porem do meio para o final, a escritora Deb Caletti, torna a narrativa deliciosa e nos mostra a essência do livro: o amor verdadeiro!

Tudo começa com a adolescente Ruby, que é uma garota calada, boa gente, certinha, que um belo dia se envolve com um cara meio malandrão (Travis).

Com ele, Ruby perde a noção do certo e errado, e faz coisas que uma pessoa em sã consciência não faria: como entrar numa casa de desconhecidos, andar de moto com um estranho.

Bom! Sua mãe Ann é uma bibliotecária, que mantem um relacionamento nada saudável com o pai de Ruby e Chip Jr. O ex marido a usa, e mesmo assim, ela sempre esta disposta a tudo quando ele aparece, porem quando some, só lhe sobram os pedaços de um coração partido.

Os filhos são contra, pois sabem exatamente o mal que o pai fará à mãe, mas ninguém consegue impedir. O engraçado na estória, é que Ruby é totalmente contra esse relacionamento doentio dos pais, porem vive a mesma coisa com Travis.

Ann para afastar a filha do mau caráter, arrasta a garota para um clube de leitura semanal, onde elas descobrem que uma das criadoras do grupo (Lilian) é a protagonista de uma trágica estória de amor que estão lendo.

Lilian sofreu um derrame cerebral, e não consegue mais falar, porem nem por isso, deixa de expressar seus sentimentos.

Ann e Ruby planejam o reencontro desse casal, mas na verdade, essa missão acaba sendo muito um mundo de descobertas onde mãe e filha compreendem o verdadeiro sentido da palavra amor.

Acredito que se Deb Caletti tivesse focado mais na estória de Lilian e de Charles, e sido mais concisa na relação inicial do Travis com a Ruby, o livro teria ficado muito mais interessante e mereceria 5 estrelas!


Alguem já leu? O que achou?
www.mulhericesecialtda.com
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Juh Claro 02/04/2013

Apesar da trama sem sal, é uma leitura rápida e leve
Entendam, Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido (canso toda vez que falo o nome desse livro) não é um livro ruim, ele é, digamos, okay. O problema é que você olha pra essa capa super gracinha, pra esse título todo mel com açúcar e espera um romance fofo - mas o que temos aqui é a vontade inexplicável (nem tanto)de dar uns bons tapas na protagonista.

O livro é narrado em primeira pessoa por Ruby McQueen, uma adolescente como outra qualquer, que frequenta a escola, tem um trabalho pra ganhar alguns trocados e uma paixonite "errada". Apesar de apontar o dedo para sua mãe, Ann, que sempre que recebe uma visita dos pais de Ruby e Chip Jr., fica animada demais e criando expectativas - e quando ele vai embora, ela fica com o coração partida e os filhos que tem que cuidar dela, ela é igualzinha a sua mãe e gosta de sofrer por amor.

O nome desse garoto-problema é Travis Becker, praticamente vizinho de Ruby, filho de uma família bem rica e que sempre mantem os portões fechados - mas não naquele dia, quando Ruby viu a moto dele estacionada na grama e ele a chamou para mais perto. Primeiro: se você não conhece a pessoa, você não entraria na casa dela, sem mais nem menos - e segundo, você não subiria na moto dele sem saber como ele a pilota.

Sim, é a partir daí que você fica com vontade de bater em Ruby. Sabe aquilo de "pessoas de lua"? Ela é exatamente isso, ela é totalmente bipolar. Ela é carinhosa, fofa e engraçada com sua família e amigos, mas quando chega perto de Travis, é chata, irritante e toda "corajosa", mas no fundo só é assim para se mostrar para o bad boy. Resumindo: ela é uma ridícula.

Muitas coisas ruins acontecem quando ela está com Travis e é só quando ela participa das reuniões das Rainhas Caçarolas que ela começa a mudar um pouco o seu ponto de vista. O clube de leitura organizado por sua mãe que conta com pessoas idosas que se juntam para discutir sobre algum livro, se torna a segunda (ou até primeira) casa de Ruby e ela se divertirá mais do que imagina com a companhia dessas senhoras e de Harold.

Ela encontrará apoio em Joe Davis, o pastor da igreja da cidade - que se tornará mais importante ao decorrer da história e conhecerá o verdadeiro amor a partir de uma história reveladora de Lilian, uma das frequentadoras das reuniões das Rainhas Caçarolas, que sofreu um derrame e perdeu a fala, mas ainda consegue demonstrar as suas emoções.

O livro começa a fluir melhor depois que conhecemos o livro da vez, de Charles Whitney, e a relação que a história tem com Lilian. A narração não é ruim, mas a trama toda da história é um tanto quanto entediante. Gostei mais da história de Lilian do que de Ruby e acho que a autora deveria ter feito dela a protagonista, seria bem mais interessante. Travis é um personagem irrelevante e o final é previsível (pelo menos desde antes da página 50 eu já sabia o que aconteceria).

O que eu mais gostei foram das últimas páginas, em que a autora faz um "guia para clube de leitura", com perguntas que podem ser discutidas sobre esse livro e etc. Se você procura uma história leve e não quer se apegar a algum personagem - e dar algumas risadas, recomendo. Mas não espere um romance água com açúcar.


Leia na íntegra no blog: http://juhclaro.com/blog/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido-deb-caletti
Rita 03/05/2013minha estante
Bem desanimadora esta resenha, mas eu vou ler o livro e assim já vou com as expectativas beeeem baixas (mesmo) pronta para uma Ruby chatinha, imatura e ridícula, mas preciso de uma leitura leve e talvez esta seja a indicada, boa sorte para mim? se eu odiar bem que vou ouvir as vozes a ecoarem na minha cabeça "a resenha no skoob avisou" ehehehe




jacdeoliveira 26/03/2013

Ruby McQueen é uma garota de 16 anos que parece estar seguindo alguns passos de sua mãe.
Ela é uma garota boa e pelo o que parece uma boa filha, contudo ao conhecer Travis a situação parece mudar um pouco.
Travis é daqueles badboys, e que adoram fazer coisas ilegais, principalmente na companhia de sua moto.
Ela acaba se rendendo aos encantos do garoto e começa a estar sempre com ele, sejam nos momentos legais ou ilegais. rs
Certo dia Travis acaba passando dos limites o que faz com que Ruby acorde um pouco para vida e veja o que está a sua volta. Para que possa fugir das situações sentimentais e das dores, a mãe de Ruby a leva para um clube de leitura onde sua vida se transforma de alguma forma.
Lá, mãe e filha junto com amigos encontram um livro/diário onde uma história real e de pessoas "próximas" está escrita. Agora o clube de leitura quer juntar novamente essa história, mas será que não é tarde demais?
Então juntos, todos saem nessa aventura que com certeza os aguarda com muitas risadas, amizades e pensamentos sobre a vida de cada um deles!

Estou um pouco na dúvida ainda sobre o que eu realmente achei desse livro.
Gostei e não gostei, complicado não?!
Bom, vamos tentar...
Achei que a história poderia ter sido um pouco melhor, mesmo passando uma mensagem bonita e tendo um "meio" bem divertidinho.
A escrita da autora é bem leve, a leitura flui rapidamente mas digamos que senti o livro cansativo para ler direto. Eu tive que dar umas paradas porque ele se tornava chato (um pouco) e cansativo.
A Ruby por ter 16 anos me apareceu bem mais adulta, ela deveria ter pelo menos uns 18 anos.
Apesar de ser como é gostei bastante do Travis, e dos outros personagens obviamente uns chamam mais atenção que os outros, mas ainda estou na dúvida de qual é o meu preferido.
O livro ganhou minhas 3 estrelas e se for para comentar a capa posso dizer que eu imaginaria ela diferente, mas combina bastante com a aventura que o livro nos apresenta.
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Tribo do Livro 26/03/2013

Um verão pode sim, mudar tudo.
Resenha por Ver Sobreira

Desde o primeiro lançamento desta autora aqui Um lugar para ficar, fiquei entusiasmada com a forma como Deb Caletti escreve. Histórias simples, envolvendo o mundo adolescente, porém sempre atrelada a uma lição, não, diria um conceito fixo, e também um modo de ver e viver a vida. Em Meu amor, Meu bem, Meu querido, ela nos apresenta Ruby, uma garota de 16 anos, que sempre foi boazinha e fez tudo nos conformes, mas que em um certo verão ao conhecer o bad boy Travis Becker e a história do livro de Charles Withney,– uma história que se passa pelos idos de 1945 – mudará para sempre o seu jeito de ver e viver a vida. Ruby, nunca foi precipitada, talvez tímida seja a palavra correta para ela, porém um dia descobriu que era a Garota Calada. Como ela mesma afirma, um verão pode mudar muitas coisas na vida de uma pessoa. Neste verão ela descobre Travis Becker, Charles Whitney e a vida de uma senhora chamada Lillian e as Rainhas das Caçarolas - Miz June, Peach, Harold, Sra Wong, entre outros, este é o clube de leitura para idosos mediado por sua mãe, Ann, bibliotecária na pequena Nine Mile Falls, Seatlle. Por conta deste Travis, Ruby fará coisas que já mais pensou e isso pode ser muito nocivo à sua vida.

(...) Comecei a usar aquele cordão o tempo todo. Ainda me sentia meio esquisita, com uma sensação de que havia algo errado, mas eu o usava de mesmo jeito. Como disse, faria qualquer coisa por ele. Ele me desafiou a ficar parada no meio da rua Cummings, enquanto me beijava, e eu obedeci. (...)


Paralelamente a estes acontecimentos conhecemos as Rainhas das Caçarolas, o clube de leitura. Apesar de tudo, Ruby acaba confessando a sua mãe o que está acontecendo,– um lado bom– e recebe como castigo, frequentar o clube de leitura dos idosos, onde seu problema será discutido entre eles. E, então a Sra. Peach, tem algo a dizer sobre tudo isso.Com os idosos, o irmão caçula e a mãe, Ruby embarca em um aventura que a fará mudar, pois estes idosos trarão valores a ela e isto a fará repensar sobre suas atitudes. Fora um fato muito interessante que motiva e embala a todos no clube, e envolve um mistério do passado e que simplesmente está incluído no livro que o clube está discutindo.
(...) Ficamos em silêncio. Só se ouviam as facadas de Peach cortando as panquecas de Lilian (...) – Namorei um ladrão uma vez - disse Peach (...)–Por que as mulheres sempre gostam dos malvados – disse Harold – Com certeza, deve ser bonito, não é?
Concordei.– Não se trata da aparência – disse Miz June.– Não? – perguntou Peach.(...)
– Não se trata da apenas da aparência, nem isso é a coisa mais importante. Não é que queiramos alguma coisa má, mas queremos alguma coisa grande – disse Miz June(...) A busca do amor se confunde com a busca de vida – esclareceu Miz June(...)

A narrativa de Deb Caletti, tenta chegar a um equilíbrio. Porque não é que Ruby torna-se uma adolescente problema por conta deste relacionamento, mas há um alerta sobre a forma de se desvendar o amor e se dedicar a ele. Travis, é um "mauricinho", rico, inconsequente, faz tudo o mais errado possível, não tem valor algum e tudo para ele não passa de uma brincadeira sem intenção.À principio é possível pensar que o relacionamento dele com Ruby , irá fazê-lo mudar, porém o que acontece é que ele acaba levando-a a atitudes que no geral ela não teria.

Enfim, narrativa em primeira pessoas, porém bem consistente Caletti traz para nós, mais uma história emocionante e muito válida sobre recomeços, reencontros e modo de ver a vida. E ouso dizer que a pergunta da capa do livro tem uma resposta: um verão pode mudar o que sabemos sobre o amor, a família, o destino e o próprio coração e neste caso para melhor. Confiram. Recomendadíssimo.
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