Ana Karenina

Ana Karenina Leon Tolstói




Resenhas - Ana Karênina


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Ká - @shotdaspalavras 26/12/2023

Ana Karenina

?Todas as famílias felizes se parecem, as famílias infelizes são infelizes cada qual ao seu modo.?

É assim que começa um dos maiores clássicos russos escrito por Liev Tolstói.
O autor reconstrói em seu livro a sociedade do século XIX e acompanhamos uma história de amor que desafia os costumes dessa época.

Ana era uma mulher infeliz em seu casamento e enfrentou julgamentos ao se apaixonar por outro homem.
Acompanhamos também a trajetória de outros personagens interessantes e complexos.

Além da história em si, o livro também apresenta situações da Rússia naquela época, tais como, agricultura, questões políticas e religiosas.

Foi uma leitura desafiadora para mim, pelo seu tamanho, por páginas e páginas de muitos detalhes e pelos nomes dos personagens, pois o mesmo personagem às vezes era chamado por nomes diferentes.

Uma leitura cansativa, mas valeu a pena conhecer.
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mia 23/12/2023

Avassalador
Peguei esse livro pra sair da minha zona de conforto, e ele cumpriu a sua missão com dignidade. O começo do livro é um pouco arrastado, a introdução dos personagens é meio lenta e sinceramente confusa - eu demorei muito pra entender que alguns personagens tinham mais de 3 nomes e eu demorava pra me situar nas cenas. As vezes, eu tinha que reler a mesma página umas 3x pra compreender por completo o que estava acontecendo. Além disso, o livro é rico em detalhes e, apesar de contribuir para a construção da cena, em alguns momentos me cansava ficar lendo um parágrafo de 10 linhas sem uma pausa sequer.

A história é incrível, e como diz meu título, avassaladora. O final da Ana é devastador, desde o momento que ela teve sua filha e partiu com o Vronsky, eu sentia que esse momento que aconteceu era inevitável. Ela estava na mais profunda depressão, acredito que desde antes de conhecer o Vronsky já estava, e ser excluída da sociedade por buscar sua liberdade, acabou que, por ironia do destino, tornou a sua prisão. Foi muito triste ver como eles foram se perdendo, eu senti a dor do Vronsky percebendo que aos poucos a Ana estava indo embora e que não havia nada que ele pudesse fazer pra fazê-la retornar. O fim dela foi muito triste.

Os outros personagens confesso que não me interessei tanto assim, tirando a Kitty. Eu achei os vários capítulos enormes do Levine refletindo bem chatinhos, eu só gostei dos últimos do livro. Sinceramente, também não me importava com o marido da Dolly, tanto que nem lembro como escreve o nome dele, e só gostava dela nessa família.

Acho que fez falta um capítulo na visão de Vronsky depois do acontecimento, tudo que soubemos foi por meio de terceiros e eu queria entender tudo a partir do ponto de vista dele.

É uma leitura bem desafiadora, seja pela linguagem ou pelo tamanho, mas que fico feliz de ter feito. É uma bela história, apesar de bem deprimente.
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Bárbara 16/12/2023

Virei fã de clássico russo
Uau.. sempre tive mta vontade de ler esse livro. Comprei ele esse ano, mas sem pretensão de lê-lo ainda. Porém com a leitura dirigida me empolguei e terminei o livro com um mês de antecendência. Ai, maravilhoso!
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Karen546 06/12/2023

?
Foi o primeiro romance russo que li, achei a escrita fácil de se ler, por ser bem antigo. É um livro grande, tem algumas partes que são cansativas, mas a história em si é interessante e traz muitas críticas. Pra quem gosta de ler histórias de épocas, com romance, bailes, vale a pena, pois além disso vemos a visão brilhante de Tolstói. Só pela primeira frase do cap 1 do livro vc já sente o impacto!!
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Carla.Sanz 31/08/2023

Uma novela russa
É um livro de leitura difícil, diferente. Muita riqueza de detalhes, as vezes até desnecessários, mas que acabam ajudando a entender e a visualizar a cena que está sendo descrita.
Também foi bem interessante acompanhar a trajetória e o crescimento de alguns personagens, como o Lievin por exemplo.
E por mais que o livro nem foque muito na personagem que deu nome a ele, foi bem triste acompanhar o que foi acontecendo com a vida da Ana.
Enfim, é um livro complexo, um pouco cansativo e difícil de ler, mas valeu a pena a leitura.
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De la Vega 16/08/2023

Ana Karenina
Fue un libro que le llevó bastante tiempo leer, pero es una obra muy rica, con mucho detalle y un gran desarrollo de cada personaje, te hace odiar y quererlos a la vez
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Luiz993 09/08/2023

Novela mexicana
O final da obra foi digno de elevá-lo ao cânone da literatura imortal, com aquele vislumbre filosófico. Me parece que o autor, perdido na sua tentativa de imprimir debate filosófico ao longo da obra, necessitasse finalizar as intervenções anteriores, rompendo de vez nas ponderações que caberiam conclusas bem antes... ficaram deslocadas.

Personagens muito forçados, excetuando-se Levine, Arcadievitch, e até mesmo Mignonne, que convenceram ser figuras reais. Os demais foram tão caricatos que a semelhança do enredo nos mostrou um folhetim mexicano, exagerado, exagerado.
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Karina Greco 18/07/2023

Novelão russo!
Um novelão, com direito a paixões, traições e tragédias!

Uma leitura demorada, mas nem por isso chata ou entediante. Gostei muito de como o autor construiu os relacionamentos e colocou as dúvidas, sofrimentos, modos de pensar e buscas incessantes de seus personagens como personagens em si.

E no fim, as consequências nada mais são do que o resultado daquilo que plantamos. Quanto mais a gente busca, mais a gente acha! Mesmo que o que você acha não tenha nada a ver com a realidade.

Apesar de ser um livro do final dos anos 1800, as temáticas permanecem super atuais, inclusive as questões feministas e a dualidade religião-ciência. Me surpreendeu a apresentação da busca pelo amor romântico nessa época já. Interessante!

Comecei amando Ana, terminei detestando essa mulher que de incrível e sobre-humana nada tinha, apesar da crença de todos a sua volta.

Uma história que melhora a cada capítulo e que merece a atenção. Meu primeiro e não único de Tolstói.
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Lukethespidermen 08/07/2023

É um livro ótimos. O relacionamento de Ana e do Conde foi instigante de acompanhar , por mais de ficar com um pouco de raiva dos dois durante o livro .

A obra também tem outros personagens maravilhosos e bem duvidosos . Encantadores a sua maneira .

E claro que por se tratar se um livro escrito a muito tempo atrás , nós deparamos com machismo e outros preconceitos , você tem que ler já ciente disso .

A escrita do Tolstói é incrível , a maneira como ele escreve sobre os sentimos e opiniões dos personagens deixa a leitura ainda melhor.
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Romeu Felix 29/06/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"Ana Karênina" é uma obra-prima escrita por Leon Tolstói, publicada originalmente em 1877, e uma das mais renomadas e influentes obras da literatura russa. Esta edição, publicada em 2002 pela editora Nova Cultural, permite que os leitores de língua portuguesa apreciem a magnífica história de amor, traição e redenção que permeia esse clássico.

Ambientado na Rússia do século XIX, o romance narra a vida de Ana Karênina, uma mulher de beleza estonteante, casada com um funcionário do governo, mas que se vê apaixonada por um oficial do exército chamado Conde Vronski. O enredo se desenrola em meio a uma sociedade aristocrática e conservadora, onde os desejos individuais colidem com as convenções sociais e morais da época.

Tolstói apresenta uma narrativa profunda e complexa, explorando não apenas o relacionamento proibido entre Ana e Vronski, mas também uma série de outros personagens secundários, cujas vidas se entrelaçam em uma teia de emoções e conflitos. O autor utiliza uma prosa elegante e detalhada para descrever o cenário, os costumes sociais e as reflexões íntimas dos personagens, oferecendo aos leitores uma visão abrangente da sociedade russa da época.

Um dos aspectos mais marcantes de "Ana Karênina" é a habilidade de Tolstói de retratar as emoções humanas com uma profundidade excepcional. Ele explora temas como o amor, o dever, a traição, a culpa, o perdão e a busca pela felicidade, criando personagens extremamente realistas e complexos. Cada um dos personagens é retratado de forma multidimensional, com suas virtudes, fraquezas e dilemas morais, o que torna a obra ainda mais envolvente e impactante.

Além disso, Tolstói tece uma série de reflexões filosóficas ao longo do romance, abordando questões existenciais e éticas que transcendem o tempo e o espaço. Ele questiona as normas sociais e as convenções estabelecidas, analisando o papel da religião, da política e da moralidade na vida das pessoas. Esses elementos dão profundidade e relevância universal à obra, fazendo com que "Ana Karênina" seja mais do que apenas um romance de época, mas uma reflexão sobre a condição humana.

A edição da Nova Cultural apresenta uma tradução competente e preserva a grandiosidade da prosa de Tolstói. As 654 páginas do livro podem parecer assustadoras, mas a narrativa envolvente e a riqueza dos personagens mantêm o leitor cativado ao longo de toda a história. Ainda que seja uma obra densa, Tolstói consegue equilibrar momentos de intensa emoção com passagens mais contemplativas, criando um ritmo fluido e proporcionando uma experiência de leitura envolvente.

Em suma, "Ana Karênina" é uma obra-prima da literatura mundial, e esta edição da Nova Cultural oferece aos leitores de língua portuguesa a oportunidade de se deleitarem com essa narrativa épica. Através de personagens ricos, uma prosa envolvente e reflexões profundas, Leon Tolstói presenteia os leitores com uma história que transcende seu tempo e continua a ser relevante até os dias de hoje. É uma leitura indispensável para aqueles que apreciam clássicos literários e desejam se aventurar em uma das maiores obras já escritas.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Vanessa 06/06/2023

Livro muito bom , porém contém muito detalhes que não acrescentam na história, o Levine e a Kitty não me conquistaram muito, a história do vronsky e Ana é repleta de drama e altos e baixos , mais só consigo sentir muita pena da Ana , ela foi a que mais sofreu com tudo devido a sociedade da época enquanto vronsky agia de forma egoísta e parecia não compreender a dor de Ana
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Hebreu 29/05/2023

Eu venci essa 🤬 #$%!& !
Rising up, back on the street
Did my time, took my chances
Went the distance, now I'm back on my feet
Just a man and his will to survive
So many times it happens too fast
You change your passion for glory
Don't lose your grip on the dreams of the past
You must fight just to keep them alive
It's the eye of the tiger
It's the thrill of the fight
Rising up to the challenge of our rival
And the last known survivor
Stalks his prey in the night
And he's watching us all with the eye of the tiger
Face to face, out in the heat
Hanging tough, staying hungry
They stack the odds 'til we take to the street
For the kill with the skill to survive
It's the eye of the tiger
It's the thrill of the fight
Rising up to the challenge of our rival
And the last known survivor
Stalks his prey in the night
And he's watching us all with the eye of the tiger
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Maria16577 04/05/2023

Anna Karenina acompanha algumas dezenas de cidadãos russos, embrenhados por laços de parentesco e coleguismo, todos mais ou menos parte da nobreza da época. Vai migrando de núcleo para núcleo, todos em algum momento interligados, sem, aparentemente, qualquer preocupação com a criação de ganchos, ou mesmo de um ritmo, no geral, que possa prender ou chocar o leitor. É como uma câmera que vai transitando por entre essas relações de forma praticamente imparcial, sem buscar gerar qualquer efeito específico. Simplesmente transmite eventos, importantes ou não, dessas interações.

Mas é aí que a vida acontece, da forma mais definitiva, profunda e traiçoeira. O que vai se revelando com o tempo são essas pessoas extremamente aflitas por dilemas profundos e aterrorizantes, buscando, com um certo grau de ingenuidade, dar um rumo minimamente confortável para as suas almas, sem machucar ninguém ou contradizer sua própria crença sobre si mesmos.

Anna Karenina, por exemplo, sofre principalmente de culpa, e tenta desesperadamente ser feliz para fazer os seus erros valerem a pena. Levin, por outro lado, quase mais protagonista do que Anna, sofre por uma ansiedade social e timidez profunda, e não consegue se permitir a felicidade, mesmo tendo uma vida praticamente perfeita.

Os personagens secundários também têm aflições profundas. Alexei Karenin sofre com a angústia de precisar demonstrar um orgulho que lhe é exigido da sociedade, mas que não propriamente é seu, após ser traído por Anna. Vronsky, tomando uma decisão impulsiva de se relacionar com Anna, sofre com o arrependimento egoísta, e desconta nela suas inseguranças.

Kitty sofre com reflexões profundas sobre o seu papel, sobre como ser boa para o próximo, sobre como ser um lugar seguro àqueles à sua volta, deixando de se preocupar com seu próprio bem estar, enquanto sua irmã, Dolly, sofre (num dos momentos mais bonitos do livro), com um arrependimento violento ao se deparar com o seu envelhecimento e com todas as marcas da maternidade.

Todos se reúnem, porém, apesar do abismo em que se encontram, nesses eventos sociais, em que precisam se portar como cidadãos preocupados e informados. Parecem felizes, mas todos atuam, dissimulando as terríveis e extremamente particulares preocupações e ânsias que não parecem conseguir superar, já que, como na fase célebre, “todas as famílias felizes se parecem, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”

Por precisarem atuar, deixam de alcançar um mínimo de entendimento mútuo. Apesar de todo amor e afeto que sustenta essas relações, estão todos, no fundo, sempre sozinhos.

Obs.: As primeiras centenas de páginas dão um certo trabalho. Como disse acima, o livro parece meio sem propósito por um tempo, e muitos dos acontecimentos parecem triviais. Mas juro que tudo é importante. O objetivo é construir uma teia de relações, e personagens com uma carga imensa, que vai determinar seus comportamentos um tanto peculiares diante das dificuldades que surgem.

Obs. 2: Uma outra dificuldade são os nomes, claro. O livro parece exigir que o leitor adivinhe ou se lembre (em 1000 páginas), por exemplo, que Levin e Kostia são a mesma pessoa, assim como Stefan é Stiva e é também Oblonsky, e que Vronsky também se chama Aliócha. Por vezes são usados primeiro nome, apelido, ou sobrenome, ou, ainda, sobrenome de solteira ou casada. É recomendado ter algum guia para a leitura, mas com o tempo tudo faz sentido.
Victoria.Marin 04/05/2023minha estante
Resenha maravilhosa! Comecei hoje a ler e estou adorando! Sorte a minha que meu livro já vem com lista de personagens e árvore genealógica ao final kkkkk


Maria16577 05/05/2023minha estante
Brigadaa! Nossa, vai ajudar muito. O Tolstoi não facilita quanto aos nomes




adenilza.rodrigues.5 29/04/2023

Apesar de ser um grande clássico da literatura mundial, essa trama não me conquistou. Extremamente grande, cheia de inúmeros personagens, e abordando temas e assuntos muitas das vezes, desnecessários, essa história ficou com leitura cansativa, arrastada enfadonha.
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