Terra sonâmbula

Terra sonâmbula Mia Couto




Resenhas - Terra Sonâmbula


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angela 27/02/2022

É arrastado, cansativo, entediante, triste e bizarro, mas é lindo. As colocações são muito bem feitas, mas é tão poético que chega a ser monótono. As mesmas coisas acontecem por 3 ou 4 capítulos e absolutamente do nada um evento extraordinário como uma morte ou uma gravidez simplesmente surge e você percebe que não entendeu o que leu nos últimos 2 parágrafos. Mas de toda forma, é sim um livro muito bom.
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Laiza0 27/02/2022

Arrebatador
Quem nunca ouviu dizer que Mia Couto acaba com qualquer um? Se não acabou com você talvez a leitura foi feita num momento inoportuno.

Terra Sonâmbula é um livro lindo, arrebatador, sensível e surpreendente. A escrita minuciosamente descritiva do autor torna a leitura um pouco cansativa, mas as conexões entre cada capítulo da vontade de ler mais e mais.

Qual a ligação entre Kindzu e Miundiga? Quais são as consequências de uma guerra civil em Moçambique pós independência?

É indiscutível a importância dos dozes cadernos de Kindzu, ler o diário é mergulhar em histórias fantásticas carregadas de misticismo e cultura africana.

Mia Couto é um escrito Mocambicano, premiado por seus romances, atualmente esse livro encontra na lista de livros para vestibular da Fuvest.

Apenas leiam Mia Couto!
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barbaramr7 26/02/2022

A história do livro se passa em Moçambique, no meio da guerra civil que aconteceu depois da indepedência.

Ao mesmo tempo que desenvolve a narrativa, o autor dá profundidade aos personagens, celebra certos elementos da cultura do país e denuncia os horrores da guerra.

Uma leitura tocante, principalmente no cenário atual de invasão da Ucrânia:

"Foi por isso que fizeram essa guerra, para envenenar o ventre do tempo, para que o presente parisse monstros no lugar da esperança." ?
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Leonardo.Rodrigues 22/02/2022

Sensacional
Um livro que me deixou sem palavras. Gostei da linguagem de forma geral, com suas metáforas e partes míticas. Também adorei o modo como o tempo passava no livro.
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Elza.Fatima 22/02/2022

História do velho Tuahir e o menino Muitinga, que estão fugindo da guerra , encontra os livros de kitzu e a leitura desses livros passa a fazer parte dos seus dias. um realismo mágico com um final lindo.
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Maria 13/02/2022

Leiam, apenas leiam!
Faz tempo que não fico tão emocionada e surpresa com um livro! Esse é um desses, de deixar você boquiaberto refletindo sobre o final. Aborda temas sensíveis. A linguagem poética do autor nos prende de uma forma impressionante. E o principal: a maneira em que as histórias estão interligadas é incrível, surpreendente!
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Ju 13/02/2022

A terra que costura sonhos
Então? gostando muito de ler Mai Couto. E essa história é bem escrita. Intricada é que prende.

Resenha em vídeo: https://youtu.be/vwIA74Kadak

Um ônibus incendiado em uma estrada poeirenta serve de abrigo ao velho Tuahir e ao menino Muidinga, em fuga da guerra civil devastadora que grassa por toda parte em Moçambique. Como se sabe, depois de dez anos de guerra anticolonial (1965-75), o país do sudeste africano viu-se às voltas com um longo e sangrento conflito interno que se estendeu de 1976 a 1992. O veículo está cheio de corpos carbonizados. Mas há também um outro corpo à beira da estrada, junto a uma mala que abriga os "cadernos de Kindzu", o longo diário do morto em questão. A partir daí, duas histórias são narradas paralelamente: a viagem de Tuahir e Muidinga, e, em flashback, o percurso de Kindzu em busca dos naparamas, guerreiros tradicionais, abençoados pelos feiticeiros, que são, aos olhos do garoto, a única esperança contra os senhores da guerra. Terra Sonâmbula - considerado por júri especial da Feira do Livro de Zimbabwe um dos doze melhores livros africanos do século XX e agora reeditado no Brasil pela Companhia das Letras - é um romance em abismo, escrito numa prosa poética que remete a Guimarães Rosa. Couto se vale também de recursos do realismo mágico e da arte narrativa tradicional africana para compor esta bela fábula, que nos ensina que sonhar, mesmo nas condições mais adversas, é um elemento indispensável para se continuar vivendo.
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Sidney.Santana 30/01/2022

Caramba!
Não sei nem o que dizer, só sentir... Com certeza esse entrou pra minha lista de livros favoritos! Demais!
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Luciana 25/01/2022

?Mia Couto, nesse romance admirável, comunica-se diretamente com a alma profunda de uma terra contibada à qual foi negado o direito ao sono - a terra sonâmbula -, mas não ao sonho a à arte, as vias magicas por excelência de resgate da vida humana.?
Essa passagem que ta no próprio livro diz exatamente o que ele passa. é pura arte e é a pura história de um povo tentando sobreviver.
o que me ajudou a entender diversas partes do livro foi ja ter estudado sobre ele com detalhes e ter feito reflexões sobre diversas partes. mas com certeza é emocionante demais e se tornou um dos meus livros favoritos.
o final me deu lágrimas nos olhos de tão bonito e me deixou com vontade de saber mais, como se faltasse saber se tudo aquilo que o Kindzu sonhou se concretizou, mesmo sabendo que de certa forma sim, porém queria ler o Mia Couto contando, como se fosse um epílogo. Mas o mais engraçado é que o epílogo são os tempos atuais. todos os personagens passaram por lá, talvez n com os mesmos nomes, mas lá eles estiveram e ouviram o canto da primeira mãe como uma lembrança de antes de sermos humanos.
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OCautum 19/01/2022

Pensei em dar três estrelas, mas, como acertei a questão da segunda fase da FUVEST, além de ser um bom livro, serão quatro
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Lali 19/01/2022

Uma história sensível, usando do fantástico para descrever as mazelas da guerra, do totalitarismo, da fome? a forma como as histórias do contador e do leitor se misturam é sútil e bela. Uma linda história.
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Tiii 14/01/2022

Primeiro livro da fuvest finalizado :)
Confesso que comecei a ler esperando que eu não iria gostar desse livro mas me surpreendi, eu gostei bastante da leitura sim. No começo era um pouco difícil entender o que estava rolando exatamente mas depois, com o tempo, você vai se acostumando com a escrita e vocabulário e a leitura flui. É um livro bonito e rápido de ler, mas muito reflexivo. Minha primeira leitura finalizada de 2022.
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Raissa 14/01/2022

O primeiro livro que conclui em 2022. Enquanto o lia, me sentia as mesmas sensações de quando li Cem Anos de Solidão, do Gabriel García Márquez, por causa do realismo mágico.
Confesso que em algumas partes fiquei bem confusa, ora pela confusão entre o a história do leitor e a história das páginas, ora pelos personagens, que são relativamente muitos apesar das curtas aparições.
Não estava curtindo muito a leitura até o final, que é bastante bom e que com o costume pude apreciar melhor a escrita do autor.
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a n a 13/01/2022

mágico
esse livro foi uma surpresa muito positiva, pois é a primeira vez que tenho contato com a literatura moçambicana e com a escrita do Mia Couto.
a forma como ele misturou fantasia e realidade no cenário da guerra civil foi (literalmente) mágica. eu gostei de muitas coisas ? tanto que dei 5 estrelas ? mas a mensagem explícita por trás do livro foi de longe a minha favorita. é importante sonhar no meio da guerra, a arte realmente tem um certo poder de salvação.
outro aspecto do livro que me tocou bastante foi a amizade entre o Surendra e o Kindzu, a abordagem da xenofobia que o primeiro sofria é muito real e triste. a outra amizade do livro (Muidinga e Tuahir) também me emocionou em vários momentos.
mesmo adivinhando o final, foi escrito de uma forma tão poética que me surpreendeu mesmo assim. o livro é uma crítica social excelente.
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Jéssica 10/01/2022

As inconsistências da guerra
Desde que acabei esse livro venho pensando em como descrevê-lo, e falho miseravelmente. O que Mia Couto faz em “Terra Sonâmbula”, com sua narrativa articuladamente melancólica, sua brincadeira com as palavras, seu apreço pela cultura moçambicana e pelo povo de Moçambique, me faltam palavras para expressar. Uma experiência incrível e um ótimo embarque às obras do autor, que eu só conhecia por menções poucas e por um pequeno – apenas em tamanho – texto seu intitulado “Murar o medo”.
Muidinga, Tuahir, Kindzu e Farida são personagens muito cativantes, com uma trajetória simbólica e repleta de aprendizado(s). O realismo fantástico que permeia a obra ajuda a resgatar parte da história de Moçambique, a salvaguardar a memória de um povo que há 30 anos sofria com os conflitos político-militares e as consequências devastadoras da guerra, que assolava as paisagens, as famílias e os sujeitos, restando somente o gritante silenciamento. Couto busca, então, por meio dos neologismos e de uma escrita poética que beira a fábula, denunciar a violação dessa terra e seu povo, que como o jovem Muidinga e o velho Tuahir, saem à estrada – que muda constantemente como eles – à procura de sobrevivência, mas o que encontram são corpos carbonizados dentro de um ônibus parado junto a um baobá, e uma pilha de cadernos que logo se mostra um acalento nos tempos em que não há tempo, somente a guerra e seus frutos.
Simplesmente majestoso! Um livro para ser relido.
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